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UFCD - 8599 - Comunicação Assertiva e Técnicas de Emprego

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Comunicação Assertiva e

Técnicas de Procura de
Emprego
Comunicação: O que é?

Comunicação é uma palavra derivada do termo latino "communicare", que


significa "partilhar, participar algo, tornar comum".

Através da comunicação, os seres humanos e os animais partilham


diferentes informações entre si, tornando o ato de comunicar uma atividade
essencial para a vida em sociedade.
Comunicação

Saber comunicar é
um competência
fundamental em
qualquer aspeto aa
nossa vida: emprego,
vida social e família.
Quem, na vossa
opinião, é um bom
comunicador?

Escolham uma pessoa


conhecida que seja
um bom comunicador.

Justifiquem!!
Dinâmica da Comunicação

Comunicar nem sempre é


fácil!!

Vamos perceber melhor!


Conceito de
Comunicação
“A comunicação é o mecanismo pelo qual as relações
humanas existem e se desenvolvem; ela inclui todos
os símbolos de espírito e os meios de os transmitir
através do espaço e de os manter no tempo.”

(Nguyen-Thanh in Almeida:2003)
Conceito de Comunicação

Comunicar é entrar em relação com o outro A comunicação pode ser entendida como um
na medida em que permite partilhar e trocar complexo e contínuo sistema, através do qual
ideias, sentimentos, experiências e os diferentes elementos da sociedade se
informação em geral. inter-relacionam.
Informar: função responsável pela difusão
dos conhecimentos

Persuadir: necessidade de ajustar as atitudes


e comportamentos dos membros do grupo
social

Funções da Educar: veiculação da herança cultural e


social
Comunicação
Socializar: interação e integração do
indivíduo no meio. Serve para assimilar as
regras e normas da sociedade

Distrair: função associada ao lazer, diferindo


de cultura para cultura
Intra-Individual: quando existe transmissão de
informação nos órgãos internos de uma pessoa (ex.:
órgão sensorial para o cérebro).

Interpessoal: quando existe troca de informação


entre as pessoas.

Níveis de
Intra-Organizacional: quando a troca de informação
Comunicação é efetuada entre os membros de uma organização.

Extra-Organizacional: quando se efetua a


transmissão de informação para o meio envolvente.
Emissor: Fonte da mensagem, quem codifica e
envia

Recetor: Quem recebe e descodifica a mensagem

Mensagem: Informação, ideia ou pensamento a


transmitir
Elementos
Comunicativos Código: Forma como a mensagem é transmitida

Canal: Meio de transmissão da mensagem

Contexto: Situação específica da comunicação


REGRAS COMUNICAÇÃO
 Para que haja um processo de comunicação e necessário haver um
emissor e um recetor (algo tem que ser transmitido pelo emissor ao
recetor);

 Para que o emissor e o recetor comuniquem é necessário que esteja


disponível um canal de comunicação;

 A informação a ser transmitir tem que estar “traduzida” num código


conhecido, quer pelo emissor, quer pelo recetor.
Comunicação Verbal e
Não Verbal

“A comunicação é um misto de mensagens verbais e não verbais que podem


atuar em consonância ou em dissonância com a mensagem que se pretende
transmitir.”
Comunicação Verbal
 Comunicação verbal é a mais comum e
habitual que os seres humanos utilizam.

 É expressa pela linguagem oral e pela escrita,


e é a preferida para estabelecimento de
contato com outras pessoas, pois envolve
entonação da voz e ritmo. Porém não é a única
maneira utilizável!
Linguagem Verbal
Código Linguístico: Palavras
Livros

Diálogo Cartas
Oral Escrita
Telefone Jornais

Folhetos
Linguagem Não Verbal
- Utilização de códigos não-verbais
- Sinais sonoros/visuais
- Linguagem corporal
Comunicação Não Verbal
 Comunicação não verbal é o uso da linguagem corporal, isso é, o
indivíduo utiliza seu corpo, usando gestos, expressões faciais,
posturas corporais e até mesmo distâncias físicas.

 Além disso, podemos entender a comunicação não verbal


também por tudo que envolva simbologias, assim como placas
de trânsito, desenhos, pinturas etc.

 A postura do corpo, as expressões faciais e os gestos, às vezes,


esclarecem muito mais que meras palavras.
Formas de Linguagem Não Verbal
 Linguagem cinestésica: forma de comunicar que envolve gestos, postura,
expressão facial e outros movimentos do corpo.

 Expressões faciais

 Olhar
Barreiras na comunicação
Os problemas que podem ocorrer na comunicação podem ser de 4 tipos:

1. Barreiras Físicas - Estão relacionadas com fatores físicos que interferem


na transmissão (e.g. o barulho ou ambientes e equipamentos
inadequados).
2. Barreiras Fisiológicas – Quando há problemas genéticos ou malformação
dos órgãos utilizados na fala (e.g. a surdez, a gaguez, etc.).
3. Barreiras Semânticas – Quando há um uso inadequado de uma
linguagem não comum ao recetor ou aos grupos visados. Os códigos e
signos utilizados são desconhecidos do ambiente comunicacional.
4. Barreiras Psicológicas - São os preconceitos e estereótipos que
prejudicam a comunicação. Estão associadas a atitudes, crenças, valores
entre outros.
Relações Interpessoais

“Ocorrem em situações de trabalho, compartilhadas por duas ou


mais pessoas, há atividades predeterminadas a serem executadas,
bem como interações e sentimentos recomendados, tais como:
comunicação, cooperação, respeito, amizade.”

FelaMoscovici
Comunicação Interpessoal
Verbal: oral e escrita Não verbal: gestos e olhar

 Oral  Escrita
 Utilização de linguagem não verbal  Não é imediata
 Feedback Instantâneo  Permite comunicação longa
 Efémera  Linguagem cuidada,
 Uso da voz pontuação, letra legível

 Não permite comunicação longa  Comunicações extensas


Exercício Prático
Pronunciar a frase com diferentes entoações e gestos.
Frase: “Sim, eu faço isso”

1. Grande alegria e contentamento pelo facto de o fazer


2. Que o faz, pelo facto de ser obrigado
3. Que pode ficar descansado, porque o trabalho vai ser
feito
Comunicação Assertiva
Assertividade

Assertividade… o que é isso??...

