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Trabalho Sobre Válvulas Direcionais

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SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIALSENAI-SC ELETROMECNICA

ELTRO-HIDROPNEUMTICA VLVULAS DIRECIONAIS

SO MIGUEL DO OESTE - SC 2010

VLVULAS DIRECIONAIS

Trabalho escolar apresentado ao curso de Eletromecnica B, do servio nacional de Aprendizagem Industrial unidade como Requisito parcial para aprovao da unidade Curricular do SENAI

Professor: Rodrigo

SUMRIO
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1. 2.

INTRODUAO...........................................................................4 VLVULAS................................................................................5

2.1 VLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL............................5 2.2 NMERO DE POSIES...........................................................6 2.3 NORMA PARA REPRESENTAO..........................................6 2.4 NMERO DE VIAS.....................................................................6 2.5 EXEMPLO DE POSICIONAMENTO DE VLVULAS................8 2.6 IDENTIFICAO DOS ORIFCIOS DA VLVULA...................8 3. ACIONAMENTOS OU COMANDOS...........................................11 3.1 TIPOS DE ACIONAMENTO E

COMANDO................................12 3.1.1 3.1.2 3.1.3 3.1.4 3.1.5 ACIONAMENTOD MUSCULARES................................12 ACIONAMENTOS MECANICOS....................................13 ACIONAMENTO PNEUMTICO...................................16 ACIONAMENTOS ELTRICOS......................................18 ACIONAMENTO COMBINADO.....................................18 4. TIPOS CONSTRUTIVOS...............................................................21 4.1 VLVULA DE DISTRIBUIDOR AXIAL..............................21 4.2 VLVULA POPPET................................................................21 4.3 VLVULA POPPET-SPOOL..................................................21 5. TIPOS DE VLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL............23
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6. CONCLUSO.................................................................................34

INTRODUO
O trabalho visa mostrar, o principio de funcionamento das vlvulas direcionais, na qual iremos ver as suas simbologias, tipos de vlvulas, tipos de acionamentos de cada vlvula, e a identificao de cada orifcio da vlvula. No caso das vlvulas de controle direcional tem por funo, orientar o fluxo de ar, impor bloqueios, controlar suas intensidades de vazo ou de presso. Vamos ver tambm que esquemas pneumticos usam smbolos para a descrio de vlvulas, smbolos estes que no caracterizam o tipo de construo, mas somente a funo das vlvulas. As vlvulas simbolizam-se com quadrados e o nmero de quadrados unidos indica o nmero de posies que uma vlvula pode assumir. A funo e o nmero de vias so desenhados nos quadrados. As linhas indicam as vias de passagem, as setas a direo do fluxo. Fechamentos so indicados dentro dos quadrados com tracinhos transversais. Vamos ver tambm as vlvulas poder ser acionadas por comandos Musculares, mecnicos, pneumticos, eltricos e combinados.

Vlvulas
Vlvulas so elementos de comando que regulam vazo, presso e direo do ar comprimido. So divididos em: Direcionais; Reguladoras de fluxo; De Bloqueio; De Presso; Combinadas.

Vlvulas de Controle Direcional


Tem por funo orientar a direo do fluxo que o ar deve seguir, a fim de realizar um trabalho proposto. Para um conhecimento perfeito de uma vlvula direcional, deve-se levar em conta os seguintes dados: Posio Inicial Nmero de Posies Nmero de Vias Tipo de Acionamento (comando) Tipo de Retorno Vazo

Nmero de Posies
a quantidade de manobras distintas que uma vlvula direcional pode executar ou permanecer sob a ao de seu acionamento. Nestas condies, a torneira, que uma vlvula, tem duas posies: ora permite passagem de gua, ora no permite.

Norma para Representao


CETOP: Comit Europeu de Transmisso leo- Hidrulica e Pneumtica. ISSO: Organizao Internacional de Normalizao. As vlvulas direcionais so sempre representadas por um retngulo. Este retngulo dividido em quadrados. O numero de quadros representados na simbologia igual ao numero de posies da vlvula, representando a quantidade de movimentos que executa atravs de acionamento.

