Rio Amazonas Monas
Rio Amazonas Monas
Rio Amazonas Monas
espanhóis estavam dormindo a beira do rio, porém viram muitas indigenas ataca-los pela
água, porém a contra gosto recuaram, terça feira, dia 22 de junho, os epanhois viram muitos
povoados na margem esquerda do rio, eles queriam ir para proximo porem as correntezas e as
ondas eram fortes demais, no dia seguinte, alcançaram um povoado que ficava no meio de um
riacho, em uma grande planice. esse povoado era disposto em rua, com uma praça em seu
centro, as casas em ambos os lados, e escontraram muita comida, e por esse motivo chamaram
esse lugar de povoado da rua, adiante dos dias eles passaram por outros povoados medianos,
mas não preocuparam-se de para lá. é descrito que todos esses povoados são habitações de
pescadores das terras inferiores. dessa maneira, seguiram o caminho de lugar para celebrar e
se alegrar na festa do bem-aventurado são batista precursor de cristo. ao descerem o rio alguns
povoados ficaram avisados da chegada dos espanhois, por isso vieram ao escontro dos
mesmo, porém não com boas intenções. o capitão espanhol tentou fazer o primeiro contato de
maneira amigavel, porém os indigenas começaram a rir e zombar dos espanhois. eles disseram
ao capitão espanhol que se continuassem a descer o rio seriam capturados e levados as
amazonas, o capitão irritadoco a arrogancia dos indigenas ordenou que atirassem com bestas e
arcabuzes para que soubessem que tinham como se defender, os indigenas feridos recuaram
para seu povoado e relataram o ocorrido. os espanhois continuaram seu caminho e se
aproximaram dos povoados, e antes de alcança-los havia muitos esquadrões de indigenas a
sua frente, quanto mais avançavam mais eles iam se reunindo e aproximando de suas
populações, no meio desse povoado havia uma grande quantidade de pessoas, organizadas em
um bom esquadrão, o capitão ordenou que os bergantins fossem atracar onde essas pessoas
estavam para buscar comida. quando se aproximaram da terra, os indigenas começaram a
defender seus povoados e disparar flechas contra os espanhois. como haviam muitos
indigenas parecia que estava chovendo flechas neles, porém os espanhois revidaram atirando
com seus arcabuzeiros e besteiros, pois não tinham outra opção se não a de disparar, embora
matassem muitos dos indigenas, eles por estarem em um número muito maior eles não
sentiam essa perda. pois, apesar de todo o dano continuavam lutando e dançando. os
espanhois começaram a perder muitos homens, por conta da quantidade de flechas, não
conseguindo remar. por conta dos danos eles foram obrigados a desembarca, alguns deles
foram atingidos, acreditavam que não morreram por conta dos habitos cristãos, ao atracarem o
barco os espanhóis jogaram-se a água, que lhes chegava ao peito, ali ocorreu uma batalha
grande e perigosa, pois os indios se misturaram aos espanhois, que se defendiam com animo,
a batalha durou mais de uma hora, nos quais os indigenas não perdiam o animo, parecia até
que a quantidade deles aumentava. a razão para que os indigenas defendiam seu territorio é
que eles erma súditos e pagadores de tributos às amazonas, sabendo da chegada dos espanhois
os indigenas pediram ajuda das amazonas, e vieram cerca de dez a doze amazonas, que
lutavam na linha de frente como se fossem lideres, As Amazonas lutavam com tanto ânimo e
vigor que os indígenas que recuaram voltaram e não ousaram virar as costas. Aqueles que
ousavam recuar diante dos espanhóis eram mortos pelos golpes das Amazonas era essa a
razão para que os indígenas lutavam com tanta determinação. Discrição das Amazonas: elas
eram muito brancas, altas, com cabelos muito longos e traçados e enrolados na cabeça, são
muito robustas e andavam nuas, cobrindo apenas suas partes íntimas, usando como armas
arcos e flechas nas mãos, lutavam com a força de 10 indígenas. Durante a batalha, umas das
indígenas enfiou a flecha com um palmo de comprimento em um dos espanhóis, enquanto as
outras usavam flechas menores fizeram os espanhóis parecer porcos-espinhos. Durante a luta
os espanhóis afirmaram que continuavam lutando com tanto ânimo graças ao senhor deles que
deu força para seus companheiros para continuar a luta, tanto que eles mataram sete a oito
Amazonas. Por essa razão os indígenas desanimaram e foram derrotados e dispersos, sofrendo