Tenho a ideia de já ter ouvido


essa palavra, mas agora não
estou bem a ver…

O que acham que é a


ASSERTIVIDADE?
Assertividade
 A assertividade é a capacidade de auto-afirmar os próprios
direitos, sem se deixar manipular e sem manipular os
demais.

 Habilidade de expressar ideias, opiniões, necessidades e


sentimentos à pessoa certa, na hora certa e de forma
adequada.

Com HONESTIDADE, afirmando os


seus sentimentos e sem atacar os
direitos e sentimentos do outro.
Estilos de Comunicação
 Assertivo
 Passivo
 Manipulador
 Agressivo
Estilo Assertivo
Capacidade de defender os próprios direitos e interesses;
Exprimir sentimentos e pensamentos de forma aberta,
direta e honesta;
Ter respeito por si próprio e pelos outros;
Estar aberto ao compromisso e à negociação;
Aceitar que os outros pensem diferente;
Comunicação serena e construtiva.
Comunicação Assertiva
7 Características de uma pessoa ASSERTIVA

 Respeito: Contrariando qualquer comportamento violento, as


pessoas assertivas procuram respeitar os outros e a si mesmos.
Trabalham a tolerância e o entendimento ao outro e a si.

 Apreço pela própria companhia: Pessoas que se entendem, se


aceitam e se apreciam, dada à autoconfiança que carregam. Não
existe desconforto em ficar sozinho ou avaliar-se quando é preciso.

 Sinceridade: As pessoas assertivas desvalorizam totalmente o


sentido de hipocrisia nas suas relações. A sinceridade ocupa valor
de destaque e é prezada constantemente a qualquer contato.
 Cultivo da comunicação: Como dito acima, a comunicação é um
problema para a maioria. Entretanto, os assertivos usam e
abusam dela de forma positiva. Eles fazem o uso correto das
palavras, permitindo mais conforto numa conversa.

 Autocontrolo: As pessoas assertivas regulam as suas emoções,


de modo a tomarem uma postura mais serena. A raiva torna-se o
último objeto de uso, por exemplo.

 Independência emocional: São mais resilientes às rejeições ou


às indiferenças das outras pessoas. Com isso, mostram-se mais
independentes das opiniões e crenças alheias. Não rivalizam com
sua própria consciência e princípios.

 Sabedoria para impor limites: Com o uso correto das palavras,


não existe sentimentos de culpa ao dizer “não” a quem precisa.
Estilo Passivo
Evita as pessoas e os acontecimentos;
Afasta-se e submete-se;
Pessoa ansiosa, tímida e silenciosa;
Medo de deceções, não arrisca;
Ignora os seus sentimentos e direitos;
Evita conflitos a todo o custo;
Medo de tomar decisões e nunca diz NÃO.
Estilo Manipulador
Não se implica nas relações interpessoais;
Não se envolve diretamente;
Utiliza manobras de distração e de manipulação
dos sentimentos dos outros;
Não fala claramente os seus objetivos;
Teatral;
Nega factos e inventa histórias;
Cria e difunde rumores.
Estilo Manipulador
Atitudes:

 Pessoas alegres e brincalhonas no trabalho e que em casa são


duras, arrogantes e exigentes;

 Indivíduos que se comportam de modo autoritário com os seus


subordinados e que são totalmente submissos ao chefe.

Conhecem alguém assim?


Estilo Agressivo
Comportamento de ataque contra as pessoas ou
acontecimentos
Submeter os outros
Falar alto, interromper e fazer barulho enquanto os outros
se exprimem
Desgastar psicologicamente as pessoas
Fazer críticas constantes
Desprezar e ignorar os sentimentos dos outros
Inteligência emocional
O que é Inteligência Emocional?
A inteligência emocional é a capacidade que temos de
compreender e gerir as nossas emoções.

As competências que se relacionam com a inteligência


emocional são: autoconsciência, autorregulação,
motivação, empatia e competências sociais.
 Autoconsciência:
ou autoconhecimento de nós próprios. É
forma como temos consciência de nós
próprios, das nossas forças e fraquezas,
pontos fortes e pontos fracos.

 Autoregulação:
é capacidade de controlo e gestão de
pensamentos, emoções ações que temos
sobre nós próprios.
Empatia versus Simpatia
 Empatia é sentir o que uma pessoa está
sentindo, se colocar no lugar dela é ver o mundo
pela sua perspetiva.
 É ter a sensibilidade de ouvir alguém na
essência e entender os seus desconfortos e
suas alegrias, ver suas vitórias, conquistas e se
alegrar, ver suas tristezas e se convalescer.

 Simpatia é um sentimento de afinidade que


atrai e identifica as pessoas, é uma tendência
instintiva que leva o indivíduo a estabelecer uma
harmonia com o outro, permitindo a criação de
laços de amizade.
Mas como desenvolver a empatia?

Com o tempo e com algumas técnicas, a empatia consegue


ser desenvolvida e fixada no interior de uma pessoa. 

Dicas:
 1)     Esteja disposto a ouvir na essência o que aflige a outra
pessoa. Quando ouvimos o outro, damos abertura para que ele nos
mostre o seu mundo e sua realidade, fazendo deste um lugar seguro
para o outro.
 2)     Tente deixar de lado os preconceitos e julgamentos. Ouvir o
que o outro tem a dizer, sem uma carga prévia, nos faz entender
melhor o que ele vive e porque age como age.
 3)     Não faça comparações com outros casos. Cada
pessoa possui uma carga emocional própria, quando
comparamos diminuímos a situação do outro.

 4)     Passe a conversar com pessoas diferentes. Ao


conversarmos com diversas pessoas vemos diversos pontos
de vista e variadas vivências, expandindo nossos
horizontes.

