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Cap. I - Execução de Revestimento Interno de Paredes e Tetos.

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ENGENHARIA CIVIL

Prof. Ivam Salomo Liboni

ENGENHARIA CIVIL

Construo Civil
Capitulo I
Execuo de Revestimento Interno de Paredes e Tetos

Execuo de Revestimento Interno de Paredes e Tetos


1. Documentos de Referncia

Projeto de arquitetura; Projeto de instalaes hidrulicas; Projeto de instalaes eltricas; Projeto de esquadrias;
NR 18 - Condies e meio ambiente do trabalho na indstria da construo (norma regulamentadora do Ministrio do Trabalho).

Execuo de Revestimento Interno de Paredes e Tetos


2. Materiais e Equipamentos
Argamassa industrialada ou no; Cimento, areia mdia peneirada e resina PVA para chapisco rolado; Padiolas (Caixa) de de madeira para dosagem de argamassa; Betoneira (380 l; 560 l) ou argamassadeira; gua; Vassoura de piaaba ou vassouro;

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2. Materiais e Equipamentos broxa; Mangueira de nvel, nvel alemo ou aparelho de nvel a laser; Enxada;

Metro articulado ou trena metlica;


Colher de pedreiro de 9; Rgua de alumnio 1 x2 com 2 m de comprimento; Escova de ao;

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2. Materiais e Equipamentos
desempenadeira de madeira; Desempenadeira de ao;

Desempenadeira com feltro;


Taliscas de material cermico; Rgua de alumnio com nvel de bolha acoplado; Prumo de face; Cantoneira de alumnio acabamento de cantos vivos; para argamassa de

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2. Materiais e Equipamentos Rguas de canto e sargentos para fixao;

Desempenadeira de canto;
Esquadro de alumnio; Andaimes e cavaletes metlicos; Caixote para acondicionamento de argamassa; Suporte metlico provido de rodas para apoio dos caixotes;

Rolos para aplicao de chapisco;


EPIs: capacete; bota de couro; luvas de borracha.

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3. Mtodo Executivo

3.1 Condies para Incio da execuo do Servio


Todas as alvenarias devem estar concludas e fixadas internamente (com pelo menos 15 dias antes do incio dos revestimentos); Os batentes devem estar chumbados ou com referencial do vo definido (contrabatente); Os contramarcos devem estar chumbados; As instalaes eltricas e hidrulicas devem estar executadas e testadas;

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Os contrapisos devem estar executados (recomenda-se proteger para evitar incrustaes de argamassa e incorporao de sujeira); Etapas de execuo dos revestimentos:

emboo 03 dias aps chapisco;


reboco 07 dias aps emboo; Pintura acrlica ou a base PVA 30 dias aps o reboco ou emboo (quando massa nica);

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Providenciar andaimes para os ambientes a serem revestidos;

Iniciar o preparo da base removendo sujeiras tais como materiais pulverulentos, graxas, leos, desmoldantes, fungos, musgos e eflorescncias (A remoo deve ser feita com vassoura de piaaba e escova de ao. Se necessrio, pode-se escovar e lavar com gua, pressurizada ou no);
Remover irregularidades, tais como pregos, fios e barras de tirantes de frma (No sendo possvel sua remoo, cortar de forma profunda em relao superfcie e preencher o sulco com argamassa de trao igual de revestimento, para evitar o surgimento de manchas de corroso);

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Preencher furos provenientes de rasgos, depresses localizadas de pequenas dimenses, quebras parciais de blocos e ninhos (bicheiras) de concretagem;
Falhas com profundidade maior que 5 cm devem ser encasquilhadas (preencher com cacos de Tijolos); Tratar as armaduras expostas de modo a ficarem protegidas contra a ao da corroso;

Rasgos decorrentes das instalaes de tubulaes devem ser tratados com colocao de tela de ao galvanizado do tipo viveiro.

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3.2. Execuo do Servio 3.2.1 Execuo do Chapisco
Chapiscar as superf. de concreto, utilizando chapisco rolado ou industr. Tambm possvel empregar o chapisco convencional, porm o seu uso no recomendado devido ao alto ndice de desperdcio e baixa produtividade.

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Recomendaes sobre o chapisco

Chapisco industrializado

Deve-se utilizar argamassa industrializada prpria para chapisco, aplicada com desempenadeira dentada, formando sulcos de 6 mm. Atentar para a dosagem correta da quantidade de gua conforme orientaes do fabricante.

