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Maçonaria para Profanos ATUALIZADO

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G D G A D U

Aug e Resp Loj Simb


OR DE

INFORMATIVO MANICO PARA QUEM NO MAOM

APRESENTAO

Com o objetivo de prestar esclarecimentos queles que se interessam pela Ordem Manica, separando-a de tudo aquilo que falsamente lhe tem sido atribudo, mais das vezes com histrias fantsticas contadas por pessoas estranhas a ordem, somando idias que soam aos ouvidos doso incautos como sendo entidade anti-religiosa que pratica forma de atrocidade,etc. Pesquisei em obras publicadas por autores Maons e o informativo publicado pela Confederao da Maonaria Simblica do Brasil C.M.S.B, e o resultado essa quase monografia, uma forma de esclarecer a viso da Origem e dos propsitos da Ordem sem necessidade de opinies alheias, a fim de esclarecer que tudo que a Maonaria busca o aperfeioamento intelectual do Homem a fim de que seja um cumpridor dos deveres para com Deus, Ptria e a Famlia.
Alegrete, RS, agosto de 2003.

Agradecimento e dedicatria Dedico este modesto trabalho ao Ir e Mestre Carlos Romeu Grande, maom, sincero sempre pronto a orientar os eternos Aprendizes para com dignidade fazer uso do Avental e bem representar mantendo e dando continuidade a essa filosofia em busca do aperfeioamento moral de todos ns.

1.

O Surgimento da Maonaria

A Maonaria no surgiu com este nome, mas foi um movimento que reuniu em torno de si, pouco a pouco, os ideais manicos como os compreendemos hoje,
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Assim , no podemos afirmar que a Maonaria tem as suas origens nas brunas do passado, neste ou naquele local. Mas apenas podemos preferir que a atual Maonaria originou-se de um movimento de p reao, envolvendo p interesses sociais, polticos, econmicos e religiosos. Portanto, a Maonaria no teve uma origem espontnea e no evoluiu como evoluiu uma clula. Surgiu do movimento de reao quando os homens organizados em sociedade verificaram que no eram felizes porque lhes faltava algo que pudesse valorizalos e descobri-los perante os seus prprios olhos e perante os seus companheiros. Se hoje temos as cincias sociais e encontramos na psicologia soluo para os problemas, que o homem oculta, devemos render homenagem queles primitivos estudiosos que na sua busca incessante contriburam para que hoje, pudssemos contar com os recursos da tecnologia moderna. Tudo teve um principio, mas no podemos afirmar com honestidade que esse principio, chamava-se Maonaria.

1.1 Origem e Princpio


A origem e o princpio da Franco-Maonaria tem sugerido mais opinies e questionamentos entre os pesquisadores estudiosos, do que nenhum outro tema que existe na literatura da Instituio, e os historiadores da Sublime Ordem, em diferentes pocas, tm atribudo sua origem aos seguintes princpios: 1 - Religio Patriarcal; 2 - aos Mistrios Pagos Antigos; 3 ao templo do Rei Salomo; 4 - aos Cruzados; 5 - aos cavaleiros Templrios; 6 aos Colgios Romanos de Artfices; -7 - aos Pedreiros e Canteiros Ativos da Idade Mdia; 8 - aos Rosa-Cruzes do sculo XVI; 9 - a Olivrio Cramwell, para realizao de seus planos polticos; 10 ao pretendente para a restaurao dos Stuart ao Trono Britnico; 11 - a Sir Cristvo Wer, durante a construo da catedral de So Paulo, em Londres; 12 - ao Dr. Desaguilliers e seus associados no ano de 1717. 4

Algumas delas entretanto, tm sido abandonadas desde algum tempo, porm outras ainda atraem a ateno e encontram defensores. Todavia, aps uma pesquisa minuciosa, prudente e criteriosa,consultadas abalizadas enciclopdia de renomados historiadores manicos, no encontramos evidncias incontestveis para fazer remontar a Maonaria, estabelecida com o sistema atual, mais alm da poca ou dos tempos das Corporaes Construtivas da Idade Mdia, as quais, por sua vez devem ter sido originadas nos Colgios Romanos de Artfice, que se espalhavam por toda a Europa com as foras invasoras do Imprio. Desta forma, a Maonaria deve ser contemplada e analisada como uma sociedade de Arquitetos Especulativos encarregada da construo de Templos espirituais e sociais, sendo neste conceito um desenvolvimento dos Arquitetos Ativos do sculo X e de centrias sucessivas e que eram vergnteas e rebentos doso Franco-Maons Viajantes de Como, que fazem volver suas origens poca dos Colgios Romanos de Arquitetos. A histria, o desenvolvimento e a evoluo da Maonaria como agremiao, deve ser iniciada com a histria da Fraternidade dos Pedreiros e Canteiros da Idade Mdia, por razes da relao ntima existente de uma unicamente a introduo histria da outra. Em sentido amplo, a historia da maonaria pode ser dividida em trs perodos: o antigo ou lendrio; o medieval ou operativo e o moderno ou especulativo. Segundo alguns historiadores, do perodo antigo ou lendrio, no se tem conhecimento sobre a sua origem, alcana, mais ou menos, o sculo V antes de cristo, com a construo do TEMPLO DO Salomo. No primeiro quartel do perodo medieval, os Collegias Fabrorum do Imprio Romano deram origem s associaes de artfices de mesmas profisses e na Alemanha, tais entidades foram denominadas de GUILDAS de operrios. As associaes tinham por escopo guardar os segredos das profisses, e o faziam de modo a serem confiados a poucos, aps um denominado tempo de aprendizado. Naquela poca, os trabalhadores, reunidos em associaes ou Guildas, tinham seus servios contratados para construo de palcios, catedrais, mausolus, pontes, etc. Os maons da idade lendria e medieval so tidos pelos historiadores como maons operativos, designao oriunda do 5

