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TRABALHO DO CHINHO

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Introdução

O refúgio é um meio ou lugar físico ou mental, pelo qual as pessoas


procuram proteger-se de situações consideradas desagradáveis para
elas mesmas, tais como conflito familiar, conflito de idade ou de
interesses materiais e morais. Onde para tal sobretudo na adolescência
ou na juventude as formas usadas para se defender podem ser atitudes
negativas ou agressivas, o uso do preconceito, a crença em alguma
coisa ou a dedicação a religião, o que em muitos casos quando não
acompanhado tornar-se prejudicial.

Para falarmos do nosso tema é necessário ver a faixa etária onde este é
mais comum, e aqui surge a fase da adolescência e da juventude, onde
as atitudes, o preconceito, a crença e a religião são os meios ou
lugares mais usados como refugio em situações difíceis por estes e por
aqueles cuja vida não se desenrolou do jeito que a projectaram.
Importa também saber na generalidade qual o conceito de cada um
dessas expressões para melhor entendermos é assim que passamos a
citar:
Atitudes, são comportamentos ou postura tomada diante de uma
situação, podendo ser positiva ou negativa, dependendo do modo
como essa pessoa u indivíduo encara a situação a ser vivida no
momento ou num determinado período de tempo. Não obstante nos
jovens e adolescentes elas servem para contrapor alguma coisa que
lhes é orientado, que não acham correcto ou para se defenderem.
A religião como refúgio

Foto: Por Marcio- Teatro "Milagre em Juazeiro" no BNB Juazeiro do Norte-CE

Foto: por Márcio, ex-votos de devotos de são Francisco de Assis- Juazeiro do Norte

As religiões não trazem respostas concretas para o assunto que ela aborda, uma vez que
a subjetividade é uma característica da fé. Cada pessoa tem o direito de escolher uma
crença, segui-la com força, fazendo com que ela se torne real. Portanto, por mais que
algo seja abstrato, se torna concreto para aquele que crê.
Diante de uma vida cheia de duvidas, muitas pessoas buscam respostas na religião,
pois não conseguem formular suas próprias respostas, e refugiar-se numa crença lhes
permite ter acesso a essas interrogações. Além de respostas, as pessoas vivem em uma
crise existencial muito profunda, todo esse panorama, dá espaço ao mal do século, que é
a depressão.

Foto: Igreja dos Franciscanos- Juazeiro do Norte-CE, por: Márcio

Dessa forma a religião passa a ser apenas uma simples ferramenta, onde o homem “não
alienado” se utiliza apenas de nos momentos de agonia e desalento. Um exemplo a
grosso modo é a forma que as pessoas ateístas usa quando acontece algo de errado, elas
logo dizem: - ai, meu Deus! Aí retomo minha critica: - ué não eram ateus?
"Para compreender o que é o preconceito, convém entender primeiro o conceito de atitude
baseado nos estudos da Psicologia Social.

ATITUDE é um sistema relativamente estável de organização de experiências e


comportamentos relacionados com um objeto ou evento particular.

Para cada atitude há um conceito racional e cognitivo – crenças e ideias, valores afetivos
associados de sentimentos e emoções que, por sua vez, levam a uma série de tendências
comportamentais: predisposições.

Portanto, toda atitude é composta por três componentes: um cognitivo, um afetivo e um


comportamental:

a cognição – o termo atitude é sempre empregado com referência à um objeto. Toma-se uma
atitude em relação a que? Este objeto pode ser uma abstração, uma pessoa, um grupo ou uma
instituição social.

o afeto – é um valor que pode gerar sentimentos positivos, que, por sua vez, gera uma atitude
positiva; ou gerar sentimentos negativos que pode gerar atitudes negativas.

o comportamento – a predisposição : sentimentos positivos levam à aproximação; e negativos,


ao esquivamento ou escape.

Dessa forma, entende-se o PRECONCEITO como uma atitude negativa que um indivíduo está
predisposto a sentir, pensar, e conduzir-se em relação a determinado grupo de uma forma
negativa previsível.

CARACTERÍSTICAS DO PRECONCEITO:

É um fenômeno histórico e difuso;

A sua intensidade leva a uma justificativa e legitimização de seus atos;

Há grande sentimento de impotência ao se tentar mudar alguém com forte preconceito.

Vemos nos outros e raramente em nós mesmos.

EU SOU EXCÊNTRICO, VOCÊ É LOUCO!

Eu sou brilhante; você é tagarela; ele é bêbado.

Eu sou bonito; você tem boas feições; ela não tem boa aparência.

Eu sou exigente; você é nervoso; ele é uma velha.


Eu reconsiderei; você mudou de opinião; ele voltou atrás na palavra dada.

Eu tenho em volta de mim algo de sutil, misterioso, de fragrância do oriente; você exagerou no
perfume e ele cheira mal.

CAUSAS DO PRECONCEITO:

Assim como as atitudes em geral, o preconceito tem três componentes: crenças; sentimentos
e tendências comportamentais. Crenças preconceituosas são sempre estereótipos negativos.

Segundo Allport (1954) o preconceito é o resultado das frustrações das pessoas, que, em
determinadas circunstâncias, podem se transformar em raiva e hostilidade. As pessoas que se
sentem exploradas e oprimidas freqentemente não podem manifestar sua raiva contra um
alvo identificável ou adequado; assim, deslocam sua hostilidade para aqueles que estão ainda
mais “baixo”na escala social. O resultado é o preconceito e a discriminação.

Já para Adorno (1950), a fonte do preconceito é uma personalidade autoritária ou intolerante.


Pessoas autoritárias tendem a ser rigidamente convencionais. Partidárias do seguimento às
normas e do respeito à tradição, elas são hostis com aqueles que desafiam as regras sociais.
Respeitam a autoridade e submetem-se a ela, bem como se preocupam com o poder da
resistência. Ao olhar para o mundo através de uma lente de categorias rígidas, elas não
acreditam na natureza humana, temendo e rejeitando todos os grupos sociais aos quais não
pertencem, assim, como suspeitam deles. O preconceito é uma manifestação de sua
desconfiança e suspeita.

Há também fontes cognitivas de preconceito. Os seres humanos são “avarentos cognitivos”


que tentam simplificar e organizar seu pensamento social o máximo possível. A simplificação
exagerada leva a pensamentos equivocados, estereotipados, preconceito e discriminação.

Além disso, o preconceito e a discriminação podem ter suas origens nas tentativas que as
pessoas fazem para se conformar(conformidade social). Se nos relacionamos com pessoas que
expressam preconceitos, é mais provável que as aceitemos do que resistamos a elas. As
pressões para a conformidade social ajudam a explicar porque as crianças absorvem de
maneira rápida os preconceitos e seus pais e colegas muito antes de formar suas próprias
crenças e opiniões com base na experiência. A pressão dos colegas muitas vezes torna “legal”
ou aceitável a expressão de determinadas visões tendenciosas – em vez de mostrar tolerância
aos membros de outros grupos sociais.

REDUÇÃO DO PRECONCEITO:
A convivência, através de uma atitude comunitária é, talvez, a forma mais adequada de se
reduzir o preconceito.

