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ANÁLISE DE MERCADO E DO

PROCESSO DE PRODUÇÃO DE
POLIETILENO

Bárbara Maria Borges Ribeiro RA: 082300-5


Lucas Rafael Andrietta RA: 082125-6
POLÍMEROS - DEFINIÇÃO
 Macromoléculas formadas a partir de moléculas
menores - os monômeros
 O processo de transformação desses monômeros é
chamado polimerização
POLÍMEROS - DEFINIÇÃO
 A ligação entre os monômeros é feita através de
pontos reativos, isto é, átomos ou grupos de átomos do
monômero, capazes de efetuar uma nova ligação
química, seja pelo rompimento de insaturações ou
pela eliminação de moléculas simples (H2O, NH3). Se
existirem três ou mais pontos reativos no monômero,
o polímero será tridimensional.
POLÍMEROS - DEFINIÇÃO
 Existe no mercado grande variedade de
polímeros, derivados de diferentes compostos
químicos. Cada polímero é mais indicado para
uma ou mais aplicações dependendo de suas
propriedades físicas, mecânicas, elétricas, óticas
etc.
 Os tipos de polímeros mais consumidos
atualmente são os polietilenos, polipropilenos,
poliestirenos, poliésteres e poliuretanos. Outras
classes de polímeros, como os poliacrilatos,
policarbonatos e fluorpolímeros tem tido uso
crescente.
POLÍMEROS - CLASSIFICAÇÃO
 São classificados quanto:

• Origem

• Natureza da cadeia

• Disposição espacial dos monômeros

• Estrutura final do polímero


POLIETILENO - DEFINIÇÃO

 Polímero de grande utilização e facilmente


encontrado no dia-a-dia

 Está presente em sacolas e sacos plásticos,


frascos de xampu e de iogurte e, até em coletes à
prova de balas
POLIETILENO - DEFINIÇÃO

 Obtido a partir do etileno

 Cadeia molecular simples, composta por átomos


de carbono e hidrogênio

 Pode ser linear (alta densidade) ou ramificado


(baixa densidade)
POLIETILENO - DEFINIÇÃO
 Polietileno ramificado é obtido por polimerização
vinílica por radicais livres

 Polietileno linear é sintetizado a partir de uma


polimerização chamada Ziegler-Natta

 Polietileno de ultra-alto peso molecular


(PEUAPM) é obtido por polimerização catalisada
por metalocenos
POLIETILENO - CARACTERÍSTICAS

 Parcialmente cristalino:
A cristalinidade depende do tratamento térmico e de
processos mecânicos
 Flexível
 Alta estabilidade aos agentes químicos (soluções
aquosas de sais, álcalis e ácidos inorgânicos, exceto
HNO3 e H2SO4)
 Não tóxico
TIPO DE POLIETILENO

 Polietileno de baixa densidade (PEBD ou LDPE)

• Processado a altas pressões (1000 a 3000 atm) e


temperaturas entre 100ºC e 300ºC

• Reação altamente exotérmica

• Grandes quantidades de ramificações


TIPO DE POLIETILENO
 Polietileno de baixa densidade (PEBD ou LDPE)

• Parcialmente cristalino (50-60%)


• Alta resistência ao impacto
• Alta flexibilidade
• Boa processabilidade
• Estabilidade
• Baixa condutividade elétrica e térmica
• Não tóxico
• Resistente contra ações de outras substâncias
TIPO DE POLIETILENO
 Polietileno de baixa densidade (PEBD ou LDPE)

• Filmes e frascos para produtos alimentícios,


farmacêuticos e químicos

• Utensílios domésticos

• Brinquedos

• Eletrônicos

• Construção civil
TIPO DE POLIETILENO
 Polietileno de alta densidade (PEAD ou HDPE)

• Processado a pressão próxima à atmosférica e


temperaturas inferiores a 100ºC

• Alta cristalinidade (até 95%)

• Opaco

• Excelente resistência química

• Propriedades mecânicas moderadas


TIPO DE POLIETILENO
 Polietileno de alta densidade (PEAD ou HDPE)

• Produção de tanques e tambores


• Embalagens para cosméticos e defensivos
agrícolas
• Brinquedos
• Isolamento de fios telefônicos
• Revestimento de tubulação metálica
• Sacos para congelados
• Sacolas plásticas
TIPO DE POLIETILENO

 O PEAD e o PEBD possuem muitas aplicações


em comum, porém em geral, o PEAD é mais duro
e resistente, enquanto que o PEBD é mais
flexível e transparente.
TIPO DE POLIETILENO
 Polietileno linear de baixa densidade (PELBD ou
LLDPE)

