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A Neurociência é o Estudo Do Sistema Nervoso e Originou

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A neurociência é o estudo do sistema nervoso e originou-se da pesquisa

das estruturas da mente humana.

Onde a mente e corpo não são vistas como entidades separadas, apoia-
se na visão que todo o comportamento é resultado da função encefálica.

Aquilo que chamamos de mente é um conjunto de informações


executadas pelo encéfalo...

Na atualidade podemos verificar que a correria, as incertezas e a


necessidade de mantermos padrões sociais em que vivemos tornam muitas
vezes os dias estressante provocando o aparecimento de diversos transtornos
psicológicos. Doenças modernas como depressão, ansiedade, estresse, medo,
síndrome do pânico, angustias...

OS NEURÔNIOS

Neurônios são as principais células que estruturam o sistema nervoso e o


encéfalo dos seres humanos.

Também são responsáveis pela comunicação dos órgãos e do corpo,


responsáveis pelos nossos pensamentos e sentimentos, como todos os
sentidos do corpo, o tato, olfato, visão, paladar, audição com a comunicação
com as glândulas do corpo e também com nosso sistema imunológico.

São especialmente dotadas da capacidade de se comunicarem entre si


de modo preciso e rápido, captando estímulos do ambiente externo ou do
próprio organismo.

Importante: Um neurônio típico possui quatro regiões morfológicas


definidas: corpo celular ou soma (que acomoda o núcleo e as organelas
celulares), dendritos (que são ramificações que recebem estímulos do
ambiente ou de outros neurônios e também na transmissão desses estímulos
para o corpo da célula), oxônio (uma prolongação única, revestida de mielina
camada lipídica que atua na condução dos impulsos nervosos) e os terminais
pré-sinápticos (responsável por transmitir ou conduzir os impulsos da célula
pré-sináptica para a célula pós-sináptica.).

Neste local é onde ocorre à sinapse, é o espaço entre os terminais pré-


sinápticos e a célula subjacente (pós-sináptica), denominado fenda sináptica.
Vamos ver mais a frente sobre as sinapses.
Os neurônios encontrados no sistema nervoso humano podem ser
divididos em três classes: neurônios sensoriais, neurônios motores e
interneurônios.

NEURÔNIOS SENSORIAIS

Os neurônios sensoriais levam a informação captada do ambiente


externo até o sistema nervoso para que sejam processadas, por meio dos
receptores de estímulos (sejam eles mecânicos ou químicos).

Considerado um neurônio aferente isto é responsável por levar


informações da superfície do corpo para o interior. Esses neurônios são
importantes pois iram captar a energia do local de trabalho, das mãos do
terapeuta e a estimulação nos pontos que serão aprendidos mais adiante.

NEURÔNIOS MOTORES

Os neurônios motores conduzem as respostas aos estímulos recebidos,


ao sistema nervoso central aos músculos, órgão e glândulas. Também
podemos dizer que os neurônios motores efetuam os estímulos motores do
nosso corpo como andar, levantar os braços, mexer os dedos enfim os
movimentos do corpo. Os neurônios motores são neurônio eferente conduzindo
as respostas aos estímulos do Sistema Nervoso Central aos músculos e
glândula.

INTERNEURÔNIOS OU NEURÔNIOS ASSOCIATIVOS

Constituem a maior parte dos neurônios, são todos aqueles que estão
entre um neurônio aferente e eferente. São responsáveis pela decodificação e
gerenciamento das informações provenientes dos neurônios aferentes, assim
como todo o processo de tomada de decisão que eventualmente será
comunicada ao neurônio eferente.

Por exemplo, se você pegasse uma brasa, o sinal dos neurônios


sensoriais nas pontas dos dedos viajaria até os interneurônios em sua medula
espinhal. Alguns destes interneurônios enviariam sinais para os neurônios
motores que controlam os músculos dos dedos (fazendo com que você
soltasse a brasa), enquanto outros transmitiriam o sinal da medula espinhal até
o cérebro, onde ele seria percebido como dor.

SINAPSES
Para o sistema nervoso central (SNC) tornar-se funcional tem que haver a
formação das sinapses.

Apenas quando as sinapses estiverem formadas e funcionando o encéfalo


pode começar a atividade de processamento de informação.

A formação da sinapse situa-se em um interessante cruzamento na sequência


de eventos que organizam no sistema nervoso, ou seja, á uma junção
anatômica especializada entre dois neurônios (um pré-sináptico e outro pós-
sináptico), onde a atividade elétrica de um influencia a atividade do outro.

Sinapses elétricas e químicas As sinapses elétricas os estímulos elétricos, ao


chegarem à porção distal dos axônios, causam uma liberação de
neurotransmissores, estes podem ser facilitadores (despolarização) ou
inibidores (hiperpolarização).

Também proporcionam transmissão instantânea e sincrônica de sinais de


despolarização rápidas e estereotipadas, ou seja, o sinal elétrico é transmitido
diretamente da célula présináptica para a célula pós-sináptica via junções
comunicantes. Assim um comportamento controlado por um grupo de células
eletricamente acopladas tem uma vantagem adaptativa importante é acionado
de modo explosivo exemplo na fuga.