COMO FUNCIONA O ESTEREÓTIPO:

É um conjunto de características presumidamente partilhadas por todos os membros de uma


categoria social. É um esquema simplista mas mantido de maneira muito intensa e que não se
baseia necessariamente em muita experiência direta. Pode envolver praticamente qualquer
aspecto distintivo de uma pessoa – idade, raça, sexo, profissão, local de residência ou grupo ao
qual é associada.

Quando nossa primeira impressão sobre uma pessoa é orientada por um estereótipo,
tendemos a deduzir coisas sobre a pessoa de maneira seletiva ou imprecisa, perpetuando,
assim, nosso estereótipo inicial.

RACISMO:

É a crença na inferioridade nata dos membros de determinados grupos étnicos e raciais. Os


racistas acreditam que a inteligência, a engenhosidade, a moralidade e outros traços
valorizados são determinados biologicamente e, portanto, não podem ser mudados. O racismo
leva ao pensamento ou/ou:ou você é um de nós ou é um deles.

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Por Regina Célia de Souza

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

McDavid, John e Harari, Herbert. Psicologia e comportamento social. Ed. Interciência. RJ. 1974.

Morris, Charles G. e Maisto, Albert A. . Introdução à Psicologia. Ed. Pearson e Prentice Hall. SP.
2004.
ATENÇÃO: LEIA AS REPORTAGENS A SEGUIR E FAÇA UMA REFLEXÃO CONSIDERANDO OS
CONCEITOS DE ESTEREÓTIPO E PRECONCEITO."

Veja mais sobre "Atitude, Preconceito e Estereótipo" em:


https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/atitude-preconceito-estereotipo.htm

O que são padrões


culturais?
Os padrões culturais são um conjunto de regras que regem o
comportamento de um organizado grupo de pessoas, de acordo com
as suas tradições, costumes, hábitos, crenças, localização geográfica
e experiência do grupo para estabelecer padrões de comportamento.
A cultura favorece a afinidade entre indivíduos que vivem na mesma
sociedade, que se identificam quando ouvem uma música,
experimentam uma refeição, vêem um vestido, uma dança, ouvem
histórias, ditos, crenças etc., porque eles são conhecidos.

Todos esses aspectos a serem compartilhados por um grupo de


pessoas compõem a cultura de uma sociedade, determinada por todo
esse conjunto de costumes, tradições e maneiras de interagir com seu
ambiente para viver em comunidade.

A cultura vista a partir de um conceito mais amplo, abrange o total de


gerações humanas que viveram ao longo dos anos, juntamente com
suas maneiras particulares de se comunicar e interagir.

É por isso que as características da cultura indicam que: é aprendida,


transmitida e proporciona satisfação.

Mais especificamente, podemos afirmar que:

 A cultura é aprendida. Como resulta da interação entre


indivíduos, os aspectos culturais de cada grupo são aprendidos
através da socialização.
 A cultura é transmitida e. O acúmulo de experiências e
aspectos culturais de uma comunidade são transmitidos de
geração em geração, ampliam e integram as pessoas.
 A cultura proporciona satisfação. Satisfaz a auto-estima tanto
da pessoa que entrega seus valores de identidade quanto da
comunidade, que a recebe e se compromete a consolidar esse
sistema social.
Estabelecimento, características e classificação de padrões
culturais
Entende-se que cada modelo cultural apresenta uma série de
comportamentos aprendidos, para orientar as pessoas sobre como
reagir a determinadas situações e em certos lugares.

Esses modelos de comportamento estão mudando de acordo com os


avanços, a tecnologia e a integração de pessoas com diferentes
costumes e tradições, que depois de um tempo se tornam típicos de
uma comunidade.

Em resumo, padrões culturais são os modelos ou esquemas usados


pelas sociedades para controlar o comportamento das pessoas que o
compõem.

Estabelecimento de padrões culturais


Os padrões culturais são formados de acordo com a região em que as
pessoas vivem, as atividades econômicas realizadas ali, o nível
acadêmico e os grupos de amigos que freqüentam, entre outros
fatores, até estabelecer um modelo ou esquema de valores.

Esses esquemas contêm um conjunto de regras que servem como um


guia para enfrentar uma determinada situação ou simplesmente
interagir na sociedade, que não são obrigatórias, mas que têm a
aprovação da comunidade.

No entanto, o fato de pertencer a uma localidade com certos padrões


de comportamento não implica que esses modelos devam ser
assumidos e levar tudo o que a comunidade usa, mas aqueles que a
pessoa considera adaptados aos seus princípios.

Você deve evitar quebrar os modelos que já estão estabelecidos na


comunidade e sem tentar impor novas idéias. Do mesmo modo que os
padrões já assumidos, a maioria das pessoas os coloca em prática,
porque é mais fácil adaptar-se à sociedade, adaptando-se a eles.
Portanto, para estabelecer esses modelos comportamentais e orientar
as ações conscientes e inconscientes, eles devem ser implementados
consecutivamente, até que se torne um hábito de comportamento.

Valores e esquemas de comportamento


Ao vincular valores ao comportamento, observa-se que tanto o
respeito quanto a higiene, bem como a responsabilidade, podem
formar um padrão de comportamento e refletir uma imagem de
pessoas adaptadas a qualquer modelo cultural da sociedade. Como
exemplos são apresentados:

Respeito : Mostra a aceitação de pessoas com tolerância, justiça e


humildade.
A limpeza : Permite demonstrar as normas de higiene, manter os
espaços limpos e não sujar os de outros.
Responsabilidade : demonstra o interesse das pessoas em obter a
confiança e o reconhecimento de outras pessoas por seu
desempenho.
Características dos padrões culturais
 Eles apresentam modelos comportamentais.
 Eles não são regras estritamente estabelecidas.
 As pessoas têm a liberdade de assumi-las ou não.
 As sociedades os impõem como regras de conduta.
 Eles mudam de acordo com regiões, países, comunidades e
tempos.
 Eles facilitam a adaptação de uma pessoa a um grupo social.
 O nível acadêmico das pessoas influencia a prática de modelos
culturais.
Classificação de Padrões Culturais
Essas normas são constituídas de acordo com os costumes e hábitos
de uma região, cidade ou país e podem ser classificadas: por
definição, dimensão, evolução, perfil, orientação.