Nmero de Vias
o nmero de conexes que a vlvula possui. So consideradas como vias a conexo de entrada de presso, conexes de utilizao e de escape. Para fcil compreenso do nmero de vias de uma vlvula de controle direcional podemos tambm considerar que:

Direo do Fluxo
Nos quadros representativos das posies, encontram-se smbolos distintos: As setas indicam a interligao interna das conexes, mas no necessariamente o sentido de luxo.

Passagem bloqueada

Escape no provido para conexo (no canalizado ou livre)

Escape provido para conexo (canalizado)

Uma regra prtica para a determinao do nmero de vias consiste em separar um dos quadrados (posio) e verificar quantas vezes o(s) smbolo(s) interno(s) toca(m) os lados do quadro, obtendo-se, assim, o nmero de orifcios e em correspondncia o nmero de vias. Preferencialmente, os pontos de conexo devero ser contados no quadro da posio inicial.

Exemplos de posicionamento de vlvulas

Identificao dos orifcios da vlvula


As identificaes dos orifcios de uma vlvula pneumtica, reguladores, filtros, etc., tm apresentado uma grande diversificao de indstria para indstria, sendo que cada produtor adota seu prprio mtodo, no havendo a preocupao de utilizar uma padronizao universal. Em 1976, o CETOP - Comit Europeu de Transmisso leo-Hidrulico e Pneumtica, props um mtodo universal para a identificao dos orifcios aos fabricantes deste tipo de equipamento.
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O cdigo, apresentado pelo CETOP, vem sendo estudado para que se torne uma norma universal atravs da Organizao Internacional de Normalizao - ISO. A finalidade do cdigo fazer com que o usurio tenha uma fcil instalao dos componentes, relacionando as marcas dos orifcios no circuito com as marcas contidas nas vlvulas, identificando claramente a funo de cada orifcio. Essa proposta numrica, conforme mostra.

Os orifcios so identificados como segue:


N 1 - alimentao: orifcio de suprimento principal. N 2 - utilizao, sada: orifcio de aplicao em vlvulas de 2/2, 3/2 e 3/3. Ns 2 e 4 - utilizao, sada: orifcios de aplicao em vlvulas 4/2, 4/3, 5/2 e 5/3. N 3 - escape ou exausto: orifcios de liberao do ar utilizado em vlvulas 3/2, 3/3, 4/2 e 4/3. Ns 3 e 5 - escape ou exausto: orifcio de liberao do ar utilizado em vlvulas 5/2 e 5/3. Orifcio nmero 1 corresponde ao suprimento principal; 2 e 4 so aplicaes; 3 e 5 escapes. Orifcios de pilotagem so identificados da seguinte forma: 10, 12 e 14. Estas referncias baseiam-se na identificao do orifcio de alimentao 1. N 10: indica um orifcio de pilotagem que, ao ser influenciado, isola, bloqueia o orifcio de alimentao.

N 12: liga a alimentao 1 com o orifcio de utilizao 2, quando ocorrer o comando. N 14: comunica a alimentao 1 com o orifcio de utilizao 4, quando ocorrer a pilotagem. Quando a vlvula assume sua posio inicial automaticamente (retorno por mola, presso interna) no h identificao no smbolo.

Identificao dos orifcios - meio literal


Em muitas vlvulas, a funo dos orifcios identificada literalmente. Isso se deve principalmente s normas DIN (DEUTSCHE NORMEN), que desde maro de 1996 vigoram na Blgica, Alemanha, Frana, Sucia, Dinamarca, Noruega e outros pases. Segundo a Norma DIN 24.300, Blatt 3, Seite 2, Nr. 0.4. de maro de 1966, a identificao dos orifcios a seguinte: Linha de trabalho (utilizao): A, B e C; Conexo de presso (alimentao): P; Escape ao exterior do ar comprimido utilizado pelos equipamentos pneumticos (escape, exausto): R, S e T; Drenagem de lquido: L; Linha para transmisso da energia de comando (linhas de pilotagem): X, Y e Z. Os escapes so representados tambm pela letra E, seguida da respectiva letra que identifica a utilizao (normas N.F.P.A.) Alguns exemplos: EA - significa que os orifcios em questo so a exausto do ponto de utilizao A.

