Tcc - Aline Francelina de Queiros
Tcc - Aline Francelina de Queiros
Tcc - Aline Francelina de Queiros
SOUSA – PB
2016
ALINE FRANCELINA DE QUEIROS
SOUSA – PB
2016
Q3a Queiros, Aline Francelina.
Avaliação uterina e cervical de receptoras de embrião
equino no agreste meridional de Pernambuco. / Aline
Francelina Queiros - Sousa, 2016.
41f.
Orientador: MSc. Luis Eduardo Pereira de Andrade Ferreira.
Coorientador: DSc. Daniel Cézar Silva.
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
________________________________________________
Profa. DSc. Ana Valéria Mello de Souza Marques
Examinadora Interna
________________________________________________
Profa. MSc. Lisanka Ângelo Maia
Examinadora Interna
Aos meus pais Francisco e Lucinei, minha irmã
Alana, e toda a minha família, pelo apoio,
compreensão, carinho e amor.
Amo vocês!
DEDICO.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida, por ouvir todas as minhas orações
em momentos difíceis e estar sempre ao meu lado me protegendo.
Aos meus pais Francisco Francelino dos Santos e Lucinei Queiros dos Santos (Painho
e Mainha) meus melhores amigos e incentivadores, por tamanha dedicação, exemplo e amor;
pelo sacrifício para que eu concluisse mais uma etapa de minha vida, apoiando todas as
minhas decisões. Que por muitas vezes abriram mão de seus próprios sonhos para que os
meus se tornassem realidade. Verdadeiros exempos de luta, honestidade, perseverança e fé! A
vocês minha eterna gratidão.
Aos amigos que fiz ao longo dos anos... Érica Oliveira e Élida Ramalho por terem
compartilhado comigo não só a casa, mas a amizade, paciência e longas risadas. Aos meus
amigos de graduação: Edla Íris, Jocélio, Ricardo, Segundo, Aldcejam, Morgana, Bismark,
Luis Fernando e Paulo que sempre estiveram presentes na alegria e no aperreio.
Por terem se tornado um grupo de amigos inseparáveis que me proporcionou
momentos de muita ciência, ajuda nos projetos de pesquisa, gargalhadas infinitas, e
principalmente pelas noites de muito forró e “despesas” de tantos almoços não pagos.
Aos meus avós, tios e primos, que em muitos momentos assumiram a forma de pais,
confiando todas as suas fichas em mim, o meu muito obrigado.
Ao meu orientador e amigo Luis Eduardo Andrade, pela orientação, disponibilidade e
contribuição dada para o desenvolvimento do experimento e concretização deste trabalho de
monografia. Pelo carinho, incentivo e apoio em meus primeiros passos na reprodução de
equideos.
Ao professor Daniel Cézar da Silva pela coorientação, disponibilidade e atenção com
que sempre me atendeu. Por ajudar pacientemente com as minhas dúvidas e questionamentos
intermináveis, colaborando da melhor maneira para o desenvolvimento deste trabalho.
Ao meu primo Everton Quirino pelo apoio, incentivos constantes e principalmente
pelo carinho. A minha prima Grasiete Queiroz, pelo companheirismo nos momentos em que a
tarefa parecia grande, pesada demais, quase impossível, pude compartilhar com você minhas
angustias e inquietações. E principalmente, por me mostrar que temos sempre que olhar para
o outro e oferecer não o que esperamos receber, mas sim o que o outro realmente precisa.
Aos professores da graduação, em especial Francisco Nogueira por me permitir iniciar
na pesquisa científica. E a todos cujos nomes não foram citados, mas que contribuíram de
forma direta ou indiretamente para a realização desse trabalho e conclusão de mais essa etapa.
E finalmente, aos animais, aqueles que foram confiados em nossas mãos, para os
cuidados clínicos e cirúrgicos. A todos estes, o meu muito obrigado.
“Crê em ti mesmo, age e verá os resultados.