Modelo cultural por definição:


 Temático: Entidade social, religiosa ou comercial
 Transcendental: Eles resolvem situações de adaptação ao
ambiente e convivência.
 Mental: Eles proíbem pressões, impulsos e diferenciam as
pessoas das outras.
 Estrutural: inter-relaciona idéias e comportamentos modelados.
 Simbólico: símbolos comuns compartilhados por várias
sociedades.
Modelo cultural por dimensão:
Global: abrange comportamentos comuns em sociedades
internacionais.
 Total: Integrado pela soma dos aspectos específicos de uma
mesma sociedade.
 Específico: implica os comportamentos compartilhados por um
grupo que se junta à cultura geral e tem diferenças.
Modelo cultural por evolução
 Primitivo: Apresenta baixo nível de desenvolvimento técnico.
 Civilizado: Existem fatores que impulsionam o desenvolvimento
da sociedade.
 Analfabetos ou pré-alfabéticos: Seu tipo de comunicação é
verbal e falada porque eles não adquiriram leitura ou escrita.
 Alphabeta: por sua interação, a leitura e a escrita são
incorporadas ao idioma.
Modelo cultural por perfil
 Sensível: É apresentado através dos sentidos, utilizando esses
recursos para interação.
 Racional: aplique a razão em seus padrões e apresente
produtos óbvios.
Modelo Cultural para sua Orientação
 Pós-configurativa: é geracional, tirada dos ancestrais e ocorre
especificamente entre os povos primitivos; é uma cultura que
busca no passado seus guias de comportamento para repeti-la
no presente.
 Configurativo: é atualizado, não procura o passado, mas
destaca o comportamento dos contemporâneos. As pessoas
imitam os padrões de comportamento que copiam da geração
atual.
 Prefigurativo: projeta novos modelos a serem seguidos em
situações futuras, inovando com novas normas e
comportamentos aceitos para uma nova geração, mesmo que
não sigam completamente o modelo dos pais, mas o tomem
como pano de fundo.
Referências
1. Tolosana, C. (2007). Introdução à antropologia social e cultural.
Edições Akal Madrid
2. Gilbert, J. (1997). Introdução à sociologia. Santiago do Chile,
Edições LOM
3. Padrões culturais do ser humano. Recuperado de: prezi.com
4. Padrões culturais. Recuperado de: es.calameo.com
5. Padrões culturais. Recuperado de: laestrella.com.pa.
Aculturação
É fato que todos nós possuímos aspectos de nossa vida
que são ancorados na cultura que compartilhamos, em
partes, com o meio social em que nos desenvolvemos. A
cultura é parte do que somos e responsável por como
vemos e entendemos o mundo em que existimos, de
modo que interfere como nos apresentamos aos outros
indivíduos e como assimilamos a imagem dos demais
integrantes de nossa sociedade. Essa cultura que
constituímos manifesta-se em nossa aparência, na forma
como nos vestimos e até em nossas refeições diárias, na
culinária que adotamos como usual. Mas esse aspecto tão
amplo de nossas vidas não é estático ou imutável, muito
pelo contrário. Nossa cultura está em constante processo
de modelagem. Ao adotarmos costumes, valores ou
mesmo símbolos diferentes, modificamos, por exemplo,
hábitos culturalmente construídos, de modo que os
parâmetros culturais que absorvemos de nossa família se
alteram tanto no decorrer de nossa convivência social
que dificilmente serão exatamente os mesmos que
transmitiremos aos nossos filhos.
Esse processo de “modelagem” pela qual nossa cultura
passa é resultante do fenômeno da aculturação. A
aculturação é o nome dado ao processo de troca entre
culturas diferentes a partir de sua convivência, de forma
que a cultura de um sofre ou exerce influência sobre a
construção cultural do outro.
Esse processo, porém, não deve ser confundido com
outros fenômenos da interação entre culturas diferentes,
como a assimilação cultural, processo em que um grupo
cultural assimila ou adota costumes e hábitos de uma
outra cultura em detrimento da sua. Nesse processo, a
cultura “original” de um grupo é gradualmente
substituída e se perde no decorrer do tempo. Embora
possa ser um catalizador para essa assimilação, nem toda
adoção de traços culturais diferentes resulta na
substituição ou no abandono de outro aspecto cultural.
Como já vimos, a cultura não é imutável, mas o processo
de aculturação não é equivalente à mudança cultural, na
medida em que a adoção de certas características
culturais, como por exemplo a mudança ou a adoção de
uma forma diferente de se vestir, não necessariamente
implicará no abandono ou na mudança de outro aspecto
cultural. Como exemplo peguemos o caso da culinária
oriental, que é amplamente apreciada ao redor do
mundo, passando a ser consumida por diversos
indivíduos de culturas diferentes sem que, no entanto,
modifique seus hábitos ou a forma como pensam acerca
de um ou outro aspecto de seu mundo.
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Aculturação equivale à destruição de outra cultura?


De fato, o processo de aculturação é visto por muitos
como responsável pela destruição ou o desgaste de
culturas vistas como “originais”. Como a ideia inicial de
Franz Boas (1858-1942), um dos mais importantes
autores na área de estudos culturais, que pautava o
fenômeno da aculturação pelo processo de mudança da
cultura original. No entanto, autores como o antropólogo
brasileiro Gilberto Freyre, trabalhavam com a ideia de
que o processo de aculturação não é unilateral, de forma
que as duas estruturas culturais que estão envolvidas no
processo estão sujeitas a absorver um ou outro aspecto
da cultura diferente de forma mútua, mesmo não sendo
um processo simétrico.
Uma das maiores preocupações da antropologia brasileira
é justamente a possibilidade da destruição das culturas
indígenas que ainda resistem, em certa medida, no país.
O processo de aculturação, que de várias maneiras
culminou na mudança cultural e na assimilação dessas
culturas indígenas, em certos aspectos pode ser visto na
mudança da forma como se vestem, na construção de
suas casas ou no gradual abandono de suas línguas. Mas
a nossa sociedade urbanizada, por outro lado, adotou
palavras das línguas indígenas que hoje usamos
comumente, ainda mantém costumes culinários como o
preparo de pratos como a tapioca e a mandioca,
conhecimentos populares sobre medicina natural, como
uso de plantas medicinais (a Copaíba e o guaraná são
alguns exemplos).
Por esse motivo, a total destruição da cultura de um
grupo só ocorreria em situações extremas, como por
exemplo na instauração de um regime que priorize o
genocídio cultural de uma etnia específica, e em um
enorme período de tempo. Em seu processo “natural”, a
aculturação se dá nos termos do grupo em questão, de
acordo com suas necessidades. Levando em conta ainda
que o processo de aculturação se dá de forma mútua,
onde as duas partes adotam características culturais uma
da outra, de forma que haverá sempre traços de outra
cultura em sociedades que a diversidade e o contato
entre grupos de culturas diferentes estejam presentes.
Educação em Angola
2 línguas
 Artigo
 Discussão
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 Editar
 Ver histórico

Ferramentas


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Educação em Angola

Responsável
Ministério da Educação
Ministério da Acção Social, Família e
Promoção da Mulher
Ministério do Ensino Superior, Ciência,
Tecnologia e Inovação

Recursos nacionais para 3,5% do PIB (127º)[1] (2010)


educação

Língua oficial Português

Alfabetização (2015) 71,1[2]%


• Homem 82[2]%
• Mulher 60,7[2]%

Índice de educação (2012) 0.463[3] (145º no mundo)

PISA
Leitura
Matemática
Ciência

Diplomas
• Educação secundária
• Educação superior

Proporção Aluno x
Professor ()
• Educação primária
• Educação secundária

A educação em Angola diz respeito ao conjunto de elementos formais que se


somam para formar do sistema de ensino do país, que mescla
estabelecimentos de ensino público, privado e comunitário/confessional.
Dada a característica do país, de colonização e independência tardia, o
sistema educacional angolano demorou sobremaneira para desenvolver-se,
pautando-se em ciclos de franca expansão, com períodos de praticamente
dormência. A independência da nação e sua subsequente vinculação ao bloco
socialista, bem como as guerras colonial e civil, influiu bastante no sistema de
ensino da jovem nação.

