Sandoglobulina Bula Paciente
Sandoglobulina Bula Paciente
Sandoglobulina Bula Paciente
imunoglobulina humana
APRESENTAÇÃO
Sandoglobulina® 6g: embalagem contendo 1 frasco-ampola com 6 g de imunoglobulina humana em
pó liofilizado para solução injetável para infusão, 1 frasco-ampola com 200 mL de diluente cloreto de
sódio 0,9%, 1 conjunto de transferência e 1 sistema de infusão com filtro integrado.
VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de pó liofilizado para solução para infusão contém:
Sandoglobulina® 6g:
imunoglobulina humana...................................................................................................................6,00 g
sacarose..........................................................................................................................................10,02 g
cloreto de sódio..................................................................................................máx 0,02 g/g de proteína
No mínimo 96% do total de proteínas são IgGs (imunoglobulinas humanas), das quais pelo menos
90% consistem de formas monoméricas e diméricas. As proteínas restantes são compostas por
fragmentos de IgG, albumina, pequenas quantidades de IgA (máx. 40 mg por g de proteína), pequenas
quantidades de IgG polimérica e traços de IgM. A distribuição das subclasses de IgG se assemelha
rigorosamente àquela do plasma humano normal.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
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Transplante alogênico (entre indivíduos diferentes) de medula óssea.
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aqueles pacientes que nunca usaram a imunoglobulina humana, aqueles que mudaram para um
produto alternativo contendo imunoglobulina intravenosa ou quando houve um longo intervalo desde
a infusão anterior. Todos os outros pacientes devem ser acompanhados durante pelo menos 20
minutos após a infusão;
- O controle da taxa de glicose, no caso de diabetes mellitus latente (que pode estar associada com
glicosúria transitória), diabetes mellitus ou paciente sob dieta com baixo teor de açúcar, o teor de
glicose deve ser levado em consideração (relevante apenas se uma solução de glicose 5% for utilizada
como diluente).
Em todos os pacientes, a administração de Sandoglobulina® requer:
- Hidratação adequada antes do início da infusão;
- Monitoramento da excreção pela urina;
- Acompanhamento dos níveis de creatinina no sangue;
- Evitar o uso de medicamentos diuréticos de alça.
Se o profissional de saúde suspeitar que você esteja tendo alguma reação alérgica ou anafilática, a
velocidade de administração de Sandoglobulina® será reduzida ou a infusão será interrompida
imediatamente. O tratamento necessário depende da natureza e da gravidade das reações adversas. Em
caso de choque, o tratamento padrão deve ser seguido.
Alergia (Hipersensibilidade)
As reações de alergia (hipersensibilidade) verdadeiras são raras. Estas podem ocorrer em casos muito
raros de deficiência de IgA com anticorpos anti-IgA.
A imunoglobulina via intravenosa não é indicada para pacientes com deficiência específica de IgA,
onde a única preocupação é a deficiência de IgA.
Raramente, a imunoglobulina humana normal pode induzir a uma queda de pressão arterial com uma
reação anafilática, mesmo em pacientes que toleraram o tratamento anterior com imunoglobulina
normal.
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Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em
portadores de Diabetes.
Assim como qualquer preparação de imunoglobulina via intravenosa, casos de aumento transitório
dos níveis de creatinina podem ser raramente relatados após a administração de Sandoglobulina®, em
alguns pacientes pode ocorrer insuficiência renal aguda. A maioria dos pacientes apresenta múltiplos
fatores de risco e estavam recebendo a imunoglobulina via intravenosa pela primeira vez. Além disso,
mais de 50% dos pacientes que desenvolveram insuficiência renal aguda receberam > 0,4g/kg de peso
corporal/dia.
Embora na maioria dos casos o aumento do nível de creatinina tenha sido moderado, transitório (5-12
dias) e detectado entre 2-5 dias após a infusão, tratamento de suporte pode ser requerido
ocasionalmente.
Em caso de insuficiência renal, a interrupção do tratamento deve ser considerada.
Embora estes relatos de disfunção renal e insuficiência renal aguda tenham sido associados com o uso
de muitos produtos contendo imunoglobulina intravenosa, aqueles com sacarose são responsáveis por
uma grande parte do número total de relatos. Em pacientes de risco, deve-se considerar a utilização de
imunoglobulina intravenosa que não contenha sacarose. Além disso, em pacientes com insuficiência
renal aguda, os produtos contendo imunoglobulina via intravenosa devem ser administrados com a
concentração e com a velocidade de infusão mais baixas possíveis.
Anemia hemolítica
Produtos contendo imunoglobulina humana administrada por via intravenosa podem conter anticorpos
contra grupos sanguíneos, os quais podem atuar como hemolisinas e induzir o revestimento in vivo
das hemoglobinas com imunoglobulinas, causando uma reação positiva para o teste direto de
antiglobulina (teste de Coombs) e, raramente, hemólise. A anemia hemolítica pode ser desenvolvida
após o tratamento com imunoglobulina humana via intravenosa devido ao aumento do sequestro de
células vermelhas. Os pacientes que recebem imunoglobulinas humanas por via intravenosa devem
ser monitorados para sinais clínicos e sintomas de hemólise (veja o item “8. QUAIS OS MALES
QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”).
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Informação para diabéticos
Após a administração intravenosa, a sacarose adicionada à Sandoglobulina® é excretada inalterada na
urina. Portanto, pacientes diabéticos não precisam ajustar a dose de insulina ou os hábitos alimentares.
Agentes transmissíveis
Com a administração de medicamentos produzidos a partir de sangue ou plasma humanos, a
possibilidade de doenças infecciosas causadas pela transmissão de agentes infecciosos, incluindo
aqueles de natureza desconhecida até o momento, não pode ser totalmente excluída apesar da seleção
cuidadosa do doador, triagem dos doadores individuais e totais (pools) de plasma para marcadores
específicos de infecção, e a inclusão de etapas de fabricação eficazes para inativação remoção viral.