Quando te esforças, a vida também se esforça
para te ajudar.”
ABSTRACT - This research aimed to evaluate the embryo implantation in embryo recipient
mares on the changes of tone (T1 = More tense, T2 = Tense, but slightly less than T1, T3 =
More flaccid T1 and T2, but still different from the tone in estrus, T4 = Baggy, characteristic
of estrus ), uterine edema (ED0 = Uterus in the diestrus phase - no edema; ED1 = Mild
edema; ED2 = Moderate; ED3 = Marked around the uterus, ED4 = Max with a small amount
of liquid , ED5 = abnormal echotexture un characterized standard) and cervix (C1 = Closed;
C2 = Intermediate; C3 = Open), to characterize the best of the receiving stage for uterine
embryo transfer. They used 12 Quarter Horse mares as donors and 98 mares as recipients and
of these, 39 were selected to receive embryos, and prepared three for each donor. They were
submitted to examination of the reproductive tract via rectal palpation and ultrasound to
determine the tone characteristics, uterine edema and cervix. In assessing the characteristics
of uterine tone, the pregnant mares showed 25.64% rates for T1; and 23.07% for T2. Animals
with T1, only 54.16% (13) were the other characteristics of the genital system desirable, being
classified as acceptable. To empty mares with T1 score, there was a percentage of 35.89%
followed by T2 with 15.38%. The edema classification with respect to pregnant mares had
rates of 28.20; 17,95; and 2.56% to ED0; DI1 ; and ED2 respectively. To empty mares, it was
observed increase in ED0, with a value of 35.87%, followed by ED1, with 15.38%. Regarding
cervical characteristics were percentage of 35.89% to 12.82% and C0 to C1 referring to
pregnant females, and empty mares found out value of 51.28 % for C0. There was a higher
percentage of females compared to empty pregnant, although both are within ratings of ideal
characteristics for the transfer of embryos. However, some variations can probably be
explained by food and mineral deficit.
Página
Figura 1 - Ovários de égua (A); Desenho esquemático da anatomia ovariana (B)........ 14
Figura 2 - Lote de receptoras......................................................................................... 23
Figura 3 - Avaliação ultrassonográfica do ovário e mensuração folicular.................... 23
Figura 4 - Classificação ultrassonográfica de edema uterino em éguas........................ 25
Figura 5 - Lavagem uterina – Infusão ringer com lactato (A); Filtração do lavado 26
(B).
Figura 6 - Manutenção do embrião (esquerda), Placa de petri para lavagem (direita) 27
Figura 7 - Inovulação de embrião em receptora (A); Material utilizado (B)................. 28
Quadro 1 - Classificação do tônus uterino segundo a metodologia de Andrade Moura
(2012)............................................................................................................ 24
Quadro 2 - Classificação do edema uterino segundo a metodologia de Andrade
Moura (2012)................................................................................................ 24
Quadro 3 - Classificação das características cervicais segundo HUGHES et al. (1977)
adaptado........................................................................................................ 25
Gráfico 1 - Taxa de prenhez com relação às características de tonicidade uterina......... 29
Gráfico 2 - Taxa de prenhez com relação às características de edema uterino............... 31
Gráfico 3 - Taxa de prenhez com relação às características cervicais............................. 33
LISTA DE ABREVIAÇÕES
Página
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 12
2 REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................... 14
2.1 ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL DA ÉGUA................................................. 14
2.2 FISIOLOGIA REPRODUTIVA DA ÉGUA.............................................................. 15
2.3 RECONHECIMENTO MATERNO E GESTAÇÃO................................................. 17
2.4 EXAME GINECOLÓGICO....................................................................................... 18
2.4.1 Genitália externa................................................................................................. 18
2.5 EXAME TRANSRETAL............................................................................................ 18
2.6 USO DA ULTRASSONOGRAFIA NA AVALIAÇÃO DA ECOTEXTURA
UTERINA.......................................................................................................................... 20
2.7 TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÃO.......................................................................... 21