trabalho manual de muitos, enquanto o trabalho intelectual era privilgio de poucos. O perodo moderno ou especulativo surgiu durante o sculo XVII, quando a construo de catedrais estava em declnio, o que levou muitas GUILDAS de trabalhadores de pedra a aceitar, como membros, pessoas de letras eruditas, que deram outro rumo a Maonaria, tornando-a especulativa. Como no eram profissionais da arte da construo, foram rotulados de maons aceitos. Como resultado dessa evoluo importante, teve inicio a MAONRIA, tal como hoje conhecida. Em 1717, quatro Lojas Manicas, que se reuniam em Londres Inglaterra, formaram a primeira Grande Loja do Mundo, a qual passou a credenciar outras Lojas e Grandes Lojas em muitos paises. O erro da maior parte dos escritores manicos consiste na tentativa de basear a histria da Instituio em seu simbolismo. No entanto, a histria da Maonaria, como a historia do mundo, tem a sua base na tradio. Como freqncia,os maons classificam a Maonaria de Instituio Milenar, porque no curva enevoada do passado. Contudo, os primrdios da Maonaria so obscuros, bem como parte de sua historia.

2.

O Que Maonaria

Maonaria um movimento filosfico, educativo, filantrpico e progressista que adota a investigao da Verdade em regime de plena liberdade. filosfica porque em seus atos e cerimnias ela trata de essncias, propriedades e efeitos das causas naturais. educativa porque prepara intelectualmente o homem para a vida; polir o intelecto. Enquanto a religio cuida da alma a Maonaria cuida da mente. filantrpica porque as arrecadaes advindas dos maons se destinam a entidades carentes e porque procura conseguir a felicidade dos homens,por meio da elevao espiritual e pela tranqilidade da conscincia. progressista porque, partindo do princpio da imortalidade e da crena em um Ser Supremo e infinito, no se aferra dogmas, prevenes ou supersties e no pe nenhum obstculo ao 6

esforo dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca seno a da razo com base na cincia. Ela , portanto, uma sociedade formada por livres pensadores, amantes da cultura moral, Intelectualmente, este o seu papel principal, e este carter explica, em grande parte o notvel sucesso que conseguiu. uma instituio antiga, formada de homens de todas as raas, credos e nacionalidades, que cultuam a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade. Os ensinamentos manicos so ministrados atravs de rituais que, contm princpios de todas as Artes Iniciticas, como o hermetismo, a cabala, o simbolismo, alm dos conceitos tradicionais sobre as cores, os nmeros e as lendas antigas. Nos ritos manicos fundem-se o simbolismo das Iniciaes primitivas, os ensinamentos Rosa-Cruzes dos antigos filsofos, do pitagorismo, dos templrios, do judasmo, do cristianismo, etc., da a sua riqueza fora do comum, se comparada a outras instituies fraternas. Em resumo, a Maonaria uma escola de sabedoria. A admisso na Ordem manica no , pois, um fim, um comeo, um comeo maravilhoso, mas que exige muito trabalho e dedicao. A Maonaria uma instituio que conserva bem viva certas tradies antigas de ensinamentos mstico-iniciticos compostos de rituais simblicos e de alegorias. O que nela domina o principio de tolerncia pra com as doutrinas religiosas e polticas, porque a Maonaria est acima e fora das rivalidades que as coloca em conflito. Seus princpios so: Liberdade - porque o homem que venceu a si mesmo liberta-se de opresso que o escraviza. Igualdade porque a Maonaria reconhece que todos os homens nascem iguais. As principais distines que admite so o mrito, o talento, a sabedoria, a virtude e o trabalho, de cada um.

Fraternidade - porque a Maonaria aspira que a compreenso reine entre seus adeptos; a Fraternidade diminui os 7

males dos povos e aumenta a compreenso e o respeito entre os homens. Sob este prisma, ela pode ser definida de muitas maneiras, mas uma descrio resumida poderia dizer que uma sociedade destinada ao esforo conjunto de todos, na busca do aperfeioamento individual, uma fraternidade dedicada ao aprendizado e ao culto da arte de viver e construo do carter. No um clube, nem uma companhia de seguros ou de socorro mutuo.No uma organizao destinada a patrocinar fruns de debates polticos e reformas sociais, e o lucro material no est entre seus objetivos, embora os membros da Fraternidade realmente participem de muitos servios de caridade e obras assistenciais. Os princpios da Maonaria so publicamente aclamados, compreendendo: Amor Fraternal, Assistncia e Lealdade. Em seus ensinamentos so enfatizados os postulados da mais elevada moral l a prtica das virtudes cardeais, proclamadas em todas as eras: Temperana, Fortaleza, Prudncia, Justia, F, Esperana e Caridade. Seus princpios ticos podem ser aceitos por todos os homens de bem, e a tolerncia para com seus semelhantes assumida por todos os membros.

