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Oxigenoterapia Renan

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OXIGENOTERAPIA

Prof. Enfº Renan Souza


OXIGENOTERAPIA


 Avaliação
Consiste na do Paciente
administração
Clínica de-oxigênio
Sinais denuma
hipóxia
concentração de pressão superior à
- Sinais respiratórios: Taquipnéia, respiração laboriosa
encontrada
(retração na atmosfera
intercostal, ambiental
batimento de asa doparanariz),
corrigirprogressiva;
cianose e atenuar deficiência de oxigênio ou
hipóxia.
- Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia,
hipotensão e parada cardíaca;

- Sinais neurológicos: Inquietação, confusão, prostração,


convulsão e coma;

- Outros: Palidez.
TIPOS DE OXIGENOTERAPIA
 A classificação ocorre de acordo com a
concentração e fluxo do gás. Os sistemas podem
ser abertos ou fechados, de baixo ou alto fluxo, e
utilizar cateteres ou máscaras.

 Sistemas de baixo fluxo: cânula nasal, cateter


nasofaríngeo e mascaras faciais para
nebulização.

 Sistemas de alto fluxo: máscara Venturi

 Sistema de umidificação: umidificadores de


ambiente.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
 O oxigênio é um gás inodoro, insípido,
transparente e ligeiramente mais pesado do
que o ar.
 O oxigênio alimenta a combustão.
 O oxigênio necessita de um fluxômetro e um
regulador de pressão para ser liberado.
 A determinação de gases arteriais é o melhor
método para averiguar a necessidade e a
eficácia da oxigenoterapia
- A pressão arterial de oxigênio (PaO2),
normalmente está entre 90 e 100mmHg.
-A saturação da oxiemoglobina arterial
(SatO2) tem valor igual ou maior que 97%.
EFEITOS TÓXICOS E COLATERAIS
NA ADMINISTRAÇÃO DE O2
 Em pacientes portadores de DPOC, a
administração de altas concentrações de O2
eliminará o estímulo respiratório - apnéia;

 Resseca a mucosa do sistema respiratório;

 Altasconcentrações de O2 (acima de 50%)


por tempo prolongado ocasionam alterações
pulmonares (atelectasias, hemorragia e
outros);
MEIOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO

 Cateter nasal
 Máscara de Venturi

 Traqueostomia

 Tubo endotraqueal (TOT/TNT)


OXIGENOTERAPIA COM CATETER
NASOFARÍNGEO
 O cateter nasofaríngeo fornece quantidade
moderada de oxigênio (30 a 50%) a um fluxo de
até 8 L/min.
 É frequentemente utilizado para pacientes com
infarto do miocárdio, pneumonia e choque.

 Vantagens:
 O paciente recebe oxigênio mesmo respirando pela boca ou
pelo nariz.
A quantidade de oxigênio fornecida geralmente é
adequada.
 Desvantagens:

 Resseca a mucosa

 Não permite um alto grau de umidificação.


OXIGENOTERAPIA COM CATETER
NASOFARÍNGEO
 Materiais
 Cateter nasofaríngeo nº adequado conforme
avaliação prévia
 Gaze

 Esparadrapo/ micropore

 Fluxômetro

 Extensão plástica ou de borracha estéril

 Umidificador

 Oxigênio canalizado ou em torpedo

 Bandeja

 Água destilada

 Luvas de procedimento.
OXIGENOTERAPIA COM CATETER
NASOFARÍNGEO
 Procedimento
 Checar prescrição
 Lavar as mãos com técnica adequada
 Preparar o umidificador com água, enchendo com 2/3 de sua
capacidade.
 Reunir todo material.
 Orientar o paciente quanto ao procedimento, deixá-lo em posição
confortável (cabeceira elevada 30-45º).
 Conectar o cateter ao intermediário de borracha, e ao umidificador já
montado.
 Medir a distância do cateter entre a ponta do nariz e o lóbulo da
orelha, identificando com esparadrapo para saber até que ponto o
cateter será introduzido (cateter “tipo óculos” – não há necessidade
deste procedimento.
 Colocar as luvas conforme técnica adequada.
 Hiperestender o pescoço do paciente. Lubrificar o cateter e
introduzi-lo, até aproximadamente 2 cm da marca do esparadrapo.
OXIGENOTERAPIA COM CATETER
NASOFARÍNGEO
 Procedimento
 Fixar o cateter com esparadrapo/ micropore sobre a testa ou
face do paciente, garantindo que o mesmo sinta-se
confortável.
 Colocar o número de litros de O2 conforme prescrição.