3 MATERIAL E MÉTODOS............................................................................................ 22
3.1 LOCALIZAÇÃO........................................................................................................ 22
3.2 GRUPOS EXPERIMENTAIS.................................................................................... 22
3.3 AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DO APARELHO REPRODUTIVO...... 23
3.4 PROTOCOLO DE SINCRONIZAÇÃO E SELEÇÃO DAS ÉGUAS
RECEPTORAS.................................................................................................................. 24
3.5 COLETA DE MBRIÃO............................................................................................ 25
3.6 INOVULAÇÃO DO EMBRIÃO................................................................................ 27
4 RESULTADOS .............................................................................................................. 29
4.1 TÔNUS UTERINO..................................................................................................... 29
4.2 EDEMA UTERINO.................................................................................................... 30
4.3 CÉRVIX...................................................................................................................... 31
5 DISCUSSÃO.................................................................................................................... 32
5.1 TÔNUS UTERINO..................................................................................................... 32
5.2 EDEMA UTERINO.................................................................................................... 33
5.3 CÉRVIX...................................................................................................................... 34
6 CONCLUSÃO................................................................................................................. 37
7 REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 38
12
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
A B
FOSSA OVULATÓRIA
Fonte: bloganatomiaveterinaria.files.wordpress.com
O oviduto é o canal que faz a ligação entre os ovários e útero e pode ser dividido em
três zonas: o infundíbulo, a ampola e o istmo. A fossa ovulatória encontra-se intimamente
15
associada ao infundíbulo, que conduz os óvulos até à porção mais larga do canal, a ampola,
onde se dá a fertilização. O istmo liga a ampola ao útero. Somente os óvulos que sofrem
fertilização passam pela junção utero-tubular até ao útero para implantação e posterior
desenvolvimento (LEY, 2006).
De acordo com GINTHER et al. (2007) e SISSON (2008), a égua apresenta útero
bipartido, em forma de Y ou T, com dois cornos e saliente corpo uterino. Órgão muscular ôco
adjacente aos ovidutos e a cérvix, está situado na cavidade abdominal, mas estende-se por
uma curta distância dentro da cavidade pélvica. As laterais do útero são conectadas às paredes
pélvicas e abdominais pelo ligamento largo, sendo este o principal responsável pelo
suprimento sanguíneo, linfático e nervoso do útero. Os cornos estão dentro da cavidade
abdominal, e no estado não gestante apresentam cerca de 20-25 cm.
A cérvix ou colo do útero é uma estrutura semelhante a um esfíncter, com
aproximadamente seis centímetros que se projeta caudalmente na vagina, onde esta é
composta por proeminências, dobras da mucosa as quais a mantém normalmente fechada
com auxílio de tampão mucoso (SILVA, 2005).
A vagina se estende através da cavidade pélvica desde o colo do útero até a vulva, e
possui mucosa aglandular e tecidos fibroelásticos que facilitam a passagem do feto no
momento do parto. A vulva, parte do trato genital comum aos sistemas urinário e reprodutivo,
compreendem dois lábios, o clitóris e seus seios, a fossa e a glande. Sua principal função é a
proteção da entrada da vagina. O clitóris apresenta-se como glândula arredondada que ocupa a
comissura ventral da vulva. Sua glande mede aproximadamente dois e meio centímentros de
diâmetro e é revestida por uma prega de pele, ficando cercada pela fossa do clitóris (LEY,
2006).
para cada doadora, garantindo um melhor ambiente uterino para o embrião (MCKINNON;
SQUIRES, 2007).
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 LOCALIZAÇÃO
Como doadoras de embriões, foram utilizadas 12 éguas Quarto de Milha com três a 18
anos de idade e condição corporal compatível com a atividade reprodutiva. Estas foram
inseminadas e induzidas a partir do dia que se identificou a presença de folículo com diâmetro
igual ou superior a 35 mm até a ovulação como relatado por CAIADO et al. (2005).