As sinapses químicas são capazes de uma sinalização mais favorável e assim


produzir comportamentos mais complexos. Essas sinapses podem mediar
tanto ações excitatórias quanto inibitórias.

As sinapses químicas são a maioria no nosso encéfalo por ter um papel central
no entendimento do encéfalo e no comportamento. Na fenda sináptica ocorre
uma difusão de neurotransmissores ou seja substancias químicas que se liga
aos receptores na membrana pós-sináptica da célula-alvo.

A transmissão sináptica química pode ser dividida em duas etapas primeira


etapa de transmissão na qual a célula pré-sináptica libera um mensageiro
químico, e na recepção na qual o transmissor se liga aos receptores ativa-os
na célula pós-sináptica.
O processo assemelha-se á liberação de hormônios endócrinos. A transmissão
sináptica química pode ser vista como uma forma modificada de secreção
hormonal.

Tanto glândulas endócrinas como terminais pré-sinápticos liberam um agente


químico com uma função de sinalização e ambos são exemplos de secreção
regulada. Existe uma diferença importante entre sinalização endócrina e a 8
sináptica.

Os hormônios liberados pelas glândulas se deslocam pela corrente sanguínea


até interagir com todas as células que contém um receptor apropriado, um
neurônio em geral comunica-se somente com as células com as quais ela
forma sinapse.

A eficiência das sinapses químicas pode ser modificada por curto e longo prazo
essa propriedade chama-se plasticidade sináptica vamos ver mais a frente.

NEUROTRANSMISSORES

Os neurotransmissores são substancias químicas, (hormônios ou


pequenas moléculas liberadas ou produzidas pelos neurônios) dando origem
ao que chamamos de transmissão sináptica, onde um impulso nervoso é
passado para outra célula através da liberação de hormônio.

Os neurotransmissores são substancias químicas, (hormônios ou


pequenas moléculas liberadas ou produzidas pelos neurônios) dando origem
ao que chamamos de transmissão sináptica, onde um impulso nervoso é
passado para outra célula através da liberação de hormônio.

Os neurotransmissores são específicos para cada receptor em que se


ligam, provocam uma resposta específica nos neurônios pós-sinápticos,
resultando em um sinal excitatório (determinando alguma ação no corpo) ou
inibitório (inibir alguma ação no corpo).

Tipos de Hormônios Neurotransmissores

Acetilcolina: É o único transmissor do tipo amina de baixo peso


molecular que não é um aminoácido ou derivado direto de aminoácido.

A acetilcolina consiste numa substância química que atua como


neurotransmissor, transmitindo os impulsos nervosos entre as células do
sistema nervoso.
A acetilcolina atua principalmente no sistema nervoso central, com a
função de memória, aprendizagem e neuroplasticidade.

No sistema nervoso periférico, a acetilcolina pode auxiliar nas contrações


cardíacas e nos músculos. Acetilcolina é liberada durante o sono profundo,
chamado sono (REM). Os principais efeitos da acetilcolina são, no sistema
cardiovascular, sistema excretor, sistema respiratório, sistema muscular e no
cérebro.

As principais funções da acetilcolina são: A vasodilatação (dilatação das


veias, o que faz com que o sangue corra mais depressa nas veias); Redução
da frequência cardíaca a partir da diminuição da contração do coração
(regulando a taxa cardíaca); Aumento de secreções (salivação e sudorese);
Relaxamento intestinal; Contração de músculos; Auxilia na cognição
(aprendizado e na memória do cérebro), uma vez que facilita a comunicação
das células cerebrais.

A desregulação da acetilcolina resulta em diversos problemas à saúde,


por exemplo, intoxicação, irregularidades dos batimentos cardíacos, espasmos
musculares, vômitos, dentre outros.

O nosso organismo é capaz de produzir a acetilcolina naturalmente a


partir de uma substância chamada colina. A colina ingerida através da
alimentação será sintetizada por uma enzima neural que vai produzir a
acetilcolina no nosso cérebro.

Alguns alimentos ricos em colina incluem: Ovos, Leite, Queijo cottage,


Iogurte, Leveduras, Fígado de frango cozido, Sementes de girassol, Castanhas
de caju, Cogumelos, Noz pecã, amendoim, Camarão, Salmão.

Glutamato:

É o principal neurotransmissor do encéfalo.

Também é o neurotransmissor excitatório mais comum no sistema


nervoso central.

O glutamato é um importante neurotransmissor, participa no


desenvolvimento neural, na plasticidade sináptica, no aprendizado, na
memória, na dependência a drogas, na dor neuropática, na ansiedade e na
depressão.

O Excesso de glutamato atua como neurotoxina potente capaz de


induzir dano excito tóxico grave em neurônios alvo, um mecanismo
possivelmente implicado em várias doenças neurodegenerativas.

Mas em baixas concentrações estão presentes na esquizofrenia. Como


vimos o excesso de glutamato é prejudicial para a saúde, alimentos que
devemos cuidar ao consumir: molhos e condimentos prontos, enlatados ou
instantâneos, caldos para carnes, aves e peixes, alimentos em conserva,
comidas prontas ‘diet’, Salgadinhos industrializados, carnes e linguiças curadas
e defumadas, temperos e especiarias prontos e industrializados, comida
congelada, Ketchup, Proteína vegetal hidrolisada, sopas em pó ou enlatadas.

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