Desenvolvimento histórico
Período pré-colonial
Ao chegar a bacia do congo, em 1481, Portugal encontrou uma série de
Estados africanos que dominavam a região. Esse contato deixou registrado
que naqueles territórios já havia uma educação formal[4], pelo menos voltada às
cortes reais locais, aos chefes tribais e aos indivíduos mais influentes daquelas
sociedades.
No Reino do Congo os portugueses tanto se impressionaram do grau de
instrução das pessoas que ali viviam que, depois de se familiarizarem, os
chamaram de "gregos de África". Já no século XV existiam escolas de mestres
em Mabanza Congo, a capital do reino, fato que levou os portugueses a levar
alguns daqueles cidadãos do Congo para ministrar aulas de humanidades na
metrópole[5]. Em contrapartida, a comitiva de Diogo Cão, com autorização do
rei João I do Congo, partiu com um grupo de nobres do Congo "a fim de serem
educados em Portugal e instruídos e baptizados na fé cristã"[6].
Período colonial antigo (1482 a 1926)

Escola de Missionários Batistas, em 1911, no


norte de Angola.

O ensino escolar de influência portuguesa em Angola teve início no século XVI,


portanto muito antes do actual território constituir uma unidade. No decorrer da
sua presença no Reino do Congo, os padres católicos presentes na corte
de Mabanza Congo empenharam-se em divulgar não apenas o cristianismo,
mas também a língua portuguesa e a correspondente escrita, bem como
rudimentos de matemática.[7].
Em 1514, já existiam no Reino do Congo escolas masculinas de influência
católico-portuguesa em Sundi, Quimbamba, Bambata e Pango. Uma irmã do
rei ensinava meninas numa escola de Mabanza Congo. Essa geração de
mestres eram compostos também por congoleses formados em Portugal nos
Lóios e as cartilhas de ensino impressas nas oficinas congolesas[8]. Em 1548, o
padre Diogo Gomes foi mandado ao Congo, abrindo uma escola para 600
estudantes.
Depois da fundação das Praças Fortes de Luanda e de Benguela,
estabeleceram-se lá algumas escolas de nível básico, inicialmente apenas para
filhos dos colonos brancos, inclusive alguns que tiveram mulheres africanas,
depois também para um pequeno número de crianças africanas. Nesta fase, as
escolas não constituíam um sistema de ensino e nem sequer tinham estruturas
muito definidas[9].
Entre 1548 e o século XIX o ensino foi basicamente capitaneado pelos
missionários católicos. A primeira viragem ocorreu no ano de 1699, quando foi
iniciada a Aula de Geometria e Fortificação, o primeiro curso de Engenharia
da África Subsaariana, voltado para os militares portugueses, tendo como
finalidade preparar os mesmos para erguer as edificações da colônia[10]. Em 24
de Abril de 1789 foi criada a Aula de Medicina e Anatomia de Luanda, pela
Carta Patente de D. Maria I, sendo a predecessora reclamada da Faculdade de
Medicina da Universidade Agostinho Neto[11]. Em 29 de Dezembro de 1836 a
Aula de Medicina passou a denominar-se Escola Médico-Cirúrgica de
Luanda[11] e, em 2 de Abril de 1845, alterou-se finalmente a denominação para
Instituto Prático de Medicina da África Ocidental Portuguesa.[10]
A situação mudou no decorrer do século XIX, quando Portugal passou a ocupar
lentamente o território correspondente ao de Angola de hoje e, paralelamente à
acção militar, e muitas vezes a precedê-la, houve uma acção missionária cada
vez mais extensa, tanto católica como protestante. Os missionários ligavam
sempre a cristianização a uma escolarização mais ou menos desenvolvida.
Esta começou, inclusive, a abranger a população africana urbanizada que se
aglomerava em Luanda e Benguela bem como nas vilas que se foram
fundando passo a passo.[12]
Assim, apenas em 1845 foi instituída em Angola uma estrutura oficial do
ensino, pelo decreto de 14 de agosto de 1845, criado por Joaquim José Falcão,
ministro do Estado, da Marinha e do Ultramar, e assinado pela rainha D. Maria
II. Falcão criou algumas escolas, tal como a Escola Principal de Instrução
Primária, e constituiu um Conselho Inspetor de Instrução Pública[13][14].
O final deste ciclo pode-se dizer que ocorreu com a instalação do
primeira liceu angolano, o Liceu Central de Luanda (atual Magistério Mutu-ya-
Kevela), em 22 de fevereiro de 1919[15], somente equiparado ao regime jurídico
dos liceus da metrópole em 13 de dezembro de 1923[15].
Período colonial clássico (1927 a 1961)

Mapa do mundo com azulejos portugueses, em


uma das paredes do Edifício Liceu Nacional Salvador Correia, sede do Magistério
Mutu-ya-Kevela, em 2013.

No início do século XX, delimitado no essencial o território colonial, iniciou-se a


construção de um Estado colonial e, inclusive, de um incipiente sistema de
ensino: ao lado das escolas missionárias, criaram-se nos ambientes urbanos
escolas básicas do Estado e, pouco a pouco, alguns liceus. Em meados dos
anos 1920, com o advento do Salazarismo em Portugal, houve uma primeira
sistematização deste sector, que durou 30 anos e que, no período do
"colonialismo tardio", cedeu o lugar a um sistema inteiramente reformulado.
Para o período de ocupação colonial podem, portanto, distinguir-se duas fases
no domínio da educação escolar, uma de 1928 a 1958, e outra de 1958 a 1975.
[16]

O primeiro período caracteriza-se pela aplicação ao ensino de uma política de


separação por raças que chegou a ser apelidada de apartheid branda. Para o
nível primário e secundário geral foi introduzida uma distinção e separação
entre escolas que obedeciam ao modelo introduzido em 1927 em Portugal,
reservados aos "civilizados" (brancos, a maior parte dos mestiços, um ínfima
parte dos negros) e escolas para "indígenas" que, geralmente, não iam para
além da segunda classe. Na primeira categoria, as escolas eram na sua
maioria estatais, mas numa parte significativa (a partir dos anos 1930) também
privadas ou de comunidades religiosas. O número de alunos do ensino primário
nesta categoria, cerca de 4000 em 1929/30, chegou a mais de 35 000 em
1959/60, sendo pouco menos da metade brancos, perto da quarta parte
mestiços, e mais da quarta parte negros. O desenvolvimento a nível secundário
foi mais lento e acentuou-se apenas nos anos 1950. Para além de liceus em
Luanda e no Lubango houve sobretudo os seminários menores da Igreja
Católica. Em 1960, o total dos alunos de nível secundário era de cerca de
11 000, na sua grande maioria brancos.[16]
No desenvolvimento do ensino para "indígenas" podem, durante este período,
distinguir-se duas fases. De 1926 a 1941 ele teve pouca expressão: em
1929/30 contava apenas com cerca de 2000 alunos, metade nas "escolas-
oficinas", metade nas "escolas rurais". Em 1937 estes tipos de escolas públicas
foram extintos e substituídos por "escolas elementares de artes e ofícios".
Entretanto ocorreu neste domínio uma mudança incisiva pelo facto de o Estado
Português encorajar as Missões Católicas a aumentarem a sua actividade no
ensino para indígenas, permitindo o mesmo às Missões Protestantes. Em
1929/30, havia pouco mais de 3000 alunos no ensino católico, e dez anos
depois eram cerca de 7000. Durante esta fase, o número de alunos no ensino
protestante manteve-se estável, pouco acima de 9000.
Uma situação nova dá-se com a assinatura, em 1941, do chamado Acordo
Missionário [17][18]. Este acto entrega às Missões Católicas a responsabilidade
integral do ensino para indígenas, então designado como "ensino rudimentar"
(e mais tarde como "ensino de adaptação"). As suas escolas são reconhecidas
como oficiais. A manutenção do mesmo tipo de escolas é permitida às Missões
Protestantes, mas sem reconhecimento como oficiais. O Estado retira-se desta
área, exceptuando as poucas escolas de artes e ofícios, que em 1949/50
tinham menos de 400 alunos.
Durante os anos 1940 e 1950 verifica-se nestes sectores um crescimento
contínuo, embora lento. Em 1959/60 encontram-se quase 70 000 alunos nas
escolas de adaptação. As escolas normais de adaptação, entretanto fundadas,
têm mais de 300 alunos. As escolas de artes e ofícios têm cerca de 1500
alunos. Perto de 290 000 crianças frequentam as escolas de catequese das
Missões Católicas, que não fazem parte do sistema "oficial e oficializado" de
ensino.
Expansão colonial tardia (1962 a 1975)