 Observar reações do paciente.


 Retirar as luvas, desprezando em lixo contaminado.

 Lavar as mãos.

 Anotar data, nome, horário do procedimento e anotações


necessárias quanto a condições do paciente (presença de
cianose) e evolução do quadro, comunicando médico
solicitante também verbalmente quando necessário.
 Assinar e carimbar.

 Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.


- Trocar o umidificador e látex a cada 48hs.
- Trocar o cateter diariamente alternando as
narinas
OXIGENOTERAPIA POR CANULA NASAL
É empregado quando o paciente requer uma concentração
média ou baixa de O2 (20 a 28%) com um fluxo de 1 a 8 litros
por minuto.. É relativamente simples e permite que o paciente
converse, se alimente, sem interrupção de O2.
 Vantagens:
 Conforto maior que no uso do cateter;
 Economia, não necessita ser removida;
 Convivência - pode comer, falar, sem obstáculos;
 Facilidade de aplicação;
 Utiliza dispositivos simples;
 Facilidade de manter em posição.

o Desvantagens:
 Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais;
 Concentração de O2 inspirada desconhecida;
 De pouca aceitação por crianças pequenas;
 Não permite nebulização.
 Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido;
 Irritabilidade tecidual da nasofaringe;
OXIGENOTERAPIA POR CANULA
NASAL
 Materiais
 Fonte de oxigênio

 Cânula nasal de plástico.

 Copo umidificador.

 Extensão plástica ou de borracha

 Fluxômetro

 Água destilada.
OXIGENOTERAPIA POR CANULA
NASAL
 Procedimento
 Explicar o procedimento ao paciente

 Colocar água destilada no copo do umidificador.


 Conectar o umidificador ao fluxômetro de oxigênio.

 Conectar uma extremidade da extensão de látex/


silicone ao umidificador e outra à cânula de oxigênio.
 Introduzir parte central da cânula nas fossas nasais do
paciente.
 Posicionar a extensão por trás do pavilhão auricular
bilateralmente.
 Ligar fluxômetro de oxigênio conforme fluxo solicitado.

 Lavar as mãos.

 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.


MÁSCARA DE VENTURI
 Constituio método mais seguro e exato para
liberar a concentração necessária de
oxigênio, sem considerar a profundidade ou
frequência da respiração.

 Fornece uma concentração de oxigênio de


24% a 50%. O fluxo geralmente utilizado é
de 4 a 12 litros por minuto, conectada
diretamente a rede de O2. Com umidificador
usa-se 15 L/ min.
Conector Concentração Fluxo O2
O2
Azul 24% 4 L/min

Amarelo 28% 4 L/min

Branco 31% 4 L/min

Verde 35% 6 L/min

Vermelho 40% 8 L/min

Laranja 50% 12 L/min

Fonte: Kit Venturi Newmed Adulto; fabricante


GaleMed, 2005.
MÁSCARA DE VENTURI
 Vantagens:
 É leve e bem tolerada pelo paciente.

 Protege contra dosagens nocivas de


oxigênio.

 Desvantagens:
 Desloca-se facilmente.

 Dificulta a fala.

 Impossibilita o paciente de comer enquanto


usa.
TRAQUEOSTOMIA
 O termo traqueostomia refere-se à operação que
realiza uma abertura e exteriorização da luz
traqueal.
TRAQUEOSTOMIA
 Indicações
 Obstrução das vias aéreas

 Disfunção laríngea

 Trauma

 Queimaduras e corrosivos

 Corpos estranhos

 Anomalias congênitas

 Infecções

 Neoplasias

 Manejo pós-operatório

 Apneia do sono

 Doenças neuromusculares

 Suporte ventilatório
TRAQUEOSTOMIA
 Fixação da Cânula
 As cânulas possuem asas laterais perfuradas que
servem para sua fixação, com cadarço ao redor do
pescoço.
 Fixar corretamente a cânula ao pescoço evitando
pressão insuficiente ou excessiva, posicionamento
do laço sobre as vértebras e a carótida.
 Ao colocar o cadarço, cuidar para que a cânula não
se desloque, solicitar a ajuda de outra pessoa para
firmar a cânula enquanto o cadarço estiver sendo
colocado.
 Utilizar uma proteção entre a cânula e a pele,
mantendo-a sempre limpa e seca.
 Não cortar as compressas de gaze, para evitar risco
de penetração de fiapos na cânula ou no estoma
TRAQUEOSTOMIA
 Limpeza da Cânula
 Desmontar a cânula e mergulhar em soro,
H²O ou água oxigenada.
 Utilizar uma pinça para remover as secreções
do interior da cânula.
TUBO ENDOTRAQUEAL (TOT/TNT)
 Intubação endotraqueal é a introdução de um
tubo através do nariz, boca ou incisão cirúrgica,
em direção a traqueia do paciente.

