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Aula de Corrosão Slides

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Conceito de Corrosão

A corrosão consiste na deterioração dos


materiais pela ação química ou
eletroquímica do meio, podendo estar ou
não associado a esforços mecânicos.
A corrosão pode incidir sobre diversos
tipos de materiais, sejam metálicos como os
aços ou as ligas de cobre, por exemplo, ou
não metálicos, como plásticos, cerâmicas ou
concreto.
Corrosão
A corrosão, ou os processos
corrosivos, podem ser classificados em
dois grandes grupos:
Corrosão eletroquímica
Corrosão química
Corrosão
Corrosão eletroquímica:
São os mais freqüentes da natureza e
se caracterizam basicamente por:
• necessariamente na presença de água no
estado líquido;
• temperaturas abaixo do ponto de orvalho
da água, sendo a grande maioria na
temperatura ambiente;
Corrosão
• formação de uma pilha ou célula de
corrosão, com a circulação de elétrons
na superfície metálica.
Corrosão química:
Se caracteriza basicamente por:
• Ausência de água liquida:
• Tº, em geral elevadas,acima do ponto de
orvalho da água;
• Interação direta entre metal e o meio
corrosivo.
Corrosão
Existem processos de deterioração
de materiais que ocorrem durante a sua
vida útil, que não se enquadram na
definição de corrosão. Um deles é o
desgaste devido a erosão que remove
mecanicamente as partículas do
material. Pode entretanto ocorrer ação
simultânea da corrosão chamada
corrosão – erosão.
Principais Tipos de
Pilhas
 Pilha de eletrodo diferente (Pilha
galvânica):
Surge sempre que dois metais ou
ligas metálicas diferentes são colocados
em contato elétrico na presença de um
eletrólito.
Principais Tipos de
Pilhas

Pilha de Eletrodo
Diferente
Principais Tipos de
Pilhas
Pilha de ação local:
Esta pilha é provavelmente a mais
freqüente na natureza, ela aparece em um
mesmo metal devido a heterogeneidades
diversas, decorrentes de composição
química, textura do material, tensões
internas.
Principais Tipos de
Pilhas

Pilha de ação
local
Principais Tipos de
Pilhas
Pilha ativa - passiva:
Esta ocorre nos materiais
formadores de película protetora, como
por exemplo: cromo, o alumínio, os aços
inoxidáveis, titânio. Se a película for
danificada em algum ponto por ação
mecânica ou íons halogênios, será
formada uma área ativa na presença de
uma grande área passiva.
Principais Tipos de
Pilhas

Pilha ativa -
passiva
Principais Tipos de
Pilhas
Pilha de ação iônica diferencial:
Esta pilha é muito freqüente em frestas
quando o meio corrosivo é líquido. Neste
caso, o interior da fresta recebe pouca
movimentação de eletrólito, tendendo a
ficar mais concentrado em íons de metal
(área catódica), enquanto que a parte
externa da fresta fica menos concentrada
(área anódica), com conseqüente corrosão
das bordas da fresta.
Principais Tipos de
Pilhas

Pilha de concentração iônica


diferencial
Principais Tipos de
Pilhas
Pilha de aeração diferencial:
Esta pilha é formada por concentrações
diferentes do teor de oxigênio.
De forma idêntica à pilha de
concentração iônica diferencial, esta pilha
também ocorre com frequência em frestas.
Apenas as áreas anódica e catódicas são
invertidas .
Principais Tipos de
Pilhas

