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Parentalidade Positiva

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PARENTALIDADE POSITIVA

Formadora:
Christine Gregório

Duração:
50 Horas

Local:
Sala de formação Competir

Calendarização:
Novembro – 14, 20, 21, 22, 27,
28, 29
Dezembro – 4, 6
O QUE VAMOS APRENDER…
• Definir parentalidade
• Conhecer desenvolvimento infantil
• Como gerir o nosso comportamento
• Promover a parentalidade positiva
• Como fortalecer os laços pais-filhos
• Conhecer o sistema familiar e os seus subsistemas
• Identificar as dificuldades que os pais sentem
• Como o nosso comportamento influência o comportamento dos nossos filhos
• Saber definir regras e limites aos nossos filhos
• Treinar estratégias parentais positivas
• Compreender a importância da comunicação não violenta
TEMAS A ABORDAR…
• Novas formas de Família - O que mudou nas famílias…
• A Família na Perspetiva Sistémica - Como a parte influência o todo…
• Desenvolvimento Infantil - As várias etapas do crescimento
• Inteligência emocional - O que são emoções e como geri-las
• Disciplina Positiva: Evolução Histórica - O que significa educar
positivamente
• Princípios da Parentalidade Positiva - Agora precisamos de um curso
para educar os nossos filhos?
• Conciliação Família / Trabalho - Como gerir o dia-a-dia
• Pais realizados crianças Felizes
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Designa-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau de
parentesco entre si e vivem na mesma casa formando um lar. Uma família
tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimônio ou
união de facto, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou
elementar.

MAS TERÁ SIDO SEMPRE ASSIM?


NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Família na pré-história:
Papeis muito bem definidos (pela capacidade e força de cada um)
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Família Romana
Modelo patriarcal. Papeis estabelecidos pela figura paterna.
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Família Aristocrata
Papéis impostos por rígidas tradições (amas de criação)
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Família Camponesa
Mulheres cuidam das crianças e da casa, tecem e cozinham. Os homens
cuidavam das plantações, das construções e do comércio.
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Família Classe Trabalhadora
Com a Revolução Industrial homens e mulheres compartilhavam afazeres na
indústria. Os filhos perambulavam pelas ruas ou trabalhavam na indústria.
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Família Moderna
Valorização da mulher no mercado de trabalho.
Filhos na responsabilidade de avós, amas ou escolas.
Sustento da casa compartilhado.
Surgimento de novos modelos familiares.
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Conceito de Família

Condicionantes
Conformidade Agente de
Instituição Social Tempo e Ação Social
com o Social Socialização
Espaço

Família

Vínculos por
Casal
afinidade

Laços de
Parentesco Filiação entre
Consanguíneos
pais e filhos
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Tipos de Família

• Família Nuclear – É um grupo doméstico composto por pai, mãe e filhos.


• Família Monoparental – É uma família formada por pai ou mãe e filhos.
É fruto da viuvez, divórcio ou escolha de um dos progenitores.
• Família Recomposta – Estas famílias resultam de um novo casamento
(ou união) com a reunião dos filhos de casamentos anteriores
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Novos tipos de Família

• Coabitação – É uma forma de vida familiar em que o casal mantém uma


relação estável, vive em conjunto mas não efetuou um casamento (união
de facto)
• Família Homossexual – É um novo tipo de família em que o casal é
formando por dois indivíduos do mesmo sexo
• A “geração Canguru” – Outro novo tipo de família que consiste na vida
dos filhos em idade adulta em casa dos seus pais
• “Sós” ou Monorresidência – Carateriza pelo facto das pessoas viverem
sós e abrange transversalmente a sociedade: jovens indivíduos em idade
adulta por opção ou em situação transitória e idosos.
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Funções da Família

Função Social

Função Sexual e de Socialização

Função Económica
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Função Social

• Em todas as sociedades é possível encontrar uma forma de família,


desde a unidade representada pelo marido, mulher e filhos, até ao grupo
de parentesco mais alargado nas sociedades rurais.

• A explicação para o carácter universal de família reside na própria


sociedade

• A família mantém a continuidade


da existência social organizada
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Função Sexual e a Socialização

• A família é a principal instituição através da qual a sociedade regula a


satisfação das necessidade sexuais e organiza a procriação, a satisfação
sexual fora do casamento é tolerada, mas a procriação fora da família é
menos aprovada socialmente.
• A família prepara a criança para o desenvolvimento de certos papéis
correspondentes ao seu género e estatuto.
• A socialização de género, que reproduz modelos sociais instituídos, é uma
das funções que a cultura dominante atribui às famílias.
• Os valores, os hábitos de vida, as normas que a criança interioriza
contribuem para a sua colocação social.
NOVAS FORMAS DE FAMÍLIA
Função Económica

• Nas sociedades tradicionais, a família constituía a unidade económica


fundamental. A satisfação das necessidades exigia que os seus membros
trabalhassem em conjunto, partilhando o resultado da produção. Como
consequência da industrialização esta situação modificou-se.