3. Objetivos da Maonaria
Maonaria Cincia no seu aspecto mais globalizante, partindo da premissa de que Homem e Natureza so uma nica unidade. cincia aplicada na prtica, eticamente, para a evoluo geral da espcie. Maonaria tambm no Clube de Servios outras organizaes, respeitveis e operosas, desempenham melhor este papel. Maonaria tambm no construir hospitais e escolas, somente. Maonaria no , ao entre amigos. Maonaria construir o Homem, pelo incentivo ao estudo de si prprio e ao autoconhecimento. incentivar as idias e as propostas que objetivem ampliar a compreenso entre os povos e viabilizar a paz mundial; propor que a ao decorrncia do pensamento, adotando o desenvolvimento da capacidade maior da intuio; incentivar o estudo da psicologia, da filosofia, da cincia e da arte; propor a aplicao de tcnicas cientficas de autoconhecimento e crescimento do indivduo e da espcie; , em 8

resumo, a criao do Homem Integral que formar uma humanidade melhor e mais esclarecida. O conceito de Homem Integral se desdobra nos diversos planos da atividade humana; em todos eles o Homem Integral participa de maneira integrada e decidida:

a) No plano de sua relao consigo mesmo, o Maom ser um homem que conhece suas potencialidades, utiliza-as e est satisfeito consigo mesmo, mas tambm sabe que ainda h o que estudar e conhecer.
No plano familiar, o Homem Integral ser filho atento, irmo dedicado, marido correto, pai consciente de seu papel de provedor, no s de material, e formador primeiro do carter daqueles que o sucedero. Isso implica em ele, o Maom, o Homem Integral, participar efetivamente da vida familiar, dividindo com a esposa ou companheira a administrao do larl, a educao dos filhos e a manuteno da famlia coesa, culturalmente homogneo e democraticamente vivido.

b)

c) No plano profissional, o Maom estar sempre disposto a se aplicar em obter maior aproveitamento de sua capacidade intelectiva, na tentativa de se tornar, cada vez mais, um participante eficaz de todo o processo de desenvolvimento, humano, da humanidade. Isso implica em ele, o Homem Integral, na sua atividade profissional, dever procurar estudar, interessar-se pelas novas descobertas e tcnicas, investir na sua prpria educao permanente. Aprendendo, dever divulgar o que aprendeu, promovendo a difuso do conhecimento. Subordinado atento e superior interessado, o Homem Integral promover sua realizao profissional sem descurar de sua condio humana. d) No plano social atuar de maneira pacfica, prudente, mas efetiva, na soluo dos problemas da sociedade; estudar, sem descanso, e com cuidado, todas as questes que agitam as sociedades humanas, procurando a sua soluo pelas vias pacficas e programando em redor de si os conhecimentos que tiver adquirido. Esta atuao implica em o Maom participar de todas as iniciativas sociais ao seu alcance : dever ser membro ativo do condomnio, da associao de moradores, de igreja que
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freqentar, da associao de classe a que pertencer; dever ser eleitor consciente e contribuinte honesto, bom cidado justo, para que possa existir o Estado Justo. e) No plano poltico ser sempre participante de decises que afetem a comunidade e o Estado e o mundo, na medida de suas possibilidades. No se acomodar sob a justificativa de que no tem poder de deciso; pelo contrrio, dever ativamente sugerir aos seus representantes, os polticos profissionais, medidas que julgue adequadas sociedade. Estar permanentemente atento aos aspectos bsicos de saneamento, segurana, transportes, preos e servios pblicos, para poder auxiliar as autoridades legitimamente constitudas na tarefa de bem administrar a coisa pblica. Ser fiscal dos administradores, pois, na qualidade de cidado, dever cuidar da correta aplicao dos tributos por parte daqueles que so servidores do povo; como patro consciencioso, pois que parte do povo, colaborar com aqueles administradores na execuo das tarefas pelas quais so pagos. No plano de sua relao com a humanidade o Homem Integral, ser inteligente, compreender que o que em cima como em baixo, traduzindo este antigo dito de Hermes como a declarao de que somos, todos, participantes da vida no Universo, a mesma coisa; que somos, verdadeiramente, irmos, no obstante as pequenas diferenas fsicas; que influmos para a maior ou menor harmonia no Cosmo; que, embora muito pequeno, o homem tem a capacidade de transformar o meio que o cerca, mas somente deve usar essa capacidade dentro dos limites fixados pela Natureza para sua prpria proteo e, tambm, para a proteo do homem. Perceber que no se agride impunemente quela que s existe para permitir que as criaturas existam na harmonia fundamental, percebendo, ento, que inteligente ser agir de acordo com a Natureza percebendo isto, entender melhor o mundo, to apequenado pela mesquinhez dos homens desintegrados. Como Homem Csmico, que estuda suas origens e pretende a retomada de suas potencialidades originais, entender seu papel na Sinfonia Csmica e o cumprir a contento, vivenciando a existncia de uma Inteligncia Superior, qualquer que seja o nome a ela atribudo, e em cujo nome no far guerras nem promover a morte de seus semelhantes 1

f)

