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Pastoral Familiar e Sexualidade

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Introdução

1. Temas a serem trabalhados na palestra:


1. O que é Sexualidade?
2. Vivendo a Sexualidade
3. Afetividade x Sexualidade
4. O relacionamento sexual
5. Introdução aos métodos
2. Como abordar os temas:
1. Seriedade com descontração
2. Recursos

2
O QUE É SEXUALIDADE?
O que é Sexualidade

• Sexualidade = Conjunto composto de


– Características:
• Físicas (todas), mentais, psíquicas e espirituais.
– Comportamentos:
• Sociais, familiares e íntimos.
– Expressões (físicas) e atitudes,
– Idéias, ideologias, pensamentos, etc.
• Próprias em cada cultura e a cada pessoa
O que é Sexualidade

• Enquanto cultura, geralmente diz-se que é


“relativa”, que a “sexualidade depende
de...” quando na verdade existe um conceito
e consenso sobre o que é.
• O problema cultural é que muitas vezes se
pretende mudar o conceito de acordo com
as tendências do momento social, o
ambiente e os interesses dos grupos sociais.
O que é Sexualidade?

• Exemplos:
– A nudez pública é crime!
• Atentado violento ao pudor
• Não é aceita no dia a dia
– Mas e a nudez na mídia ???
• TV, cinema, revistas, internet...
– E os campos de nudismo?
• É, de certa forma, pública
Temos um problema na orientação para a
sexualidade humana!
O que é Sexualidade

• Sexualidade é o que me define como


“eu”, a parte que o outro pode sentir (ver,
ouvir, tocar, cheirar, saborear)
– Há níveis nesse contato que vão do social ao
íntimo.
– Esses níveis são definidos pela pessoa. Cada
um pode decidir o quanto expõe-se e interage.
– A manifestação da sexualidade vai da simples
presença física ao ato sexual.
O que é Sexualidade?

“Feminilidade e masculinidade são dons


complementares, pelo que a sexualidade
humana é parte integrante da capacidade
concreta de amor que Deus inscreveu no
homem e na mulher. « A sexualidade é uma
componente fundamental da personalidade,
um modo de ser, de se manifestar, de
comunicar com os outros, de sentir, de
expressar e de viver o amor humano »”
(SVS – PCF, nº 10)
8
VIVENDO A SEXUALIDADE

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Vivendo a Sexualidade

• A sexualidade do indivíduo recebe influências do


meio em que vive:
– estrutura familiar, ambientes, grupos sociais, situações,
nível de instrução, mídia...
• Cuidar da sexualidade do indivíduo significa
cuidar dele em cada local, momento, fase e
situação de vida.
• A vivência (exercício) da Sexualidade, embora
seja considerada a partir da adolescência, têm
raízes na infância e na estrutura familiar.

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Vivendo a Sexualidade

“Há portanto uma cultura em que a sociedade e os


meios de comunicação a maior parte das vezes
oferecem a esse respeito uma informação
despersonalizada, lúdica, muitas vezes pessimista e
além disso sem consideração pelas diversas etapas
de formação e de evolução das crianças e dos
jovens, sob o influxo de um distorcido conceito
individualista da liberdade e num contexto
privado de valores fundamentais sobre a vida,
sobre o amor humano e sobre a família”.
(Sexualidade Humana Verdade e Significado – PCF 1995, nº 1)

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Vivendo a Sexualidade

• A Sexualidade representa não apenas o


exercício humano do relacionamento, mas a
integração completa de cada um que é
corpo – razão – psique – espírito, ou, corpo
e alma.
• Hoje, entende-se Sexualidade apenas como
o exercício sexual (encontro genital pelo
prazer físico), reduzindo o ser humano à
categoria de irracional.