• Hoje, a família já não é uma unidade base de produção, é unicamente a


unidade base do consumo. A empresa produz para o consumo das
famílias.
A FAMÍLIA NA PERSPECTIVA
SISTÊMICA
A FAMÍLIA NA PERSPECTIVA SISTÊMICA

Identifica as ligações dos


fenômenos particulares com um
sistema social abrangente

Visão Sistêmica

Estabelece ligações entre as


ações sociais e o sistema de
relações sociais que forma a
sociedade mais geral
A FAMÍLIA NA PERSPECTIVA SISTÊMICA

Características de um Sistema

• Mínimo de Interdependência entre os membros do sistema – uma


mudança num dos membros traz mudanças em cadeia

• Mínimo de regulamentos que presidem às relações entre os membros do


sistema – os vínculos obedecem a regularidades

• Mínimo de consciência dos regulamentos por parte do sistema – no seu


comportamento, cada um tem em conta essas regulações
A FAMÍLIA NA PERSPECTIVA SISTÊMICA

Família como Sistema

• Um conjunto de elementos ligados por um conjunto de relações em


continua relação com o exterior e mantem o seu equilíbrio ao longo do
processo de desenvolvimento
• Unidade formada por membros que interagem entre si, havendo entre
eles determinados vínculos e mantendo-se certas transações
• Nada acontece isoladamente e qualquer coisa que afete um dos
elementos, afeta todos os outros – qualquer alteração causa impacto
sobre os outros membros da família
A FAMÍLIA NA PERSPECTIVA SISTÊMICA

Sistema Familiar e Subsistemas

Subsistema
Conjugal

Subsistema Sistema Subsistema


Fraternal Filial
Familiar

Subsistema
Parental
A FAMÍLIA NA PERSPECTIVA SISTÊMICA

Sistema Familiar e Subsistemas

• Subsistema Conjugal - Surge quando dois adultos se unem numa


relação interdependente e complementar, formando um casal

• Subsistema Filial - aparece com o nascimento do primeiro filho que


modifica o sistema

• Subsistema Parental - tem como responsabilidade essencialmente a


educação, a socialização, proteção a todos os níveis

• Subsistema Fraternal - estabelece as relações entre os irmãos


A FAMÍLIA NA PERSPECTIVA SISTÊMICA

Ciclo Vital da Família


A Família não é um sistema estático, mas sim um sistema dinâmico em
permanente mudança e transformação
Tarefas

1. Formação do Casal Desafios/


2. Família com filhos pequenos Exigências

3. Família com filhos na escola


Períodos de
4. Família com filhos adolescentes Crise
5. Família com filhos adultos
Necessidades
A IMPORTÂNCIA DA
COMUNICAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
O que é a comunicação?

 O modo como nos relacionamos com os outros (com maior ou menor

eficácia) depende do nosso poder e a nossa habilidade na comunicação.

 Passamos 75% do nosso tempo em relacionamento com outras pessoas.

 Comunicar = latim comunicare = entrar em relação com


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
Definição:

Comunicação é trocar ideias, sentimentos e experiências entre pessoas que


conhecem o significado daquilo que se diz e do que se faz.

Comunicar = processo interativo e pluri-direccional

60% dos problemas interativos são consequência de uma má comunicação


(Peter Drucker)
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
Comunicação é inevitável e universal

 Comunicar é essencial para o ser humano - faz dele aquilo que é e permite-lhe
estabelecer relações com outros humanos

 O homem utiliza um complexo sistema de símbolos para se relacionar com outros:


o Sinais verbais
o Sinais escritos
o Sinais não-verbais

 Todos os seres humanos comunicam através de sinais.


o Estes sinais dependam das necessidades especificas de cada grupo
social/cultural.
o A comunicação difere entre povos e entre grupos sociais.
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO

TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO DE UM PONTO A OUTRO, ATRAVÉS DE UMA


SUCESSÃO DE PROCESSOS.
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

NUNCA PODEMOS NÃO COMUNICAR


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

UM PROCESSO CONTINUO

• O modo como comunicamos tem raízes no passado

• Comunicamos de acordo com as pessoas com quem convivemos

• O modo como comunicamos é o resultado de aprendizagem, das

experiencias do passado
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

UM PROCESSO CONTINUO

SOCIEDADE
É comunicada ao… INDIVÍDUO
CULTURA E aprendido pelo

Que integra os elementos aprendidos


Conjunto de valores,
tradições, saberes,
maneiras de agir…que
caracterizam da sua própria
determinada sociedade experiência CONTEÚDOS
e
PROCESSOS DE
Tornando-se apto da experiência
COMUNICAÇÃO
para comunicar dos outros
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

UMA PARTILHA DE SIGNIFICAÇÕES

• Diariamente somos bombardeados por estímulos provenientes do meio

• Aprendemos a organizar estes estímulos de modo a se tornaram

compreensíveis

• Fazemos uma seleção – é impossível responder a todos os estímulos

• Ao sermos afetados por um estimulo, ligámo-lo a outros estímulos

semelhantes
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
PAPEL NO SISTEMA SOCIAL

1. Permite a produção e reprodução dos sistemas sociais


Cada pessoa desempenha o seu papel na sociedade
Esse papel é aprendido pelo processo de comunicação
As pessoas, com o mesmo papel, agem de forma similar

