O documento explora a história e a estética do piano e do cravo, destacando suas diferenças e evolução ao longo do tempo. O piano, inventado por Bartolomeo Cristofori, se tornou mais popular que o cravo, que atingiu seu auge durante o período Barroco. Além disso, o texto detalha o funcionamento interno de ambos os instrumentos, suas características e tipos.
O documento explora a história e a estética do piano e do cravo, destacando suas diferenças e evolução ao longo do tempo. O piano, inventado por Bartolomeo Cristofori, se tornou mais popular que o cravo, que atingiu seu auge durante o período Barroco. Além disso, o texto detalha o funcionamento interno de ambos os instrumentos, suas características e tipos.
O documento explora a história e a estética do piano e do cravo, destacando suas diferenças e evolução ao longo do tempo. O piano, inventado por Bartolomeo Cristofori, se tornou mais popular que o cravo, que atingiu seu auge durante o período Barroco. Além disso, o texto detalha o funcionamento interno de ambos os instrumentos, suas características e tipos.
O documento explora a história e a estética do piano e do cravo, destacando suas diferenças e evolução ao longo do tempo. O piano, inventado por Bartolomeo Cristofori, se tornou mais popular que o cravo, que atingiu seu auge durante o período Barroco. Além disso, o texto detalha o funcionamento interno de ambos os instrumentos, suas características e tipos.
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Para leitura; Historia e estética do piano.
O piano é, sem dúvida, um dos instrumentos mais conhecidos no mundo. É também
considerado um dos mais completos, pois abrange um grande número de sons graves e agudos. Ao começar a pesquisar sobre o instrumento, você provavelmente vai se deparar, hora ou outra, com o cravo. Não, não estamos falando da flor ou daquele pontinho preto que aparece na nossa pele, mas sim de um outro instrumento de teclas e cordas. Com uma estrutura muito parecida com a do piano, o cravo produz, porém, um som bem distinto. Ao contrário do piano, que é um instrumento de cordas percutidas, o cravo pertence ao grupo das cordas pinçadas, ou seja, instrumentos que geram o som tangendo ou beliscando uma corda. Como todo aluno que acaba de começar aula piano, você deve estar com muitas dúvidas, principalmente agora que acrescentamos o cravo nesta equação! Qual a relação histórica entre piano e cravo? Quais as diferenças entre os dois instrumentos? Como reconhecer a peculiaridade dos sons de cada um deles? Essas são apenas algumas das perguntas que podem ter passado pela sua cabeça após ler esta breve introdução.
História do piano e do cravo
Criado na Itália, em Florença, o piano pode ser considerado como um instrumento jovem! O fortepiano: o início do piano que conhecemos hoje Tudo começou com Bartolomeo Cristofori, que inventou o primeiro instrumento de teclado: o clavicorde, ou “gravecembalo col piano e forte” em italiano. Cristofori fabricou vinte modelos ao longo de sua vida. O conceito foi então retomado e melhorado em 1770 por um alemão: Silbermann. Ele aprimorou os planos e o processo de batidas de martelo. O fortepiano como então era chamado, passa por muitas melhorias: tudo para permitir que os pianistas da época emitissem um som mais poderoso e com mais capacidades expressivas. O cravo: um instrumento que "belisca" as cordas Não podemos confundir o fortepiano com o cravo. O cravo não pode ser considerado um antepassado do piano por dois motivos: Ele foi criado posteriormente; Ele não possui as mesmas características técnicas. Por exemplo, o som do cravo não é produzido pelas batidas de martelo, mas sim por pinçadas nas cordas. Além disso, o cravo não alcançou o mesmo sucesso que o piano. Prova disso é que todo mundo já escutou uma peça de piano pelo menos uma vez na vida, mas muitas pessoas nem mesmo sabem que existe um instrumento de teclas chamado cravo! Um pouco da história do cravo O cravo mais antigo, completo e ainda preservado, veio da Itália e é datado de 1521. Esses antigos instrumentos italianos não dão nenhuma pista sobre a origem do cravo, já que apresentam uma forma já bastante aperfeiçoada do instrumento.
O cravo é um primo do piano moderno e não seu predecessor.