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Vivendo a Sexualidade

“« a nossa civilização, que aliás registra tantos


aspectos positivos no plano material e cultural,
deveria dar-se conta de ser, em diversos
pontos de vista, uma civilização doente, que
gera profundas alterações no ser humano.
Por que se verifica isto? A razão está no fato de
que a nossa sociedade se distancia da plena
verdade sobre o ser humano, da verdade
sobre o que o homem e a mulher são como
pessoas.” (Carta às Famílias, 1994, nº 20 / SVS – PCF, nº 6)
13
Vivência da Sexualidade

• Quando a Sexualidade é vivida de maneira


incompleta pode (e geralmente acontece)
provocar prejuízos físicos, mentais,
emocionais e psíquicos.
• Os casais passam a privilegiar somente o
encontro dos corpos já desde a fase do
namoro, confundindo ou dissociando...
sexualidade – sexo – amor

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Vivendo a Sexualidade

• O resultado mais comum é a insatisfação


gerada ou pelo trato mecânico do ato sexual
em si ou pelos desejos não correspondidos
sempre que...
1. SEXO
2. SEXUALIDADE
3. AMOR

15
Vivendo a Sexualidade

• Mas pode haver também a insatisfação


gerada pelo esfriamento e pelo não exercício
correto do encontro dos corpos...
1. SEXUALIDADE
2. AMOR
3. SEXO

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Vivendo a Sexualidade

• É preciso equilíbrio, onde o encontro seja o


resultado da atenção que um dispensa ao
outro, que passa por uma afetividade sadia e
termina com uma profunda doação integral
de si, quando...
1. AMOR
2. SEXUALIDADE
3. SEXO

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Vivendo a Sexualidade

“Todavia, para evitar a imoralidade, cada


homem tenha a sua esposa, e cada mulher o
seu marido. O marido cumpra o dever conjugal
para com a esposa, e a esposa faça o mesmo
com o marido. A esposa não é dona do seu
próprio corpo, e sim o marido. Do mesmo
modo, o marido não é dono do seu próprio
corpo, e sim a esposa.”

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Vivendo a Sexualidade

“Não se recusem um ao outro, a não ser que


estejam de comum acordo e por algum tempo,
para se entregarem à oração; depois disso,
voltem a unir-se, a fim de que Satanás não os
tente por não poderem dominar-se. Digo isso
como concessão, e não como ordem. Eu
gostaria que todos os homens fossem como
eu. Mas cada um recebe de Deus o seu dom
particular; um tem este dom, e outro tem
aquele.” (1 Cor 7, 2 – 7)
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AFETIVIDADE X SEXUALIDADE

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Afetividade X Sexualidade

• Afeto (Houaiss)
– Etimologia: subst. lat. affectus,us 'estado
psíquico ou moral (bom ou mau), afeição,
disposição de alma, estado físico,
sentimento, vontade';
Antônimos: ver desprezo e repulsão
Homônimos: afeto (fl. afetar)
• Podemos afetar positivamente ou
negativamente

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Afetividade X Sexualidade

• Afetividade é a condição de quem tem afeto,


que é sensível ao outro.
• A Afetividade é componente importante da
Sexualidade, pois desde o momento do
primeiro encontro de olhar, se não houver
um afetar positivo gerando o afeto mútuo,
não se deveria avançar nos níveis da
Sexualidade, chegando à expressão de si
ao outro na intimidade.

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Afetividade X Sexualidade

• A Afetividade precisa ser cultivada no dia a


dia do casal através...
... da atenção dispensada mutuamente (homem e
mulher)
... dos pequenos gestos,
... do constante namorar (o verdadeiro!)
• E mesmo na diferença entre Homens e
Mulheres é possível viver uma Afetividade
Conjugal que construa uma Sexualidade
Conjugal.
23
O RELACIONAMENTO
SEXUAL

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O Relacionamento Sexual

• SEXO é componente da Sexualidade;


• SEXO não sobrevive sem o sentimento do
Amor, porque torna-se apenas uma busca
do maior ou melhor prazer. Vira genitalidade
e pode frustrar;
• SEXO é uma consequência e não uma
motivação ou causa;
• Porém casamento sem SEXO é irmandade.