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Recomendaes sobre o chapisco

Chapisco rolado

Juntar cimento e areia mdia peneirada na proporo 1: 4,5; Juntar resina PVA e gua na proporo 1:6; Misturar a parte liquida com a parte slida at obter uma consistncia de sopa (proporo aproximada de 1 liquido 4 slido); Aplicar o chapisco rolado com um rolo para textura acrlica;

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Recomendaes sobre o chapisco

Chapisco rolado

Misturar a argamassa constantemente para evitar a decantao da areia. Sobre superfcies de concreto, o chapisco deve cobrir totalmente a base, de forma que sua textura mal resulte numa pelcula rugosa, aderente, resistente e contnua. Nesse caso, a base no deve ser umedecida.

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Recomendaes sobre o chapisco
Quando necessrio, sobre superfcies de alvenaria, o chapisco deve cobrir parcialmente a base, de maneira que sua textura final resulte numa pelcula rugosa, aderente, resistente, no contnua e irregular. A base deve ser umedecida somente quando apresentar elevada capacidade de suco de gua. Com o chapisco rolado, pode-se obter um acabamento adequado se forem aplicadas trs demos sobre superfcies de concreto e apenas uma demo rala sobre superfcies de alvenaria.

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
Aguardar o tempo mnimo de carncia para a cura do chapisco em geral, trs dias;
Verificar o esquadro do ambiente, tomando como base os contramarcos e batentes. Identificar os pontos mais crticos do ambiente (de maior e menor espessura), utilizando esquadro e prumo ou rgua de alumnio com nvel de bolha acoplado;

Uma vez identificados os pontos crticos, assentar as taliscas nos pontos de menor espessura, considerando um mnimo de 5 mm;

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
Transferir o plano definido por estas taliscas para o restante do ambiente e assentar as demais taliscas, conforme o indicado. O assentamento deve ser iniciado pelas taliscas superiores. Com posterior transferncia da espessura para junto do piso por intermdio de um fio de prumo.

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
As taliscas devem ser de cacos de azulejos, assentadas com a mesma argamassa que ser utilizada para a execuo do revestimento Atentar para que sempre sejam previstas taliscas a 30cm das bordas das paredes e/ou do teto, bem como qualquer outro detalhe de acabamento (quinas, vos de portas e janelas, frisos ou molduras).

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
O espaamento entre as taliscas no deve ser superior a 1,8 m em ambas as direes. O taliscamento do teto deve ser feito com o auxlio de um nvel alemo ou nvel a laser, considerando uma espessura mnima do revestimento de 5 mm no ponto crtico da laje.

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
Proteger todas as caixas de passagem, das instalaes eltricas, os pontos hidrulicos e demais aberturas que necessitem deste cuidado. Preparar a argamassa de emboo com cimento, cal e areia, com trao previamente determinado em funo das caractersticas desejveis para esta argamassa (trabalhabilidade, aderncia, resistncia abraso etc.), ou preparar a argamassa industrializada para emboo de acordo com as instrues do fabricante;

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica Executar as mestras com cerca de 5 cm de largura, com
argamassa de trao igual de revestimento, unindo as taliscas no sentido vertical. Para a execuo das mestras, respeitar um prazo mnimo de dois dias aps o assentamento das taliscas. Em tetos, no necessria a execuo prvia de mestras.

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica

No caso de espessuras prximas a 5 mm que no possam


ser obtidas com a talisca de caco de azulejo, pode-se utilizar como mestra uma guia de madeira fixada parede com pregos de ao. Posicionar e chumbar as

cantoneiras metlicas para acabamento dos cantos vivos em argamassa, devidamente aprumadas, de forma que elas tambm sirvam de mestras para o sarrafeamento do revestimento.

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica

Aps o endurecimento das mestras, aplicar a argamassa


de revestimento (emboo) em chapadas vigorosa, respeitando o limite de espessura definido pelas prprias mestras.

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
Espalhar e comprimir fortemente a camada de argamassa com a colher de pedreiro . Caso a espessura final do revestimento seja superior a 3 cm. encher a parede por etapas, com intervalos de cerca de 16 horas entre as cheias e perfazendo sempre menos que 3 cm em cada uma.