g) No plano de sua relao com o Cosmo, o Iniciado saber que o Cosmo, o mundo, o procedeu e o suceder quanto sua existncia material, que dele se origina a vida, e que necessrio procurar as origens, sendo o Homem e Universo homogneo, formando o Um primordial. O Homem Integral ou Csmico ter interesse no conhecimento de todos os fenmenos naturais que o cercam. Entender a necessidade de estudar as Cincias Naturais, a Cosmognese, a Antropogentica, o Magnetismo, a Eletricidade, o poder dos Sons e das Cores, a Fsica, a Geometria, a Lgica e tudo mais que o remeta discusso consciente das questes clssicas: o que somos? De onde Viemos? Para onde vamos? Entendendo a transcendncia do Esprito e a prevalncia deste sobre a matria, o Maom ser verdadeiro Iniciado, que reproduzir o caminho Crstico ao mergulhar na matria densa de sua individualidade, ascender e reintegrar-se- no Plano Sutil do qual originrio. A formao do Homem Integral ou Csmico acima caracterizado , em meu entendimento, o mais nobre dos objetivos da Maonaria, uma vez que se o homem atender a todos os requisitos listados, nos diversos planos de sua atividade, estar certamente assegurada a existncia real de uma humanidade melhor e moais esclarecida. A Ordem, ao adotar como smbolos a Pedra Bruta, a Pedra Cbica, a Pedra Polida, o Edifcio Social e as ferramentas da construo, explica que o homem comum com potencial deve ser trabalhado de modo a Ter suas arestas desbastadas e tornadas regulares para que como ele possa ser construda uma humanidade mais equnime, eqitativa, solidria e coesa. O Ritual exorta os Maons, ainda, a levarem para o mundo exterior o procedimento elevado que deve ser praticado em Loja. Para atingir to elevados propsitos so impostos trabalhos aos maons. Esses trabalhos so, basicamente, os de autoconhecimento, autocrtica, permanente auto-renovao e, tambm, de catequese, na procura de outros desejosos de aperfeioamento. A esse trabalho o Maom deve aderir como entusiasmo; tendo deixado que a Maonaria penetrasse em si, e no apenas tendo sido nela aceito, deve o verdadeiro Iniciado encarar esse trabalho como uma das misses de sua vida terrena, e em cujo atingimento resulta grande satisfao pessoal. A Ordem pretende, em seu mais alto objetivo, dirigir o Homem na direo da Divindade e, como conseqncia natural, trazer para 1

o Homem o reflexo da Divindade, o que fica claro no interpretao dos trajetos percorridos em Loja pelo M de C e pelo H . As Lojas so criadas como instrumentos da Ordem para a divulgao da doutrina por todo o mundo; cabe, ento, s Lojas, a disseminao desses princpios bsicos de bem viver a vida e o permanente exerccio das virtudes manicas. O que pretende a Filosofia Manica o estabelecimento de um sistema de vida harmnico, o qual, para sua subsistncia, depende da organizao das Lojas, internamente a cada uma e entre si, para que o sistema, com a manuteno requerida, no tenda degradao. A Filosofia Manica deve ser entendida como uma filosofia natural, da Natureza; nesta ltima s so bem sucedidos os sistemas organizados os desorganizados no se perpetuam. Qualquer vegetal apresenta uma perfeita diviso do trabalho entre suas clulas, que so bastante especializadas, de forma que as clulas de raiz retiram alimentos do solo, as das folhas absorvem a energia solar e realizam a fotossntese absorvendo gs carbnico, e a clula do caule realizam o trnsito de nutrientes por todo o organismo. este mesmo conceito de organizao, mais sofisticado, certamente, que a Ordem pretende para a divulgao dos conhecimentos que permitiro que todo o sistema se mantenha organizado, evoluindo harmoniosamente. A Maonaria, sbia, sabe, contudo, que o conjunto dos homens no uniforme; as pessoas no so padronizadas e a variedade que torna o conjunto original, belo e harmonioso, interessante e no maante. Sendo a igualdade a maneira de tratar desigualmente quantidades desiguais, expressa-se a Maonaria por meio de linguagem simblica, que permite a especulao individual, para que cada um, exercitando sua potencialidade pessoal, encontre seu caminho particular para o bem-estar verdadeiro. Lana mo, ento, a maonaria, de um vasto conjunto de smbolos, explica a chave de decifrao e deixa a cargo de cada um a interpretao de seu significado e o exerccio prtico do conceito ali contido. As Lojas existem como nvel de agregao intermedirio entre a Filosofia da Ordem e os elementos humanos que a compem. Para que a Maonaria possa estar em condies de organizar o mundo segundo sua tica sadia, necessrio que ela cresa organizadamente, isto , que cada uma de suas clulas seja capacitada a executar sua funo no complexo organismo da 1

Ordem, e que efetivamente a execute. Se cada clula isto , cada maom estiver preparada para cumprir seu papel e cumprilo; se cada um dos componentes do nvel intermedirio de agregao isto , cada Loja estiver organizado para cumprir seu papel e cumpri-lo efetivamente, ento a Maonaria, enquanto filosofia viva de vem viver, estar cumprindo seu objetivo maior.

4 - Os Membros da Maonaria
A admisso Maonaria restrita a pessoas adultas do sexo masculino, sem limitaes quanto raa, credo e nacionalidade, desde que gozem de reputao ilibada e que sejam homens ntegros. Para ser aceito na Maonaria, preciso concordar com estes princpios:

1) A Maonaria proclama a crena num Princpio Criador e exige respeito a todas as religies. O Maom, pedreiro e construtor, denomina este Princpio Criador (Deus, Allah, Budha, etc), de Grande Arquiteto do Universo.
2) A Maonaria no impe limites investigao da verdade, exige de todos a maior tolerncia.