 Indicações
 Manutenção de oxigenação adequada

 Proteção das vias respiratórias

 Acesso para aspiração de secreções pulmonares

 Insuficiência respiratória

 Conexão a um ventilador mecânico


TUBO ENDOTRAQUEAL (TOT/TNT)
 Material
 Laringoscópio completo

 Tubo endotraqueal
 Guia de intubação

 Cânula de Guedel

 Ambú
NEBULIZAÇÃO OU
AEROSSOLTERAPIA
A nebulização transforma uma solução líquida
(soro fisiológico + medicamentos) em
partículas de aerossol que são inaladas até o
aparelho respiratório, administrando
medicamentos diretamente nos locais
afetados e reduzindo possíveis efeitos
colaterais decorrentes da ingestão de
medicamentos por via oral.
Finalidades:
- Umidificar o ar inspirado
- Oferecer aporte de
oxigênio
- Fluidificar secreções
NEBULIZAÇÃO OU
AEROSSOLTERAPIA

 Materiais

 Copo nebulizador
 Máscara

 Extensão plástica

 Medicação prescrita

 Fluxômetro
ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL
 Objetivo
 Manter as vias aéreas do paciente com TOT
ou traqueostomizado, permeáveis e livre de
secreções.

 Indicações
 Presença de sons adventícios (roncos) à
ausculta;
 Aumento do pico de pressão no ventilador;

 Movimentação audível de secreções;


ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL
 Materiais
 Sonda de aspiração traqueal estéril – nº 14 ou 16
(adulto), nº 8 ou 10 (criança).
 Compressa gaze estéril.

 Pares de luvas estéreis e luvas procedimento.

 Aspirador montado com frasco redutor, coletor de


secreções e extensões;
 Frasco com SF 0,9%;

 Ambú conectado à rede de Oxigênio;

 EPI: Máscara, Óculos de proteção, Avental de


manga longa não estéril;
 Seringa 5ml
ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL
 Procedimento
 Explique o procedimento ao paciente;

 Coloque a máscara, óculos avental e lave as mãos;


 Abra a embalagem da luva e coloque a sonda de aspiração na
parte interna do pacote (estéril);
 Calçar as luvas;

 Abrir a embalagem da sonda de aspiração e conectá-la à


extremidade da extensão;
 Utilize a mão dominante para pegar a sonda e mão não
dominante para segurar o látex e conectá-lo a sonda;
 Ligar o aspirador;

 Com a mão enluvada estéril, introduza a sonda de aspiração na


cânula traqueal, rapidamente, sem forçar a inserção deve ser o
suficiente para estimular o reflexo de tosse mantendo a
extensão pressionada para não aplicar sucção
 Retirar a sonda de 1 a 2 cm antes de aplicar sucção
 Solte o látex para sugar as secreções, trazendo a sonda para
fora em movimentos circulares em menos de 20 segundos
 Repetir o procedimento quantas vezes forem necessárias;

 Interromper a aspiração e ventilar o paciente em caso de


arritmias ou queda da SpO2, cianose ou sangramento;
 S/N instilar de 3 a 5 ml de SF 0,9% e repita as operações
anteriores,
 Se necessário aspire nariz e cavidade oral depois de
completar a aspiração traqueal.
 Proteja a extensão em embalagem limpa e seca;

 Despreze a sonda de aspiração e lave a extensão do látex

 Retire as luvas, desligue o aspirador e lave as mãos

 Anotar o procedimento realizado e as características das


secreções aspiradas.
REFERÊNCIAS

CHEREGATTI, A. L.; JERONIMO, R. A. S. Manual


ilustrado de Enfermagem. 1ª ed. São
Paulo: Rideel, 2009.

CHEREGATTI, A. L.; JERONIMO, R. A. S. Técnicas


de Enfermagem. São Paulo: Rideel, 2009.

POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica


de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2010.

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