Estudantes durante atividade recreativa no pátio


do Colégio P.S.V., em Lubango, em 2011.

Já nos últimos anos 50, houve alterações no sentido de uma flexibilização do


sistema. Registou-se uma maior articulação entre os sistemas primários
"regular" e "de adaptação", em termos de programas e de possibilidades de
passar do segundo para o primeiro. Em reacção às primeiras manifestações de
uma resistência anti-colonial armada, ocorridas em 1961, Portugal adoptou
medidas radicais, concebidas para opor às ideologias nacionalistas o modelo
de uma real integração. Em 1962 foi abolido o Estatuto do Indigenato,
reconhecendo a todos o estatuto de cidadão. No domínio do ensino primário,
houve uma unificação: a uma classe pré-primária seguiam-se quatro anos
regulares. As escolas elementares de artes e ofícios mantiveram-se a título de
excepção.[19][16] Em consequência destas medidas, houve uma verdadeira
explosão primeiro do ensino primário, a seguir do ensino secundário. Além
disto, foram fundados alguns institutos profissionais de nível médio, bem como
a Universidade de Luanda (com uma faculdade no Huambo). Em 1972/73, o
total dos alunos tinha quadruplicado em relação a 1961/62: o seu total era
ligeiramente superior a 600 000 - mais de 500 000 no ensino primário, cerca de
75 000 no ensino secundário, mais de 3000 no ensino normal (preparação de
professores do ensino primário) e um número sensivelmente igual no ensino
superior.[20]
Importa salientar que a nível primário a taxa de insucesso escolar era
extremamente alta: apenas cerca de 10% dos alunos que ingressavam na
classe pré-primária conseguiam concluir o 4º ano. A razão principal residia no
facto de apenas uma pequena minoria dos professores ter as habilitações
regulares (frequência de uma escola de magistério), mas também que estes
estavam sem excepção concentrados nas áreas urbanas. Uma segunda
categoria eram os "professores de posto", com uma formação pedagógica
básica. Além disto havia os "professores auxiliares" (alguma formação
secundária) e os "monitores" (apenas a 4ª classe), ambos sem formação
profissional. Em 1970, no universo rural menos de 10% eram professores de
posto, enquanto mais de 40% eram professores auxiliares e outros tantos
monitores.[21]
De 1961/62 a 1972/73, o aumento do número dos alunos do ensino secundário
e médio foi de 500%.[16]. A razão principal residiu, naturalmente, na abertura à
procura por parte dos anteriormente "não civilizados". Contribuiu ao aumento
também a criação de Escolas Preparatórias que representavam uma
uniformização, e autonomização institucional, dos dois primeiros anos do
ensino secundário (liceal, técnico, comercial). Uma terceira razão foi o aumento
do número de liceus, essencialmente em resposta a uma pressão por parte das
pequenas burguesias de todas as raças.
Foi esta mesma pressão que levou à introdução de algumas instituições de
ensino superior. A mais importante foram os chamados "Estudos Gerais
Universitários", criados em Luanda em 1962/63 e mais tarde transformados
em Universidade de Luanda, com faculdades de economia e medicina em
Luanda e uma faculdade de agronomia no Huambo. Ao mesmo tempo foi dada
à Igreja Católica a permissão para acrescentar um curso superior ao Instituto
Pio XII de Educação e Serviço Social.
Sob a égide socialista (1976 a 1990)
Instituto Médio Politécnico Alda-Lara, em 2016,
na Província de Luanda.

Ao conquistar o poder e declarar a independência do país em 1975,


o MPLA optou ao mesmo tempo por uma tentativa de combinar a construção
nacional com a construção de uma sociedade socialista, tal como definida
pelo Marxismo-leninismo. Nesta perspectiva adoptou uma política educacional
inteiramente subordinada a estes objectivos.[22]
Durante anos, uma alta prioridade foi dada a uma ampla campanha
de alfabetização de adultos que utilizou a técnica didática, mas não a
metodologia de base do educador brasileiro Paulo Freire. Para além da
transmissão de conhecimentos instrumentais básicos, a campanha teve por
objectivo a promoção sistemática de uma identidade social abrangente
("nacional") e uma mentalização política destinada a obter a aceitação do
regime estabelecido. Não são conhecidas estatísticas fiáveis quanto a esta
campanha, mas pode ser dado como certo que ela atingiu centenas de
milhares de pessoas[22].
Paralelamente procedeu-se a uma reestruturação e expansão do sistema do
ensino geral, concebido para, ao menos tendencialmente, abranger a totalidade
da população. Na sua versão regular, destinada à população em idade escolar,
este sistema passou a compreender oito anos: quatro de ensino primário, dois
de ensino pós-primário e dois de ensino complementar. Na sua versão para
adolescentes e adultos que não frequentaram a escola enquanto crianças, um
programa comprimido era ministrado em seis anos. Este sistema chegou a ser
implantado na quase totalidade do território, sendo para o efeito essencial a
cooperação cubana que, de certo modo, substituía os luso-angolanos que,
durante o período colonial, tinham sido o suporte indispensável de todo o
ensino, mas que haviam deixado o país na altura da independência.[23]
Na continuação deste ensino básico, foi estabelecido um ensino médio de
quatro anos (9ª a 12ª classes). Boa parte das respectivas escolas tinham como
objectivo uma formação técnico-profissional nos mais diversos ramos, inclusive
no da formação de professores. A conclusão da 12ª classe dava acesso ao
ensino superior. Criaram-se também a nível médio escolas de ensino pré-
universitário (PUNIVs), especialmente desenhadas para, em menos tempo,
levar ao acesso a estudos superiores em letras e ciências naturais.[23]
Para o estudo superior existia apenas a Universidade de Angola. Esta era a
sucessora da Universidade de Luanda e passou em 1979 a chamar-
se Universidade Agostinho Neto. Embora ela compreendesse várias
faculdades, situadas em Luanda e no Huambo, esta universidade não tinha
condições para corresponder à procura gerada pela expansão do ensino, antes
e depois da independência - tanto menos como o seu corpo docente ficou
drasticamente reduzido com a saída dos professores luso-angolanos, só
parcialmente substituídos por "cooperantes" cubanos, alemães (da RDA) e
russos. Por esta razão, o MPLA estabeleceu um sistema de bolsas que
permitiu, no decorrer dos anos, a vários milhares de alunos de realizar estudos
universitários em diferentes "países socialistas" - principalmente em Cuba, mas
também na União Soviética, na República Democrática Alemã e na Polónia.
Período recente (1991 - presente)

