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Torno Fresa

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INTRODUÇÃO A

FABRICAÇÃO
MECANICA
Retífica
Definição:
Retífica é por definição um processo de corte por abrasão,
na qual as partículas abrasivas atuam como uma
ferramenta de corte (um bit, por exemplo) e ligante atua
como o porta ferramentas (de um processo de
torneamento, por exemplo)[1].
podemos apontar como diferenças principais:

• A ferramenta de corte (os grãos abrasivos) tem geometria


irregular.

• A geometria de corte pode se alterar em trabalho. A


depender do tipo de rebolo, a aresta cortante sofre
autoafiação significando que os grãos se quebram, ou
mesmo são removidos automaticamente durante o
trabalho.
É empregada para acabamento para alto precisão dimensional

[3]
Torneamento

7
Torneamento
Definição

 Processo mecânico de usinagem destinado a


obtenção de superfícies de revolução com o
auxílio de uma ou mais ferramentas
monocortantes. Para tanto, a peça gira em
torno do eixo principal de rotação da máquina e
a ferramenta se desloca simultaneamente
segundo uma trajetória coplanar com o eixo
referido.

8
Torneamento
Tornos

 São máquinas que executam trabalhos de


torneamento destinados a remover material da
superfície de uma peça em movimento de
rotação, por meio de uma ferramenta de corte
que se desloca continuamente, com uma
aresta cortante pressionada contra a superfície
da peça.

9
Torneamento
Tornos
 O torno executa qualquer espécie de superfície
de revolução uma vez que a peça que se
trabalha tem o movimento principal de rotação,
enquanto a ferramenta possui o movimento de
avanço e de translação.

10
Torneamento
Movimentos

11
Torneamento
Tipos de tornos mecânicos
 Tornos paralelos
 Tornos semi-automáticos de castelo
 Tornos com castelo horizontal, a ciclo automático
 Torno "auto-robô" com castelo horizontal, e ciclo automático
 Tornos semiautomáticos de castelo frontal
 Tornos semi-automáticos de ferramentas múltiplas
 Tornos paralelos
 Tornos automáticos
 Torno automático com dois carros transversais e quatro cames
 Tornos automáticos de castelo vertical
 Tornos automáticos de ferramentas múltiplos independentes
 Tornos automáticos de mandris múltiplos
12
Torneamento
Tipos de tornos mecânicos
 Tornos copiadores
 Tornos universais
 Tornos de retomada
 Tornos verticais
 Tornos de perfilar
 Torno CNC

13
Torneamento
Constituintes de um torno

14
Torneamento
Constituintes básicos

15
Torneamento
Fatores que definem a escolha de um torno

 Material da peça
 Tamanho do lote
 Prazo do lote
 Grau de complexidade
 Grau de desbalanceamento
 Quantidade de operações
 Quantidade de ferramentas necessárias
 Dispositivos e acessórios disponíveis 16
Torneamento
Tornos universais

Características:
 uso em oficinas e ferramentarias
 grande dependência do operador
 baixas velocidades e avanços
 fabricação
 pequenos lotes
 baixo grau de
 automação

17
Torneamento
Tornos Verticais

Características:
 alto grau de automação (mecânica ou eletrônica)
 fabricação pequenos e médios lotes
 uso em produção
 dependência do operador
 baixas e médias velocidades e avanços
 Peças de grande dimensões

18
Torneamento
Tornos revolver

Características:
 grau de automação médio - principalmente mecânica
 fabricação pequenos e médios lotes
 uso em produção
 grande
 dependência do operador
 baixas velocidades
 e avanços

19
Torneamento
Tornos copiadores

Características:
 alto grau de automação mecânica / eletrônica
 fabricação pequenos e médios lotes
 grande dependência do operador
 baixas velocidades
 e avanços
 uso em produção

20
Torneamento
Tornos CNC
Características:
 alto grau de automação eletrônica
 fabricação de médios e grandes lotes
 uso em produção
 pouca dependência do operador
 altas velocidades e avanços

21
Torneamento
Ferramentas de corte para torneamento
 A maioria dos processos de torneamento fazem uso de
ferramentas simples
 Todas as ferramentas de torneamento tem
basicamente forma semelhante
 São compostas de uma parte cortante e de uma haste
para fixação
 Ferramentas podem ser integrais, ou com incertos
 Os incertos podem ser fixados à haste mecanicamente
ou por brasagem
 Insertos intercambiáveis têm hoje a mais ampla
aplicação no torneamento
22
Torneamento
Ferramentas de corte para torneamento

23
Torneamento
Quanto a forma da trajetória

 Retilíneo - Processo de torneamento no qual a


ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea.