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EB - escape do ar utilizado pelo orifcio B. A letra D, quando utilizada, representa orifcio de escape do ar de comando interno.

Identificao dos Orifcios da Vlvula

Acionamentos ou comandos
As vlvulas exigem um agente externo ou interno que desloque suas partes internas de uma posio para outra, ou seja, que altere as direes do luxo efetue os bloqueios e liberao de escapes. Os elementos responsveis por tais alteraes so os acionamentos, que podem ser classificados em: Comando direto Comando indireto Comando direto: assim definido quando a fora de acionamento atua diretamente sobre qualquer mecanismo que cause a inverso da vlvula. Comando indireto: assim definido quando a fora de acionamento atua sobre qualquer dispositivo intermedirio, o qual libera o comando principal que, por sua vez, responsvel pela inverso da vlvula. Estes acionamentos so tambm chamados de combinados, servo, etc.
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Tipos de acionamentos e comandos


Os tipos de acionamentos so diversificados e podem ser: Musculares - mecnicos - pneumticos - eltricos; Combinados; Estes elementos so representados por smbolos normalizados e so escolhidos conforme a necessidade da aplicao da vlvula direcional.

Acionamentos musculares
As vlvulas dotadas deste tipo de acionamento so conhecidas como vlvulas de painel. So acionamentos que indicam um circuito, findam uma cadeia de operaes, proporcionam condies de segurana e emergncia. A mudana da vlvula realizada geralmente pelo operador do sistema. Os principais tipos de acionamentos musculares so mostrados nas figuras abaixo.

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Acionamentos mecnicos
Com a crescente introduo de sistemas automticos, as vlvulas acionadas por uma parte mvel da mquina adquirem uma grande importncia. O comando da vlvula conseguido atravs de um contato mecnico sobre o acionamento, colocado estrategicamente ao longo de um movimento qualquer, para permitir o desenrolar de seqncias operacionais. Comumente, as vlvulas com este tipo de acionamento recebem o nome de vlvulas fim de curso.

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Posicionamento das vlvulas com acionamentos mecnicos


As vlvulas devem estar situadas o mais prximo possvel ou diretamente acopladas aos equipamentos comandados (cilindros, motores, etc.), para que as tubulaes secundrias sejam bem curtas evitando, assim, consumos inteis de ar comprimido e perdas de presso, conferindo ao sistema um tempo de resposta reduzido. Para as vlvulas acionadas mecanicamente, indispensvel efetuar um posicionamento adequado, garantindo um comando seguro e perfeito, mesmo depois de muito tempo.

Acionamento por pino


Quando um mecanismo mvel dotado de movimento retilneo, sem possibilidades de ultrapassar um limite e ao fim do movimento deve acionar uma vlvula, o recomendado o acionamento por pino, que recebe um ataque frontal. Ao posicionar a vlvula, deve-se ter o cuidado de deixar uma folga, aps o curso de acionamento, com relao ao curso final do mecanismo, para evitar inutilizao da vlvula devido a inteis e violentas solicitaes mecnicas. Enquanto durar a ao sobre o pino, a vlvula permanece comutada (acionada). Posicionamento do acionamento tipo pino

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Acionamento por rolete


Se a vlvula necessita ser acionada por um mecanismo com movimento rotativo, retilneo, com ou sem avano anterior, aconselhvel utilizar o acionamento por rolete, para evitar atritos inteis e solicitaes danosas em relao s partes da vlvula. O rolete, quando posicionado no fim de curso, funciona como pino, mas recebe ataque lateral na maioria das vezes. Numa posio intermediria, receber comando toda vez que o mecanismo em movimento passar por cima, independentemente do sentido do movimento. Posicionamento do acionamento por rolete

Gatilho (rolete escamotevel)


Utilizado nas posies intermedirias ou fim de curso, onde podem ocorrer problemas de "contrapresso". O posicionamento no final de curso, com leve afastamento, evita que permanea constantemente acionado, como o pino e o rolete. Difere dos outros por permitir o acionamento da vlvula em um sentido do movimento, emitindo um sinal pneumtico breve.

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Quando o mecanismo em movimento atua sobre o acionamento causa um travamento, provocando o deslocamento das partes internas da vlvula. No sentido oposto ao de comando, o mecanismo causa a rotao do acionamento, eliminando qualquer possibilidade de comandar a vlvula.