Pilha de aeração
diferencial
Meios Corrosivos
Atmosfera:
O ar contém umidade, sais em
suspensão, gases industriais, poeira,
etc. O eletrólito constitui-se da água
que condensa na superfície metálica,
na presença de sais ou gases presentes
no ambiente.
Meios Corrosivos
Solos:
Os solos contêm umidade, sais
minerais e bactérias. Alguns solos
apresentam também, características
ácidas ou básicas. O eletrólito
constitui-se principalmente da água
com sais dissolvidos;
Meios Corrosivos
Águas naturais (rios, lagos e do subsolo):
Estas águas podem conter sais
minerais, eventualmente ácidos ou bases,
resíduos industriais, bactérias, poluentes
diversos e gases dissolvidos. O eletrólito
constitui-se principalmente da água com
sais dissolvidos.
Meios Corrosivos
Água do mar:
Estas águas contêm uma
quantidade apreciável de sais. Uma
análise da água do mar apresenta em
média os seguintes constituintes em
gramas por litro de água:
Meios Corrosivos
• Cloreto (Cl-) 18,9799
Sulfato (SO -) 2,6486
Bicarbonato (HCO ) 0,1397
Brometo (Br-) 0,0646
Fluoreto (F-) 0,0013
Ácido Bórico (H3BO3) 0,0260
Sódio (Na+) 10,5561
Magnésio (Mg2+) 1,2720
Cálcio (Ca2+) 0,4001
Potássio (K+) 0,3800 Estrôncio (Sr 2+)
0,0133
Meios Corrosivos
Produtos químicos:
Os produtos químicos, desde que em
contato com água ou com umidade e
formem um eletrólito, podem provocar
corrosão eletroquímica.
Corrosão
Existem processos de deterioração
de materiais que ocorrem durante a
sua vida em serviço, que não se
enquadram na definição de corrosão.
Um deles é o desgaste devido à
erosão, que remove mecanicamente
partículas do material.
Polarização/
Passivação
 POLARIZAÇÃO
Polarização é a modificação do potencial
de um eletrodo devido a variações de
concentração, sobrevoltagem de um gás
ou variação de resistência ôhmica.
Polarização
A - POLARIZAÇÃO POR CONCENTRAÇÃO
Este tipo de polarização ocorre
freqüentemente em eletrólitos parados ou
com pouco movimento. Frestas.