 Curvilíneo - O torneamento curvilíneo é um processo


onde a ferramenta se desloca segundo uma trajetória
curvilínea.

24
Torneamento - Retilíneo
Torneamento cilíndrico
 Processo de torneamento no qual a ferramenta se
desloca segundo uma trajetória paralela ao eixo
principal de rotação da máquina.

25
Torneamento - Retilíneo
Torneamento cilíndrico
 Pode ser externo (a) ou interno (b). Quando o
torneamento cilíndrico visa obter na peça um entalhe
circular, na face perpendicular ao eixo principal de
rotação da máquina, o torneamento é denominado
sangramento axial (c).

26
Torneamento - Retilíneo
Torneamento cilíndrico
Problemas do Torneamento cilíndrico interno:
 refrigeração;
 saída de cavacos;
 Vibrações.

27
Torneamento - Retilíneo
Torneamento cônico
 Processo de torneamento no qual a ferramenta se
desloca segundo uma trajetória retilínea, inclinada em
relação ao eixo principal de rotação da máquina. Pode
ser externo (d) ou interno (e)

28
Torneamento - Retilíneo
Torneamento radial
 Processo de torneamento no qual a ferramenta se
desloca segundo uma trajetória retilínea, perpendicular
ao eixo principal de rotação da máquina.
 Quando o torneamento radial visa a obtenção de uma
superfície plana, o torneamento é denominado
torneamento de faceamento. Quando o torneamento
radial visa a obtenção de um entalhe circular, o
torneamento é denominado sangramento radial.

29
Torneamento
Principais operações
• Torneamento Externo
• Torneamento Cônico
• Faceamento Final
• Faceamento
• Torneamento e Faceamento
• Torneamento Curvilineo
• Torneamento com ferramenta
de Perfilar externo
• Sangrar
• Torneamento Interno
• Torneamento Interno Cônico
• Torneamento externo
• Roscar Externo
• Roscar Interno
• Corte com Bedame
• Recartilhar 30
• Furação
Torneamento
Cinemática do processo de torneamento

31
Torneamento
Velocidade de corte

32
Torneamento
Avanço

33
Torneamento
Rotação - RPM

34
Torneamento
Velocidade de Avanço

35
Torneamento
Profundidade de Corte

36
Torneamento
Fixação de peças no torneamento
➔ L/D ≤ 2,5 fixação em balanço
 ➔ L/D > 2,5 fixação com contra-pontas

37
Fixação de peças no torneamento
• A fixação deve ser segura, rápida e precisa
• Potência requerida para o corte deve ser integralmente
transmitida à peça

• Força necessária para uma fixação segura depende da


geometria e material da peca, ferramenta e parâmetros de
corte, sem deixar marcas ou distorcer a peça

• Velocidade segura depende do tamanho e da geometria


da peça, forma e acabamento desejado, rigidez do setup e
tipo de fixação, tipo de operação e ferramentas
38
Fixação de peças no torneamento
• Sistemas comuns de fixação são:
• placas de castanhas
• discos
• pinças
• mandris
• placas magnéticas
• dispositivos especiais
• colagem e resfriamento

39
Fixação de peças no torneamento
• Placa de Castanhas
• Placas podem ser de três ou quatro castanhas
• Podem ser autocentrantes ou com castanhas
independentes
• Podem ter fechamento manual ou automático
(pneumático)
• Podem ter castanhas integrais ou castanhas
intercambiáveis
• Castanhas podem ser moles ou duras (temperadas)
• Castanhas podem ser internas ou externas

40
Placa de Castanhas

41
Fixação de peças no torneamento
• Fixação entre pontas
• Serve para o torneamento de peças longas
• São necessários furos de centro nas extremidades
das peças
• Movimento de rotação transmitido à peça por
meio de ressaltos na contra-ponta ou por grampo

42
Fixação de peças no torneamento
• Pinças
• Serve para o torneamento de peças pequenas
• Torneamento de peças de precisão
• Elevada precisão de rotação e baixas deformações
induzidas a peça