Os fabricantes italianos do cravo construíram instrumentos de manuseio simples (um único teclado), com construção leve e relativamente pouca tensão nas cordas. Tal versão do cravo sobreviveu entre os fabricantes italianos durante séculos, com muito pouca alteração. Os antigos instrumentos italianos produzem sons que são considerados agradáveis, mas discretos quanto ao tom. Os cravos eram considerados apropriados para o acompanhamento de cantores ou outros instrumentos. Com o passar do tempo, instrumentos maiores e mais elaborados foram construídos, principalmente por Bartolomeo Cristofori. O apogeu musical do cravo O cravo atingiu seu apogeu durante o período musical Barroco (1600 – 1750 aproximadamente). De acordo com a história da música, esta foi a época na qual ele foi mais utilizado, aparecendo em grandes composições de famosos compositores como Johan Sebastian Bach. Ele era frequentemente utilizado para a música de câmara e de orquestra, sendo também tocado durante peças de teatro. Mozart, por exemplo, faz uso do instrumento em recitais até 1791, como em La Clemenza di Tito. Além do órgão, o cravo também era utilizado nas igrejas, nas cantatas e oratórios. Com o surgimento do Romantismo, o cravo começou a ser menos utilizado, pois não correspondia aos novos ideais estéticos que apareciam na época. Quando o piano ficou mais famoso que o cravo Durante o ápice do seu desenvolvimento, o cravo acabou perdendo território para o piano, que se tornou o favorito dentre os músicos que tocavam instrumentos de teclas e cordas. O piano rapidamente evoluiu, resultando em uma gradual diminuição dos fabricantes de cravo. Consequentemente, os músicos também passaram a se dedicar mais ao aprendizado e ao emprego do piano em detrimento ao cravo em suas composições. Graças à Revolução Industrial, o progresso do fortepiano superou as expectativas dos virtuoses da época. Nessa época foi possível: Trabalhar uma maior precisão de som; Aprimorar o toque do teclado com teclas mais flexíveis; Produzir cordas de aço de alta qualidade, mais resistentes e mais precisas.
O mecanismo interior do piano foi aprimorado com o passar do tempo.
Pianoforte versus piano Falamos muito em pianoforte (ou fortepiano) e agora a pergunta que não quer calar: um pianoforte e um piano são a mesma coisa? A resposta é sim. A verdade é que piano é simplesmente um nome abreviado para o que, em geral, se originou na Itália com o nome de pianoforte. De acordo com o Metropolitan Museum of Art, em Nova York, - e como já mencionamos acima - o pianoforte foi inventado por Bartolomeo Cristofori por volta de 1700. Ele era encarregado de construir e cuidar dos cravos pertencentes à corte florentina do Grande Príncipe Ferdinando de 'Medici. "O poeta e jornalista Scipione Maffei, em sua descrição entusiástica de 1711, nomeou o instrumento de Cristofori como 'gravicembalo col piano, e forte' ('cravo com som suave e barulhento'), a primeira vez que foi chamado pelo seu nome eventual, pianoforte," relata o site do museu. O instrumento que Cristofori inventou foi descrito como "semelhante a um cravo ... com martelos e amortecedores, dois teclados e uma faixa de quatro oitavas". A ação de seu piano foi “altamente complexa e, portanto, cara, fazendo com que muitos de seus recursos fossem abandonados pelos fabricantes subsequentes do século XVIII, e, então, gradualmente reinventado e reincorporado nas décadas posteriores.” O verdadeiro precursor do piano, no entanto, é o dulcimer , que apareceu antes mesmo do cravo. Existem três pianofortes Cristofori conhecidos nos dias de hoje, e o mais antigo deles reside na coleção do museu Metropolitan de Nova Iorque. Dá para imaginar, portanto, o quão valorizados esses objetos são atualmente! Atualmente, o termo pianoforte é, muitas vezes, usado para descrever pianos antigos marcados como tais. Desenvolvimento do piano na Alemanha Foi em 1853, na Alemanha que marca Blüthner conseguiu desenvolver os aspectos técnicos e estéticos de seus pianos, tornando-os robustos e poderosos. A Blüthner patenteou 4 melhorias em seus modelos e diversificou sua oferta, entrando para a história do piano.