3) A Maonaria no uma religio nem professa um culto. Sua doutrina se condensa no princpio - Ama teu prximo.
4) A Maonaria condena qualquer discusso poltico sectria em suas reunies, e no interfere nas preferncias poltico-partidrias de seus membros. 5) A admisso Maonaria restrita a pessoas adultas do sexo masculino, sem limitaes quanto raa, credo e nacionalidade, desde que gozem de reputao ilibada e que sejam homens ntegros. 1

6) As informaes sobre como entrar para a Maonaria so fornecidas aos interessados, atravs de algum que pertena Irmandade, porque o Maom no faz proselitismo entre seus amigos e conhecidos. Toda indagao deve partir do interessado, desde que seja ele recomendado por um membro da Loja Manica. Quando sua solicitao acolhida favoravelmente pela Loja, o candidato submetido a escrutnio secreto, ou seja, uma votao, com base nas concluses sobre sua vida pregressa, sua conduta no lar, no mundo dos negcios, etc. 7) Nenhum homem, por melhor que seja, poder ser recebido na Maonaria,sem o consentimento de todos os maons. Se algum fosse imposto Maonaria, poderia ali causar desarmonia, ou perturbar a liberdade dos demais, o que sempre deve ser evitado. Em seus quase trezentos anos de histria documentadas, pode a Maonaria orgulhar-se de filhos ilustres em quase todos os pases e em todos os campos de atividade. Msicos , escritores; homens de cincia; soldados; soberanos, presidentes e ministros. Na verdade, do sculo XVII para c, poucos foram os membros das casas reais europias que no foram maons. Passados tantos anos, as ferramentas simples dos pedreiros o compasso, o esquadro, o nvel e o prumo ganharam um significado simblico de que a Maonaria se utiliza para conduzir seus Obreiros ao auto-aperfeioamento. Dessa forma, diariamente, em todos os recantos da terra, mesma hora, homens livres e de bons costumes se renem para estudar e confraternizar, mantendo a tradio secular que lhes permite, com orgulho, reconhecerem-se como irmos.

5 A Maonaria e

a Regilio

A Maonaria possui aspecto religioso, porque conhece a existncia de um nico principio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual denomina Grande Arquiteto do Universo, contrapondo-se ao materialismo, fator essencial e indispensvel interpretao verdadeiramente religiosa e lgica do 1

UNIVERSO, base da sustentao e diretriz das doutrinas e atividades manicas. No religio e no tem a pretenso de tomar o lugar da religio na vida de ningum. Para ser membro da Maonaria, o cidado deve professar uma crena firme em Deus, gozar de boa reputao e ter uma conduta ilibada, independentemente de suas crenas religiosas. O objetivo da Maonaria acolher os cidados que tenham essas caractersticas, ou seja, os bons cidados e torna-los ainda melhores melhor amigo, melhor pai, melhor esposo e melhor irmo. Um Maom geralmente o melhor membro de sua religio, assim como um bom membro de qualquer religio pode ser um timo Maom. O Maom vai a sua Loja para aprender a melhor cultivar as virtudes morais em sua vida diria, viver sob a Paternidade de Deus, a Fraternidade dos homens e a Imortalidade da Alma. Vivendo sob a Paternidade de Deus, aprende a melhor cultivar as elevadas virtudes consagradas pela tica e pela moral; aprendendo a viver em funo da Fraternidade entre os homens, desenvolve dentro de si o amor pelo seu semelhante, atravs da prtica desinteressada da caridade. Reconhecendo a grande verdade da Imortalidade de sua Alma, capacita-se como peregrino neste mundo ao seu destino final, na Eternidade. Sendo uma sociedade autnoma e independente, identifica-se pela sua Constituio e pelo seu Regulamento Geral, que seguem as tradies das antigas constituies. reconhecida atravs de seus smbolos e emblemas, e principalmente por tratados de reconhecimento mtuo como as demais Potncias manicas espalhadas pelo mundo. Contudo, a Maonaria observa em relao as demais sociedades fraternais, msticas, filosficas e religiosas, um relacionamento fraternal de mtuo respeito.

6. Sobre os Princpios Manicos


O Maom livre para investigar a verdade, portanto, pode discordar ou discutir os princpios manicos, notadamente, porque as instrues manicas no tem natureza dogmtica. 15

