Trabalho de Fundamentos de Enfermagem
Trabalho de Fundamentos de Enfermagem
Trabalho de Fundamentos de Enfermagem
da Enfermagem
Aluna:
Turma:53
O Hospital
O Hospital
A palavra hospital de raiz latina (Hospitais) e de origem relativamente recente. Vem de hospes
hspedes, porque antigamente nessas casas de assistncia eram recebidos peregrinos, pobres e
enfermos. O trmo hospital tem hoje a mesma acepo de nosocomium, de fonte grega, cuja
significao tratar os doentes como nosodochium quer dizer receber os doentes. Outros
vocbulos constituram-se para corresponder aos vrios aspectos da obra de assistncia:
ptochodochium, ptochotrophium, asilo para os pobres; poedotrophium, asilo para as crianas;
orphanotrophium, orfanato; gynetrophium, hospital para mulheres; zenodochium, xenotrophium,
refgio para viajantes e estrangeiros; gerontokomium, asilo para velhos; arginaria, para os
incurveis. Hospitium era chamado o lugar em que se recebiam hspedes. Dste vocbulo derivouse o trmo hospcio. A palavra hospcio foi consagrada especialmente para indicar os
estabelecimentos ocupados permanentemente por enfermos pobres, incurveis e insanos. Sob o
nome de hospital ficaram designadas as casas reservadas para tratamento temporrio dos
enfermos.
O hospital tem sua origem em poca muito anterior era crist, no obstante a opinio de autores
que se tm esforado para demonstrar o contrrio. No h dvida, porm, que o cristianismo
impulsionou e desvendou novos horizontes aos servios de assistncia, sob as mais variadas formas
A evoluo do Hospital
Um dos primeiros lugares para cuidar de enfermos de que se tem registro foi
fundado na Irlanda, no ano 300 antes de Cristo, pela Princesa Macha. Era
chamado de "Broin Bearg" (casa de tristeza), e era usado pelos Cavaleiros da
Casa Vermelha como residncia no Ulster at sua destruio no ano 332 da
era Cristo Na ndia, o reino budista de Azoka (252 a.C.) tinha um local para
tratar de homens e animais. Os mexicanos, em tempos pr-colombianos,
tinham vrias instituies em que os doentes e os pobres eram atendidos.
A evoluo do Hospital
Os romanos, em seus tratamentos aos doentes, adotaram muitos dos costumes gregos. Havia um
templo de Esculpio na ilha de Tibre, no qual se observavam os mesmos ritos adotados entre os
gregos. Mdicos municipais eram designados para tratar vrias classes de cidados, e estes
profissionais geralmente gozavam de privilgios e imunidades.
Provises eram armazenadas para o cuidado dos soldados doentes e escravos, os ltimos a
receberem ateno nas chamadas valetudinarias, locais privados que os romanos mais ricos
mantinham anexos s suas propriedades. Mas no h registro de qualquer instituio correspondente
ao nosso conceito moderno de hospital.
Embora a Grcia e Roma tenham atingido o mais alto grau de cultura no seu tempo, o tratamento
dispensado aos doentes era praticamente igual, e certamente no superior, ao que era encontrado
nas naes orientais. Ambos, gregos e romanos, consideraram a doena como uma maldio imposta
por poderes sobrenaturais e por isso procurava mais apaziguar a divindade malvola do que aplicar
procedimentos de alvio ao doente.
A evoluo do Hospital
A histria do hospital comea a ser contada de outra forma a partir de 360 d.C,
quando surge a primeira entidade assistencial - Hospital. Sob a mxima de "Amar o
prximo como a si mesmo" advinda do Cristianismo, o homem passa a se preocupar
com o seu semelhante. At ento, predominava o esprito egostico do ser humano de
se afastar dos deficientes e enfermos, resguardando-se e no socorrendo o prximo.
Inicia-se a "Era dos Hospitais" com atividades bsicas de restaurar a sade, pregar a
assistncia, simplesmente concluindo diagnstico e efetuando tratamento limitados
pelos padres e condies da poca.
A evoluo do Hospital
O Hospital: Conceito
Parte integrante de uma organizao Mdica e Social, cuja funo bsica, consiste
em proporcionar populao Assistncia Mdica Sanitria completa, tanto curativa
como preventiva, sob quaisquer regime de atendimento, inclusive o domiciliar, cujos
servios externos irradiam at o mbito familiar, constituindo-se tambm, em centro
de educao, capacitao de Recursos Humanos e de Pesquisas em Sade, bem como
de encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os
estabelecimentos de sade a ele vinculados tecnicamente."