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O Relacionamento Sexual

“A este amor conjugal, e somente a este,


pertence a doação sexual, que se « realiza de
maneira verdadeiramente humana,
somente se é parte integral do amor com o
qual homem e mulher se empenham
totalmente um para com o outro até à
morte »”. (SHVS – PCF – nº 14)

26
O Relacionamento Sexual
“para a santidade de vida consiste em viverem
eles mesmos (casal) a castidade conjugal. Isto
comporta que eles estejam conscientes de
que no seu amor está presente o amor de
Deus e, por isso, também a sua doação
sexual deverá ser vivida no respeito de Deus e
do Seu desígnio de amor, com fidelidade,
honra e generosidade para com o cônjuge e
para com a vida que pode surgir do seu gesto
de amor”. (SHVS – PCF – nº 20)
27
O Relacionamento Sexual

“Os atos com os quais os cônjuges se unem


íntima e castamente são honestos e dignos.
Quando realizados de maneira
verdadeiramente humana, significam e
favorecem a mútua doação pela qual os
esposos se enriquecem com o coração alegre
e agradecido. (GS, nº 49) A sexualidade é
fonte de alegria e de prazer: ...”

28
O Relacionamento Sexual

“O próprio Criador... Estabeleceu que nesta


função (i.é, de geração) os esposos
sentissem prazer e satisfação do corpo e
do espírito. Portanto, os esposos não fazem
nada de mal em procurar este prazer e em
gozá-lo. Eles aceitam o que o Criador lhes
destinou. Contudo, os esposos devem saber
manter-se nos limites de uma moderação
justa.” Catecismo, nº 2362

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INTRODUÇÃO AOS
MÉTODOS

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Introdução aos Métodos

MENTIRAS VERDADES
• A Igreja proíbe este ou • A Igreja RECOMENDA,
aquele método. INDICA, ORIENTA.
• A Igreja permite o sexo • Já vimos: a Igreja diz
apenas para a que a relação serve
procriação. também ao bem do
• A Igreja quer encher o casal.
mundo de filhos ainda • A Igreja recomenda o
que os casais não planejamento da família
tenham condições. e do número de filhos
de maneira não egoísta.

31
Introdução aos Métodos

• A Igreja não recomenda


métodos que sejam
nocivos à vida e à saúde
da mulher (ou do
homem) e que sejam
prejudiciais ou fatais à
criança que possa estar
no ventre.
• Não recomenda também
o que fere a dignidade do
casal e a fidelidade
32
Introdução aos Métodos

• Não se recomendam:
– Pílula: danos à saúde,
embora a comunidade
médica e os laboratórios
insistam em dizer o
contrário;
– DIU: abortivo, podendo ser
agressivo ao útero, além
de necessitar de
“manutenção” periódica
– Diafragma: pode provocar
malefícios ao colo uterino.

33
Introdução aos Métodos

• Não se recomendam:
– Injeções: danos à saúde
da mulher;
– Adesivos: danos à saúde
da mulher;
– Preservativos: pode
provocar danos ao útero;
carrega em si o senso de
“liberdade” distorcido,
dando a idéia de que tudo
é permitido quando está
sendo usada.

34
Introdução aos Métodos

• Não se recomendam:
– Laqueadura e vasectomia:
são mutilações do corpo;
fecham o ato apenas no
prazer, sem a permissão à
procriação e à vida.

35
Introdução aos Métodos

• Década de 50 – Dr. John J. Billings, Dra.