Contudo, enquanto o novo adepto mantiver a condio de aluno iniciante, a atitude mais adequada a de estudar as regras e filosofia que faro parte do seu curriculum, com imparcialidade e sem preconceitos, sujeitando essas idias sua reflexo. Aps tal perodo, poder aceitar ou rejeitar os postulados manicos, fazendo justia a si mesmo e prpria Ordem. Por tal principio, o Maom livre para deixar a Ordem sempre e quando o desejar, em que pese que ao abandonar a Maonaria, estar renunciando a uma grande oportunidade de evoluo pessoal e de um convvio fraternal. Pode-se afirmar, nesta oportunidade, que a sabedoria manica no especifica e estritamente de natureza cientfica. Pode-se afirmar que ela abrange o conhecimento cientifico, mas o transcende, ou seja, vai alm dele, atravs do uso de uma funo cognitiva direta e superior, que se sedimentou atravs dos sculos, muito tempo antes que fosse objeto de investigao cientfica. Os postulados manicos no so divulgados destacadamente nos meios de comunicao social so facilmente compreensveis, porque a corrente principal da sociedade est centralizada nos aspectos exteriores e passageiros da vida; objetivos materiais, polticos, econmicos, etc., enquanto que a maonaria tem por escopo o desenvolvimento moral, psquico e introspectivo do homem. A Maonaria uma fraternidade, e como tal, existem taxas de registro e contribuies mensais destinadas a cobrir despesas da Loja e do prprio adepto, decorrentes de seu ingresso na Ordem Manica. A filiao a fraternidade Manica no implica em qualquer tipo de sacrifcio material entre os seus membros. Uma das finalidades da Ordem a de implantar sistematicamente na sociedade humana uma efetiva fraternidade entre os homens, isenta de qualquer discriminao. A Maonaria, proclama no sentido de que cada um dos seus membros se esforce para considerar seus irmos da Ordem como irmos em Deus, e atue junto a eles com amor, tolerncia,compaixo, solidariedade,isenta de sentimentos de superioridade social, sem que isso inclua necessariamente objees financeiras, a qualquer pretexto. A Maonaria , em resumo, a caridade para com todos. 1

Seus membros procuram viver segundo a regra do ouro: fazei aos outros aquilo que desejais que vos faam. Ser maom amar o seu pais, servir Deus com reverncia, tratar os familiares com brandura e afeto, ter humildade, ajudar os fracos e desvalidos da sorte. Ser maom praticar as virtudes cardeais. Tudo isto, e mais, constitui a Maonaria como forma de viver, como farol a guiar-nos em todas as nossas aes.

7. Compromissos
Para realizar seus objetivos, a Maonaria admite, como membro, todo o homem que tenha um elevado senso de responsabilidade, e cuja palavra empenhada seja lei para ele. Exige sacrifcios, no mais do que qualquer outra atividade que requer de um homem respeito por seus compromissos assumidos. As reunies da maonaria so realizadas em locais denominadas Lojas, pelo menos uma vez por semana, no perodo noturno, cuja durao no deve ultrapassar duas horas. A famlia, do Maom, ter todos os motivos para incentiva-lo como cidado, como pai, como esposo, como filho e como irmo. Ao tornar-se maom, o cidado poder estar certo de que ter feito uma opo nica em sua vida, porque, nas Lojas Manicas, estar participando de uma organizao que obedece aos princpios de amor a DEUS, Humanidade, Ptria e Famlia, pregando e propagando a Tolerncia, o Respeito e o Amor Fraternal. As Grandes Lojas do Brasil consideram indispensvel para admisso em qualquer de suas Lojas e para permanncia destas sob sua obedincia, ,a formal aceitao dos seguintes fundamentos: a crena em DEUS; o sigilo; a indicao de homens maiores de 21 anos a caridade, a Beneficncia e a Educao, como principais meios de combater a ignorncia e o erro, em todas as suas formas; a investigao da verdade, sem imposio de limites garantindo a liberdade, mediante o exerccio da tolerncia.

difcil resumir em to pouco espao, tudo o que o maom aprende sendo membro da Fraternidade, mas, esclarecemos que a Maonaria ensina seus adeptos a aplicarem, em seu dia-a-dia, os princpios gerais de moralidade e virtude. A participao restrita aos elementos que preencham os requisitos de padres de carter e reputao ilibada. A Fraternidade no interfere com os deveres que o homem tem para com DEUS, seus pais, seu semelhante, sua famlia e ele prprio, mas, pelo aprendizado, leva-o a viver e praticar os preceitos fundamentais da Organizao, proporcionando-lhe uma oportunidade para o aprimoramento pessoal. Ela ensina um bom homem a tornar-se melhor, melhor pai, melhor marido,melhor irmo, melhor filho, melhor cidado de seu pas.

Obs.: gneros: -

A Maonaria pode ser analisada sob trs Maonaria masculina; Maonaria feminina; Maonaria mista.

A negativa para promover a iniciao feminina acontece somente na primeira, na Franco-Maonaria Simblica, exclusivamente masculina. Esta se diz a nica maonaria regular e no inicia mulheres por vrias razes. Maonaria Feminina - Existe, e no um fato um fato novo. Desde o sculo XVII, por volta de 1774, j existiam lojas femininas. Com efeito, o Grande Oriente da Frana j reconhecia lojas criadas para senhoras e as designava Loges dAdoption, isto , sees femininas adotadas pelas lojas masculinas do Grande Oriente Francs. No um fato novo, pois existem registros de que na capital de Portugal, Lisboa, foi fundada em 1907, a Loja Carolina ngelo, filiada ao GOLU (Grande Oriente Lusitano Unido), como um quadro composto exclusivamente de 32 mulheres. Alis, desde 1904, j havia permisso do GOLU pra a entrada de mulheres. Em 1907 houve o reconhecimento da igualdade de 1