grandes perdas pessoais. Durante a batalha os indígenas que recuaram foram em outros
povoados chamar ajuda, o capitão do barco espanhol ordenou que todos embarcassem
novamente, pois ele não queria arriscar a vida de todos. Eles embarcaram com muita
dificuldade pois os indígenas estavam atacando novamente. E do rio vinha uma grande frota
de canoas. Por isso eles se afastaram dos ataques pelo rio. Eles percorreram descendo mais o
rio porém não sabiam o quanto ainda faltava de mar. Durante a luta eles capturaram um
indígena que tocava trompete, ele tinha cerca de 30 anos de idade, ele contou muitas coisas
sobre as terras do interior e foi levado junto dos espanhóis. Depois desse acontecimento eles
desceram o rio à deriva, sem remar, pois todos estavam exaustos da luta e não tinham forças
para segurar os remos. Descendo mais descobriram um povoado que não era pequeno, mas
onde não parecia haver pessoas. Por isso todos pediram para o capitão que fossem lá para
reabastecer os mantimentos, visto que no povoado em que foram atacados não conseguiram
levar nada. O capitão respondeu que não queria, pois era em lugares desabitados que
deveriam ter mais cuidado. Porém o capitão cedeu a pedido de seus companheiros. Enquanto
costeavam a terra, os indígenas estavam escondidos em emboscadas, entre as árvores,
organizados em esquadrões, que estavam prontos para capturá-los em armadilhas. Assim que
os espanhóis pisaram na terra, os indígenas tiveram oportunidade de atacar. Aí novamente
entraram em luta com os indígenas disparando flechas com tanta ferocidade que mal podiam
enxergar um ao outro. Porém em um desses povoados, mais especificamente em machiparo
eles conseguiram escudos, graças a isso não sofreram grandes danos. Engraçado dessa parte é
que quem escreveu esse texto relata ter sido acertado com uma flecha no olho que atravessou
o outro lado. Com essa ferida ele relata ter perdido o olho, e sofrido cansaço e dores. Mas
mesmo assim o senhor queria que ele continuasse vivo para que ele pudesse corrigir seus
erros e servi-lo melhor do que antes. Rapidamente os espanhóis que tentavam voltar para seu
barco porém já estavam cercados pelos indígenas. Se não fosse o capitão ter enviado um
bergantim maior para ajudá-los, eles teriam sido derrotados pelos indígenas. No entanto eles
já estavam cansados e em uma situação difícil. Eles voltaram a descer o rio evitando áreas
povoadas, durante essa exploração do rio amazonas eles chamaram essa província de
"província de são João", por que eles entram nela no dia de são João. Continuando pelo rio os
indígenas continuaram a persegui-los pela água e o capitão ordenou que eles seguissem a uma
ilha desabitada, porém os indígenas não pararam de perseguir eles até de noite. Ao chegarem
na costa da ilha, o capitão ordenou que não desembarcassem pois poderia ser outra armadilhas
dos indígenas. Dessa forma passaram a noite em seus bergantim e ao amanhecer o capitão
ordenou que seguissem organizados até deixaram essa província, no dia seguinte passaram
por algumas ilhas que achavam desabitadas, no meio delas, viram tantas populações que se
arrependeram de passar por ali. Ao verem os espanhóis os indígenas lançaram-se ao rio com
cerca de duzentas pirogas(Piroga é um tipo de embarcação, característica da África, da
Oceania e da América indígena,[1][2] e que também foi utilizada desde a Idade do Ferro até à
Alta Idade Média, no Rio Lima, no Norte de Portugal.[3]), com cerca de vinte a trinta
indígenas, e algumas até tinham quarenta indígenas. Dessa vez esse povoado vinha com
barulho, gritos e organização. Vinham com trombetas, tambores, e alguns órgãos tocados com
a boca. Cercaram cerca de dois bergantim e atacaram como se quisessem capturar os
espanhóis. Porém o resultado foi o oposto, pois os arcabuzeiros e besteiros os enfrentaram
com tal intensidade que, embora fossem muitos, ficaram satisfeitos em mantê-los afastados. Já
em terra, os esquadrões indígenas que estavam tocando e dançando, demonstraram grande
alegria ao verem que os espanhóis estavam se afastando de seus povoados. Eles comentam
que a maioria das ilhas tem cerca de seis léguas de comprimento. Eles continuaram o percurso
sendo perseguidos pelos indígenas. Passaram por essa região com muito esforço e fome.