 5)     Estabeleça um laço de confiança com as pessoas,


seja sincero e gentil. A gentileza é capaz de grandes
maravilhas na vida dos seres humanos.
 Motivação: do Latim movere, mover, refere-se em psicologia, em etologia
e em outras ciências humanas à condição do organismo que influencia a
direção (orientação para um objetivo) do comportamento.

 Por outras palavras, é o impulso interno que leva à ação.


Como funciona a nossa mente?

5% é CONSCIENTE

95% é INCONSCIENTE
Provocará a inteligência emocional alterações no nosso local de
trabalho?

 Todosos dias tomamos decisões apenas baseadas na


emoção.

 Quando sentimos que o plano A é melhor do que o plano B e


que, por vezes, fazemos as escolhas baseadas nas nossas
emoções ou sentimentos. Quando se compreende a origem e
a fonte destas emoções, especialmente quando trabalhamos
em equipa, estamos em maior com os outros.

A inteligência emocional a nível laboral resume-se,


essencialmente, a compreender, expressar e a gerir bons
relacionamentos, encontrando as soluções para os
problemas, sob pressão.
Abordagem das nossas emoções
Enquanto as nossas emoções continuarem a ser
esquecidas no local de trabalho, serão sentidos alguns
efeitos devastadores, não só para as empresas como
também para os colaboradores.

Afinal, as pessoas são emocionais.


Análise SWOT – como é que eu sou?
O Líder e a Liderança
O que significa ser líder?
“Ser líder é a arte de comandar pessoas, atraindo
seguidores e influenciando de forma positiva mentalidades
e comportamentos.”
 A liderança pode surgir de forma natural, quando uma
pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir
forçosamente um cargo de liderança – liderança
informal.

 Quando um líder é eleito por uma organização e passa


a assumir um cargo de autoridade, exerce uma
liderança formal. 
Tipos de liderança
Os três estilos clássicos de liderança, que
definem a relação entre o líder e os seus
seguidores, são:
 Autoritária
 Democrática
 Liberal (ou Laissez-faire).
Liderança Autoritária: É um tipo de liderança
autoritária, na qual o líder impõe as suas ideias e
decisões ao grupo. O líder não ouve a opinião do grupo.

Liderança Democrática: O líder estimula a


participação do grupo e orienta as tarefas. É um tipo de
liderança participativa, em que as decisões são
tomadas após debate e em conjunto.

Liderança Liberal: Há liberdade e total confiança no


grupo. As decisões são delegadas e a participação do
líder é limitada.
Não perca a paixão.
Pratique empatia, mas não tente
imitar.
Controle a relação.
Não fale negativamente com a sua
chefia.
Evite cair no buraco negro da atribuição de
culpa.

Pare de reclamar e atue.

Não implique com o seu chefe.


Dinâmica do fósforo
Mercado de Trabalho

Vamos a isso!!!!
Modalidades de trabalho

 Trabalho por conta de outrem (trabalhador


dependente)
 Contrato a Termo Certo, Incerto e Sem Termo.

 Trabalho por conta própria (trabalhador independente)


Trabalho por conta de outrem
Trabalhador dependente

 Contrato de Trabalho a termo certo:


 O Contrato de Trabalho a Termo Certo é celebrado entre a entidade empregadora e o trabalhador e tem uma data
definida para o seu término. Normalmente, realiza-se um contrato a termo certo na contratação de trabalhadores que
vão executar tarefas durante um período determinado de tempo.

 De acordo com o Código do Trabalho, as empresas podem contratar a termo certo nas seguintes situações:
• substituição temporária de um trabalhador de baixa ou licença de parentalidade;
• substituição de um trabalhador despedido (despedimento por justa causa);
• atividades sazonais ou acréscimo excecional do trabalho;
• tarefa ocasional ou serviço de curta ou média duração;
• execução de obras, projetos ou outras atividades temporárias de construção civil ou montagem e reparações
industriais.
Período Experimental
 O período experimental nos contratos de trabalho a termo certo varia consoante a duração do contrato:
• 15 dias em caso de contrato com duração inferior a 6 meses;
• 30 dias nos contratos com duração igual ou superior a seis meses.
 Neste espaço de tempo - período experimental - tanto o empregador como o trabalhador podem terminar a relação
laboral sem contrapartidas (ou seja, nenhuma das partes tem direito a compensação monetária por terminar contrato).

Rescisão do Contrato a Termo Certo


 Rescindir um contrato a termo certo implica a comunicação desse desejo por escrito, por parte da entidade
empregador ou do trabalhador. Se a rescisão do contrato coincidir com a data da renovação do mesmo, os prazos
legais são os seguintes:
• Entidade Empregadora - 15 dias de antecedência do fim do contrato;
• Trabalhador - 8 dias de antecedência do fim do contrato.
 Por outro lado, se a rescisão do contrato ocorrer fora de uma renovação de contrato, o aviso prévio é o seguinte:
• Contrato Inferior a 6 meses – 15 dias de antecedência;
• Contrato superior a 6 meses – 30 dias de antecedência.
Trabalho por conta de outrem
Trabalhador dependente

 Contrato de Trabalho a Termo Incerto


 É utilizado quando se contrata trabalhadores para funções específicas e durante um período
de tempo indeterminado (utilizado regularmente como contrato de substituição). As empresas
podem contratar a termo incerto nas seguintes situações:
• Substituição temporária de um trabalhador;
• Atividades sazonais ou acréscimo excecional de trabalho;
• Tarefa ocasional ou serviço temporário;
• Execução de obras, projetos ou outras atividades temporárias.
Qual o Período Experimental do Contrato a Termo Incerto?
 Durante o período experimental, tanto o trabalhador como o empregador podem
terminar a relação laboral, não existindo direito a compensação monetária. O período
experimental nos contratos de trabalho a termo incerto varia consoante a função
desempenhada:
 90 dias para a maior parte dos trabalhadores;
 180 dias para posições de elevado grau de responsabilidade ou complexidade técnica;
 240 dias para cargos superiores ou de direção.