Para receptoras, utilizou-se 98 éguas mestiças, com idade de três a 12 anos,
apresentando escore corporal entre 3 e 4, contudo, apenas 39 destas foram selecionadas para
receber embriões, sendo preparadas três para cada doadora (Figura 2).
As éguas foram mantidas em pastagem de Cynodon spp., com água a vontade. O sal
mineral ad libitum e suplementação diária de concentrado (Durancho 15% de PB) foi
fornecido duas vezes ao dia somente para às fêmeas inovuladas.
Dois dias após ovulação da égua doadora (D8) eram escolhidas três receptoras (D6)
que apresentassem folículos superiores a 35 mm, sendo estas medicadas com 750 µg de
Acetato de Deslorelina por via intramuscular (IM) para indução da ovulação, com mecanismo
de ação em até 48 horas. No dia da inovulação a égua selecionada recebia uma aplicação de
1800 mg de Progesterona, caso alcançado o sucesso da transferência do embrião e
confirmação da prenhez, mantinha-se as aplicações com doses semanais, durante os primeiros
120 dias de gestação.
A avaliação do tônus uterino realizada por palpação retal e classificação subjetiva para
edema uterino seguem recomendações de ANDRADE MOURA (2012) descritos abaixo:
Para cérvix a classificação adotada foi de acordo com a abertura do seu ósteo, avaliada
através de pressão digital via palpação transretal, segundo metodologia relatada por HUGHES
et al. (1977), Quadro 3.
Figura 5 – Lavagem uterina – Infusão de ringer com lactato (A); Filtração do lavado (B)
A A BB
4 RESULTADOS
apresentaram ausência de dobras endometriais, útero mais heterogêneo, com maior diferença
entre miométrio e endométrio que o anterior.
4.3 CÉRVIX
No que concerne às éguas vazias constatou-se valor de (20) 51,28% para a condição
de escore 0. Não havendo registros para as pontuações 1 e 2 conforme evidenciados no
Gráfico 3.
Segundo BRADECAMP (2007), éguas com baixo tônus cervical não são desejáveis
para receber embrião, apresentando piores taxas de prenhez. Apesar de buscar por cérvix mais
tensas nesse trabalho, de um total de 34 fêmeas avaliadas com escore cervical 0 (cérvix
fechada, firme, alongada e proeminente) consideradas características ideais para o momento
da inovulação, apenas 41,17% ficaram prenhas.
32
5 DISCUSSÃO
de receptoras. Fatores estes que devem ser levados em consideração uma vez que condições
não avaliadas neste trabalho podem ter influenciado de forma negativa os resultados.
Estas conclusões são corroboradas por SAMPER et al. (2007), afirmando que o grau
de edema uterino combinado com a determinação do tamanho folicular, consta de indicador
importante para definir quando a égua deverá ser beneficiada, fato que favorece os programas
de Inseminação Artificial (IA) e Transferência de Embriões (TE).
Em pesquisa realizada por ANDRADE MOURA (2012) foi observado significativa
influência da taxa de gestação sobre a quantidade de edema uterino, onde houve redução das
taxas de prenhez em receptoras quando o edema uterino apresentou escore 3 e 4 pós ovulação,
sendo os escores 0 e 1 considerados ideais. Reiterarando sobre a importância do edema
uterino para caracterizar as várias fases do ciclo estral, favorecendo o uso das biotecnologias
da reprodução de forma mais eficiente.
Desta forma o edema 0 e 1 podem ser caracterizados como ideais para o momento da
inovulação por apresentar baixos nives de estrógeno e predomínio da progesterona,
representando o perfil hormonal e condições ovarianas de diestro. Por conseguinte, a presença
de edema evidente (3-5) torna-se indesejável por demonstrar características de fase folicular e
não luteinica, que corresponde à presença de embrião no útero, logo, momento ideal para a
inovulação.