direitos das senhoras no Grande Oriente Lusitano, no mais sendo exigido das lojas femininas, a tutela de uma loja masculina. Atualmente no Brasil, a maonaria feminina, embora minoria em relao mista e masculina, existe e atuante. Como exemplo, temos a loja manica Luz e Serenidade, de Campos Novos (SC), fundada em 14 de julho de 2000. constituda por um grupo de mulheres livres e obedientes s leis do pas, sem preconceito de raa, crena ou nacionalidade, reunidas em sociedade, segundo os princpios universais da maonaria e as leis e regulamentos da Grande Loja Feminina de Memphis Misraim da Frana e da grande Loja Feminina de Memphis Misraim da Argentina, s quais subordinada, conforme carta constitutiva expedida por esses altos grupos manicos para discutir e aprender sobre temas humanos. No Distrito Federal, em Braslia, atua a Loja Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul, filiada ao Grande oriente do Brasil, em 1966. uma associao feminina paramanica, de direito privado, patrocinada pelo Grande Oriente do Brasil, sem fins lucrativos, no inicitica, composta de mulheres de maons regulares desta obedincia, em nmero ilimitado, vinculada a uma Loja Manica, ou mais Lojas Manicas da Federao, de durao ilimitada e abrangncia em todo o Territrio Nacional. Em Porto Alegre, funciona uma loja feminina do rito Adoniramita. Existe tambm, outra loja, filiada Grande Loja Simblica Mista do Brasil da Ordem Internacional do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraim, que pratica maonaria masculina, mista e feminina. Com sede na Av. Bento Gonalves, matem, ainda, lojas nas cidades de Uruguaiana e Santana do Livramento. Maonaria Mista - Um dos ramo da maonaria que est se expandindo atualmente, de forma acentuada, o da maonaria mista, iniciada a partir de um movimento chamado Direito Humano. O Direito Humano ou Comaonaria, como igualmente conhecido, distingue-se essencialmente das restantes maonarias por admitir, em p de igualdade, dentro de uma mesma loja, homens e mulheres. Aqui as mulheres so admitidas em perfeita igualdade com os homens, tanto nos graus como nas funes. A Ordem Manica Mista Internacional O Direito Humano, fundada em 1893, por Marie Deraissmes Y Georges Martin compreende, atualmente, vrias federaes e jurisdies. 1

Estende-se por mais de 60 pases. No Brasil, O Direito Humano, apesar de no ser muito conhecido, chegou em 1919, atravs da Loja sis n] 651, do Rio de Janeiro, a qual ainda est em atividade. Tem representaes nos estados do Rio de Janeiro, So Paulo, Paran, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Distrito federal. Essa Ordem, entretanto, no conhecida como regular e legtima pelas Confederaes Manicas da maonaria masculina existente na maioria dos paises de origem inglesa e influenciadas pela Grande Loja da Inglaterra, a qual no reconhece legitimidade s chamadas Lojas de Adoo e Lojas Mistas. Podemos citar, ainda, a Grande Loja Arquitetos de Aqurio (GLADA), com sede em So Paulo, fundada em 1986, tem sob sua jurisdio 19 Lojas: seis em So Paulo; quatro em Curitiba; duas no Paran; uma em Goinia, que so as principais. Sobre maonaria mista em Porto Alegre, h muitos anos funciona, no bairro Partenon, na Rua Humberto de Campos, o Grande Oriente Misto da Franco-Maonaria do estado do Rio Grande do Sul, que agrega as seguintes lojas mistas: - Vanguarda n 1; Conciliao; Domus Lux; Loja A-1; Jpiter; Harmonia; Aldebaran; Filhos da Luz e a Loja Abelino Moraes, que funciona na cidade de So Leopoldo. Ainda, em Porto Alegre, na Rua Campos Velho, no bairro Nonoai, na Av Bento Gonalves, bairro Partenon; na rua Senhor dos Passos (Galeria Lancaster) e na Galeria Santa Catarina, no centro, tambm, funcionam lojas dessa maonaria alternativa. Ordem Internacional das Filhas de J - Essa Ordem, fundada em 1920, por Ethel T. Wead Mick, na cidade de Omaha, no Estado de Nebraska, Estados Unidos, uma organizao que tem por objetivo unir moas em torno de valiosos princpios, visando a construo moral e espiritual, que inspire desejo pela sabedoria, o amor bandeira e o que ela representa, a valorizao suprema do lar e da famlia, o respeito a todas as pessoas em especial aos pais e a reverncia s Sagradas Escrituras.Procura estimular a auto-confiana, a oratria em pblico e despertar o esprito de liderana que reside em cada pessoa. A Ordem surgiu no Brasil no ano de 1992, sendo fundada a primeira sede (Bethel), no Rio de Janeiro, o segundo em Caic, no Rio Grande do Norte e o terceiro, em Porto Alegre. Atualmente 2