Evitando o máximo de conflitos. Por toda a caminhadas pirogas e canoas continuam a segui-
los atacando sempre que queriam, mas temeram os disparos dos espanhóis, perseguindo-os a
uma certa distância. No final dessa ilha a região estava mais povoada, e de lá saíram muitas
pirogas adicionais para nos atacar. Nesse momento o capitão já estava tendo tanta dificuldade
que estava desejando paz com o povoado para ver se conseguiam algum descanso. Decidiu
dialogar e propor paz aos índios. Para tentar isso, o capitão ordenou que colocassem um
resgate em uma cabaça e a lançassem na água. Os indígenas pegaram, mas deram pouca
importância que zombaram da oferta. Naquela noite conseguiram descansar fora da área dos
povoados. Em um bosque de carvalho situado em uma grande planície perto do rio. Onde não
faltaram temores e suspeitas. Por isso todos os espanhóis ficaram acordados, esperando pelo
que pudesse acontecer. O capitão tentou dialogar com o indígena que havia capturado
posteriormente. Agora consegui entender por meio de um vocabulário que havia criado. E
perguntou de onde ele era. O capitão perguntou quem era o senhor daquela terra, e o indígena
respondeu que ele se chamava couynco, um grande senhor que governava. O capitão
perguntou quem eram aquelas mulheres que haviam vindo ajudá-los a lutar contra os
espanhóis. O indígena disse que eram mulheres que vinham do interior, e que o senhor
couynco era subordinado a elas. O capitão perguntou se essas mulheres eram casadas, e o
indígena os respondeu que não. Outra pergunta foi de como elas viviam, o indígena respondeu
que elas viviam no interior, e que já esteve lá vendo seus hábitos e modos de vida. Ele
explicou que como vassalo, levava tributos sempre que seu senhor o ordenava. Outra dúvida
foi se as Amazonas eram numerosas. O indígena respondeu que sim, e disse que conhecia
setenta povoados pelo nome. Continuaram o interrogatório onde ele perguntou se os povoados
eram feitos de palha, o indígena respondeu que não, mas que eram feitas de pedra, com
portas. E que entre um povoado e outro havia caminhos cercados com guardas em
determinados pontos para impedir que alguém entrasse sem pagar taxas. O capitão perguntou
se essas mulheres davam à luz, e o indígena respondeu que sim. O capitão ficou confuso de
como elas poderiam ter filhos se não eram casadas e não tinham homens vivem entre elas. Ele
explicou que essas indígenas se relacionavam com os indígenas em certos períodos. E quanto
tinham vontade, reuniam um grande contingente de guerreiros. Depois que engravidavam
enviaram os homens de volta à suas terras sem causalos nenhum mal. No momento de dar a
luz, se nascer homem matam o menino e o enviam para o povoado. Se for uma menina criam
na com grande solenidade e a treinam para atividades de guerra, o indígena acrescentou que
entre todas as mulheres, há uma líder que governa tem as outras sob sua autoridade e
jurisdição. Essa líder se chama cofiori. Ele afirmou que há riquezas imensas de ouro e prata.
Ele contou que na capital, onde reside a líder, há cinco casas muito grandes, que são templos e
moradas dedicadas ao sol. Essas casas eram chamadas de caranain, possuem interiores
adornados do chão até meia altura com vigas revestidas de pinturas de diversas cores. E
nessas casas há muito ídolos de ouro e prata em forma de mulheres. Além disso, há grande
quantidade de utensílios de ouro e prata destinados ao serviço do sol. As mulheres vestem
roupas de lã muito fina, pois nessa terra há muitas ovelhas semelhantes às peru. Elas vestem
mantas ajustadas desde os peitos até abaixo, com outras peças por cima, usavam os cabelos
soltos em sua terra e colocavam na cabeça coroas de ouro tão larga quanto dois dedos, com
cores características delas ele acrescentou que, nessa terra, pelo que entendemos, há camelos
usados para carga e que haviam outros animais que não foram identificados mas que eram do
tamanho de cavalos. relatou que existe uma regra segundo a qual, ao por do sol, nenhum índio
homem pode permanecer na cidade, todos deveriam sair e voltar as suas terras. ele afirmou
que muitas provincias de índigenas vizinhas são submetidas por elas, que lhes cobram tributos
e os utilizam como servos. e há outras com as quais estão em guerra, como já mencionado.
elas trazem os indigenas para fazer uso deles. Os indigenas são discritos nessa narrativa como
muito altos, de pele clara e em grande número. e tudo o que foi relatado aqui foi visto muitas
vezes por ele, como alguém que ia e vinha diariamente. ele relata também que os indigenas
dessa terra são muito inteligentes e sensatos