Acionamento tipo gatilho

Acionamentos pneumticos
As vlvulas equipadas com este tipo de acionamento so comutadas pela ao do ar comprimido, proveniente de um sinal preparado pelo circuito e emitido por outra vlvula. Nos acionamentos pneumticos destacam-se: Comando direto por alvio de presso (piloto negativo) o Os pistes so pressurizados com o ar comprimido proveniente da alimentao. Um equilbrio de foras estabelecido na vlvula; ao se processar a despressurizao de um dos pistes, ocorre a inverso da vlvula. Piloto negativo

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Comando direto por aplicao de presso (piloto positivo) o - Um impulso de presso, proveniente de um comando externo, aplicado diretamente sobre um pisto, acionando a vlvula. Piloto positivo

Comando direto por diferencial de reas


A presso de comando atua em reas diferentes, possibilitando a existncia de um sinal prioritrio e outro supressivo.

Diafragma
A grande vantagem est na presso de comando; devido grande rea da membrana, pode trabalhar com baixas presses. O princpio de atuao bem semelhante ao de um piloto positivo.

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Aplicaes freqentes
Substituio de sistemas eletrnicos e eltricos que so utilizados na automatizao de fbricas de explosivos, produtos solventes, devido sensibilidade que apresentam no controle de processos. Diafragma

Acionamentos eltricos
A operao das vlvulas efetuada por meio de sinais eltricos, provenientes de chaves fim de curso, pressostatos, temporizadores, etc. So de grande utilizao onde a rapidez dos sinais de comando o fator importante, quando os circuitos so complicados e as distncias so longas entre o local emissor e o receptor.

Acionamentos combinados
comum a utilizao da prpria energia do ar comprimido para acionar as vlvulas. Podemos comunicar o ar de alimentao da vlvula a um acionamento auxiliar que permite a ao do ar sobre o comando da vlvula ou corta a comunicao, deixando-a livre para a operao de retorno. Os acionamentos tidos como combinados, so classificados tambm como servo piloto, comando prvio e indireto. Isso se fundamenta na aplicao de um acionamento (prcomando) que comanda a vlvula principal, responsvel pela execuo da operao.

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Quando efetuada a alimentao da vlvula principal, a que realizar o comando dos conversores de energia, pode-se emitir ou desviar um sinal atravs de um canal interno ou conexo externa, que ficar retido, direcionando-o para efetuar o acionamento da vlvula principal, que posteriormente colocada para exausto. As vlvulas de pr-comando so geralmente eltricas (solenides), pneumticas (piloto), manuais (boto), mecnicas (came ou esfera).

Alguns tipos de acionamentos combinados:


Solenide e piloto interno Quando o solenide energizado, o campo magntico criado desloca o induzido, liberando o piloto interno x, o qual realiza o acionamento da vlvula. o Acionamento combinado - eltrico e pneumtico

Solenide e piloto externo Idntico ao anterior, porm a presso piloto suprida externamente. o Acionamento combinado - eltrico e pneumtico

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Solenide e piloto ou boto A vlvula principal pode ser comandada por meio da eletricidade, a qual cria um campo magntico, causando o afastamento induzido do assento e liberando a presso x que aciona a vlvula. Pode ser acionada atravs do boto, o qual despressuriza a vlvula internamente. O acionamento por boto conjugado ao eltrico de grande importncia porque permite testar o circuito, sem necessidade de energizar o comando eltrico, permitindo continuidade de operao quando faltar energia eltrica. o Acionamento combinado - muscular ou eltrico e pneumtico

Tipos construtivos
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As vlvulas direcionais, segundo o tipo construtivo, so divididas em 3 grupos: Vlvula de distribuidor axial ou spool; Vlvula poppet; Vlvula poppet spool.

Vlvula de distribuidor axial


So dotadas de um mbolo cilndrico, metlico e polido, que se desloca axialmente no seu interior, guiado por espaadores e guarnies sintticas que, alm de guiar, so responsveis pela vedao. O deslocamento do mbolo seleciona a passagem do luxo de ar atravs dos sulcos que possui. Seu curso de comando mais longo que o das vlvulas tipo poppet, apresentando, contudo, diversas vantagens: Inexistncia de vazamentos internos durante as mudanas de posio permite grande intercmbio entre os tipos de acionamentos, requer pequeno esforo ao ser acionada, dotada de boa vazo e pode ser aplicada com diferentes tipos de fluidos.