Restaurativa
Preventiva
Educativa
Pesquisa
Gerador de Empregos
Restaurativa:
Preventiva:
Educativa:Atravs
Pesquisa:
sade.
Gerador de Empregos:
de varias categorias.
Vrios motivos fazem com que todo hospital em qualquer territrio deva
ser classificado. Tendo como base a literatura de Cherubin & Santos (1997)
e de Gonalves (1983), essa classificao pode ser obtida sob aspectos
distintos aplicveis s instituies de sade, sendo elas: Quanto
finalidade ou tipo de assistncia, as instituies podem ser de ordem:
Geral: assiste pacientes de vrias especialidades, tanto clnicas quanto
cirrgicas, podendo ser limitados a grupos etrios (como os infantis ou
geritricos) ou grupos da comunidade (militar), ou ainda apresentar uma
finalidade especfica (hospital de ensino); ou Especializada: assiste
predominantemente pacientes com alguma patologia (doena) especfica,
entre eles esto os psiquitricos, cncer, HIV, de rgos,
etc....
Hospitais filantrpicos:
Finalidades no lucrativas.
Empresa Privada.
Hospital Humanizado
Hospital Humanizado
Capacitar os profissionais dos hospitais para um novo conceito de ateno sade que
valorize a vida humana e a cidadania.
Hospital Humanizado
Organograma Hospitalar
Conceito:
Unidade de
Internao do
Paciente
Unidade de internao
Como sabemos os hospitais possuem reas nas quais estamos mais expostos ao
risco biolgico e reas onde este risco no est presente.
A importncia em conhecer quais so estas reas necessria, porque
circulamos constantemente pelo ambiente hospitalar, logo, devemos saber em
que tipo de rea transitamos ou permanecemos, visando no s nos precaver,
como
tambm
evitar
a
propagao
de
infeces.
reas Crticas
Ex:
reas SemiCrticas-
reas No Crticas-
Fundamentos de Enfermagem
Assepsia
Fundamentos de Enfermagem
Princpios da Assepsia
Princpios de Assepsia
Assepsia-
Antissepsia-
Princpios de Assepsia
Esterilizao-
Desinfeco-
Princpios de Assepsia
Artigos Crticos:
-Objetos que penetram atravs da pele e mucosas, atingindo os tecidos subepiteliais e sistemas.
Princpios de Assepsia
Artigos semicrticos
-So todos aqueles objetos que entram em contato com a pele no-ntegra ou
com mucosas integras.
Princpios de Assepsia
Limpeza Hospitalar
Limpeza Terminal .
Material necessrio :
lcool a 70%;
Panos de limpeza;
Luvas de procedimento.
1. Mobilirios;
2. Parede;
3. Piso.
Tcnica :
1)
Lavar as mos;
2)
Preparar o material;
3)
4)
Calar as luvas;
5)
6)
7)
Esfregar a rea a ser limpa sempre no mesmo sentido, do mais limpo ao mais
sujo;
8)
9)
10)
11)
12)
Desprezar as luvas;
13)
Lavar as mos;
Limpeza Terminal-
Limpeza Terminal
Material necessrio:
lcool a 70%;
2 baldes;
Panos de limpeza;
Bacia.
Limpeza Terminal
Sempre executar a tcnica com movimentos firmes, longos e
em uma s direo.
Seguir os princpios:
Limpeza Terminal
Tcnica:
1)
2)
3)
Lavar as mos;
4)
Calar as Luvas;
5)
6)
7)
Limpeza Terminal
8)
9)
10)
11)
12)
13)
14)
Limpeza Terminal
15)
16)
17)
18)
19)
20)
21)
22)
Limpeza Terminal
23)
Organiza a unidade;
24)
Retirar as luvas;
25)
26)
27)
Lavar as mos ;
O leito deve ser trocado quantas vezes forem necessria durante o planto;
Utilizar dois baldes: um com gua e sabo e outro com gua limpa;
No arrastar no cho.
Arrumao do leito
Tipos de cama
Cama Aberta-
Cama de operado-Quando
centro cirrgico
Cama Aberta
Material necessrio :
1 travesseiro;
2 lenis;
1 fronha;
Camisola ou pijama;
1 forro.
Lavar as mos;
2)
3)
4)
5)
Desprender a roupa do leito, do lado do paciente e depois vir e ir soltando do outro lado;
6)
8)
9)
10)
11)
12)
Retirar a roupa usada, retirar as luvas, e esticar os lenois limpos, prendendoos e fazendo os cantos;
13)
Preparo do leito:
Material Necessrio:
Luvas de procedimento;
2 Lenis;
1 Travesseiro;
1 Fronha;
1 Forro;
Hamper.