Qual a Duração do Contrato a Termo Incerto?


 Este tipo de contrato não tem uma duração máxima, mantendo-se ativo enquanto as
necessidades que suscitaram a contratação existirem. Por exemplo, durante o tempo
de substituição de trabalhador ausente ou conclusão de uma determinada tarefa ou
atividade. É um tipo de contrato de trabalho vantajoso para o trabalhador e para a
empresa, pois permite uma maior estabilidade profissional e o enquadramento em
medidas de estímulo à contratação.
Quais os Direitos de um Trabalhador com Contrato a Termo Incerto?
 Legalmente, o trabalhador com contrato a termo incerto tem direito a férias, subsídio de férias e de Natal
e a baixa médica. Poderá ter outros direitos caso estes sejam incluídos no contrato celebrado.

Subsídios no Contrato a Termo Incerto


 Subsídio de Férias: 2 dias úteis por cada mês completo de duração do contrato (contrato inferior a 6
meses);
 Subsídio de Natal: 1 vencimento por cada mês de trabalho.

 Quais os Benefícios em caso de Despedimento?


 Um trabalhador numa situação de desemprego involuntário (despedido por iniciativa da entidade
patronal) tem os seguintes direitos:
• 22 dias de remuneração base por cada ano completo de trabalho;
• Dias de férias não gozadas do ano anterior e respetivo subsídio;
• Subsídio de natal e subsídio de férias proporcionais aos meses trabalhados antes da rescisão de contrato;
• Subsídio de desemprego (dependendo do tempo em que está empregado).
Trabalho por conta de outrem
Trabalhador dependente
 Contrato de Trabalho sem Termo ou Contrato de Trabalho Efetivo
 Celebra-se entre a entidade empregadora e o trabalhador sem duração prevista, de acordo com
o artigo 147.º do Código de Trabalho. 
 Este contrato efetivo não tem uma data de término estipulada. Não existe a necessidade
de renovação, oferecendo, assim, uma maior estabilidade ao trabalhador.

 A lei permite a contratação de trabalhadores efetivos nas seguintes situações:


• Término de um contrato com termo (que não pode ser renovado de outra forma);
• Contratação de cargos de elevada responsabilidade;
• Contratação de trabalhadores com competências específicas.
 Também é considerado contrato sem termo sempre que:
• o prazo de duração de um contrato de trabalho a termo seja ultrapassado;
• o número de renovações de um contrato de trabalho a termo seja ultrapassado;
• estejam em falta as informações obrigatórias de um contrato;
• um trabalhador continue a trabalhar após data de caducidade de um contrato a termo incerto (ou 15 dias
após a verificação do termo).

Período Experimental
 Durante o período experimental, tanto a entidade empregadora como o trabalhador podem rescindir o
contrato, sem aviso prévio e sem que haja lugar a indeminização. Assim, num contrato sem termo, o
período experimental tem a seguinte duração:
• 60 dias para trabalhadores de empresas com menos de 20 funcionários;
• 90 dias para trabalhadores de empresas com mais de 20 funcionários;
• 180 dias para cargos de responsabilidade ou com funções de complexidade técnica;
• 240 dias para quadros superiores ou posições de direção.

 Nota: Estes períodos podem ser reduzidos, em caso de acordo entre entidade empregadora e
trabalhador.
Trabalho por conta própria
Trabalhador independente

O que é um trabalhador independente?


 Pessoa singular que exerça atividade profissional sem sujeição a contrato de
trabalho ou a contrato legalmente equiparado, ou se obrigue a prestar a outrem
o resultado da sua atividade, e não se encontre por essa atividade abrangido pelo
regime geral de Segurança Social dos trabalhadores por conta de outrem.

 O termo “recibo verde” é uma denominação comum e genérica para falar de


trabalhadores independentes.
 Por outras palavras, são trabalhadores que não têm uma hierarquia formal
devendo ter autonomia para desempenhar o serviço que lhes foi contratado.
Colaboram com a empresa mas não são seus empregados, pelo menos no que diz
respeito à conceção jurídica do termo.
Trabalho por conta própria
Trabalhador independente
Quais as Vantagens e Desvantagens?
 Os trabalhadores independentes usufruem de algumas vantagens ao emitirem recibos verdes
eletrónicos:
• Autonomia na execução de tarefas;
• Autonomia nos métodos utilizados para cumprir as tarefas;
• Possibilidade de trabalhar para várias entidades;
• Flexibilidade de horário;
• Escolha do local de trabalho.

 Por outro lado, determinados direitos laborais não estão disponíveis para quem emite recibos verdes.
Por exemplo, é possível tirar férias, mas estas não são pagas (sem direito a subsídio de férias), para além
da ausência de remuneração pelos dias não trabalhados. O 13º mês (subsídio de natal) também não está
contemplado para estes trabalhadores.
 E, por último, os descontos para a Segurança Social são unicamente pagos pelo trabalhador independente.
Trabalho por conta própria
Trabalhador independente

Quais os Direitos e Deveres dos Recibos Verdes?

 Os trabalhadores a recibos verdes são obrigados a pagar as contribuições para a


Segurança Social, com a exceção dos primeiros 12 meses de atividade (nos quais
usufruem de isenção).

 Caso não estejam isentos de IVA, também deverão entregar a declaração periódica


de IVA mensal ou trimestral dependendo do regime a que estão sujeitos.
No que diz respeito a direitos, quem emite recibos eletrónicos pode usufruir do
seguinte:

 Subsídio de Desemprego

Caso se encontre em situação de desemprego involuntária, o trabalhador


independente tem direito a subsídio de desemprego (360 dias no mínimo),
desde que reúna determinadas condições:
• Trabalhar exclusivamente com recibos verdes;
• Residir em Portugal;
• Ter mais de 24 meses de contribuições;
• Ter 80% dos rendimentos provenientes de uma só entidade.
 Subsídio de Parentalidade

A par dos trabalhadores por conta de outrem, os trabalhadores independentes têm


direito a subsídios relacionados com a parentalidade:
• Subsídio Parental (subsídio parental inicial, subsídio parental inicial exclusivo da
mãe, subsídio parental inicial exclusivo do pai, subsídio parental inicial de um
progenitor em caso de impedimento do outro);
• Subsídio por adoção;
• Subsídio por risco clínico durante a gravidez;
• Subsídio por interrupção da gravidez.

