ARTIGO DE CONCLUSÃO - MATHEUS DOS SANTOS SILVA- RACISMO INSTITUCIONAL E SUAS CONSEUQENCIAS NA SEGURANÇA
ARTIGO DE CONCLUSÃO - MATHEUS DOS SANTOS SILVA- RACISMO INSTITUCIONAL E SUAS CONSEUQENCIAS NA SEGURANÇA
ARTIGO DE CONCLUSÃO - MATHEUS DOS SANTOS SILVA- RACISMO INSTITUCIONAL E SUAS CONSEUQENCIAS NA SEGURANÇA
2024
MATHEUS DOS SANTOS SILVA
2024
RACISMO INSTITUCIONAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA SEGURANÇA
PÚBLICA BRASILEIRA
Resumo
Treating the reality of institutional racism is largely linked to taking care of the
structures present in Brazilian public security and this new form of action must
necessarily be guided by constitutionally applicable standards, in this sieve the
primacy of the dignity of the human person. This academic research seeks to
analyze the racial perspective in the police selection of suspects, as well as the racist
relations applied in police actions against the large portion of the black and poor
population. The investigation worked on here the reasons for this punctuated
especially the consequences and the lethal potential of this posture in society,
pointing to data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) and
bibliographic support it was possible to verify that the skin color increases the
probability of an individual suffering police aggression when compared to a white
individual. In view of the data analyzed, the obvious need remained for a major
reformulation of the mechanisms of police action in Brazil that must be revised so
that there is no violation of human rights in the public security system.
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
A segurança pública não pode ser pontuada apenas como uma questão
policial penal, mas igualmente como uma demanda social educacional que envolve
todos os campos sociais e seus agentes, independentemente de ideologias ou
divergências políticas. O papel da polícia na sociedade em geral é de fato essencial
quando cumprido os requisitos legais para que de fato seja ofertado o zelo e
correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, sociedade e os bens
públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas. Uma
polícia de fato constitucionalizada.
Diante da elaboração do padrão de comportamento truculento das principais
polícias no Brasil restou a obviedade de que de fato efeitos da cor da pele sobre a
possibilidade do indivíduo ser abordado e agredido por um policial. Infelizmente a
relação de segurança e racismo ainda é considerada gritante e pouco humana
diante de toda a codificação existente no sentido de sanar tal ferida na sociedade,
fato esse que esta diretamente ligado a um triste herança escravista e enraizada na
sociedade brasileira.
Cabe ao Estado intervir de forma atuante e urgente nos moldes de execução
dessa segurança em relação aos negros através da aplicação correta e penalização
de responsáveis nas medidas de seus respectivos atos diante das diversas políticas
públicas abrangentes para casos de discriminação racial e agressão.
Analisou-se o efeito da raça sobre a probabilidade de o indivíduo ser agredido
por um policial controlado por outros fatores. Cada ponto aqui levantado e os que
não foram, mas que indiretamente influenciaram na escolha desta temática e
incentivaram a escrita é o retrato de que mesmo com grandes lutas sociais e grande
aparato legal, a execução das mesmas é um desafio ainda maior do que fazer com
que as mesmas existam na Constituição.
Para uma mudança real ocorrer é necessário que o Estado e seus servidores
primeiramente reconheçam o racismo, a discriminação e as intolerâncias como
determinantes da precarização das condições de vida e atuação de seus agentes. A
conquista da confiança e colaboração da sociedade em geral e mais
especificamente das comunidades esta ligada especialmente na sensação de
segurança para todos e no combate humanizado a violência que tem como fatores
questões além de meramente intenção em agir marginalmente, mas também da falta
de perspectiva de futuro melhor pela ausência de políticas voltadas a saúde,
educação, planejamento familiar, conhecimento de direitos e deveres por meios de
atenção estatal na mesma proporção que as áreas nobres das cidades.
Uma população consciente de que a polícia é amiga e colaboradora, munida
de uma estrutura digna irá de fato transformar esse cenário e movimentar
positivamente os dados da violência policial, novas perspectivas para ás
comunidades e inclusive a segurança dos agentes nas iniciativas nessas áreas.
REFERÊNCIAS
CERQUEIRA, Daniel RC; MOURA, Rodrigo Leandro de. Vidas perdidas e racismo
no Brasil. 2013.