existem seis Bethis no Rio Grande do Sul e mais de 140 no territrio brasileiro. As filhas de J devem praticar a fraternidade, o respeito vida, defesa plena e irrestrita da liberdade. Uma das maiores aes e a primeira a ser ensinada a igualdade, independentemente das ocupaes ou posio dos membros fora do Bethel. Esto aptas a tornarem-se Filhas de J moas de 11 a 20 anos que tenham vnculo com um maom regular. Ao completar 20 anos, ou casar-se antes dessa idade, passa a ser chamada de Membro de Maioridade,mantendo todos os privilgios e direitos de um Membro Ativo, exceto ocupar cargos oficiais e votar. Ordem da Estrela do Oriente (EASTERM STAR) - A Ordem da Estrela do Oriente uma ordem paramanica. Existe nos Estados Unidos desde 1850. Foi fundada pelo advogado maom Robert Morris. Da ordem podem fazer parte senhoras das familiais dos maons: mulheres, filhas (poro nascimento ou adoo), mes, vivas e irms. A Ordem promove a caridade, a filantropia, e ainda oferece apoio para as associaes paramanicas juvenis como os De Molay, as Meninas do Arco-ris e as Filhas de J. Existem captulos da Ordem em todas as partes do mundo. Na Esccia, Inglaterra, Irlanda, Gales, frica do Sul, Nova Zelndia e Austrlia, o Ordem da Estrela do Oriente est subordinada a um Supremo Captulo. O Templo Internacional da Ordem da Estrela do Oriente e os escritrios do Grande Captulo Geral se encontram nos Estados unidos, em Washington. No Brasil, a Ordem foi fundada em 2 de agosto de 1997, no Templo Wilson do vale Fernandes, na Tijuca, Rio de Janeiro. Nessa oportunidade foram fundados os seguintes captulos: Electa,patrocinado pela loja manica Vigilantes da lei 30n 76; Grande Rio, patrocinado pelas lojas manicas Progresso oe Ordem 36 n 58 e Obreiros da Luz n 44; Rio de Janeiro, patrocinado pela loja Isabel Domingues n 109, de Jacarepagu e o captulo Charlotte Mendenhall, patrocinado pela loja Hiram n 7, de Niteri. importante ressaltar que um captulo s pode ser fundado, sob o patrocnio de uma loja manica e mediante o compromisso de escolher um entidade carente para assistir e promover-lhe beneficncia. 2

No Rio Grande do Sul, tem o Captulo Fronteira Sul n 1, em Bag e Luz do Poente, em Porto Alegre, patrocinado pela loja manica Hermanubisi n 34 e como entidade beneficiria o Lar dos Pequeninos de Jesus. A Ordem De Moley uma ordem paramanica que congrega jovens do sexo masculino de 13 a 21 anos incompletos. Da ordem fazem parte jovens filhos ou sobrinhos de maons regulares, com o objetivo amplo da formao do jovem, preparando-o para uma vida futura, moldando o seu carter para uma cidadania plena e responsvel.

8. - A Maonaria no Brasil - A primeira Loja regular do Brasil foi a Reunio, fundada em 1801, no Rio de janeiro, movida pela liturgia e com fins poltico-sociais. Obs.; - A Loja Cavaleiro da Luz, fundada na povoao da Barra, na Bahia, as suas primeiras Sesses, anteriores fundao, foram feitas a bordo da fragata La Preneuse, que, no incio de julho de 1797, ancorava na Bahia, sob o comando do monsieur Lacrher. Logo houve, na fragata, encontros e entendimentos entre os homens mais esclarecidos da terra , como Cypriano Barata, Jos da Silva Lisboa, Francisco Muniz Barreto, padre Francisco Agostinho Gomes, Igncio Bulco, Jos Borges de Barros, Domingos da silva Lisboa e tenente Hermgenes de Aguiar Pantoja. A 14 de julho de 1797, data cara queles espritos da Revoluo Francesa, esses brasileiros e mais monsieur Lacher fundavam a Cavaleiros da Luz. J a partir de 1791, as idias libertrias voltavam, depois do fracasso da conjurao mineira, a tomar fora, principalmente na Bahia, atravs de Jos da Silva Lisboa,aliado a Francisco Agostinho Gomes, a Arruda Cmara que acompanhara Jos Bonifcio, em sua viagem cientfica pela Europa a Pereira Tinoco, a Mello Montenegro, a Velho Cardoso, que, em 1796, fundavam, em Pernambuco, o Arepago de Itamb. De acordo como o manifesto de 1832, do Gro-Mestre Irmo Jos Bonifcio, essa Loja era filiada ao Or da Ilha de Frana, representado pelo Cavaleiro Laurent, que presidira sua Instalao, dois anos depois, segundo o mesmo manifesto, o Gr Or Lusitano, desejando propagar, no Brasil, a verdadeira doutrina. Manica, nomeou, para esse fim, trs delegados,com
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plenos poderes para criar Lojas regulares no Rio de Janeiro, filiadas quele Gr Or . Criaram, ento, as Lojas Constncia e Filantropia as quais, junto com a Reunio serviram de centro comum para todos os Maons existentes no Rio de Janeiro, regulares e irregulares, tratando de Iniciar outros, at ao Grau de M Essas foram as primeiras Lojas oficiais e consideradas regulares, pois j existiam, anteriormente, agrupamentos secretos,em moldes mais ou menos manicos, funcionando mais como clubes, ou academias, mas que no eram Lojas. o caso, por exemplo, do famoso Arepago de Itamb, fundado por Arruda Cmara, ex-frade carmelita e mdico pelal faculdade de montpellier, na Frana, em 1796, na raia das provinciais de Pernambuco e Paraba. O Aerpago, embora considerado o marco inicial das organizaes manicas no Brasil, no era uma verdadeira Loja, tanto que o Padre Joo Ribeiro, que pertencera a ele, teve que ser Iniciado em Lisboa, o que, evidentemente,leva a crer que, na poca, no existia Loja regular naquela regio. O mesmo sucede como a Academia Suassuna, tambm de Pernambuco e fundada,provavelmente, em 1802.

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