5.3 CÉRVIX
uterino pobre, presença de edema marcante ou uma cérvix frouxa e aberta (SQUIRES, 2006).
Conforme (ALONSO, 2007), concentrações de progesterona circulantes mais baixas, podem
afetar negativamente o tônus uterino e cervical.
Em estudo realizado por RODRIGUES et al. (2012) com objetivo de avaliar as
características do sistema genital no dia da inovulação, classificaram 33 éguas receptoras
como inaptas para receber embrião, sendo observado que 82% e 70% desses animais não
apresentavam características de edema e tônus uterino desejáveis respectivamente, e apenas
15% apresentavam cérvix aberta.
Pode-se constatar porcentagem maior e significativa de problemas relacionados a
edema endometrial e tônus uterino, em comparação aos problemas de tônus e fechamento
cervical. No presente trabalho 87,17% das fêmeas utilizadas expunham cérvix firmemente
fechadas, evidenciando, que o parâmetro tônus cervical versa como opção interessante na
seleção das receptoras por melhor caracterizar condições de diestro.
As avaliações dos parâmetros supracitados são importantes no desenvolvimento e
sucesso da TE, embora fatores intrínsecos, extrísecos e embrionários também possam
contribuir para morte embrionária, visto que esta é responsável por perdas econômicas
significativas, principalmente em gestações estabelecidas após transferência de embriões
(GRECO et al., 2008).
Como fatores intrínsecos incluem-se: sub-função lútea, idade da égua, local de fixação
da vesícula embrionária e as anomalias cromossómicas maternas. Como fatores extrínsecos: o
stress, a nutrição, o clima, a palpação e ecografia transretal, o garanhão utilizado, o
processamento do sémen. Como fatores embrionários temos as alterações cromossômicas do
embrião ou de outras características, tais como a morfologia. Além de fatores intrínsecos e
extrínsecos associados (VANDERWALL, 2008).
Os resultados deste trabalho podem estar relacionados às condições de manejo
nutricional a que as éguas receptoras foram submetidas, visto que, a nutrição é de
fundamental importância nos programas de transferência de embriões e tem impacto direto
sobre o número e a viabilidade de embriões coletados.
A taxa de concepção insatisfatória em éguas com condição corporal ruim durante a
estação reprodutiva ou que apresentam baixo escore corporal no momento do parto,
aparentemente não é influenciada pela nutrição inadequada durante a estação, e sim pela
condição nutricional desta no início da estação (DAVOLLI, 2010). Representado a situação
apresentada neste trabalho, já que às éguas receptoras eram mantidas em pastagens deficientes
36
e sem oferecimento de concentrados durante quase todo o período, sendo transferidas para um
pasto de melhor qualidade e ofertado concentrado somente posterior a inovulação.
RIERA (2000), afirma que éguas receptoras devem estar em balanço energético
positivo durante a temporada de transferência. As éguas que recebem embrião devem ser
transferidas para piquetes com melhor disponibilidade e qualidade de pastagem. As taxas de
prenhez são drasticamente inferiores em éguas que estão em balanço energético negativo,
mesmo quando estas estão em boa condição corporal.
Deve ficar claro ao veterinário que algumas mortes embrionárias são inevitáveis e para
sua ocorrência nas menores taxas possíveis, deve ser dado o suporte apropriado em nível de
manejo e nutrição (DAVOLLI, 2010).
A partir da conclusão dos resultados pode-se aferir que a quantidade de fêmeas vazias
pode ser atribuido possivelmente a falhas no manejo nutricional, uma vez que, estas foram
mantidas em balanço energético negativo por longo período. E que a observação de apenas
um parâmetro não é suficiente para determinar a eficiência da implantação embrionária em
receptoras de embriões, posto que, vários são os fatores que podem interferir culminando em
mortalidade embrionárica precoce.
37
6 CONCLUSÃO
7 REFERÊNCIAS
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40
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