B - POLARIZAÇÃO POR ATIVAÇÃO


Este tipo de polarização ocorre devido
a sobrevoltagem de gases no entorno dos
eletrodos.
Polarização
POLARIZAÇÃO ÔHMICA
A polarização ôhmica ocorre devido
a precipitação de compostos que se
tornam insolúveis com a elevação do
pH no entorno da áreas catódicas.
Passivação
Passivação é a modificação do
potencial de um eletrodo no sentido de
menor atividade (mais catódico ou
mais nobre) devido a formação de uma
película de produto de corrosão.
Passivação
 Método Galvanostático
É o mais simples, e também o mais
antigo, É caracterizado pelo fato de ter
como variável de controle a corrente que
circula no sistema, a qual é variada por
meio de um resistência.
Passivação
 Método Potenciostático
Este método é caracterizado pelo fato de
ter como variável de controle o potencial e
não a intensidade da corrente de
polarização é semelhante à anterior, porém
a aparelhagem requerida é diferente. Para
variar o potencial aplicado ao corpo de
prova em estudo é necessário um
potenciostato, que é uma aparelho bem mais
complexo.
Formas de Corrosão
As formas segundo as quais a
corrosão pode manifestar-se são
definidas principalmente pela
aparência da superfície corroída, sendo
as principais:
Formas de Corrosão
 Corrosão uniforme:
Quando a corrosão se processa de modo
aproximadamente uniforme em toda a superfície
atacada.
Esta forma é comum em metais que não formam
películas protetoras, como resultado do ataque;
Formas de Corrosão
 Corrosão por placas:
Quando os produtos de corrosão
formam-se em placas que se desprendem
progressivamente.
É comum em metais que formam
película inicialmente protetora mas que, ao
se tornarem espessas, fraturam e perdem
aderência, expondo o metal a novo ataque;
Formas de Corrosão
 Corrosão alveolar:
Quando o desgaste provocado pela
corrosão se dá sob forma localizada, com o
aspecto de crateras. É freqüente em metais
formadores de películas semi protetoras ou
quando se tem corrosão sob depósito, como
no caso da corrosão por aeração
diferencial;
Formas de Corrosão
 Corrosão por pite:
Quando o desgaste se dá de forma muito
localizada e de alta intensidade,
geralmente com profundidade maior que
o diâmetro e bordos angulosos. A corrosão
por pite é freqüente em metais formadores
de películas protetoras, em geral passivas.
Formas de Corrosão
 Corrosão intergranular:
Quando o ataque se manifesta no
contorno dos grãos, como no caso dos
aços inoxidáveis austeníticos
sensitizados, expostos a meios
corrosivos;
Formas de Corrosão
 Corrosão filiforme:
Quando o fenômeno se manifesta
sob a forma de trincas que se
propagam pelo interior dos grãos do
material, como no caso da corrosão sob
tensão de aços inoxidáveis austeníticos.
Formas de Corrosão
Formas de Corrosão
Taxas de Corrosão
Expressam a velocidade do desgaste
verificada na superfície metálica.Esta é de
grande importância para determinação da
vida útil de equipamentos e instalações
industriais.
O calculo da taxa de corrosão em
mm/ano e mpv (milésimo de polegada ao
ano, quando se conhece a perda de massa).
Taxa de Corrosão
• Mm/ano= 3,65 . Δm
S . t. p
Onde:
Δm: perda de massa,em mg
Mm/ano: perda de espessura, em mm/ano
S:área exposta em cm2
t:tempo de exposição em dias
p:massa específica do material em g/cm3
Tipos de Corrosão
 CORROSÃO UNIFORME
A corrosão uniforme consiste no ataque de
toda a superfície metálica em contato com o
meio corrosivo com a conseqüente
diminuição da espessura.
A corrosão uniforme é uma forma de
desgaste de mais fácil acompanhamento, em
especial quando se trata de corrosão interna
em equipamentos ou instalações.
Tipos de Corrosão
 CORROSÃO POR PITES
A corrosão por pites é uma forma de
corrosão localizada que consiste na
formação de cavidades de pequena
extensão e razoável profundidade.
É um tipo de corrosão muito
característica dos materiais metálicos
formadores de películas protetoras
Tipos de Corrosão
 CORROSÃO POR CONCENTRAÇÃO
DIFERENCIAL
Os processos corrosivos ocasionados por
variação na concentração de determinados
agentes no meio provocam também, de um
modo geral corrosão localizada. São resultantes
da ação de pilhas de concentração iônica
diferencial e pilhas de aeração diferencial.
Tipos de Corrosão
 CORROSÃO EM FRESTAS
Ocorrem normalmente em juntas
soldadas com chapas sobrepostas, em juntas
rebitadas, em ligações flangeadas, em
ligações roscadas, em revestimentos com
chapas parafusadas. De qualquer forma as
frestas deverão ser evitadas ou eliminadas
por serem regiões preferenciais de corrosão.
Tipos de Corrosão
 CORROSÃO FILIFORME
Tipo de corrosão que se processa sob
filmes de revestimentos, especialmente de
pintura.
Começa nas bordas, progride
unifilarmente apresentando a interessante
característica de refletir com o mesmo
ângulo de incidência em obstáculo.
Tipos de Corrosão
 CORROSÃO GALVÂNICA
Denomina-se corrosão galvânica o
processo corrosivo resultante do
contato elétrico de materiais diferentes
ou dissimilares.
Outro aspecto importante e a
presença de íons metálicos no
eletrólito.
Tipos de Corrosão
 CORROSÃO SELETIVA
Os processos corrosivos denominados de
corrosão seletiva são aqueles em que se
tenha a formação de um par galvânico
devido a grande diferença de nobreza entre
dois elementos de uma liga metálica. Os dois
principais tipos de corrosão seletiva são a
grafítica e a dezincificação.
Tipos de Corrosão
 CORROSÃO GRAFÍTICA
Designa-se corrosão grafítica ao processo
corrosivo que ocorre nos ferros fundidos
cinzentos e no ferro fundido nodular.
Tipos de Corrosão
 Dezincificação:Processo corrosivo que se observa
nas ligas de zinco, especialmente latões, utilizados em