O piano de cauda é lindo, mas ocupa muito espaço.
Em 1915, o piano padrão da marca alemã tinha as seguintes características: 2 metros e 15 centímetros de comprimento; Peso de 300 kg; Seu som cobria 5 oitavas. As outras empresas foram obrigadas a acompanhar a onda, já que estavam atrasadas nessas inovações. Nascimento do piano moderno Na segunda metade do século XIX, mais precisamente em 1885, existiam mais de 20 marcas de fabricantes de piano. Foi nessa época que nasceu o piano moderno que conhecemos hoje. No entanto, foi só no início do século XX que o piano conseguiu combinar poder, beleza e sonoridade perfeita. A prática do piano também se difundiu com a conquista e a dominação de novas regiões por grandes potências européias. O piano chegou aos Estados Unidos na segunda metade do século XIX, com a criação de duas empresas: Steinway e Grodrian. Como em muitas outras áreas, os EUA rapidamente se tornaram líderes mundiais na fabricação do instrumento, permanecendo assim até os dias hoje. Para se ter uma ideia, mais de 200 fábricas e mais de 870 patentes foram registradas no país ao longo dos últimos cem anos! Já o Japão entrou no mercado relativamente tarde, com a famosa e mundialmente conhecida marca Yamaha, que foi criada em 1900. O piano no século XXI O piano adentrou o século XX e passou a integrar as novas tecnologias. Sendo assim, hoje, em pleno século XXI, podemos encontrar todos tipos de pianos possíveis e imagináveis. Os pianos verticais se popularizaram e os pianos elétricos de todos os tipos se revelaram equipamentos multifuncionais de alta qualidade. Aliás, esses últimos podem perfeitamente substituir os pesados e volumosos pianos verticais ou de cauda.
O piano é um dos instrumentos mais populares quando se trata de composição.
Existe muita confusão quando falamos de piano, cravo e órgão. O piano e o cravo, por exemplo são instrumentos de cordas. Ambos se opõem ao órgão, que não possui cordas. O mecanismo de funcionamento do órgão acontece pela passagem de ar por tubos, e cada um deles produz um timbre diferente. Já o piano possui cordas e, para vibrá-las, é preciso pressionar as teclas. É essa vibração que gera o som. Esse mecanismo de funcionamento é mecânico: o martelo gera um impacto nas cordas toda vez que o pianista pressiona uma tecla. Além disso, é possível controlar a intensidade e força com a qual cada corda é percutida. Em geral, um piano possui 88 teclas, além dos famosos pedais, que servem para prolongar, suavizar e até abafar a vibração das cordas. Fisicamente, na parte exterior, a diferença do cravo em relação ao piano é o fato do primeiro não possuir pedais. Isso sem mencionar que o cravo é bem menor e parece ser bem mais frágil que o seu companheiro de 88 teclas. Por falar nelas, as teclas do cravo são mais finas que as do piano. A grande diferença entre cravo e piano se encontra mesmo no que diz respeito ao mecanismo de funcionamento. No cravo, em vez de serem marteladas, as cordas são “pinçadas” (para se ter uma ideia, imagine a maneira com a qual beliscamos as cordas de uma harpa ou de um violão). Com esse mecanismo, não é possível para o cravista ter o controle da intensidade e da força do som emitido. Por esse motivo, o som do cravo é sempre o mesmo, não importando o quanto você pressione suas teclas. É exatamente por esta razão que o cravo produz um som muito característico ao ser tocado por um musicista especializado no instrumento.
O piano por dentro
Quando começamos a tocar qualquer instrumento que seja, ficamos sempre intrigados em saber como ele funciona. Isso porque entender como ele entra e atividade nos ajuda a compreender como o som é produzido, e isso muitas vezes contribui para o nosso aprendizado. Durante suas aulas de piano, seu professor já te explicou como o instrumento opera a partir do momento em que uma tecla é pressionada?
Este é um exemplo de um (antigo) piano vertical.