Vlvulas poppet
Pode ser do tipo assento com disco ou assento com cone. So vlvulas de funcionamento simples, constitudas de um mecanismo responsvel pelo deslocamento de uma esfera, disco ou cone obturador de seu assento, causando a liberao ou bloqueio das passagens que comunicam o ar com as conexes. So vlvulas de resposta rpida, devido ao pequeno curso de deslocamento, podendo trabalhar isentas de lubrificao e so dotadas de boa vazo.

Vlvulas poppet-spool
Possuem um mbolo que se desloca axialmente sob guarnies que realizam a vedao das cmaras internas. Conforme o deslocamento, o mbolo permite abrir ou bloquear a passagem do ar devido ao afastamento dos assentos. Desta forma a vlvula realiza funes do tipo poppet e spool para direcionar o ar.
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Denominao de uma vlvula direcional


Nas vlvulas de duas posies, as ligaes so feitas no quadro do retorno (direita do smbolo), quando a vlvula no estiver acionada. Quando acionada (presa em fim de curso na posio inicial), as ligaes so feitas no quadro de acionamento ( esquerda do smbolo).

Nas vlvulas de trs posies, as ligaes so feitas no quadro central (posio neutra) quando no acionadas, ou no quadro correspondente, quando acionadas.

O quadro (posio) onde as ligaes so feitas, simbolicamente fixo. Movimenta-se o quadro livre de ligaes. Posio zero ou repouso: a posio adotada pelas partes internas da vlvula, quando no conectada nem acionada. Posio inicial ou partida: a posio que uma vlvula, um cilindro, etc., ocupam aps serem instalados em um sistema pneumtico, pressurizado ou energizado. Nesta posio se inicia a seqncia de operaes previstas e geralmente so indicados a entrada de ar comprimido, escapes e utilizaes. Em um circuito: Todas as vlvulas e cilindros so sempre representados em sua posio inicial.

Tipos de vlvulas de controle direcionais


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2/2 Tipo Assento com Disco


Uma haste com disco na extremidade mantida contra um assento de material sinttico, evitando a passagem do AC. O disco forado contra o assento por uma mola, auxiliada posteriormente pela entrada do ar. Efetuando-se o acionamento, a haste e o disco so deslocados, permitindo o fluxo de ar. Cessado o acionamento, ocorre bloqueio do fluxo pela ao da mola de retorno.

2/2 - Tipo spool


Nesta vlvula, o distribuidor axial (mbolo) se desloca com movimentos longitudinais sobre espaadores e anis de vedao tipo o'ring, permitindo ou no comunicao entre a conexo de alimentao e a utilizao. Quanto posio inicial, esta pode ser fechada ou aberta. O mbolo deve possuir uma superfcie bem lisa e sem defeitos, a fim de que os anis no sejam prejudicados e realizem uma boa vedao. Quanto ao acionamento, podem ser musculares, mecnicos, pneumticos e eltricos.

2/2 - Acionada por solenide ao indireta servocomandada por diafragma


Quando a vlvula alimentada, a presso atua na parte superior do diafragma, ao passar por alguns orifcios existentes na membrana, mantendo-a em sua sede, auxiliado pela mola posicionadora do induzido, vedando, assim, a passagem de luxo.

Exemplo de aplicao de vlvulas 2/2:


Em comandos de vlvulas acionadas por alvio de presso Controle e passa-no-passa Vlvulas de fechamento (semelhantes a registros), etc.
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3/2 Tipo Assento com Cone


Um corpo retangular abriga num furo interno uma hasteperfurada, molas e um cone obturador. Esto dispostos de tal maneira que, ao se realizar a alimentao, a presso mantm o cone obturador em seu assento, auxiliada por uma mola. Pressionando-se o acionamento, a haste perfurada deslocada e se encaixa na ponta do cone, forando-o a se desalojar do assento e liberando a presso. Cessado o acionamento, o cone forado contra o assento, enquanto a haste retorna posio inicial. Com o afastamento da haste em relao ponta do cone, a furao interna desta liberada e atravs dela o ar utilizado exaurido para a atmosfera.