trocadores de calor (resfriadores, condensadores, etc),
tubulações para água salgada, dentre outras.
Do processo de corrosão resulta a destruição do
zinco (material mais anódico) restando o cobre e
produtos de corrosão.
A dezincificação pode ser evitada com tratamento
térmico de solubilização da liga e com uso das ligas que
contenha elementos inibidores como As e o Sb.
Corrosão - Erosão
Corrosão Alveolar
Corrosão Alveolar Generalizada em Tubo
Corrosão Atmosférica
Corrosão Atmosférica
Corrosão Atmosférica em Estátua
Corrosão Atmosférica em Estrutura de Concreto
Corrosão Atmosférica em Fundação
Corrosão Atmosférica em Válvula
Corrosão Atmosférica Industrial
Corrosão em Estrutura de Concreto
Corrosão Generalizada em Carcaça de Bomba
Corrosão Generalizada em Rotor de Bomba Submersa
Corrosão Generalizada por Incompatibilidade de Material
Corrosão Localizada Causada pelo Solo
Corrosão Localizada e Generalizada em Duto de Petróleo
Enterrado
Corrosão Localizada em Feixe de Permutador de
Calor
Corrosão Localizada em Feixe de Permutador de Calor
Corrosão Localizada por Amônia
Corrosão Localizada por Corrente de Interferência
Corrosão Localizada sob Revestimento em Tubo
Enterrado
Corrosão Pelo Álcool em Torre Fracionadora
Corrosão Por Alta Temperatura em Bico Queimador
Corrosão Por Fadiga em Junta de Expansão
Corrosão Por Fresta em Aço Inox
Corrosão Por Fresta em Parafuso-Porca
Corrosão Por Fresta em Rosca
Corrosão por Par Galvânico em Feixe - Espelho de
Permutador de Calor
Corrosão por Par Galvânico em Região de
Mandrilhamento Feixe-Espelho
Corrosão por Pit
Corrosão por Pit em Aço Inox
Corrosão Seletiva
Corrosão Sob Revestimento
Corrosão Sob Tensão
Corrosão Uniforme em Tubo Enterrado
Fissuramento pelo Hidrogênio
Incrustação em Duto de Água Produzida
Incrustação em Feixe D'agua
Sensitização de Solda em Tubo de Aço Inox
Sensitização em Aço Inox
Sensitização em Bloco Fundido de Aço Inox
Métodos que Melhoram a
Resistência a Corrosão
 Revestimentos
São películas interpostas entre o metal e o
meio corrosivo, ampliando a resistência a
corrosão do material metálico. Esta película
pode dar ao material um comportamento mais
nobre, como é o caso das películas metálicas
mais catódicas que o metal de base.
Métodos que Melhoram a
Resistência a Corrosão
 Inibidores de corrosão
É uma técnica muito utilizada, especialmente
quando o meio corrosivo e liquido e trabalha em
circuito fechados.
Inibidores são compostos químicos
adicionados ao meio que promovem polarização
anódica ou catódica, ou são formadores de
película que aumentam a resistência de contato
das áreas anódicas e catódicas das pilhas de
corrosão.
Métodos que Melhoram a
Resistência a Corrosão
 Revestimentos
São películas interpostas entre o metal e o
meio corrosivo, como é o caso das películas
metálicas mais catódicas que o metal de base, ou
protegê-lo por ação galvânica, ou ainda, se
constituem numa barreira entre o metal e o meio
Os revestimentos podem ser: metálicos, não
metálicos inorgânicos ou orgânicos
Métodos que Melhoram a
Resistência a Corrosão
 Inibidores de Corrosão
É uma técnica muito utilizada,
especialmente quando o meio corrosivo é
liquido e trabalha em circuito fechado.
Os inibidores são compostos químicos
adicionados ao meio que promovem
polarização anódica ou catódica.
Métodos que Melhoram a
Resistência a Corrosão
 Modificação do Meio Corrosivo
Podemos destacar a desaeração e
controle do pH.
A desaeração consiste na retirada do
oxigênio do meio,sendo o oxigênio um
agente despolarizante.
Controle do pH este visa favorecer a
passivação dos metais, que se tornam
passivos com o pH ligeiramente básicos.
Métodos que Melhoram a
Resistência a Corrosão
 Proteção Catódica e Anódica
Consiste em tornar a estrutura a proteger
em catodo de uma célula eletroquímica ou
eletrolítica, forçando um alto grau de
polarização catódica.
Métodos que Melhoram a
Resistência a Corrosão
 Controle de Corrosão na Fase de
Projeto
Este aumento de resistência pode ser
obtido de duas formas, a primeira adotando
práticas que minimizem os problemas de
corrosão e a segunda utilizando as técnicas
de proteção anticorrosiva.
Revestimentos
Protetores
São películas aplicadas sobre a superfície
metálica e que dificultam o contato da superfície
com o meio corrosivo.
Revestimentos Metálicos: Consistem na
interposição de uma película metálica entre o
meio corrosivo e o metal que se quer proteger.
Os processos de revestimentos metálicos mais
comum são:
Revestimentos
Protetores
 Cladização:
Os clads constituem-se de chapas de um
metal ou ligas, resistentes à corrosão,
revestindo e protegendo um outro metal
com função estrutural. Os clads mais
usados nas indústrias químicas,são os de
monel, aço inox e titânio sobre o aço
carbono.
Revestimentos
Protetores
 Deposição por imersão a quente:
Obtém-se,entre outras,as superfícies
zincadas ou estanhadas (galvanoplastia).
 Metalização:
Deposita-se sobre uma superfície
previamente preparada camadas de materiais
metálicos.
Por metalização faz-se revestimentos com zinco,
alumínio, chumbo, estanho, cobre e diversas
ligas.
Revestimentos
Protetores
 Eletrodeposição:
Consiste na deposição de metais que se
encontram sob a forma iônica em um
banho. A superfície a revestir é colocada
no catodo de uma célula eletrolítica. Com
este processo e mais comum fazer com
cromo, níquel, ouro,prata,estanho e
cádmio.
Revestimentos
Protetores
 Deposição química:
Consiste na deposição de metais por
meio de um processo de redução
química. Por este processo é comum
revestir-se com cobre e níquel.
Revestimentos