43
Escolha do sistema de fixação
• ➔ A peça, o torno e as ferramentas determinam o sistema de
fixação a ser utilizado

• ➔ A seleção criteriosa do sistema de fixação garante a


obtenção de melhores resultados

• ➔ A peça deve ser presa pelo seu maior diâmetro prático,


para suportar o torque durante o corte mais facilmente

• ➔ As peças devem ser fixadas o mais perto das faces das


placas possível

44
Fresamento

45
Generalidades do processo de fresamento

• O fresamento se diferencia do torneamento pela


sua:cinemática
• ● torneamento peça rotaciona e ferramenta
translada
• ● fresamento peça translada e ferramenta gira

46
Generalidades do processo de fresamento

• O fresamento se diferencia do torneamento pela


sua:formas geradas
• ● torneamento ==> peças com simetria de revolução
• ● fresamento ==> peças prismáticas

47
Fresadora

• A fresadora e o processo de fresagem


• A Fresagem é um processo de usinagem feito
por máquinas denominadas fresadoras e
ferramentas chamadas fresas. A fresagem
consiste na remoção do excesso de metal da
superfície de uma peça para que esta tenha
forma e acabamentos desejados.

48
Fresadora

• Na Fresagem, a retirada do sobremetal da peça


é feita pela combinação de dois movimentos
simultâneos: o movimento de rotação da
ferramenta (fresa) e o movimento da mesa da
máquina (onde é fixada a peça a ser usinada).
• É o movimento da mesa da máquina ou
movimento de avanço que leva a peça até a
fresa e possibilita a usinagem.

49
Fresadora

• O movimento de avanço pode levar a peça


contra o movimento de giro do dente da fresa
(movimento discordante) ou levá-la no mesmo
sentido do movimento do dente da fresa
(movimento concordante).

50
Fresamento concordante / Fresamento
discordante

Discordante

Concordante

51
Fresadora
• Nas fresadoras com sistemas de avanço da mesa
com porca e parafuso, o ideal é usar o movimento
discordante, pois a folga (que surge com o tempo
e desgaste da máquina) não influi no
deslocamento da mesa, resultando em um
movimento de avanço mais uniforme e em melhor
acabamento da peça. Se o movimento
concordante for usado, a folga será empurrada
pelo dente da fresa no mesmo sentido de
deslocamento da mesa, fazendo com que a mesa
execute movimentos irregulares, que prejudicam o
acabamento da peça e podem quebrar o dente da
fresa.
52
Fresadora

• Partes da fresadora
• As principais partes da fresadora são:
• a) base: é o componente responsável por
suportar toda a máquina e, muitas vezes,
funciona também como reservatório de fluido
refrigerante. Normalmente os apoios possuem
ajustes para nivelamento da máquina no piso;

53
Fresadora

• b) coluna: é a estrutura principal da máquina.


Costuma ser o alojamento do sistema de
acionamento e também dos motores. Possui as
guias (barramento) do movimento vertical;
• c) eixo principal: é um dos órgãos essenciais
da máquina, pois serve de suporte à ferramenta
e lhe dá movimento. Este eixo recebe o
movimento através da caixa de velocidade

54
Fresadora

• d) mesa: é o órgão que sustenta as peças que


serão usinadas, diretamente montadas sobre ela
ou através de acessórios de fixação (morsa,
cantoneira, aparelho divisor, calços reguláveis),
razão pela qual a mesa tem ranhuras destinadas
a alojar os parafusos de fixação;

55
Fresadora

• e) carro transversal: é uma estrutura de ferro


fundido de forma retangular, em cuja parte
superior se desliga e gira a mesa em um plano
horizontal. Na base inferior, por meio de guias, o
carro transversal está acoplado ao suporte da
mesa, sobre o qual desliza, por meio de fuso e
porca, podendo ser acionado manual ou
automaticamente através da caixa de avanços.
Um dispositivo adequado pode imobilizá-lo;

56
Fresadora

• f) suporte da mesa: é o órgão que sustenta a


mesa e seus mecanismos de acionamento. É
uma peça de ferro fundido que se desliza
verticalmente no corpo da máquina através de
guias, por meio de um parafuso telescópico e
uma porca fixa.