3/2 - Tipo Assento Com Disco Acionada por Piloto


Emitindo-se o sinal de comando, este atua sobre um pisto, provocando seu deslocamento e compresso em uma mola. Com o contnuo deslocamento do pisto, o escape da vlvula vedado pela face oposta ao da atuao da presso e a haste com o disco na extremidade afastada do assento, propiciando passagem da presso para a utilizao. O fluxo permanece enquanto a presso mantida sobre o pisto (piloto). Cortando-se o suprimento de ar do piloto, pela ao da mola e presso, o disco recolocado na posio inicial, bem como o pisto que, ao ser afastado, libera o escape.

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3/2 - Comando direto por solenide


Embora as vlvulas de grande porte possam ser acionadas diretamente por solenide, a tendncia fazer vlvulas de pequeno porte, acionadas por solenide e que servem de prcomando (vlvulas piloto), pois emitem ar comprimido para acionamento de vlvulas maiores (vlvulas principais).

3/2 Tipo Assento com Disco Acionada por Solenide Indireto


Ao se processar a alimentao da vlvula, pela conexo mais baixa do corpo atravs de um orifcio, a presso de alimentao desviada at a base do induzido da vlvula de prcomando, ficando retida. Energizando-se a bobina, o campo magntico atrai o induzido para
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cima, liberando a presso retida na base. A presso liberada age diretamente sobre o pisto, causando o comando da vlvula. Cessado o fornecimento de energia eltrica, o campo magntico eliminado, o induzido recolocado na posio primitiva e a presso de pilotagem exaurida atravs do orifcio de escape existente na vlvula de pr-comando e o ar utilizado expulso pelo orifcio existente no corpo do acionamento.

3/2 - Tipo pisto e haste acionamento por simples solenide


Seu funcionamento idntico ao da vlvula acionada por simples piloto positivo. Em vez de emitir um sinal pneumtico, dotada de uma vlvula comandada por solenide e, ao ser criado o campo magntico, desloca o induzido, fazendo a presso atuar sobre a face maior do mbolo e permitindo a mudana de posio. Desenergizando-se a bobina, o induzido recolocado em seu assento e o ar que havia comandado o pisto eliminado para a atmosfera, permitindo que a vlvula retorne posio inicial por meio da presso de alimentao, em contato direto com o pisto na face menor.

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3/2 Acionada por Solenide


No modelo N.F., alimentando-se a vlvula, a presso circula pelo interior da vlvula de pr-comando (neste caso sempre N.A.), agindo sobre o mbolo superior, auxiliando a mola a mant-lo contra o assento e vencendo a fora gerada pela presso em sua face oposta. Energizando-se o solenide, ocorre um escape de ar, fazendo com que a fora atuante na parte superior sofra um desequilbrio e possibilitando a abertura da vlvula. Esta mantm-se aberta enquanto o solenide estiver energizado. Desenergizando-se o solenide, o conjunto interior reocupa a posio inicial, bloqueando a entrada de presso e comunicando a utilizao com o escape.

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3/2 - Tipo distribuidor axial


A vlvula de distribuidor axial de 3 vias e 2 posies, acionada por boto e retorno por mola. O distribuidor axial se desloca sobre espaadores metlicos e anis o estacionrios no corpo da vlvula e comunica a conexo de utilizao alternativamente com presso ou exausto, em funo do movimento longitudinal. A posio inicial pode ser fechada ou aberta, mostrando claramente que o ar comprimido poder ou no fluir. As vlvulas com esta construo so versteis, bastando alterar as conexes de ligao. Seguindo-se certas recomendaes, as condies N.F. e N.A. podem ser obtidas.

3/2 Duplo Piloto Positivo


As vlvulas de duplo piloto positivo so usadas em comandos remotos, circuitos semi ou completamente automticos. Operadas normalmente por vlvulas de 3 vias, com diversos tipos de acionamentos, um dos quais ser escolhido em funo da necessidade de operao. As vlvulas acionadas por duplo piloto possuem dois pistes internos, acionados por impulsos alternadamente de acordo com o direcionamento exigido.