Protetores
Revestimentos Não-Metálicos
Inorgânicos
Consistem na interposição de uma
película não-metálica inorgânica entre o
meio corrosivo e o metal que se quer
proteger.
Exemplos de revestimentos
inorgânicos e não-metálicos:
Revestimentos
Protetores
 Anodização:
Consiste em tornar mais espessa a
camada protetora passivante existente em
certos metais, especialmente no alumínio.
 Cromatização:
Consiste na reação da superfície metálica
com soluções ligeiramente ácidas contendo
cromatos.
Revestimentos
Protetores
 Fosfatização:
Consiste na adição de uma camada de
fosfatos à superfície metálica.
A fosfatização é um processo
largamente empregado nas indústrias
automobilísticas e de eletrodomésticos.
Revestimentos
Protetores
 Revestimento com argamassa de cimento:
Consiste na colocação de uma camada de
argamassa de cimento, com espessura da ordem
de 3 a 6 mm, sobre a superfície metálica.
Este revestimento é muito empregado na
parte interna de tubulações com água salgada,
em águas de refrigeração,tubulações de águas de
incêndio e água potável.
Revestimentos
Protetores
 Revestimento com vidro:
Consiste na colocação de uma camada de
vidro sobre a superfície metálica. Esta
camada é aplicada sob a forma de esmalte e
fundida em fornos apropriados.
Revestimentos
Protetores
 Revestimento com esmalte vítreo:
Consiste na colocação de uma camada de
esmalte vítreo (vidro + cargas + pigmentos)
aplicada sob a forma de esmalte e fundida
em fornos apropriados.
Este revestimento é usado em alguns
utensílios domésticos, em fogões, máquinas
de lavar, etc.,
Revestimentos