57
Fresadora

• g) caixa de velocidades do eixo principal: é formada


normalmente por várias engrenagens que podem
acoplar-se com diferentes relações de transmissão, para
permitir uma grande variedade de velocidades do eixo
principal.

• Pode também ser acionado por polias.

• O acionamento é independente da caixa de avanço, o


qual permite determinar criteriosamente as melhores
condições de corte;

58
Fresadora
• h) caixa de velocidades dos avanços:
• Mecanismo de acionamento da mesa.

• É o responsavel pelo avanço de corte.

• Pode ser acionado por caixa de engrenagems ou


motor elétrico com variador de velocidade.

59
Fresadora

60
Fresadora

• Tipos de fresadoras
• As fresadoras geralmente são classificadas
quanto à posição do eixo-árvore. São elas:
• a) fresadora horizontal: o eixo árvore é
paralelo à mesa da máquina;
• b) fresadora vertical: o eixo árvore é
perpendicular à mesa da máquina;
• c) fresadora universal: possui 2 eixos-árvores,
um horizontal e outro vertical.

61
Fresadora

• O eixo horizontal localiza-se no corpo da


máquina, enquanto o eixo vertical situa-se no
cabeçote, parte superior da máquina. A
fresadora universal pode ser usada tanto na
posição vertical quanto no horizontal.

62
Fresadora
Fresadora vertical

63
Fresadora

• Existem outros tipos de fresadoras que tomaram


como modelo as fresadoras verticais e
horizontais, mas que funcionam de modo
diferente.
• A fresadora copiadora trabalha com uma mesa
e dois cabeçotes: o cabeçote apalpador e o de
usinagem. A fresadora copiadora tem a função
de usinar copiando certo modelo

64
Fresadora

• A fresadora pantográfica (ou pantógrafo)


também permite a cópia de um modelo; mas ao
contrário da fresadora copiadora, a transmissão
do movimento é coordenada manualmente pelo
operador, o que torna possível trabalhar detalhes
como canais e pequenos raios, que são mais
difíceis de serem obtidos numa fresadora
copiadora

65
Fresadora

66
Fresadora

• Os modelos podem ser confeccionados em


material metálico, como aço ou alumínio, ou em
resina. Os modelos de aço, devido à sua
resistência, são usados quando é necessário
fazer muitas cópias; enquanto os modelos de
resina são recomendados quando são feitas
poucas cópias (duas ou três, por exemplo).

67
Fresadora

• Fresadora ferramenteira:
• Permite o deslocamento angular do cabeçote para
confecção de superfícies e furos inclinados sem o
deslocamento da peça.

68
Fresadora

• A fresadora CNC não tem manípulos nem


alavancas, mas possui uma tela em um painel
repleto de teclas e botões.
• É controlada por um sistema automático que
induz o movimento por coordenadas sem a
interferencia do operador.

69
Fresadora

70
Características da fresa

71
Fresadora

• Tipos de fresas
• A fresa é dotada de facas ou dentes
multicortantes, o que lhe confere uma vantagem
sobre outras ferramentas, pois, quando os
dentes não estão cortando, eles estão
refrigerando-se. Isto contribui para um menor
desgaste da ferramenta.
• A escolha da fresa é uma das etapas mais
importantes da fresagem e está relacionada
principalmente com o material a ser usinado.

72
Fresadora

• Uma das formas de classificação das fresas é


quanto ao ângulo de cunha (β) dos dentes da
fresa. Quanto maior for o ângulo β, menos
resistente a fresa será. Assim, podemos
classificar as fresas em 3 tipos: W, N e H.

73
Fresadora

• a) fresa tipo W (β = 57°): é a fresa que possui o


menor ângulo de cunha, sendo também a menos
resistente. É recomendada para a usinagem de
materiais não-ferrosos de baixa dureza, como o
alumínio, o bronze e os plásticos.
• b) fresa tipo N (β = 73°): é mais resistente que
a fresa tipo W. É recomendada para usinar
materiais de média dureza, como o aço até 700
N/mm2 de resistência à tração.

74
Fresadora
• c) fresa tipo H (β = 81°): é mais resistente que
as fresas anteriores. É recomendada para usinar
materiais duros e quebradiços, como o aço
acima de 700 N/mm2 de resistência à tração.
• Quanto maior for o ângulo de cunha, maior
será o número de dentes da fresa. Isso ocorre
porque, se fresarmos um material muito duro,
menor volume dele será cortado por dente da
fresa. Portanto, menos cavaco será produzido
por dente, menos espaço para a saída será
necessário.