Alunos numa escola danificada pela guerra civil, em


2007, no Cuíto

Depois de o MPLA ter abandonado, em 1991, a experiência socialista e a


ideologia marxista-leninista, o ensino passou por uma nova remodelação.[24]
Apesar de, na lei, a educação em Angola ser compulsória e gratuita até os oito
anos, o governo reporta que uma cerca percentagem de estudantes não está
matriculada em escolas por causa da falta de estabelecimentos escolares e
professores.[25] Estudantes são normalmente responsáveis por pagar despesas
adicionais relacionadas a escola, incluindo taxas para livros e alimentação.[25]
Ainda continuam a ser significante as disparidades na matrícula de jovens entre
as áreas rural e urbana. Em 1995, 71,2% das crianças com idade entre 7 e 14
anos estavam matriculadas na escola.[25] É reportado que uma porcentagem
maior de garotos está matriculada na escola em relação às garotas.[25]
Durante a Guerra Civil Angolana (1975-2002), aproximadamente metade de
todas as escolas foram saqueadas e destruídas, levando o país aos atuais
problemas com falta de escolas.[25] O Ministério da Educação contratou 20 mil
novos professores em 2005, e continua a implementar treinamento de
professores.[25] Os professores tendem a receber um salário baixo, são
inadequadamente treinados, e encontram-se sobrecarregados no seu trabalho
(às vezes ensinando dois ou três turnos por dia).[25] Há também relatos de
professores que recebem subornos diretamente dos seus estudantes.[25] Outros
fatores, como a presença de minas terrestres, a falta de recursos e
documentos de identificação, e a fraca saúde também afastam as crianças de
atender regularmente às escolas.[25] Apesar dos recursos alocados para a
educação terem crescido em 2004, o sistema educacional da Angola continua
a receber recursos muito abaixo do necessário.[25] A taxa de alfabetização é
muito baixa, com 67,4% da população acima dos 15 anos que sabem ler e
escrever português. 82,9% dos homens e 54,2% das mulheres são
alfabetizados, em 2001.[carece de fontes] Desde a independência em 1975, uma
quantidade considerável de estudantes angolanos continua a ir todos os anos
para escolas, instituições politécnicas e universidades em Portugal e no Brasil
ao abrigo de acordos bilaterais entre os governos.
Entretanto o sistema universitário passou, essencialmente desde 2000, por
uma expansão muito notável. A Universidade Agostinho Neto passou a dispor
de cerca de 40 faculdades, espalhadas pelas principais cidades do país e a
funcionar em condições frequentemente precárias.[26] Nos anos 2000 houve
duas alterações incisivas neste panorama. Por um lado, a Universidade
Agostinho Neto foi desmembrada em 2009, passando a constituir nove novas
universidades: as suas faculdades nas diferentes províncias passaram a
constituir instituições autónomas, ficando a Universidade Agostinho Neto
limitada a Luanda. Por outro lado, o número de universidades privadas
aumentou muito significativamente.
Como era de esperar, estes desenvolvimentos maciços e incisivos trouxeram
consigo inúmeros problemas que a esta altura (2011) em muitos casos ainda
não estão resolvidos. No sector das universidades provadas observa-se, desde
já, em Luanda que a procura global foi sobre-estimada, e que não está
garantida a viabilidade do conjunto das instituições actualmente existentes. De
referir ainda que existem algumas universidades privadas que não foram
oficialmente reconhecidas e cujos diplomas não são por conseguinte válidos.

Organização e indicadores gerais


Desde a edição pela Assembleia Nacional da Republica de Angola da Lei de
Bases do Sistema de Educação, Lei nº 13/2001, de 31 de Dezembro de 2001,
o sistema de ensino angolano passou a configurar-se em seis subsistemas, a
saber: Subsistema da Educação Pré-escolar, Subsistema do Ensino Geral,
Subsistema do Ensino Técnico-Profissional, Subsistema de Formação de
Professores, Subsistema da Educação de Adultos e Subsistema do Ensino
Superior.
Educação Pré-escolar
Em Angola institucionalmente a responsabilidade pela prestação de cuidados e
educação à primeira infância é repartida entre os ministérios da Acção Social,
Família e Promoção da Mulher e da Educação, como estabelece a Lei nº
13/2001, já que, define a educação pré-escolar como um subsistema de
educação e ensino a que têm direito todas as crianças sem qualquer
discriminação[27].
Os indicadores, no entanto, apontam que este nível de ensino ainda está muito
aquém de ser considerado universal, principalmente quando se considera a
zona rural do país[27].
Mais de 100 mil crianças estão matriculadas em Centros de Infância (CI's),
sendo que em 2012 13% destes eram públicos, 20% privados e 67%
comunitários/confessionais[27].
Ensino Geral
Pela Lei de Bases o ensino geral passou a se configurar da seguinte maneira[28]:

 Um Ensino Primário de 6 Classes (básico obrigatório);


 Um Ensino Secundário que integra dois ciclos (formação profissional
básica/formação intermédia e educação regular/educação de adultos), com
duração de 3 anos cada.
Para o ensino Primário definiu-se um conjunto de 10 disciplinas consideradas
fundamentais para o desenvolvimento harmonioso e multifacético das crianças,
distribuídos em função ao nível de escolaridade, a saber: Língua
Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio (somente até a 4ª classe), C. da
Natureza (a partir da 5ª classe), História (a partir da 5ª classe), Geografia (a
partir da 5ª classe), Ed. Moral e Cívica (a partir da 5ª classe), Ed.M.e
Plástica, Ed.Musical e Educação Física[28].
De acordo com as estatísticas do Inquérito sobre o Bem-Estar da População
(IBEP), em 2009, a frequência do ensino primário era estimada em 76.3%, com
cerca de 23.7% da população em idade escolar fora da escola. Igualmente ao
subsistema pré-escolar, o acesso à escola é mais baixo nas zonas rurais,
alcançando apenas 66.8% de frequência[28].
A evasão escolar ou o atraso escolar são muito grandes, principalmente na
zona rural. A percentagem da população com 6 ou mais anos de idade que
nunca frequentou a escola é de 20%. E, dentre os que nunca frequentaram a
escola, cerca de 26% são crianças na faixa etária dos 6-9 anos[28].
Talvez o maior gargalo do país esteja no fato de que mais de 60% das crianças
que terminam o ensino primário não transitem para o ensino secundário e
existe um elevado número de crianças fora do sistema escolar[28].
Em números absolutos, o número de alunos matriculados no ensino primário
em 2012 era de 5.022.144, que inclui também crianças e jovens com atraso
escolar (ou seja, sem que estejam na faixa etária dos 6-12 anos corresponde
ao ensino primário). Os dados do IBEP estimam que 58,5% das crianças e
adolescentes dos 12 aos 17 anos frequentam o ensino primário, em vez de
estarem no secundário, indiciando um alto nível de atraso escolar[28].
Ensino Técnico-Profissional

Prédios do Instituto de Investigação


Agronômica, no Huambo, em 2011.