2. É o sistema social que determina o modo como comunicam os seus membros


O conteúdo da comunicação tem diretamente a ver com os papeis que
desempenhamos

3. O conhecimento de um sistema social permite fazer previsões acerca das pessoas, dos
seus comportamentos e do modo como comunicam
Podemos prever que pessoas que desempenham papeis similares têm
formas similares de comportamento - mesmo que nunca tivéssemos contatado
diretamente com essa pessoa
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO

• Informação – Difusão de conhecimentos

• Persuasão – Necessidade de ajustar atitudes e comportamentos

• Educação – Vincula a herança social e cultural

• Socialização – Permite a interação e socialização

• Entretenimento – É lúdica e serve de lazer


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

• Emissor – o que emite/transmite a mensagem

• Recetor – aquele a quem se dirige a mensagem

• Mensagem – o conteúdo da comunicação

• Canal – o suporte que serve de veículo à mensagem

o ar – frente a frente
o Sonoro – telefone, rádio
o Escrita –jornais, diários, revistas
o Audiovisual – televisão, cinema
o Multimédia – diversos meios simultaneamente
o Hipermédia – pen, tv digital, internet

• Ruído – interferência

• Retroação – sucesso ou não da comunicação


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

Barreiras que podem ocorrer durante o processo de codificação e/ou

descodificação…

Ao nível do emissor:

• Incompreensão das motivações do recetor

• Incapacidade para se colocar no lugar do recetor

• Utilização de um codigo inadequado

• Deficiente elaboração mental da mensagem

• Deficiente escolha dos meios de comunicação


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

Barreiras que podem ocorrer durante o processo de codificação e/ou

descodificação…

Ao nível do recetor:

• Desinteresse em captar a mensagem

• Antecipação da resposta, por não saber escutar ativamente

• Competição entre interlocutores

• Preconceitos em relação ao emissor

• Estado psicologico, emocional


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

Barreiras que podem ocorrer durante o processo de codificação e/ou

descodificação…

Ao nível físico:

• Ruidos ou barulhos – exterior, conversas de terceiros…

• Desproporção do volume de informação em relação aos meios de comunicação

• Avarias ou deficiências nos meios escolhidos para enviar a mensagen


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

Barreiras que podem ocorrer durante o processo de codificação e/ou

descodificação…

Ao nível semântico:

• Conotações não entendidas – meio rural/meio urbano

• Não correspondência da linguagem verbal à linguagem não verbal


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

ELEMENTOS BÁSICOS DE UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

DIFERENTES TIPOS DE COMUNICAÇÃO

• Comunicação interpessoal

• Comunicação intrapessoal

• Comunicação institucional

• Comunicação animal

• Comunicação social
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

EFICÁCIA

100% É o que se quer dizer

80% É o que se diz

60% É o que se ouve

40% É o que se compreende

30% É o que se retém

20% É o que se repercute


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

TIPOS DE COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

Comunicação não verbal Comunicação verbal


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

Oral
Comunicação
verbal
Escrita
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

COMUNICAÇÃO ESCRITA

Recetor está ausente

Cuidados a ter:

Uso de caligrafia legível e uniforme

Apresentação cuidada

Pontuação e ortografia corretas

Organização lógica das ideias

Riqueza vocabular
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

Vantagens da comunicação escrita:

• É duradoura e permite um registo

• Adequa-se a mensagens longas

Desvantagens da comunicação escrita:

• Ausência do recetor impossibilita o feedback imediato

• Não permite explicações ou correções

• Obriga uso exclusivo de linguagem verbal


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

COMUNICAÇÃO ORAL

Vantagens:

• Presença do recetor

• Permite feedback imediato

• Permite passagem imediata do recetor a emissor e vice-versa

• Permite utilização de comunicação não-verbal (gestos, mímica,

entoação)
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

Para uma boa comunicação oral é necessário…

• Conhecimento do tema

• Clareza

• Naturalidade

• Voz agradável

• Boa dicção

• Segurança

• Autodomínio

• Disponibilidade para ouvir


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

COMUNICAÇÃO ORAL

Desvantagens

• É efémera não permitindo registo

• Não se adequa a mensagens longas


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL

Comunicação NÃO feita por sinais verbais nem com a fala nem com a escrita

• Movimentos faciais

• Movimentos corporais

• Gestos

• Olhares

• Entoações

Comunicação não-verbal tem que ser frente-a-frente

65% das mensagens enviadas ou recebidas ao longo do dia são não-verbais


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

Os códigos mais importantes da comunicação não-verbal:

• Contato corporal

• Proximidade

• Orientação

• Aparência

• Movimentos da cabeça

• Expressão facial

• Gestos

• Postura

• Movimento dos olhos e contato visual


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
ESTILOS COMPORTAMENTAIS
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

Existem quatro grandes TIPOS de comportamentos:

• Agressivo

• Passivo

• Manipulador

• Assertivo
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO PASSIVO
CARACTERÍSTICAS:

• Sente-se bloqueado e paralisado quando lhe apresentam um problema para


resolver
• Tem medo de avançar e de decidir porque receia a deceção
• Tem medo de importunar os outros
• Deixa que os outros abusam dele
• A sua ‘cor’, é a cor do ambiente onde está inserido - funde-se com o grupo por
medo
• Tende a ignorar os seus direitos e os seus sentimentos
• Evita conflitos a todo o custo
• Dificilmente diz que não a um pedido
• Pretende agradar toda a gente
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO PASSIVO