Como funciona um piano Teclas e cordas Dentro do instrumento existe um prolongamento da tecla, que forma uma espécie de alavanca. Quando a tecla está em repouso, o martelo permanece abaixado. Quando a tecla é pressionada, seu prolongamento sobe e o martelo atinge uma corda, que vibra e produz o som. Se o pianista bate forte na tecla, o martelo atinge a corda com força, gerando um som mais intenso. Pedais Os pianos possuem, geralmente, de dois a três pedais, componentes importante na hora de se tocar peças com o instrumento. O pedal da direita é o que permite que as cordas vibrem livremente, dando uma sensação de prolongamento do som. Ele permite ainda a execução de uma técnica chamada legato, que faz com que o som das notas sucessivas pareça um contínuo. Tipos de piano Piano de cauda O piano de cauda tem a armação e as cordas colocadas horizontalmente. Ele necessita, por isso, de um grande espaço, pois é bastante volumoso. Adequado para salas de concerto com tetos altos e boa acústica, ele pode ser encontrado em diversos modelos e tamanhos, que variam entre 1,8 e 3 metros de comprimento e pesam em torno de 620 quilos. Piano vertical O piano vertical tem a armação e as cordas colocadas verticalmente. A armação pode ser feita em metal ou madeira. Tal estrutura faz com que os martelos não não se beneficiem da força da gravidade. Piano digital O piano digital, consegue guardar em uma memória os sons a serem reproduzidos. O piano digital é diferente dos teclados digitais, pois ele simula a sensação das teclas do piano acústico, além de simular ainda a estrutura externa de um piano. Apesar de sua estreita semelhança com os pianos acústicos no que diz respeito ao som e às teclas, a versão digital possui vantagens como a capacidade de se alterar o volume do som emitido e também permitir o uso de fones de ouvido. Se você possui vizinhos não muito compreensíveis com quem acaba de começar a fazer curso piano e precisa repetir a mesma nota milhares de vezes, então talvez um piano acústico com fones de ouvido seja a melhor opção! Resumindo: o piano digital é ideal para os iniciantes na arte de tocar piano! O cravo por dentro Como não vemos muitos cravos no Brasil, muitas vezes fica difícil imaginar como seria esse instrumento por dentro. Já sabemos que ele possui teclas e cordas como o piano e que elas não funcionam necessariamente como o instrumento originado do fortepiano. E claro, assim como o piano, entender o funcionamento e a estrutura interna de uma cravo contribui para o aprendizado desse instrumento tão pouco familiar aos brasileiros. O cravo, um instrumento que remete ao período Barroco! Como funciona um cravo O prolongamento da tecla também existe no cravo. A diferença é que não existe um mecanismo para martelar as cordas. O som é produzido por pequenas unhas de plástico - o plectro -, que se assemelham às palhetas de um violão. Elas estão montadas em peças chamadas saltadores e, à medida em que o teclado é acionado (pressão nas teclas), essas peças sobem, levando a unha de plástico beliscar a corda. Sendo assim: O plectro belisca a corda, fazendo-a vibrar, e volta à posição original. O saltador é uma peça de madeira, fina e retangular, que se assenta sobre a extremidade final da tecla. Ela é mantida no lugar por duas guias (superior e inferior) que são duas longas peças de madeira com furos através dos quais passam os saltadores. O contato entre plectro e corda acaba aí, não importando a força aplicada na tecla! Um cravo pode ter de uma a três cordas por nota (e algumas vezes, até mesmo mais). Em geral, uma corda é afinada a quatro pés, isto é, uma oitava acima do fundamental. Quando existem dois coros de oito pés, um deles tem seu ponto de vibração próximo ao cavalete, o que cria uma tonalidade mais "nasal" e enfatiza os harmônicos superiores. Tipos de cravo Virginal O virginal - ou virginals - é um cravo pequeno de forma retangular, que se parece com um clavicórdio. Ele possui apenas uma corda para cada nota fixada paralelamente ao teclado no lado comprido da caixa. Espineta Um cravo com o conjunto de cordas inclinado em um ângulo (geralmente de cerca de 30º) em relação ao teclado é chamado espineta. Neste tipo de cravo, as cordas estão muito próximas, o que impede que os saltadores sejam posicionados entre elas do modo normal. Ao invés disso, elas são dispostas em pares, com os saltadores colocados no espaço maior entre elas. os saltadores são ainda instalados com suas faces voltadas para direções opostas, beliscando as cordas adjacentes a esse espaço.