75
Fresadora

• Quando fresamos materiais mais moles, pode ser


retirado um volume maior de material. Nesse caso,
mais espaço será necessário para a saída de
cavaco e, conseqüentemente, a fresa terá menos
dentes.
• Obs.: não devemos usar fresa com muitos
dentes para usinar materiais moles, pois o cavaco
fica preso entre os dentes, que são refrigerados
inadequadamente; ocasionando um desgaste dos
dentes e um mau acabamento da peça.

76
Fresadora

• As fresas também podem ser classificadas de


acordo com seu formato e suas aplicações.
• A primeira delas seria quanto à forma geral. As
fresas podem ser cilíndricas, cônicas ou ainda
de forma.
• As fresas cilíndricas mais estreitas são também
chamadas de fresas de disco, enquanto as que
possuem haste própria são denominadas de
fresas de haste ou fresas de topo.

77
Fresas

78
Fresadora

• As fresas cônicas ou angulares podem possuir


apenas um ângulo, como as fresas para encaixes
tipo cauda-de-andorinha, ou possuir dois ângulos.
Neste segundo caso podem ser classificadas
como simétricas (ângulos iguais) ou biangulares
(ângulos diferentes).

79
Fresadora
• As fresas de forma possuem o perfil de seus dentes
afiados para gerar superfícies especiais tais como
dentes de engrenagem (fresa módulo), superfícies
côncavas ou convexas, raios de concordância e
outras formas específicas.

80
Fresadora
• Quanto aos dentes estes podem ser retos, helicoidais ou
bihelicoidais.
• Os dentes helicoidais têm como vantagem uma menor
vibração durante a usinagem, ou seja, o corte é mais
suave porque o dente não atinge a peça de uma só vez
como acontece com os dentes retos.
• Os dentes helicoidais geram uma força axial, e para
compensar esta força pode-se recorrer a uma fresa
bihelicoidal, ou seja, uma ferramenta que possui um
dente afiado em um sentido e o dente seguinte afiado no
sentido inverso.

81
Fresadora

• As fresas bihelicoidais só podem ser usadas em


espessuras relativamente pequenas e com ângulos
reduzidos de hélice. Para possibilitar usinagem de
grandes superfícies sem o efeito da força axial deve-se
recorrer a uma montagem de duas fresas de mesmo
diâmetro e número de dentes, mas com hélices
invertidas

82
Fresadora
• Quanto à construção, pode-se classificar as fresas como
inteiriças, onde toda a ferramenta é construída de um mesmo
material.

• As mais comuns são as de aço rápido e metal duro.

• Há também a fresa calçada onde o corpo da ferramenta é de


um material mais simples e os gumes de corte, soldados ao
corpo, são de um material mais nobre, como aço rápido ou
metal duro.

• Fresas com dentes postiços que são similares as fresas


calçadas. A diferença é que os dentes de aço rápido, metal
duro, diamante ou cerâmicos podem ser trocados em caso de
quebra ou desgaste.

83
Fresadora

Fresa calçada, fresa de dentes postiços e detalhe da fixação da pastilha.

84
Fresadora
• Principais Acessórios
• Os principais acessórios utilizados em operações
de fresagem relacionam-se à fixação da peça na
mesa de trabalho. São eles:
• Parafusos e grampos de fixação
• Calços
• Cantoneiras de angulo fixo ou ajustável
• Morsas
• Mesa divisora
• Divisor universal e contraponto

85
Fresadora

86
Fresadora

87
Parâmetros de usinagem no fresamento

• ● Informações gerais (vc, f, ap, etc)


• ● Fresamento concordante / discordante
• ● Diâmetro da fresa
• ● Número de dentes (Z)
• ● Penetração de trabalho (ae)
• ● Avanço por dente (fz)
• ● Ângulo de engajamento
• (definido por jE e jA)

88
Movimentos e Forças no Fresamento

89
Fresamento segundo a posição da ferramenta

90
Introdução ao Desenho
Técnico Mecânico
Material de Desenho Técnico
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Texto (tamanho mínimo de texto)
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções
Normas e Convenções

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