INDICADORES:

• Roer as unhas
• Mexer os músculos da face, rangendo os dentes
• Bater com os dedos na mesa
• Riso nervoso
• Mexer frequentemente os pés
• Estar frequentemente ansioso
• Ter insónias
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO PASSIVO

CONSEQUENCIAS NEFASTAS:

• Perda de respeito por si próprio – faz o que não gosta mas não consegue recusar
• Estabelece uma má comunicação com os outros – não se afirma ou manifesta
• Os outros não conhecem os seus desejos, interesses, necessidades…
• Desenvolve ressentimentos e rancores – sente que está a ser explorado e
diminuído
• Utiliza de forma errada a sua energia vital – utiliza a energia para se defender e
fugir a situações
• Sofrimento pessoal
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO PASSIVO

ORIGEM:

• Educação severa
• Ambiente difícil cheio de frustração
• Desvalorização das suas capacidades para resolver problemas
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO AGRESSIVO

CARACTERISTICAS:

• Ignora e desvaloriza o que os outros fazem e dizem


• Domina mas a custo dos outros
• Valoriza-se a custo dos outros
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO AGRESSIVO

INDICADORES:

• Fala alto e interrompe


• Faz barulho com os seus afazeres enquanto os outros se exprimem
• Não controla o tempo enquanto está a falar
• Olha de revés o seu interlocutor
• Exibe um sorriso irónico
• Manifesta por mímica o seu desprezo e desaprovação
• Recorre a imagens chocantes e brutais
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO AGRESSIVO

OBJETIVOS:

• Dominar os outros
• Valorizar-se às custos dos outros
• Ignorar e desvalorizar o que os outros fazem e dizem
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO AGRESSIVO

ORIGEM:

• Elevada taxa de frustração no passado


• Medo latente
• Desejo de vingança – velhos conflitos/rivalidade
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO AGRESSIVO

ORIGEM:

• Considera-se hábil nas relações interpessoais


• Apresenta discursos diferentes consoante os interlocutores
• Comportamento calculista
• Nunca sabemos as suas verdadeiras intenções
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO MANIPULADOR

INDICADORES:

• Apresenta uma relação tática com os outros


• Valoriza os outros através de frases que pretende que denotem inteligência e
humor
• Exagera algumas partes da informação emitida por outros
• Repete a informação desfigurada e manipula-a
• Nega fatos e inventa histórias para mostrar que as coisas não são da sua
responsabilidade
• Fala por meias palavras – rumores
• Mais hábil a criar conflitos do que reduzi-los
• Tira partido do sistema e adapta-o aos seus interesses
• Gosta de culpar – faz chantagem moral
• Apresenta-se sempre cheio de boas intenções
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO MANIPULADOR

CONSEQUENCIAS NEFASTAS:

• Perde a sua credibilidade à medida que os seus truques forem descobertos


• Uma vez descoberto, ele vinga-se dos outros
• Se tem poder, vinga-se
• Dificilmente recupera a confiança dos outros
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO MANIPULADOR

ORIGEM:

• Uma educação tradicional onde a manipulação era o meio para atingir os objetivos
• Acreditar que não se pode confiar em ninguém
• Acreditar que não se deve ser direto
ESTILOS COMPORTAMENTAIS

TIPO ASSERTIVO

CARACTERISTICAS:

• Sabem ouvir os outros


• Procuram de forma construtiva cooperar com os outros
• Não pressionam
• Não culpam
• Não manipulam
• Aceita que os outros podem ter reações positivas ou negativas
• Sabe dar feedback construtivo
• Tem autoconfiança
ESTILOS COMPORTAMENTAIS
TIPO ASSERTIVO

INDICADORES:

• Respeito por si mesmo


• Respeito pelos outros
• Está a vontade na relação face a face
• É verdadeiro consigo e com os outros
• Coloca as coisas muito claramente aos outros
• Negoceia na base de interesses mútuos
• Não deixa que o pisem
ESTILOS COMPORTAMENTAIS
TIPO ASSERTIVO

VANTAGENS:

• Relacionamentos honestos e saudáveis


• Produz a sensação de bem-estar no ambiente profissional e familiar
• Evita conflitos
• Deixa falar os outros
• Pratica a empatia
• Motiva
• É congruente
GESTÃO DE STRESS
GESTÃO DE STRESS

O ERRO HUMANO

Em qualquer atividade humana existe a possibilidade de erro por falha


humana

Até à década de 70, o erro humano era considerado inevitável e inacessível


à investigação científica

O erro é um defeito na estrutura ou na execução duma tarefa que conduz a


um desvio do objetivo definido
GESTÃO DE STRESS

TIPOS DE ERRO
Lapso

“É um erro em que o indivíduo tem a noção do que deve fazer, age


corretamente, mas o resultado não é o que se esperava”.

É o resultado duma falha de atenção. Está relacionado com a destreza.