Evelyn Billings e Dr James Brown. Austrália.
• O Método de Ovulação Billings (MOB) é um
meio de regulação natural da fertilidade.
• O MOB é baseado inteiramente nos
sintomas de fertilidade e infertilidade
observados na vulva. Não utiliza qualquer
forma de contagem do ritmo, tomada de
temperatura, drogas ou aparelhos.
36
Introdução aos Métodos

• Há quatro regras simples do Método de


Ovulação Billings que são aplicadas se o
casal deseja conseguir ou evitar a gravidez.
• Três regras (as Regras dos Primeiros Dias)
aplicadas no período até a ovulação, quando
o dia ápice da fertilidade é identificado. A
quarta regra (a Regra do Ápice) é aplicada
quando o Dia Ápice for reconhecido.

37
Introdução aos Métodos

• O MOB pode ser utilizado desde a menarca


até a menopausa, em períodos de
amamentação, após medicação hormonal e
quando ocorrem ciclos irregulares. Pode ser
usado para conseguir ou evitar a gravidez. O
MOB demonstrou evidências de ser eficaz
para casais de baixa fertilidade atingirem
uma gravidez e deve ser o primeiro recurso
em casos de aparente infertilidade.

38
Introdução aos Métodos

• A utilização do Método de Ovulação Billings


não é compatível com métodos de barreira
ou formas hormonais de contracepção, seja
durante período de aprendizagem ou com
propósito de planejamento familiar.

39
Introdução aos Métodos
• Medicação hormonal, como a contida em
pílulas e implantes para controle da
fertilidade, regula os níveis de hormônios e
interfere no funcionamento da cérvix,
alterando assim os sintomas naturais de
fertilidade. Pode levar algum tempo após a
interrupção deste tipo de medicação para
que os sintomas naturais de fertilidade
retornem.
• http://www.woomb.org/index_pt.html
40
Introdução aos Métodos

• Outros métodos e sinais:


– Térmico: a mulher tem até 1ºC a mais no dia da
ovulação, ao acordar.
– Liberação do óvulo: pontada próxima à virilha,
na direção dos ovários, significativa, que
demonstra o dia da liberação do óvulo.
– Saliva: no período fértil há presença de
hormônio na saliva da mulher e há, hoje,
aparelhos que identificam esse nível.

41
COMO ABORDAR OS
TEMAS

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Seriedade e descontração

• A postura de um
palestrante deste
tema deve ser sóbria
sem exageros;
• Brincadeiras de mau
gosto devem ser
evitadas a qualquer
custo;
• Porém deve ser
descontraído para
tratar do tema.
43
Seriedade e descontração

• Deve evitar e com


tranquilidade “cortar” • Assim, deve-se
interferências dedicar mais tempo à
inconvenientes da Sexualidade e aos
audiência; métodos naturais. O
restante é só para a
• Ser enfático no que informação e
deseja transmitir. referência da
Gastar mais tempo audiência.
com esse assunto.

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Seriedade e descontração
• Seja animado, mas...
• Se utilizar o recurso
da conversa o das • ...respeite o ânimo da
perguntas aos casais, audiência. Se os
evitar fixar-se em casais permanecerem
apenas um para não tímidos depois de 10
constranger nem abrir a 15 min. de palestra,
muito espaço, não adiantará forçar a
principalmente se o barra para que se
casal for mais descontraiam. Leve a
“saidinho”. palestra em um ritmo
mais tranquilo.
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Recursos

• Datashow e micro
• Fimes em vídeo
(DVD) com TV ou • No último caso, use
Datashow apenas a cristividade,
• Retroprojetor lance mão de
dinâmicas ou leve a
• Livros
palestra como um
• Cartazes bate papo informal.
• Quadro branco
• Lousa

46
PERGUNTAS?

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Fale com André e Ritinha

• Ritinha: ritinha_mk@yahoo.com.br
– (11) 8375-4517 ou casa: (11) 4789-2302
• André: andrekaw@uol.com.br
– (11) 8105-0679
• Sites:
• www.pfsul1.com.br = Past. Familiar de SP
• www.amordecasal.com = site sobre Amor
• www.andrekaw.com = site pessoal
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