Para superar o nefasto quadro em que se encontrava o ensino técnico no país,


foi criado o programa de Reforma do Ensino Técnico Profissional (RETEP),
dentro da Lei de Bases, que entre outras coisas previa a reforma curricular dos
cursos técnico-profissionais, a reabilitação e a criação de infraestruturas, o
apetrechamento de laboratórios e oficinas e o aumento do corpo docente e a
sua formação[29].
Desde a edição da Lei de Bases em Angola houve uma verdadeira explosão do
número de estabelecimentos de ensino vocacionados para a educação técnica-
profissional, passando de quatro institutos técnicos em 2003 (Instituto Médio
Politécnico de Cabinda, Instituto Médio Industrial de Luanda, Instituto Médio
Industrial do Prenda e Instituto Médio Industrial de Benguela) para 41
instituições em 2010[29], abrigando cerca de 120 mil alunos. Foi um crescimento
extraordinário, que possibilitou formar uma nova geração de profissionais para
o país, num esforço muito grande de superação dos efeitos da guerra civil.
Formação de Professores
O subsistema de Formação de Professores estrutura-se nos seguintes níveis
com duração de 4 a 6 anos, respectivamente[28]:

 Médio Normal;
 Superior Pedagógico.
Compreende ainda acções que se enquadram na formação permanente[28]:

 Agregação Pedagógica;
 Aperfeiçoamento.
No que diz respeito à melhoria da qualidade do ensino, a formação de
professores é um elemento fundamental, sendo que, no período 2008-2012,
foram formados 59.525 professores. O universo de professores que lecionavam
nos vários sub-sistemas de ensino em 2012 era de 245.979. Porém, o número
de professores formados em 2012 (12.854) representa apenas 5,2% do
número total de professores[27].
Educação de Adultos
O subsistema de Educação de Adultos foi criado para extirpar o fantasma do
analfabetismo que pairou sobre o país, principalmente após este abandonar
a planificação socialista e adotar um sistema de mercado. Embora tenha
sofrido revés na década de 1990, vale a pena destacar que a erradicação do
analfabetismo de adultos foi muito vigorosa, pois em 1975 estimava-se que
85% da população era analfabeta, contra apenas 33% em 2009[30]. Os piores
indicadores quanto à alfabetização são registrados nas províncias
do Bengo, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico, Cuando-Cubango e Cunene,
acompanhado principalmente as famílias e indivíduos em situação de extrema
pobreza[27].
A "taxa de alfabetização" permanece baixa entre os que se formam no sistema
de ensino angolano, refletindo os problemas de qualidade e terminando naquilo
que é conhecido como o analfabetismo funcional. Considerava-se, ainda, que
dos cerca de 2.500.000 alfabetizados nas sucessivas etapas, cerca de 45%
(maioritariamente mulheres) estivesse nessa condição[27].
Estima-se que 58.5% dos estudantes estejam em situação de atraso escolar de
pelo menos um ano, ou seja, pode-se considerar que quase metade das
crianças e jovens na faixa etária dos 12 aos 17 anos não se encontram
integrados adequadamente em programas de ensino correspondentes a sua
idade. Ou seja, cerca de 2 milhões de pessoas estão atrasadas escolarmente.
Este grupo cria um "gargalo" no sub-sistema de ensino geral[27].
Ensino Superior

Cidade Universitária da Universidade Agostinho Neto,


em 2011.

No subsistema do ensino superior, Angola experimentou uma transformação


muito profunda, no que toca ao acesso (no sentido de quantidade de matrículas
propriamente dito), dos docentes e da qualidade[31].
Para efeitos de comparação, o país pôde ter sua primeira universidade em
1962 (embora já dispusesse de cursos esporádicos e isolados desde o século
XVII), sendo que, em 1964, tinha registrado 531 matrículas, e; em 2011
alcançou surpreendentes 140.016 estudantes matriculados nas instituições
públicas e privadas. Os fatores que possibilitaram esse expressivo aumento
foram a divisão (e consequente aumento) da oferta de cursos pelas novas
universidades públicas regionais[32]. A divisão deu origem a sete novas
universidades e sete novos institutos. Por outro lado, a criação de várias
instituições privadas, que, em 2011, somavam 10 universidades e 12 institutos
politécnicos superiores[31].
No que diz respeito a docentes do ensino superior, os dados do período dão
conta da existência de 839 profissionais no ano de 2000, saltando para 5.499 já
em 2011, registrando uma elevação de 655,42%. Ainda assim, a razão
professor-aluno é grande para a média da OCDE[31].
Numa visão qualitativa, porém, há um reconhecimento de que existe uma má
qualidade de ensino em níveis inferiores, que força para baixo os indicadores,
visto haver a necessidade de nivelamento. Outros fatores incluem a ausência
de investigação, bem como de divulgação científica, assim como de estruturas
de suporte à investigação, como bibliotecas e laboratórios. Ainda é destacado
como problema sério a fraude acadêmica e a corrupção, como a exigência de
pagamento para ingresso no sistema público até ao pagamento para
elaboração de trabalhos de licenciatura, passando por suborno para atribuição
de notas acadêmicas e promoções na docência sem a qualificação
necessária[31].
Em relação aos Institutos Superiores Politécnicos e às Escolas Superiores não
afiliadas às universidades públicas, foi fundado o Ministério do Ensino Superior,
para que este desse suporte ao crescente número de vagas nos mesmos[33].

Referências

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GDP». The World Factbook. Central Intelligence Agency. Consultado em 15 de dezembro
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Estudos de Sociologia do ISCTE-IUL
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MESCT. [S.l.: s.n.]
33. ↑ «Decreto Presidencial nº 70/10». Luanda. Diário da República de Angola. 19 de maio de
2010
Analfabetismo
O analfabetismo consiste em um problema de falta de
instrução elementar na alfabetização de um indivíduo. Ou
seja, é uma condição de analfabeto, que, segundo
a UNESCO “uma pessoa funcionalmente analfabeta é aquela
que não pode participar de todas as atividades nas quais a
alfabetização é requerida para uma atuação eficaz em seu
grupo e comunidade, e que lhe permitem, também, continuar
usando a leitura, a escrita e o cálculo a serviço do seu próprio
desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade”.
O analfabetismo é um problema persistente, principalmente,
em países subdesenvolvidos, onde a educação não é
devidamente integrada à toda população, ou a educação
gratuita oferecida apresenta disfunções.