 Subsídio de Doença

O subsídio de doença é um direito que assiste os empresários em nome individual


ou trabalhadores independentes. Apenas é necessário entregar na Segurança Social
o Certificado de Incapacidade Temporária (CIT) emitido pelo médico de família.
Mercado de trabalho
Visível vs Encoberto

Cada vez mais a situação do mercado de trabalho


exige uma procura ativa e dinâmica de emprego e
a temática da inserção no mercado de trabalho é
abrangente.

A grande procura por empregos que ofereçam


melhores condições, tanto a nível de salários como
de reconhecimento profissional e até mesmo
pessoal, fazem com que o mercado de trabalho se
tenha tornado ao longo dos anos altamente
competitivo.
 Na procura de trabalho, seja ele por conta de outrem ou por
conta própria, como trabalhador independente, ou até mesmo
através da criação da própria empresa, a integração no mercado
de trabalho requer estratégias de abordagem diferentes.

 No mercado de trabalho visível, por cada vaga de emprego


oferecida surgem dezenas de candidatos, com cada vez mais
conhecimentos, qualidades e até experiência, uma vez que já são
muito poucos os que têm um trabalho de longa duração ou “para
a vida”.

Ofertas de trabalho
publicitadas.
Mercado de trabalho visível
 Neste mercado as oportunidades de trabalho surgem publicitadas em diferentes meios,
sendo por isso de conhecimento geral.

Estas são as ofertas de trabalho que são passíveis de ser encontradas em diversas fontes:
1.Anúncios de Jornais
2. Bolsas de emprego Online
3.Diário da República
4.Centros de Emprego (IEFP)
5.Empresas de Trabalho Temporário
6.Agências Privadas de Colocação
7. Sites de Emprego Online
8.Anúncios nas Redes Sociais das Empresas de Recrutamento
9.Anúncios nos Sites e Redes Sociais das próprias empresas
Mercado de trabalho encoberto
 No mercado de trabalho encoberto, onde é reconhecida a
existência de oportunidades de trabalho que que não são
publicitadas, a oferta de trabalho normalmente surge através das
denominadas “cunhas” mas poderá até surgir através de uma
conversa informal, e é neste ponto que a nossa rede de contatos
se torna tão importante e valiosa.

 Quanto maior for o nosso leque de bons conhecimentos/relações


maior será a hipótese de esta conversa informal nos poder surgir
e proporcionar uma oferta de trabalho.

 Também a procura individual, através de Candidaturas


Espontâneas, poderá ser uma oportunidade neste tipo de
mercado. A oferta poderá ainda nem existir em concreto, mas
poderá surgir na procura e tentativa de integração por parte do
indivíduo, criando assim a sua oportunidade.
Mercado de trabalho encoberto
 Estas ofertas de trabalho são passíveis de ser encontradas através de:

1.Rede de Contatos / Rede de Networking (encontros formais ou informais)


2.Redes Sociais de Contactos Profissionais
3.Candidaturas Espontâneas
4.Criação de Próprio Emprego

Rede de
contactos!
 É pelo exposto que é cada vez mais importante sermos
pró-ativos, fazendo uma pesquisa constante de
informação e tomando conhecimento de todas as
opções disponíveis na procura de emprego.

 Procurar trabalho na nossa área de competência e


direcionada para os nossos interesses é uma tarefa
árdua mas que poderá dar frutos bastante positivos e
gratificantes.
Pesquisa de Emprego
Onde procurar?
Tome a iniciativa de procurar as oportunidades de trabalho que melhor se
ajustam ao seu perfil:
• Veja diariamente os anúncios de emprego:
• Internet (netemprego, nerempregos, eures, indeed, job);
• Jornais e revistas.

• Consulte as ofertas disponíveis nos serviços de emprego, nos gabinetes de


inserção profissional, noutras entidades e em bolsas de emprego online
• Mobilize a sua rede de relações – contacte as pessoas que conhece e
manifeste o seu empenho em encontrar um emprego.

Ponha em prática um plano de ação e seja persistente.


Medidas ativas de emprego e formação
 O IEFP promove e executa um conjunto de programas e medidas de
emprego destinados a melhorar o seu perfil de empregabilidade e a
apoiar a sua integração no mercado de trabalho, em vários domínios.

 Para participar nos programas e medidas abaixo indicados, deverá


estar inscrito no serviço de emprego e manifestar esse interesse junto
do seu gestor de carreira.

 Incentivo à aceitação de ofertas de emprego;


 Empreendedorismo;
 Estágios;
 Emprego-inserção;
 Reabilitação Profissional;
 Mobilidade geográfica.
Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego
 Caso esteja a receber prestações de desemprego e celebre um contrato de trabalho com uma
remuneração inferior ao subsídio que está a receber, pode beneficiar da medida 
Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego.
 Desempregados, titulares de prestações de desemprego, inscritos nos serviços de emprego há mais de 3
meses
 Nota: Aos desempregados inscritos com 45 ou mais anos não é exigido o tempo mínimo de inscrição.

 Esta medida consiste na atribuição de um apoio financeiro aos desempregados titulares de


prestações de desemprego que aceitem ofertas de emprego apresentadas pelo IEFP ou se
coloquem pelos próprios meios, a tempo completo, com uma remuneração inferior ao valor da
prestação de desemprego que se encontram a receber.