GESTÃO DE STRESS

TIPOS DE ERRO
Engano
É um erro mais sustentado e corresponde ao formular de uma decisão
errada, pelo que a ação resultante é a ação errada.”
Há dois tipos de engano:
• o engano baseado em regras em que a ação é adequada à regra
mas desadequada ao fim (objetivo)

• e o engano baseado no conhecimento em que a ação é


desadequada às regras (mau relacionamento entre os dados duma
situação)
GESTÃO DE STRESS

TIPOS DE ERRO

Violação

É a escolha deliberada de um comportamento que não é o standard


e que viola as regras normais de atuação

Este comportamento envolve sempre culpa e pode ter consequências


nefastas
GESTÃO DE STRESS

TIPOS DE ERRO

Negligência

É qualquer atitude que assente na violação das regras estabelecidas como


aceitáveis e desejáveis numa determinada situação

Este tipo de comportamento viola a ética e por isso é indesculpável isto


porque não foram cumpridas as normas previstas para uma dada situação.
GESTÃO DE STRESS

TIPOS DE STRESS

EUSTRESS
•Stress positivo
•Motiva
•Estimula a pessoa a lidar com situações
•Faz o individuo sentir-se vivo

DISTRESS
•Stress negativo
•Individuo intimida-se
•Individuo foge da situação
GESTÃO DE STRESS
Área de
melhor
desempenho

Fadiga

Exaustão
Sente-se
Começa-se a ver
melhoramento no energético,
Saúde sofre
desempenho focado e a
tarefa parece Burn-out
fácil.

Entediante

Até este ponto um certo Depois deste ponto o


nível de stress melhora o elevado nível de stress
desempenho prejudica o desempenho
GESTÃO DE STRESS

SINAIS E SINTOMAS

1. Aspetos psicológicos

2. Aspetos fisiológicos

3. Aspetos comportamentais / demográficos


GESTÃO DE STRESS

SINAIS E SINTOMAS - Aspetos psicológicos

• Características de personalidade
o Extrovertido = comunicativo, sociável e ainda expele para o mundo tudo o que sabe,
porém tende a ser ansioso por causa da sua necessidade de comunicação
o Introvertido = não expressa as suas emoções para fora
• Estado de humor
Estado de espírito / algo que desperta o bem estar / estar de bem com a vida
• Autoconceito
Dimensão de conteúdo ex. beleza, inteligência …
• Autoestima
Dimensão de personalidade ex. mais otimista, feliz, confiante, motivação …
• Estabilidade emocional
Emocionalmente confiável / leal / consistente / firme
• Otimismo
A disposição para encarar as coisas pelo seu lado positivo e esperar sempre por
um desfecho favorável, mesmo em situações muito difíceis
• Focos de controle
Procure o autoconhecimento / Elimine os sentimentos negativos / Respeite os seus
limites
• Estilos de coping (enfrentamento)
Esforços para controlar, reduzir, ou tolerar as exigências criadas pelo stress
GESTÃO DE STRESS

SINAIS E SINTOMAS – Aspetos fisiológicos


• Saúde e Bem-estar físico
Saúde caracteriza a ausência de doenças, mas envolve também aspetos mais
amplos, como o bem-estar físico, mental e social.
A promoção da saúde depende de comportamentos individuais e também de aspetos
de dimensão coletiva sendo, este último caso, uma questão intimamente relacionada
às políticas públicas

• Hábitos alimentares
GESTÃO DE STRESS

SINAIS E SINTOMAS – Aspetos fisiológicos

• Exercício físico

• Sono
Envolve a quantidade e a qualidade do sono, variando com o sexo, idade e de
pessoa para pessoa.
GESTÃO DE STRESS

SINAIS E SINTOMAS – Aspetos fisiológicos


• Sono
GESTÃO DE STRESS

SINAIS E SINTOMAS – Aspetos fisiológicos


• Sono
o Estabelecer um horário de sono
o Criar um ambiente propício ao sono
o Comer ou não comer
o Relaxar o corpo
o Desligar a mente
o Exercício físico
GESTÃO DE STRESS

SINAIS E SINTOMAS – Aspetos comportamentais /


demográficos

•Idade
•Sexo
•Raça
•Educação
•Estatuto socioeconómico
•Ocupações
•Apoio social
GESTÃO DE STRESS

Efeitos fisiológicos do stress


•Distúrbios do sono (apneia / sonambulismo)
•Síndrome de cansaço
•Depressão
•Ciclo menstrual
•Hipo glicemia
•Perturbações musculares
•Tabagismo / alcoolismo / drogas
GESTÃO DE STRESS

Efeitos psicológicos do stress


•Distração e falta de memoria
•Diminuição de rendimento
•Dificuldade em tomar decisões, julgamentos errados, precipitados ou atrasados
•Insónia, sono agitado, pesadelos
•Irritabilidade, explosividade
•Incapacidade de se divertir e sentir prazer
•Sensação de monotonia
•Incapacidade de administrar o tempo
GESTÃO DE STRESS

Efeitos comportamentais do stress


•Tiques nervosos
•Chorar
•Fadiga cronica
•Indecisão
•Perda de eficiência no trabalho
•Negligencia
•Gastar em demasia
•Abuso do álcool / tabaco …
•Falar rapidamente
•Dificuldade em relaxar
GESTÃO DE STRESS

Consequências negativas do stress

Exaustão emocional Exaustão física


- lidar com sofrimento
- dor física
-trauma
- morte
GESTÃO DE STRESS

Burn-out – significado

Stress prolongado

Recursos para lidar estão esgotados


Estilos de coping não são eficazes

Estado de exaustão física, emocional e mental devido ao envolvimento


em situações emocionalmente exigentes por um longo período
GESTÃO DE STRESS

Burn-out - manifestações
Exaustão - fadiga, dificuldade nas relações (especialmente emocional)…