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Exemplo de aplicao de uma vlvula 3/2 vias acionada por duplo piloto positivo

5/2 Tipo Spool Acionada por Duplo Piloto


So vlvulas utilizadas geralmente para operar cilindros de dupla ao. Permitem fluxo total porque sua rea de passagem interna equivalente rea de passagem da conexo nominal. Sua construo interna no permite fugas de ar durante o movimento do spool, pois este flutuante sobre guarnies tipo O Ring distanciadas por espaadores estacionrios.
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Quando a vlvula alimentada, atravs do orifcio de pilotagem, o ar comprimido dirigido extremidade do mbolo, desta forma ocorrer deslocamento do mbolo devido presso piloto. Com este movimento, o orifcio de presso 1 alimentar 4, e 2 ter escape por 3. Com a pilotagem no lado oposto, o processo de mudana de posio idntico.

Exemplo de aplicao de uma vlvula 5/2 vias acionada por duplo piloto positivo

VCD 3/3 vias, acionamento por alavanca centrada por mola C.F.; Tipo Distribuidor Axial
Com as mesmas conexes de uma 3/2, acrescida de uma posio chamada Centro, Posio Neutra ou Intermediria, fornecendo outras caractersticas vlvula. Existindo 3 posies, o tipo de acionamento ter que possuir trs movimentos, para que se possa utilizar de todos os recursos da vlvula. O centro de uma V.D. 3/3 normalmente C.F. (centro fechado). Nesta posio, todas as conexes, sem exceo, esto bloqueadas. Este tipo de centro permite
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impor paradas intermedirias em cilindros de S.E., mas sem condies precisas. A comunicao entre orifcios conseguida atravs do distribuidor axial, que se desloca no interior da vlvula, comunicando os orifcios de acordo com seu deslocamento, efetuado pelo acionamento. Pode ser comandada por acionamento muscular, eltrico ou pneumtico e dificilmente por mecnico.

Vlvula Direcional de Cinco Vias e Trs Posies (5/3)


Uma vlvula 5/3 C.F. (Centro Fechado). utilizada para impor paradas intermedirias. A vlvula 5/3 C.A.N. (Centro Aberto Negativo), onde todos os pontos de utilizao esto em comunicao com a atmosfera, exceto a presso, que bloqueada; utilizada quando se deseja paralisar um cilindro sem resistncia e selecionar direes de fluxo para circuitos.
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Na vlvula de 5/3 C.A.P. (Centro Aberto Positivo), os pontos de utilizao esto em comunicao com a alimentao, exceto os pontos de exausto. Utilizada quando se deseja presso nas duas conexes de alimentao do cilindro. A comunicao entre as conexes conseguida atravs de canais internos. Facilita a manuteno, devido sua forma construtiva e contm uma mnima quantidade de peas facilmente substituveis na prpria instalao. Pode ser instalada em painis com sadas laterais ou pela base e possibilita sua utilizao como 3/3, efetuando-se um pequeno bloqueio com tampo em um dos pontos de utilizao.

CONCLUSO
Conclu que comandos hidrulicos e pneumticos, so sistemas de controle de fora e movimento, modernos e de alta tecnologia, utilizados para gerao das foras que movimentam as mquinas, . A Hidrulica e a Pneumtica sobressaem-se dos demais sistemas de

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gerao de energia, pela sua simplicidade, facilidade de manuteno, conforto e segurana que proporciona. As vlvulas direcionais pneumticas so, portanto os componentes dos circuitos pneumticos que recebem nossos comandos, comandos do computador ou comandos do CLP, para acionar com isso os elementos de trabalho (atuadores). atravs delas que damos partida nos atuadores e so elas que determinam o tempo que os atuadores permanecero pressurizados ou acionados. Entendi que a hidrulica e a pneumtica, esto presentes no nosso cotidiano, desde os robs industriais, o freio dos carros e avies, os guindastes e retro-escavadeiras so alguns exemplos de mecanismos que usam a fora pneumtico-hidrulico para movimentar e realizar tarefas totalmente automticas, de acordo com a programao dos computadores.

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