Protetores
Revestimento com material
cerâmico:
Consiste na colocação de uma camada
de material cerâmico, geralmente silicoso,
de alta resistência a ácidos, utilizado
principalmente para revestimentos de pisos
e canais de efluentes.
Revestimentos
Protetores
 Revestimentos Orgânicos
Consiste na interposição de uma camada de
natureza orgânica entre a superfície metálica e o
meio corrosivo.
Os principais revestimentos orgânicos são:
Pintura Industrial: em geral orgânico,
largamente empregado para o controle de
corrosão em estruturas aéreas e, em menor
escala, em superfícies enterradas ou submersas.
Revestimentos
Protetores
Exemplos: tais como navios,
embarcações, bóias, etc.
A pintura é um revestimento de
pequena espessura, situando-se na faixa
de 120 a 500 m, sendo que, somente em
casos muito especiais, pode-se chegar a
1.000 mm;
Revestimentos
Protetores
 Revestimento com borrachas:
Consiste o recobrimento da superfície
metálica com uma camada de borracha,
utilizando-se o processo de vulcanização.
Revestimentos
 Protetores
Revestimentos para tubulações
enterradas ou submersas:
As tubulações enterradas ou submersas,
oleodutos, gasodutos, adutoras, etc. são, em
geral, protegidas contra a corrosão por
revestimentos de alta espessura.
Os principais tipos de revestimentos
empregados para tubulações enterradas ou
submersas são:
Revestimentos
Protetores
 Revestimento com esmalte de alcatrão de
hulha (coal - tar):
É aplicado em duas espessuras, uma de 3 a 5
mm, e outra de 6 a 8 mm.
Exemplos:mangues, águas do mar, solos de
baixa resistividade, etc.
Revestimentos
Protetores
 Revestimentos com asfaltos:
O revestimento com asfaltos aplicados a
quente e reforçados com tecidos de fibra de vidro
e feltro asfaltico.
Dura menos tempo que o anterior,devido a
oxidação e a absorção de água, mais seu preço é
bem menor.
Revestimentos
Protetores
 Revestimento com fitas plásticas:
As fitas plásticas mais utilizadas em
revestimentos são:
– fitas de polietileno (as mais utilizadas, devido a
seu melhor desempenho);
– fitas de PVC;
– fitas de poliéster.
As fitas são recomendadas apenas para
pequenas tubulações e obras de pouca
responsabilidade.
Revestimentos
RevestimentoProtetores
com Espuma Rígida de
Poliuretana:
É utilizada quando se requer uma boa capacidade de
isolação térmica.
Revestimento por tinta à base de coal - tar
epoxi:
É usada em uma espessura de 500mm.Só é
recomendada em obras pequenas e de pouca
responsabilidade.
Revestimentos
Protetores
Revestimento com polietileno extrudado:
Trata-se de um moderno revestimento, que
utiliza o polietileno de baixa densidade,
extrudado sobre o tubo que se quer proteger.
A extrusão e feita em conjunto com um
“primer” (adesivo), também a base de
polietileno. Temperatura 200ºc. É aplicado com
espessura de 3 a 5mm.
Revestimentos
Protetores
 Revestimento com Polipropileno
Extrudado:
É semelhante ao anterior, só que utilizando o
polímero polipropileno. É feita em três
camadas, a 1ª de epoxi em pó, a 2ª um adesivo
a base de polipropileno e a 3ª o revestimento
em si com polipropileno a temperatura de 120º
c.
Revestimentos
Protetores
 Revestimento com tinta epóxi em pó:
(fusion Bonded epóxi)
É também um moderno sistema de
proteção anticorrosiva de dutos enterrados
e submersos. Constitui-se de uma camada
de 400 a 500 micrometros de espessura a
base de resina epóxi.
É o melhor sistema de proteção
anticorrosiva de dutos.

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