Despersonalização - caracterizada por experiências de sentimentos de


irrealidade, de rutura com a personalidade, processos amnésicos e apatia

Ex. desvaloriza o trabalho dos outros, trata pessoas como objetos


Desumanização face ao outro - perda de características humanas,
sensibilidade

Ex. frieza afetiva, não demostra sentimentos…

Realização pessoal - sentem falta de competência profissional, falta de


motivação
GESTÃO DE STRESS

Medidas preventivas
Intervenções ao nível da individual:

•Massagem terapêutica;

•Aprendizagem de estratégias de reação à situação;

•Formação cognitiva comportamental;

•Formação em gestão do stresse;

•Aconselhamento
GESTÃO DE STRESS

Técnicas para controlar o stress


Estratégias que podem reduzir temporariamente o stress:

•Fumar

•Beber álcool em excesso

•Comer em excesso ou comer muito pouco

•Permanecer muitas horas em frente à televisão ou computador

•Afastar-se dos amigos, família e atividades de lazer

•Dormir em excesso

•Usar medicação ou drogas para relaxar

•Procrastinação (adiar constantemente as tarefas que necessita realizar)

•Evitar a qualquer custo enfrentar os problemas

•Direcionar o seu stress para os outros (explosões de raiva, violência física, critica exacerbada)
GESTÃO DE STRESS

Técnicas para controlar o stress

•Evita o stressor

•Altera o stressor

•Adapta-te ao stressor

•Aceita o stressor
GESTÃO DE STRESS

Técnicas para controlar o stress

Evita o stressor

•Aprende a dizer “não” 

•Evita pessoas que te provoquem stress incapacitante 

•Tenta ganhar controlo sobre o teu ambiente – noticias dos jornais, TV, o

fazem ansioso, tráfico, compras sozinho…


•Evite tópicos “quentes” – assuntos religiosos ou políticos…

•Organiza por prioridades a tua lista de coisas a fazer – distingue entre os

“deveria” e os “tenho”
GESTÃO DE STRESS

Técnicas para controlar o stress


Altera o stressor

•Expressa os teus seus sentimentos em vez de estrangulá-los. 

•Está disposto a estabelecer um compromisso… ambos os lados devem

estar dispostos a mudar.

•Seja mais assertivo…Lida com os problemas de frente.

•Tem uma melhor gestão do teu tempo…organização antecipada e não

sempre atrasado
GESTÃO DE STRESS

Técnicas para controlar o stress

Adapta-te ao stressor

• Coloca-te num estado de capacidade e lembra que tens em ti recursos

para lidar com o problema.

• Elimine palavras como “sempre”, “nunca”, “deveria”, e “deve”. Estas são

marcas de indicadores de pensamentos derrotistas.


GESTÃO DE STRESS

Técnicas para controlar o stress

Aceite o stressor
•Não tentes controlar o incontrolável. 
Muitas coisas na vida estão para além do nosso controlo, particularmente o
comportamento de outras pessoas.
•Segue em frente. 
Como diz o ditado, “o que não nos mata torna-nos mais fortes” mas são
oportunidades de crescimento pessoal.
•Partilha os seus sentimentos. 
Fale com um amigo de confiança  ou faz uma consulta com um terapeuta.
•Aprende a perdoar. 
As pessoas cometem erros.
GESTÃO DE STRESS

Técnicas controlar o stress


Mantem o teu sentido de humor

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GESTÃO DE STRESS

RELAXAMENTO

1. Escolhe as atividades que realmente gostas de fazer


2. Não ter medo de tentar algo novo e diferente
3. Verifica a existência de atividades de lazer onde vives e provavelmente que pouco
frequentas (cinemas, praias, clubes, atividades culturais, parques, etc…)
4. Um amigo que acompanha nas horas de lazer costuma ajudar na descontração e
no compromisso de persistir nas atividades de relaxamento.
5. Procure praticar exercícios leves como caminhar, andar de bicicleta, dançar, nadar
6. Para aqueles com uma condição física mais desenvolvida, o exercício mais intenso
pode ser mais eficiente.
7. Pratica algumas técnicas de relaxamento mental para criar a sensação de paz e
tranquilidade de corpo e mente.
GESTÃO DE STRESS

Técnicas relaxamento
TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO

Uma respiração correta permite uma maior oxigenação do


organismo

Uma maior oxigenação transporta uma maior percentagem de oxigénio


• melhor funcionamento dos tecidos
• menor esforço cardíaco
• dificulta o aparecimento de fadiga muscular
• recuperação muscular mais rápida
GESTÃO DE STRESS

Técnicas relaxamento
Respiração Diafragmática
Segue os passos da técnica de respiração abdominal:

1. Fica numa posição confortável (sentado ou deitado) e coloca uma das mãos
sobre o abdômen, logo acima do umbigo e a outra mão sobre o tórax.

2. Respire naturalmente e percebe qual das duas mãos se movimenta mais quando
inspiras.

3. Caso a mão de cima se esteja a movimentar mais, ou seja, o tórax enchendo de


ar mais do que o abdômen é sinal de ansiedade.