Atribuição de um montante pecuniário mensal igual a:


• 50 % do valor da prestação de desemprego durante os primeiros 6 meses do período de
concessão, até ao limite máximo de € 500
• 25 % do valor da prestação de desemprego durante os 6 meses seguintes, até ao limite
máximo de € 250
Apoio ao Empreendedorismo

 Se tem uma ideia de negócio e pretende desenvolver uma atividade empresarial de pequena dimensão
candidate-se ao Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego, que
engloba as medidas de:

• Apoios à Criação de Empresas


• Programa Nacional de Microcrédito
• Apoio à Criação do Próprio Emprego por Beneficiários de Prestações de Desemprego

 Se é jovem, candidate-se ao Investe Jovem, programa destinado a promover a criação de empresas


por jovens desempregados.

 ►Atenção: Os apoios do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego


e do programa Investe Jovem podem ser cumulados com os apoios concedidos pela medida de 
Apoio à Mobilidade Geográfica no Mercado de Trabalho e Emprego Interior MAIS
 Informe-se também sobre a medida de apoio ao empreendedorismo Social Investe, desenvolvida em
parceria com a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social.
Podem consultar:

• Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI)

• Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE)

• Portugal Empreendedor – O portal do Empreendedorismo e da


Incubação
• Empreender – Plataforma do Empreendedor

• Beta-i
  Associação para a Promoção da Inovação e Empreendedoris
mo
• IFDEP – Instituto para o Fomento e Desenvolvimento do Empr
eendedorismo em Portugal
Estágios
 Procure complementar e aperfeiçoar as suas competências e facilitar a sua
(re)inserção profissional através da realização de estágios em contexto real de
trabalho.
 A medida Estágios ATIVAR.PT possibilita a realização de um estágio com a duração
de 9 meses. 

 Informe-se também sobre programas e medidas de estágios promovidos por outras


entidades:
• Programa de Estágios Profissionais na Administração Central (PEPAC)
• INOV Contacto
• PEJENE - Programa de Estágios de Jovens do Ensino Superior nas Empresas
Apoios
• Bolsa de estágio, cujo valor é o seguinte:
• 1 IAS* - sem nível de qualificação, nível 1 e 2: € 438,81
• 1,2 IAS* – nível 3: € 526,57
• 1,4 IAS – nível 4: € 614,33
• 1,5 IAS – nível 5: € 658,22
• 1,8 IAS – nível 6: € 789,86
• 2,1 IAS - nível 7: € 921,50
• 2,4 IAS - nível 8: € 1053,14
• Refeição ou subsídio de alimentação
• Seguro de acidentes de trabalho
Contrato Emprego-Inserção

 Estas medidas consistem na realização, durante um período máximo de 12 meses, de


atividades socialmente úteis tendo em vista promover as competências socioprofissionais e a
manutenção do contacto com o mundo do trabalho dos desempregados subsidiados, dos
beneficiários de rendimento social de inserção e outros desempregados inscritos, não
beneficiários de prestações sociais.
 Tipo de Contratos:
 Contrato Emprego-Inserção (CEI) - bolsa mensal complementar, no valor de 20% do IAS*
 Contrato Emprego-Inserção + (CEI+) - Bolsa de ocupação mensal, no valor do IAS*
 Apoio ao Reforço de Emergência - para os desempregados subsidiados, uma bolsa mensal
complementar de montante correspondente ao valor Indexante dos Apoios Sociais (IAS) (€ 438,81);
restantes desempregados ou trabalhadores, uma bolsa mensal de montante correspondente ao valor
de 1,5 vezes o valor do IAS (€ 658,22)

 Regime Extraordinário de majoração de bolsas CEI e CEI+


Apoio à mobilidade geográfica
 Apoios que visam promover e facilitar a integração no
mercado de trabalho, nos casos em que a oferta de
emprego ou a criação do próprio emprego implica
mobilidade geográfica.

• Apoio à mobilidade temporária, no caso de celebração de contrato


de trabalho com duração superior a um mês e cujo local de trabalho
diste, pelo menos, 50 Km da residência do desempregado.
• Apoio à mobilidade permanente, no caso de mudança de residência e
celebração de contrato de trabalho com duração igual ou superior a 12
meses ou criação do próprio emprego, cujo local de trabalho diste, pelo
menos, 100 Km da anterior residência do desempregado.
 Apoio à mobilidade temporária

• 50% do IAS* por mês, ou fração, de duração do contrato de trabalho, até ao máximo de seis meses

 Apoio à mobilidade permanente

• Montante correspondente a 3 IAS 


• Comparticipação nos custos da viagem dos membros do agregado familiar para a nova residência
• 100 % do valor da ajuda de custo por cada membro do agregado familiar que se desloca para a nova
residência, com o limite máximo total de 1,5 IAS
• Despesa de deslocação paga por quilómetro (Km), relativa à distância mais curta entre a antiga e a nova
residência, não podendo a distância considerada para este efeito ser superior à distância mais curta entre a
antiga residência e o novo local de trabalho, acrescida de 30 Km
• Comparticipação nos custos de transporte de bens para a nova residência, no valor de 100% do IAS

 *Valor do IAS (Indexante dos Apoios Sociais) em 2020: €438,81


Encontrar um emprego adequado a si

Ao redigir o seu CV, é importante que seja


este detalhado de forma a chamar a
atenção do empregador. No entanto, para
isso, precisa de perceber o que realmente
procura. 

Pense nas suas hard e soft skills,


personalidade e motivações que o ajudam
a ter sucesso na sua vida profissional.   
Hard skills (formação)
 As hard skills, são as habilidades que podem ser facilmente aprendidas (e
ensinadas) por meio de cursos, treinamentos, workshops etc. De forma
simples, podemos conceituá-las como as aptidões técnicas de um profissional.

Sendo assim, vamos ver alguns exemplos:


 conhecimento em uma língua estrangeira;
 Formação académica, formações;
 cursos técnicos;
 mestrados e doutoramentos;
 conhecimento na operação de máquinas e ferramentas;
 habilidades ligadas à informática.
Soft skills
Ao contrário das hard skills, as soft skills são mais difíceis de quantificar
e reconhecer. Trata-se de habilidades sociocomportamentais, ligadas
diretamente às aptidões mentais de um candidato e à capacidade de lidar
positivamente com fatores emocionais.