• Copolímero de etileno com uma α-olefina


(propeno, 1-buteno, 1-hexeno ou 1-octeno)
• Processado a pressão de 1430 atm e temperatura
até 200ºC
• Apresenta cadeia linear com ramificações curtas
• Resistência ao cisalhamento
• Susceptibilidade à fratura do fundido
• Termoplástico com elevada capacidade de
selagem a quente
TIPO DE POLIETILENO
 Polietileno linear de baixa densidade (PELBD ou
LLDPE)

• Filmes para uso industrial

• Fraldas descartáveis

• Artigos farmacêuticos e hospitalares

• Revestimento de fios e cabos

• Lonas em geral
TIPO DE POLIETILENO
 Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular
(PEUAPM ou UHMWPE)

• Processado à pressão entre a atmosférica e 30


atm e a temperatura inferior 200ºC
• Cadeia polimérica longa
• Ausência de ramificações
• Alta densidade
• Cristalinidade aproximadamente 45%
TIPO DE POLIETILENO
 Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular
(PEUAPM ou UHMWPE)

• Resistência à abrasão maior que a dos outros


termoplásticos
• Boa resistência à corrosão
• Alta resistência à fadiga cíclica
• Alta resistência à fratura por impacto
• Alta resistência química
• Alta dureza
• Baixo coeficiente de atrito
TIPO DE POLIETILENO
 Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular
(PEUAPM ou UHMWPE)

• Indústrias de papel e celulose (transportadores)

• Indústrias eletroeletrônicas (rolamentos )

• Indústrias alimentícias (cortadores, dosadores)

• Mineração e cimento (revestimento de silos,


calhas)
TIPO DE POLIETILENO
 Polietileno de ultra baixa densidade (PEUBD ou
ULDPE)

• Teores acima de 20% em massa de 1-octeno


• Ramificações longas
• Densidade muito baixa
• Alta flexibilidade
• Alta resistência
• Propriedade ópticas
TIPO DE POLIETILENO
 Polietileno de ultra baixa densidade (PEUBD ou
ULDPE)

• Resina modificadora para polietileno de alta


(PEAD) e baixa (PEBD) densidades e
polipropileno (PP)

• A adição de PEUBD aos polietilenos e ao PP


melhora a resistência ao impacto, a flexibilidade
e a resistência ao rasgamento desses polímeros
MERCADO PRODUTOR E CONSUMIDOR
NACIONAL
 O mercado brasileiro é auto suficiente em polietileno.
 O mercado nacional apresenta as seguintes características:

 O principal mercado consumidor nacional são os filmes e laminados, que


compreendem as sacolas, embalagens, plásticos bolha, filmes stretch para
embalagem de açúcar e etc.
 O maior player nacional é a Braskem, que com a recente aquisição da Quattor,
domina atualmente 73% do mercado nacional de polietileno.
MERCADO PRODUTOR E CONSUMIDOR
INTERNACIONAL
 O mercado internacional de polietileno de apresenta da seguinte maneira:

Fonte: ABQUIM Fonte: ABQUIM

 Globalmente o mercado de polietileno apresenta uma maior distribuição dos


volumes produzidos, sendo o maior a Dow Chemicals, que detêm 7% da
produção mundial desse polímero e também a maior capacidade.
CAPACIDADE INSTALADA DE PRODUÇÃO
DE POLIETILENO POR REGIÃO MUNDIAL
 A capacidade produtiva mundial se apresenta da seguinte forma:

 O gráfico apresenta a evolução da capacidade instalada por região


mundial entre 1996 e 2000.
 Pode-se observar que a América do Norte concentra a maior capacidade
instalada de produção de polietileno, seguido da Europa Ocidental.
 Juntas representam em torno de 50% da capacidade mundial e
compreendem as maiores industrias do setor.
INDÚSTRIAS PRODUTORAS DE
POLIETILENO
Indústria Tipo de Polietileno

BASF PEAD, PEBD, PEBDL, PEUAPM, PEMDL

Ipiranga Petroquímica PEAD, PEBDL, PEMD


Petroquímica Triunfo PEBD, PEMD, PELBD, PELMD, PEAD, PE (suplex)

Petroquímica União PEBD


Polialden PEAD, PEUAPM
OPP Poliolefinas PEAD, PEBD
Politeno/Braskem PEAD, PEBD
Solvay PEAD
Union Carbide PEBD
Dupont PEAD, PEBD
Dow PEAD
Soltex PEAD
Allied PEAD, PEBD
Philips PEAD
Mitsubishi PEAD
EXPORTAÇÕES NACIONAIS DE
POLIETILENO
 As exportações brasileiras de polietileno nos últimos 4 anos evoluíram da
seguinte maneira:

Dados Exportação Brasileira de Polietileno


132,669
Exportação
(Kg)
Exportação
(US$) 72,281

46,407
43,873

17,037
18,527
12,516
6,498

2008 2009 2010 2011


PROCESSO PRODUTIVO DE POLIETILENO
PROCESSO SPHILERENE
 Processo associa o baixo custo da tecnologia Fase-Gás à flexibilidade na
mudança de produtos, o que é o limitante comum nos processos existentes
(permite a troca para produção de PEAD e PEBDL)
 Produto é obtido como um sólido diretamente do reator de polimerização
de forma a minimizar os custos requeridos antes da peletização
(diminuindo os gastos, por exemplo, com degasagem e inertização de
resíduos catalíticos)
 Cabe a técnica da reação fornecer as condições ideais para o processo,
promovendo as trocas de calor necessárias e garantindo a morfologia da
partícula, uma vez que a partícula sendo polimerizada sobre o catalisador
é o próprio micro reator
 A primeira etapa de crescimento do polímero sobre o catalisador é o passo
mais crítico, devido à maior taxa de reação, associada à maior área
superficial da partícula. Essa etapa é realizada como uma pré-
polimerização em suspensão (utilizando um hidrocarboneto leve e inerte
como diluente), para manter as condições de reação moderadas e
maximizar a remoção de calor da partícula.
PROCESSO PRODUTIVO DE POLIETILENO
PROCESSO SPHERILENE - COMPONENTES
 Reagente: Eteno, monômero
 Comonômero: Buteno, comonômero utilizado no processo de produção do
polietileno, sua função é controlar a densidade do material
 Hidrogênio: é utilizado como agente de controle de peso molecular do polímero.
Quanto mais hidrogênio no reator menor será o peso molecular do polímero formado.
 Catalisadores : Os catalisadores são a base da reação de polimerização. É sobre eles
que a polimerização ocorre. Na maior parte dos processos é utilizado como
catalisador o TiCl4
 Cocatalizadores : São responsáveis por ativar o catalisador e funcionam como
protetor do sistema catalítico
 Aditivos : o polímero deve ser estabilizado contra a ação do calor, da luz e tensões
através do uso de aditivos estabilizadores. A aditivação é realizada antes da
granulação. Alguns dos aditivos são: branqueador óptico, estabilizantes, estearato de
cálcio, erucamida, pigmentos, entre outros
 Água e Vapor d’Água: utilizado nas trocas de calor
 Diluente : Hidrocarboneto leve e inerte que garante que a reação de pré-
polimerização ocorra em suspensão e permita a eficiente retirada de calor da
partícula, pois a reação é altamente exotérmica
 Reação de ativação do catalisador:

 Reação de Polimerização:
PROCESSO PRODUTIVO DE POLIETILENO
PROCESSO SPHILERENE – POLIMERIZAÇÃO E EXTRUSÃO
 O etileno é polimerizado em suspensão em dois reatores CSTR isotérmicos sob uma
pressão que varia de 10 a 15 atm e uma temperatura entre 20 e 80°C
 A homogeneidade da reação é mantida pela agitação adequada
 A reação é exotérmica, libera cerca de 1 Gcal/t de eteno, logo é necessário retirar o
calor gerado através da circulação de água na camisa do reator e nos trocadores de
calor externos para manter a temperatura constante
 As condições da reação são controladas para que se obtenha no final do processo um
pó seco com boas características de fluidez
 Após a polimerização o polímero em pó segue para secagem, onde todos os
componentes não reagidos, ou seja, hidrogênio, catalisador, cocatalizador,
comonômeros e diluentes são recuperados, liberando somente água, garantindo um
processo ambientalmente correto.
 Seguido a secagem, ocorre a aditivação, onde podem ser adicionados pigmentos e
demais aditivos.
 A extrusão é o passo seguinte, onde o pó de polietileno é encaminhado para canhões
aquecidos e ao liquefazer são comprimidos contra uma placa com inúmeros orifícios
de diâmetro predefinido. Ao atravessarem são cortados por uma faca rotativa e
resfriados, formando os pellets de polietileno
PROCESSO PRODUTIVO DE POLIETILENO
PROCESSO SPHILERENE – FLUXOGRAMA
DIAGRAMA SIMPLIFICADO DO PROCESSO
CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DOS REATORES

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