4. Inspira pelo nariz, inflando o abdômen e solta o ar bem devagar.

5. Inspire contando até três e solta o ar contando até seis.

Com o treino da respiração pode-se aos poucos prolongar o tempo de inspiração e de expiração.
O importante é soltar o ar mais devagar do que ele entra.

6. Relaxa e experimentar a sensação de tranquilidade.


GESTÃO DE STRESS

Técnicas relaxamento
Meditação

•Alonga os músculos primeiro;


• Senta-te com a coluna ereta, numa cadeira;
• Faz os exercícios de respiração e estabelecer um equilíbrio;
• Deixe os pensamentos escorregarem, não os deixes entrar, não faças
associações nem julgamentos;
• Tenta fazer diariamente 10 minutos
MEDITAÇÃO DA MONTANHA
MOTIVAÇÃO
MOTIVAÇÃO

É O IMPULSO QUE NOS MOVE PARA AGIR

Quando agimos, pretendemos atingir um certo objetivo, no sentido de


satisfazer uma necessidade

Saber o motivo de uma ação é saber o porquê de realizarmos essa ação


MOTIVAÇÃO

MOTIVAÇÃO

BIOLÓGICAS SOCIAIS
• Comuns a • Relativa ás
todos os diferentes
indivíduos sociedades
• Predisposições • Inserção no meio
inatas social
• Sobrevivência • Essencialmente de
individual natureza
• Essencialmente psicossocial
de natureza
fisiológica

COMBINADOS
• Resultam da combinação das duas anteriores
• Necessidades biológicas moldadas pelo social e cultural
MOTIVAÇÃO

TEORIA MOTIVACIONAL DE MASLOW


MOTIVAÇÃO

CICLO MOTIVACIONAL
MOTIVAÇÃO

FRUSTRAÇÃO

Quando o ciclo motivacional não se realiza, sobrevém a frustração do indivíduo que


poderá assumir várias atitudes:
• Comportamento ilógico ou sem normalidade;
• Agressividade por não poder dar vazão à insatisfação contida (direta ou
deslocada/inibida, aberta ou dissimulada);
• Nervosismo, insónia, distúrbios de saúde (circulatórios/digestivos);
• Falta de interesse pelas tarefas ou objetivos;
• Passividade, baixa moral, má vontade, pessimismo, resistência às modificações,
insegurança, não colaboração, etc.
MOTIVAÇÃO

MECANISMOS DE DEFESA

• Recalcamento – o sujeito envia para o Id as pulsões/desejos/sentimentos que não


pode admitir no seu ego, recalcando-os;
• Regressão – retorno a uma fase anterior do desenvolvimento frente a uma
frustração ou incapacidade de resolver problemas;
• Racionalização – justificação racional da pulsão/comportamento retirando assim os
aspetos emocionais;
• Projeção – atribuir ao exterior (exemplo: a outra pessoa) sentimentos ou desejos
próprios;
• Deslocamento – canalizar as pulsões para outro objeto diferente do inicial;
• Sublimação – concretização de pulsões de um modo pessoal e socialmente aceite;
• Compensação – realização de outras atividades, diferentes daquelas que queria
realizar para se sentir satisfeito e valorizado
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

DEFINIR INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

É a arte de se tomarem as melhores decisões. E para


tomar as melhores decisões, tenho de ser capaz de
identificar o que sinto e o que desejo. Quando
consigo identificar tudo isto nos outros, estou a usar
uma competência fundamental e à qual se dá o nome
de empatia, ou seja, a capacidade de me colocar no
lugar do outro.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

PAIS FELIZES = FILHOS FELIZES

Quando pretendemos educar uma criança com base na


Inteligência Emocional, teremos mais sucesso se
iniciarmos a nossa própria Educação Emocional
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

× PENSO, LOGO EXISTO ×


Todas as nossas escolhas são, numa primeira fase, emocionais e têm que
ver com ganhos e perdas. E esses ganhos e perdas são sempre subjetivos,
dependendo do valor e da interpretação que a pessoa que escolhe lhes dá.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

POR QUE RAZÃO É IMPORTANTE CONHECER O


NOME DAS EMOÇÕES?

Porque é no momento em que lhes damos um nome que estamos a fazer


uso da nossa razão e a sair, pouco a pouco, do mundo das emoções, para
depois as gerirmos.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

OS CINCO PONTOS FUNDAMENTAIS DA


INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Inteligênci
a
Emocional

Pensar
Positivo

Empa Conhece
r-te
tia

Clare Autorre
za gulação
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

DAR NOME AO QUE SENTIMOS

RAIVA
MEDO
TRISTEZA
NOJO
SURPRESA
CURIOSIDADE
ACEITAÇÃO
ALEGRIA
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

DAR NOME AO QUE SENTIMOS

• É impressionante como muitos de nós temos um léxico


pequeno em relação àquilo que sentimos.
• É necessário construir o vocabulário emocional.
• As emoções têm várias intensidades e podem ser
combinadas de formas diferentes.
• É importante saber o significado de cada emoção e
elaborar ideias de como explica-los.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Medo
Alegria
Raiva
Tristeza
Afeto
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

EXPLICAR AS EMOÇÕES ÀS CRIANÇAS

MEDO (desconfiados, envergonhados, embaraçados, culpados, ansiosos,


prudentes, indecisos)

ALEGRIA (optimistas, eufóricas, interessadas, confiantes, felizes)


RAIVA (agressivo, arrogante, hostil, vingativo, revoltado, indignado,
dececionado, frustrado, desapontado)

TRISTEZA (menos energia, mais nostálgica, cansadas, mais


depressivas, mesmo deprimidas)

AFECTO (afetuosos, mais disponíveis, empáticos, atentos, curiosos,


esperançosos)
DESENVOLVIMENTO
INFANTIL
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
O que é a Infância?