Tcnica:
1)
Lavar as mos;
2)
Preparar o material;
3)
4)
5)
Desprezar as luvas;
6)
8)
9)
10)
11)
12)
13)
Recompor a unidade;
14)
Lavar as mos.
Cama de operado
Posicionamentos do Paciente
Posicionamentos do Paciente
As posies so:
Fowler
Sims
Genupeitoral
Ginecolgica
Litotomia
Trendelemburg
Ortosttica ou Ereta
Dorsal ou Supina
Ventral ou Prona
Posio de Fowler
Posio de Fowler
Utilizada em:
Distrbios respiratrios;
Posio de Sims
Posio de Sims
Utilizada em:
Lavagem intestinal.
Genupeitoral
Genupeitoral
Utilizada em:
Ginecolgica
Ginecolgica
Utilizada em:
Exames vesical
Exames vaginais
Exames retais
Litotomia
Litotomia
Utilizada em :
Partos
Toque
Curetagem
Trendelemburg
Trendelemburg
Utilizada em:
Reduo de edema
Ortosttica ou Ereta
Ortosttica ou Ereta
Utilizada em :
Exames neurolgicos
Dorsal ou supina
O paciente fica deitado na maca ou leito com o ventre para cima, membros
superiores e inferiores relaxados. O paciente deve ser colocado deitado de
costas, com as pernas estendidas ou ligeiramente fletidas para provocar o
relaxamento dos msculos abdominais. Os braos devem estar estendidos ao
longo do corpo. O lenol que recobre o paciente deve estar solto na cama.
Dorsal ou supina
Utilizada em:
Exames
Cirurgias cesarianas
Ventral ou Prona
Ventral ou Prona
Utilizada em:
Higiene e Conforto
do Paciente
Odores desagradveis;
Unhas encravadas;
Lngua saburrosa;
Caspa,piolhos.
1.
Banho
2.
Higiene Oral
3.
4.
5.
6.
Higiene ntima
Banho
Banho no leito.
Banho no leito
Caso o paciente seja muito pesado ou sinta muita dor na mudana de posio
deve-se contar,sempre que possvel, com a ajuda de outra pessoa. Isto evita
acidentes,previne cansao do cuidador e proporciona maior segurana para o
paciente.
Banho no leito
Finalidades:
Limpeza de pele ;
Estimular a circulao;
Banho no leito
Material Necessrio:
Luvas de procedimento;
Balde,hamper;
Bacia; Biombo;
Roupa de cama,toalha;
Banho no leito
Tcnica :
Banho no leito
Colocar a roupa dobrada e na ordem em que vai ser usada, sobre o espaldar da cadeira
aos ps da cama;
Lavar os olhos do canto interno para o externo, usando uma parte separada do pano para
cada olho;
Lavar o rosto com gua sem sabo, pescoo e orelhas com sabo e retirar logo em
seguida;
Banho no leito
Deixar metade do corpo do paciente coberta com lenol e lavar a parte exposta
com sabo,
Retirar o sabo;
Cobrir a metade do corpo que foi lavado com o lenol e lavar a outra metade;
Banho no leito
Banho no leito
Vestir o paciente;
Desprezar os resduos;
Banho no leito
Higiene Oral
Higiene Oral
Higiene Oral
Finalidades:
Limpeza da lngua;
Prevenir infeces;
Higiene Oral
Tcnica:
1.
Lavar as mos;
2.
3.
Calcar luvas;
4.
5.
Higiene Oral
6.
7.
8.
Instilar gua com auxilio da seringa, pelo orifcio da cnula de guedel, e fazer
aspirao ao mesmo tempo;
9.
Higiene Oral
10.
11.
12.
13.
Retirar luvas;
14.
Lavar as mos;
15.
Recompor a unidade;
16.
Higiene do cabelo
Higiene do cabelo
Higiene do cabelo
Finalidades:
Higiene do Cabelo
Tcnica:
1.
2.
3.
Lavar as mos;
4.
5.
6.
Retirar o travesseiro;
7.
8.
9.
Higiene do cabelo
10.
11.
12.
Sustentar a cabea do paciente com uma das mos, sobre a bacia com gua;
13.
14.
15.
16.
Lavar os cabelos;
Higiene do Cabelo
17.
Enxaguar os cabelos do paciente ate sair toda espuma, com o auxilio de uma
jarra;
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
Lavar as mos;
27.
Higiene ntima
Higiene ntima
Homens: retrai-se o prepcio para limpar, o pnis limpo a seguir, e por fim a
bolsa escrotal.