Isso também se aplica para patógenos emergentes de natureza ainda desconhecida.
No entanto, as seguintes medidas são tomadas para reduzir o risco da transmissão de material
infeccioso:
- Seleção de doadores de acordo com critérios rigorosos;
- Teste de cada doação e das doações totais (pools) para verificar se há sinais de vírus e infecções;
- Etapas no processo de fabricação para inativar e eliminar vírus, como os vírus da AIDS, hepatite A,
B e C e o parvovírus B19.
Toda vez que a Sandoglobulina® for administrada, o nome e o número do lote do produto devem ser
registrados.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Uso em idosos
A administração de Sandoglobulina® em pacientes idosos deve ser feita com muito cuidado, pois há
maior o risco de reações adversas.
Uso em crianças
Sandoglobulina® pode ser usada em crianças, adequando-se as doses.
Interações medicamentosas
A Sandoglobulina não deve ser misturada com outros medicamentos. O produto deve ser sempre
administrado através de uma linha de infusão separada com um filtro integrado.
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Vacinas vivas atenuadas: Informe seu médico se você tomou vacina recentemente. Após o uso de
imunoglobulinas, deve-se fazer um intervalo de, pelo menos 3 meses antes da vacinação com vacinas
de vírus vivos atenuados (por exemplo, caxumba, sarampo, rubéola e varicela). Informe seu médico se
você tomou vacina contra sarampo no último ano, para que seu médico monitore seus níveis de
anticorpos.
Exame de sangue: A Sandoglobulina® pode alterar o resultado de alguns exames de sangue.
O pó liofilizado apresenta-se como uma massa sólida branca ou ligeiramente amarela. A solução
reconstituída é límpida e livre de precipitados.
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maiores, o volume de diluente é reduzido para dar a concentração desejada, conforme mostrado na
tabela abaixo:
Tabela 2: Volume de Diluente Requerido (ml)
Dose
Concentração
6g
3% 200
6% 100
9% 66
12% 50
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3. Retirar o frasco vazio do diluente, interrompendo assim o vácuo (ver fig. 3). Isto reduzirá a
formação de espuma e acelerará o processo de dissolução. Retirar o conjunto de transferência.
4. Misturar vigorosamente o frasco contendo pó liofilizado com movimentos circulares, mas
sem agitar. Caso contrário, se formará espuma, e esta demora a desaparecer. O pó liofilizado
dissolverá dentro de alguns minutos.
Se apenas uma parte do diluente fornecido com o produto for utilizada, o diluente excedente deve
primeiro ser retirado do frasco com uma seringa e agulha estéreis. Depois disso, o solvente
remanescente pode ser transferido, como descrito acima, fazendo uso do vácuo no frasco do produto.
A quantidade de diluente estéril necessária quando outros diluentes ou concentrações maiores de IgG
forem utilizadas é apresentada na Tabela 2. Sob condições assépticas, medir a quantidade necessária
de diluente com uma seringa estéril e injetar o diluente no frasco contendo pó liofilizado.
Posologia
A dose e o intervalo entre as doses dependem da indicação. Na terapia de reposição, pode ser
necessária a individualização da dose para cada paciente, dependendo dos parâmetros
farmacocinéticos e da resposta clínica. A seguinte posologia pode servir como orientação:
Síndrome de Guillain-Barré
A dose recomendada é de 0,4 g/kg de peso corporal/dia, por 3 a 7 dias. A experiência em crianças é
limitada.
Doença de Kawasaki
A dose recomendada é de 1,6 a 2 g/kg de peso corporal dividida em várias doses durante 2 a 5 dias ou
2 g/kg de peso corporal, como uma única dose. Em ambos os casos, o tratamento deve ser dado em
adição ao tratamento com ácido acetilsalicílico.
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Transplante alogênico de medula óssea
O tratamento com a imunoglobulina humana pode ser usado como parte do regime de preparação e
após o transplante.
Para o tratamento de infecções e prevenção da doença enxerto versus hospedeiro (rejeição de
transplante), a posologia deve ser adaptada de paciente para paciente. A dose inicial é normalmente de
0,5 g/kg de peso corporal por semana, começando sete dias antes do transplante e continuando por até
3 meses após o transplante.
No caso de uma deficiência persistente na produção de anticorpos, uma dose de 0,5 g/kg de peso
corporal por mês é recomendada até que os níveis de anticorpos voltem ao normal.
As recomendações de dose estão resumidas na tabela a seguir:
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7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-
dentista.
Reações tromboembólicas tem sido relatadas em pacientes idosos, em pacientes com sinais de
isquemia cerebral ou cardíaca e em obesos ou pacientes com hipovolemia severa.
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Uma superdose pode levar à sobrecarga de fluidos (aumento exagerado da parte líquida do sangue) e
aumento da viscosidade, especialmente nos pacientes de risco, incluindo os pacientes idosos ou com
insuficiência renal.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico
e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
MS 1.0151.0120
Farm. Resp.: Cristina J. Nakai
CRF – SP 14.848
Fabricado por:
CSL Behring AG
Berna, Suíça
Embalado por:
CSL Behring AG
Berna, Suiça
Importado por:
CSL Behring Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda.
Rua Gomes de Carvalho, 1195 - Cj. 32
CEP 04547-004 – São Paulo - SP
CNPJ 62.969.589/0001-98
sac@cslbehring.com
SmPC_06.2015_v02
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HISTÓRICO DE ALTERAÇÃO PARA A BULA
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera a bula Dados das alterações de bulas