O que é analfabeto?
O analfabeto é aquele que não sabe nem ler e escrever de
nenhuma forma. Já o analfabeto funcional é aquele
considerado intermediário, o que possui capacidade de ler
escrever, mas não consegue, por exemplo, interpretar algum
texto.
Analfabetismo no Brasil
O analfabetismo é um dos maiores problemas que o Brasil
enfrenta há bastante tempo. Muitos abandonam os estudos
ainda muito novos por necessidades maiores ou por falta de
assistência do estado ou até familiar.

Isso é uma realidade causada pelos modelos de educação


arcaicos, sem inovações, que tolhem a capacidade criativa
dos sujeitos, gerando insegurança e insatisfação pessoal.

Causas do analfabetismo
Uma das principais causas que levam as pessoas ao
analfabetismo é falta de motivação. Falta estrutura física da
parte das escolas, dos laboratórios de ciências e informática,
da biblioteca atualizada, quadras esportivas, refeitório,
disciplinas extracurriculares como dança e teatro também
geram essa falta de motivação.
Consequências do analfabetismo
As consequências dessa disfunção afetam diretamente o
desenvolvimento social de um país. Sem a devida oferta de
educação, parte da sociedade fica exposta à uma realidade
inferior e dificilmente alcança o topo desejado, já que uma
pessoa não alfabetizada acaba exercendo os trabalhos com
piores remunerações, além das dificuldades pessoais de cada
um que enfrenta esse problema.
Analfabetismo
Segundo definição da UNESCO, “uma pessoa funcionalmente analfabeta é aquela que
não pode participar de todas as atividades nas quais a alfabetização é requerida para
uma atuação eficaz em seu grupo e comunidade, e que lhe permitem, também, continuar
usando a leitura, a escrita e o cálculo a serviço do seu próprio desenvolvimento e do
desenvolvimento de sua comunidade”.

Um dos maiores problemas dos países subdesenvolvidos é o analfabetismo (não


confundir com ignorância). A luta para reduzir o analfabetismo é antiga e sua supressão
não tem sido possível. Há tempos, a educação é considerada um dos maiores privilégios
dos quais o ser humano pode gozar.

Entende-se por analfabetismo funcional a incapacidade que algumas pessoas têm de


entender (compreender) o texto que acabaram de ler, ou seja, quando, mesmo que as
pessoas saibam ler e escrever, apresentam incapacidade para interpretar o texto que lhes
foi dado para ser interpretado. Este tipo de analfabetismo é bastante comum.

Pode-se afirmar que, nos dias de hoje, a sociedade está experimentando uma nova forma
de analfabetismo, chamado de analfabetismo digital. Este tipo de carência está
relacionado com a falta de conhecimento necessário para utilizar computadores
pessoais, celulares e agendas eletrônicas e dominar os sistemas que operam estas
máquinas como, por exemplo, navegar na rede mundial de computadores.

O grave problema do analfabetismo no mundo continua sendo um dos grandes temas


prioritários a solucionar desde que se realizou a Conferência Mundial da Educação para
Todos, ocorrida em 1990, em Jomtiem, Tailândia. Esta conferência foi assistida por
representantes do mundo todo e chegou-se à conclusão de que a alfabetização é um dos
fatores chave para resolver um dos problemas mais urgentes da sociedade, que a
realização plena do ser humano só se dá através da educação e promovê-la é
fundamental para o desenvolvimento das nações. Assim sendo, a educação é uma
ferramenta extremamente útil para combater a pobreza e a desigualdade, elevar os
níveis de saúde e bem estar social, criar as bases para um desenvolvimento
econômico sustentável e a manutenção de uma democracia duradoura. Por este motivo a
educação foi incluída na lista dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das
Nações Unidas, que fixou para o ano de 2015 a data limite para alcançar 100% de
educação primária para todas as crianças do planeta.

Texto originalmente publicado


em https://www.infoescola.com/educacao/analfabetismo/

Arquivado em: Educação, Sociedade


Esse é o desafio nos dias actuais. Ninguém nasce gostando
de ler, somos educados para certos hábitos e nos
identificamos com certas necessidades que, com o passar do
tempo, vamos descobrindo. Os pais precisam investir na
leitura, incentivar os filhos a lerem o máximo.

Somos educados para certos hábitos e nos identificamos com


certas necessidades que vamos descobrindo ao longo da
nossa existência. As famílias precisam investir na leitura,
incentivando seus filhos a lerem o máximo que puderem.

Vivemos numa época em que impera o audiovisual, mas os


livros continuam a ser o principal instrumento de estudo. A
indústria do entretenimento evoluiu, mas os livros continuam
a ser, também, fonte de entretenimento.

É natural, e até saudável, que um jovem ocupe parte do seu


tempo com a música, o desporto ou o convívio. Mas o
estudante que deseja preparar o seu futuro tem de consagrar
também uma boa parcela de tempo aos estudos. Sejamos
sinceros em admitir que o bom hábito de ler não é o ponto
forte de muitos estudantes. A boa notícia: podemos inverter o
quadro, ou seja, ainda podemos desenvolver o “amor à
leitura”.

Conceito Da Palavra
Antes de nos falarmos da leitura vamos primeiro saber o que
é então o Amor e o que é a leitura. Amor encontra-se na lista
dos nomes com vários conceitos, mas, numa tentativa para o
definir, diremos que Amor é uma forte inclinação emocional
por pessoas, animais, ou objectos.

Leitura é a actividade caracterizada pela tradução de


símbolos ou letras em palavras e frases que têm significado
para uma pessoa.

O amor à leitura pode ser concebido como sendo a forte


inclinação para o acto de enunciar ou percorrer com a vista,
entendendo, um texto impresso ou manuscrito. Ou seja, a
forte inclinação para o acto de ler.
Amor a Leitura

O homem precisa se cultivar, interagir e compreender os


fenómenos à sua volta. A leitura é um dos meios que permite
estar em sintonia com os acontecimentos e conhecimentos.

A leitura é bem essencial, é pela leitura onde adquirimos os


conhecimentos a fim de melhorar o mundo. Se ganharmos o
hábito pela leitura na nossa sociedade, poderemos fortalecer
mais a nossa cultura.

Ler beneficia a saúde mental e é considerado uma actividade


neurológico ou seja reforça as conexões entre os neurónios.

O mar pelos livros não é coisa que surgi de repente. É


preciso ajudar principalmente as crianças. Isso porque é da
importância que devemos cultivar os hábitosde leitura, por
isso as famílias, as escola do governo e todas as restantes
instituições devem cultivar hábitos de leitura.
Ao darmos este passo será um factor principal na formação
de cidadãos críticas e amantes da vida, será um avanço para
o conhecimento é uma forma de alinhamento que constitui
para a consistência do ser humano.

Ler é benéfico a saúde mental uma preocupação para alguns


pais é um grande enigma para outras é como despertar na
criança o habito e gosto pela leitura.

Hoje em dia vivemos em um mundo onde as informações


viajam mais rápido, as crianças são activas e fazem de tudo
um pouco mas parecem que não querem parar para se
concentrar em nada e dificulta mais os pais e os professores
em fazer com que estas crianças tenham interesse em
história contadas e não a penas assistidas. Historia lida e não
a penas ouvidas. A leitura trás benefícios enormes para as
crianças e é a base do conhecimento do aprendizado.

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