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
No caso de blocos com elevada capacidade de absoro de gua, estes devem ser umedecidos com o auxlio de uma broxa antes de se chapar a argamassa; Recolher o excesso de argamassa depositado sobre o piso, enquanto se aguarda o ponto de sarrafeamento;

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
Sarrafear a argamassa com uma rgua de alumnio apoiada sobre as mestras, de baixo para cima, at que se atinja uma superfcie cheia e homognea. Caso o emboo receba posteriormente uma camada de 4 mm a 5 mm de reboco, o seu acabamento final deve ser simplesmente sarrafeado.

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
O sarrafeamento no pode ser feito imediatamente aps a chapagem da argamassa. Deve-se aguardar o ponto de sarrafeamento, que decorre das condies climticas, da condio de suco da base e das prprias caractersticas da argamassa. Na prtica, para avaliar o ponto de sarrafeamento deve-se pressionar a argamassa com os dedos. O ponto ideal quando os dedos no penetram na camada, permanecendo praticamente limpos, porm deformando levemente a superfcie.

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3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
Para outros tipos de acabamento, desempenar a superfcie imediatamente aps o sarrafeamento, observando as orientaes que se seguem. Para todos os casos, isto , emboo simplesmente sarrafeado ou desempenado, preciso arrematar os cantos vivos com uma desempenadeira adequada;

Execuo de Revestimento Interno de Paredes e Tetos


3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
Tipos de desempeno em funo do acabamento final do revestimento
Desempenado grosso (tosco)

Para revestimentos com espessura maior que 5 mm, como cermica, por exemplo;
Superfcie de acabamento regular e compacta, no muito lisa; Admitem-se pequenas imperfeies localizadas e um certo nmero de fissuras superficiais de retrao; Desempeno leve, somente com madeira.

Execuo de Revestimento Interno de Paredes e Tetos


3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
Tipos de desempeno em funo do acabamento final do revestimento Desempenado fino Acabamento base para pintura com massa corrida ou aplicada diretamente sobre o emboo; Textura final homognea, lisa e sem imperfeies visveis;

Desempeno com madeira, seguido de desempeno com ao.

Execuo de Revestimento Interno de Paredes e Tetos


3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
Tipos de desempeno em funo do acabamento final do revestimento
Desempenado feltrado (acamurado)

Acabamento final, base para ltex PVA ou acrlico, sobre massa corrida;
Textura final homognea, lisa e compacta;

No se admitem fissuras;
Desempeno com madeira, seguido de desempeno com espuma ou feltro.

Execuo de Revestimento Interno de Paredes e Tetos


3.2.2 Execuo do Emboo ou Massa nica
necessrio limpar constantemente a rea de trabalho, evitando que restos de argamassa aderidos formem incrustaes que prejudiquem o acabamento final; Essas sobras, quando recolhidas a tempo, podem ser reaproveitadas.

Execuo de Revestimento Interno de Paredes e Tetos


3.2.3 Execuo do Reboco
Para a aplicao do reboco, o emboo no deve ter sido desempenado; Preparar a argamassa de reboco com cimento, cal e areia fina, com trao previamente determinado em funo das caractersticas desejveis para esta argamassa (trabalhabilidade, aderncia, resistncia abraso, acabamento liso, entre outras), ou preparar a argamassa industrializada para reboco conforme as instrues do fabricante;

Execuo de Revestimento Interno de Paredes e Tetos


3.2.3 Execuo do Reboco
Riscar todos os encontros entre paredes e entre paredes e tetos ou pisos, de maneira a conferir o nivelamento e prumo dos cantos e rodaps;
Aplicar a argamassa com lima desempenadeira de madeira, de baixo para cima, perfazendo uma espessura no superior a 5 mm; Desempenar o pano verificando o ponto de desempeno. Este percebido pelo toque, quando a argamassa no est fluida o suficiente para que o dedo penetre no revestimento, mas tambm no est consolidada a ponto de resistir a esse esforo sem deformao;

Execuo de Revestimento Interno de Paredes e Tetos


3.2.3 Execuo do Reboco
Observe-se que a desempenadeira deve correr livremente sobre a superfcie, no aderindo argamassa, e que o desempeno deve ser vigoroso c em movimentos circulares, evitando a ocorrncia de ocos e vazios; O desempeno deve ocorrer em duas fases: primeiramente com madeira e depois com ao ou espuma.

F I M

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