 Comunicação interpessoal
 Capacidade de persuasão
 Proatividade
 Resolução de conflitos
 Capacidade de trabalhar sob pressão
 Senso de liderança
 Capacidade analítica.
Perfil e cultura da empresa a que se candidata

 Para que um projeto seja adequado a si, os valores da empresa devem


estar alinhados com os seus. 

 O website da empresa normalmente fornece informação detalhada sobre


os seus objetivos e valores.

 Durante a entrevista, pergunte se irá trabalhar individualmente ou em


equipa e pense qual seria a melhor resposta para si.

  Pode também fazer uma leitura na página de responsabilidade social da


empresa. Caso não encontre, pergunte na entrevista qual o método
utilizado pela empresa para se integrar na comunidade local. e qual seria
a melhor resposta para si.
Salário e condições

 O salário não é tudo, mas continua a ser um fator muito


importante.

 Deve expectar um valor justo pelas competências e experiência


que traz para a empresa.

 Descubra o salário médio do seu sector e função.

 Se se candidatou a uma função específica, garanta que a política


da empresa está alinhada com as condições que são importantes
para si, como o sistema de bónus ou a flexibilidade laboral. 
Como criar um CV atraente para os recrutadores

 A elaboração do CV é o primeiro passo, incontornável,


da procura de emprego!

 Desta forma, existem pontos-chave que não deve


negligenciar, para ser bem sucedido nesta primeira
fase do processo de recrutamento.

Vamos saber
mais!!
 1. Utilize a estrutura adequada

Se acha o modelo Europass e o modelo americano


desadequados, crie o seu próprio CV, mas tenha em
consideração que deverá contemplar os seguintes
campos:
 dados pessoais, resumo pessoal e profissional,
educação, experiência profissional, outras
competências (como línguas ou conhecimentos
informáticos), interesses pessoais e outras atividades.
O novo modelo Europass
 https://europa.eu/europass/pt/create-europass-cv

 O CV Europass é um dos modelos de CV mais conhecidos na Europa. É fácil de


utilizar e os empregadores e instituições de ensino conhecem-no bem.
 Primeiro, terá de criar o seu perfil Europass, fornecendo informações sobre as
suas habilitações, formação, experiência profissional e competências. Depois de
preenchido o seu perfil Europass, pode criar o número de CV que desejar apenas
com alguns cliques. Basta selecionar as informações que pretende incluir,
escolher o seu formato favorito e o Europass fará o resto. 
 2. Não apresente um CV com erros linguísticos

Na verdade, dá muito mau aspeto apresentar um CV que tem erros


linguísticos, ou seja, ortográficos, de acentuação, concordância, etc.
Seja, pois, muito cuidadoso com esta questão e peça ajuda de um
revisor, se necessário.

 3. Teste o seu CV com os seus amigos

Uma boa forma de testar se o recrutador entenderá o seu CV é pedir


a amigos que o leiam e depois colocar-lhes algumas questões, como:
“Em que consiste a minha profissão?”, “Quais são as minhas
competências?”, etc. Se os seus amigos conseguirem responder a
essas perguntas, provavelmente o recrutador também conseguirá.
 4. Refira os valores e a cultura das empresas por
onde passou

É muito importante mostrar que conhece a fundo as empresas


onde trabalhou, para que o recrutador avalie se a vaga em questão
iria de encontro à sua experiência profissional.

 5. Não conter informação falsa


Já diz o velho ditado que “mais depressa se apanha um mentiroso
que um coxo”. De facto, mentir é a pior coisa que lhe pode passar
pela cabeça quando está a fazer um currículo. Seja sempre
verdadeiro e nunca inclua informação falsa.
 6. Apresente a ordem cronológica
É essencial que o seu CV siga uma ordem cronológica, referindo as
datas em que adquiriu cada habilitação e em que fez cada
formação, mas também quanto tempo esteve a desempenhar cada
função profissional referida.

 7. Retire detalhes que não interessam para a vaga


em questão
Lembre-se de que o recrutador só passará alguns segundos a olhar
para o seu CV. Convém, pois, que este seja objetivo e contenha a
informação essencial. Detalhes que não fazem a diferença para a
vaga em questão deverão ser deixados de lado.
 8. Coloque-se no lugar do recrutador

Outra dica para fazer um currículo é colocar-se no lugar do


recrutador e perceber se a informação que escreveu se insere no
que é pretendido para a função. Efetivamente, o CV deve ser
conciso e muito claro, pois se o recrutador não o entender, passará
ao CV seguinte.

 9. Escolha o tipo de letra adequado


Escolha uma fonte de letra básica e moderna, como Arial, Calibri
ou Helvetica, para que o seu currículo seja fácil leitura. O tamanho
deverá ser 10 ou 12.
 10. Não coloque expectativas de salário
Não é considerado de bom tom colocar essa informação no CV.
Essa será uma questão para uma próxima fase, a entrevista.

 11. Procure a ajuda de um profissional para fazer o


design
Se pretende um design elegante, que faça o seu CV destacar-se
pela positiva, procure a ajuda de um profissional. Será,
certamente, um investimento com retorno.
 O que deve ser incluído no CV?
Tudo o que demonstre as suas capacidades e qualificações.

 O que devo omitir?


Cursos que iniciou e não finalizou, trabalhos com durações muito
curtas, experiências profissionais sem relevância e/ou que não
acrescentem valor ao seu curriculum vitae devem ser omitidos.
 Posso utilizar sempre o mesmo CV?
A regra é que cada oportunidade/candidatura tenha um
curriculum vitae adaptado à mesma. Claro que pode criar um CV
base, mas este deve ser personalizado de acordo com a organização
à qual se candidata, bem como ao cargo em questão.

 Como posso adaptar o CV às oportunidades?


Os pontos mais relevantes do seu percurso profissional, salvo
exceções, não se alteram, mas os seus projetos e conquistas mais
relevantes devem ser alterados de modo a corresponder ao cargo ao
qual se candidata, valorizando assim a candidatura em questão.
 Os interesses pessoais e hobbies devem ser
incluídos?
Esta secção não é obrigatória, mas pode ajudar o recrutador a
traçar o seu perfil. Tendo em conta que os seus hobbies e tudo o
que faz fora do trabalho dizem muito sobre si, pode ser visto como
um complemento ao seu curriculum vitae.