Higiene ntima
Tcnica:
Tcnica:
Problemas de desconforto:
Fatores predisponentes:
Sinais/Sintomas:
Sinais Vitais
Sinais vitais
Sinais Vitais
Temperatura
Pulso
Presso Arterial
Frequncia Respiratria
Dor
Sinais vitais
Sinais Vitais
Bandeja contendo:
Termmetro digital.
Estetoscpio.
Esfignomanmetro.
lcool a 70%.
Algodo.
Luva de procedimento.
Papel e caneta.
Lavar as mos.
Temperatura
Temperatura
Hipotermia-Diminuio de temperatura
Dados objetivos:
Dados subjetivos:
Temperatura
Hipertermia-Aumento da temperatura
Dados objetivos:
Pulso aumentado;
Dados subjetivos:
Sente sede;
Temperatura
Sinais de febre:
Vermelhido
Lbios ressequidos
Respirao rpida
Pulso acelerado
Delrios
Convulses
Variaes da Temperatura
Estado
Temperatura
Hipotermia/Subnormal
34-36C
Normal
36-37C
37-38C
Febre
38-39C
Pirexia
39-40C
Hiperpirexia/Hipertermia
40-41C
Locais de verificao
Inguinal
Axilar
Oral
Retal
Local de verificao
Valores normais
Tempo de
verificao
Temperatura axilar e
inguinal
36C-37C
3 a 5,7 a 10
minutos
Temperatura oral
36,5C 37C
5 minutos
37C 37,5C
4 minutos
Temperatura axilar
1.
Lavar as mos;
2.
3.
Fazer desinfeco do termmetro com o algodo embebido em lcool a 70% e certificarse que a coluna de mercrio est a baixo de 35o C;
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Lavar as mos .
10.
Anotar
na
ficha
de
controle.
Temperatura Inguinal
Temperatura Bucal
1.
Lavar as mos;
2.
3.
4.
5.
Temperatura Retal
1.
Lavar as mos;
2.
Calar as luvas;
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Retirar as luvas;
9.
Lavar as mos;
10.
Anotar a temperatura escrevendo a letra "R" para indicar o local onde foi verificado;
Pulso
Pulso
Termologia bsica :
Pulso filiforme, fraco, dbil: termos que indicam reduo da fora ou volume
do pulso perifrico.
Verificao do Pulso
Tcnica :
1.
Lavar as mos,
2.
3.
4.
Colocar os dedos indicador, mdio e anular sobre a artria, fazendo leve presso,
suficiente para sentir a pulsao.
5.
6.
7.
8.
Anotar no papel.
9.
Lavar as mos.
Respirao
Como a respirao, em certo grau, est sujeito ao controle involuntrio, deve ser contada sem
que o paciente perceba: observar a respirao procedendo como se estivesse verificando o
pulso.
Respirao
Termologia bsica:
Respirao
BPM
Idoso
14-18
Adulto
12-20
Crianas
20-26
Lactentes
40-60
Verificao da Respirao
No deixar que o paciente perceba que voc est verificando a respirao ,pois ele pode
controlar a mesma , o que altera o resultado.
Tcnica:
1.
Lavar as mos;
2.
3.
4.
5.
6.
Anotar no papel.
7.
Lavar a mo.
Observao:
- no permitir que o paciente fale,
- no contar a respirao logo aps esforos do paciente.
Presso Arterial
Presso Arterial
Termologia bsica:
2.
Lavar as mos
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
11.
12.
13.
14.
15.
Observar o ponto em que o som foi ouvido por ltimo ou sofreu uma mudana ntida
(presso diastlica) desaparecimento dos sons de KorotKoff.
16.
18.Anotar
os valores.
19.Lavar
as mos.
20.Colocar
lcool.
Observao:
- Sendo necessrio verificar a PA a intervalos peridicos, o manguito pode ficar no brao,
sem compreenso;
- Em caso de dvida, ou sendo necessrio repetir a verificao, esvaziar completamente o
manguito antes de fazer novamente a medida.
- Embora geralmente seja utilizado o manguito padro, para uma medio correta da PA, a
largura e o comprimento da bolsa inflvel do manguito deve ser 40% da circunferncia do
brao e o comprimento deve ser 80% da mesma circunferncia.
- Deve-se palpar o pulso radial antes de inflar o manguito para detectar a sistlica pelo
desaparecimento do pulso, a fim de evitar leitura errnea, motivada pela presena de hiato
auscultatrio .
- Alm de anotar os valores da sistlica e diastlica recomendado anotar a posio do
paciente e o brao em que foi realizado a medida
Dor
Dor
Dor
Dor
Termologia Bsica :
Dor
Classificao de dor:
Dor Aguda
Dor Crnica
Dor Recorrente