 Devo fazer uma lista com as minhas competências?


O ideal é que, em vez de fazer uma listagem de adjetivos, sejam
escolhidos dados, experiências e resultados que confirmem essas
qualidades, deixando assim a avaliação para o recrutador.
 Que dados pessoais devo colocar?
O ideal será que inclua o seu nome, e-mail e um contato telefónico,
bem como a sua área de residência (não necessita incluir a morada
completa).

 Devo colocar fotografia?


A fotografia é uma questão para a qual não existe uma resposta
correta. Há quem considere que não deve ser colocada e há quem
assuma como um campo obrigatório.
Há empresas que exigem fotografia, outras que não o fazem.

Importante: Colocar uma foto adequada!


COLOCAR ANEXOS NO CURRICULUM VITAE OU
NÃO: O QUE FAZER?

 A questão dos anexos no Curriculum Vitae não é consensual. 

  Há quem diga que sim, que existem uma série de documentos
que devem ser incluídos como anexos.

 Mas, por outro lado, há também quem defenda que não existe
qualquer necessidade de adicionar anexos no CV.
QUE ANEXOS INCLUIR?

 Carta de apresentação – obrigatório;


 Certificado de Habilitações;
 Certificados de Estágios;
 Certificados de formação;
 Cartas de recomendação;
IMPORTANTE!
!!!
 Independentemente de optar por incluir anexos no Curriculum
Vitae ou não, o importante é que garanta que tem um CV
imaculado.

 Lembre-se que em média, cada recrutador demora apenas


(aproximadamente) seis segundos a fazer uma leitura do CV de
cada candidato e a decidir se é ou não indicado para as funções
para as quais está a recrutar.

 Por isso, preste atenção a todos os detalhes (inclusivamente aos


anexos) para garantir que o seu CV não passa despercebido.
Como fazer um CV – parte prática!
Vamos fazer o nosso CV!

 Reúne toda a informação dos empregos e da formação que tiveste até


agora!

 Coloca essa informação nos locais adequados na plataforma online do


Europass.

 Selecionamos o Template e guardamos!

Uma nova oportunidade de emprego espera por vocês!


As melhores dicas e truques para uma
entrevista de emprego!
Imaginem que trabalham numa empresa de recrutamento.
Aparecem estes senhores para entrevista para uma vaga de
administrativo.

Sem mais nenhuma informação, qual escolheriam?


Exercício:

Vamos pensar no exemplo de uma entrevista.

O que consideram um comportamento adequado?


Evite abanar a
cabeça
afirmativamente
muitas vezes.

Evite dizer piadas e


rir-se sem motivo
válido.
Cruzar os braços coloca-nos na defensiva.

O que fazer aos braços/mãos durante uma


entrevista?
Numa entrevista de emprego, todos os pormenores contam: desde
as suas expressões faciais e capacidade de contacto visual, até à cor
da sua roupa.

Então, o que fazer?

Gesticule e mostre a palma das mãos - Este gesto


demonstra sinceridade e durante séculos tem sido associado a
honestidade e obediência.

Mantenha as pontas dos dedos juntas - Esta postura


demonstra confiança e é constantemente utilizada por políticos e
executivos.
O que evitar!

Não mantenha as palmas das mãos para baixo - Esta posição é


um sinal de domínio. Tenha também cuidado com os apertos de
mão: não deve ser em sentido descendente mas sim ascendente.

Não esconda as suas mãos - Quando coloca as mãos no colo ou


nos bolsos está a sugerir que tem algo a esconder.

Não bata com os dedos na mesa ou trema com a perna - Este


comportamento demonstra impaciência e insegurança que não é
a atitude que deve transmitir.
Dar um passo para trás quando nos é pedido para tomar uma
decisão – revela medo e incerteza.

Manter as mãos nas ancas é considerada uma atitude


agressiva.

Ombros fletidos para a frente e olhar cabisbaixo – significa


depressão, falta de autoestima e submissão.

Olhar para o telemóvel ou para o relógio – demonstra que


queremos estar noutro lugar ou impacientes por ir embora.
Dinâmica de grupo

A entrevista!
Entrevista
 Fale-me um pouco sobre si.
 Porque se candidatou a este emprego (ou deixou a
anterior)?
 Porque quer trabalhar nesta empresa?
 Que experiência profissional relevante tem para este
cargo?
 Se o seus antigos colegas estivessem aqui, o que diriam de
si?
 Candidatou-se para mais empresas?
 De que forma reage a trabalhar sobre muita pressão?
 O que o motiva para fazer um bom trabalho?
 Qual é a sua melhor qualidade?
 Qual a sua maior fraqueza?
 Quais são as suas perspetivas em relação ao salário?
 Como se considera a trabalhar em equipa?
 Explique-me então, porque o devo contratar?

OBJETIVO:
CONTRATO!
Vamos solidificar conhecimentos!
COMUNICAÇÃO
Tipos de Comunicação; Comunicação verbal e não-verbal;
Comunicação Assertiva

ASSERTIVIDADE
Comunicação Não-assertiva, Agressiva e Assertiva;

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
EMPATIA vs SIMPATIA
A MOTIVAÇÃO

O LIDER E A LIDERENAÇA
Tipos de liderança

COMO SOBREVIVER A UM CHEFE IDIOTA


 MODALIDADES DE TRABALHO
 Trabalho por conta de outrem, trabalho independente; Tipos de Contrato.

 MERCADO VISÍVEL E ENCOBERTO

 COMO PROCURAR UM EMPREGO

 MEDIDAS ATIVAS DE EMPREGO

 COMO ELABORAR UM CV

 O MODELO EUROPASS

 A ENTREVISTA DE EMPREGO
 Dicas e truques para uma entrevista bem sucedida.
O que aprendemos aqui?

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