É o período de vida que vai do nascimento à adolescência, extremamente


dinâmico e rico, no qual o desenvolvimento se faz em todos os domínios

O que entendemos por desenvolvimento?


É o conjunto de processos ativos e contínuos que
ocorrem no ser humano, desde que nasce até
que morre

Diferente de Crescimento (aumento físico do


corpo medido em centímetros ou gramas
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Fases da Infância

• Primeira infância: 0 a 3 anos

• Segunda Infância: idade pré-escolar (3 a 6 anos)

• Terceira infância: idade escolar (6 a 12 anos)


DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Saúde física
e bem-estar
Cognitivo

Domínios do
Desenvolvimen
to Infantil

comunicação
Linguagem e
emocional
Social e
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Físico—Este domínio refere-se à forma como as crianças usam o seu corpo

Cognitivo— Este domínio relaciona-se com a forma como as crianças aprendem algo
novo e resolvem problemas

Linguístico— Este domínio trata de como as crianças expressam as suas


necessidades e partilham o que pensam, assim como entendem o que lhes é dito

Sócio-emocional—Este domínio tem a ver com a forma como as crianças interagem


entre si e mostram emoções, bem como com a capacidade de se autorregularem

Cada um destes domínios do desenvolvimento é


essencial e interligado, e alguns inserem-se em mais de
uma categoria
DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Piaget e o Desenvolvimento Cognitivo


A teoria de Piaget sobre o desenvolvimento intelectual veio revolucionar
as conceções sobre o pensamento humano, surgindo como um nova
conceção do desenvolvimento.
Para este autor, o desenvolvimento intelectual constrói-se de modo
progressivo num processo de troca entre o sujeito e o meio.

Sujeito Meio

Cada estádio, a cada período etário, corresponde a uma forma diferente


de conhecer o mundo e de interpretar o mundo, de resolver problemas.
Estádio ●
Inteligência prática que se aplica á resolução de
problemas concretos
sensoriomotor ●
Coordenação de meios e fins
Do nascimento até 2 ●
Noção de permanência de objeto
anos ●
Inicio da função simbólica


Desenvolvimento da função simbólica
Estádio pré- ●
Desenvolvimento do pensamento e da linguagem
operatório ●
Egocentrismo

Pensamento intuitivo, muito influenciado pelos dados
Dos 2 aos 6/7 anos da perceção

Estádio da ●
Desenvolvimento da reversibilidade mental
operações Desenvolvimento do pensamento lógico recorrendo a objetos

concretos
concretas ●
Operações mentais: contar, medir, seriar, classificar

Domínio das noções de conservação da matéria, peso e volume
Dos 6/7 aos 11/12 anos

•Desenvolvimento do pensamento lógico,


Estádio da formal, abstrato
•Raciocínio hipotético-dedutivo
operações abstratas
•Definição de conceitos e valores
Dos 11/12 aos 16 anos •Egocentrismo intelectual
DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Erikson e o desenvolvimento psicossocial

Considera que o desenvolvimento decorre desde o nacimento até


à morte através de oito idades, oito estádios psicossociais.
É a progressão nos estádios psicossociais que explica o
desenvolvimento da personalidade , que acompanha o ciclo de
vida.
Cada idade é caracterizada por tarefas específicas e pela
experiencia de determinado CONFLITO ou CRISE.
É na resolução do conflito que o individuo adquire novas
capacidades.
0 – 18 meses Confiança/Desconfiança
Se se satisfazem as necessidades, a
criança consegue um sentimento de
confiança básica

18 meses – 3 anos Autonomia/Dúvida e Vergonha


A criança esforça-se por adquirir
independência e autonomia

3 - 6 anos Iniciativa/Culpa
A criança aprende a desenvolver tarefas
e lida com o controlo
6 – 12 anos Indústria/Inferioridade
A criança aprende a sentir-se eficaz ou
inapta
12 – 18/20 anos Identidade/Confusão
O adolescente aperfeiçoa o sentido do
eu, experimentando-os depois para
formar uma só identidade
18/20 – 30 e tal anos Intimidade/Isolamento
O jovem procura estabelecer relações de
intimidade com os outros e capacidade
necessária para o amor íntimo
30 e tal – 60 e tal Generatividade/Estagnação
A pessoa de meia idade procura o sentido
da sua contribuição para o mundo
Depois dos 60 anos Integridade/Desespero
Quando reflete acerca da sua vida, o
idoso pode experimentar um sentimento
de satisfação ou de fracasso
INTELIGÊNCIAS
O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU
FILHO?

É importante sabermos quais são os tipos de


comportamentos que podemos esperar em cada uma das
fases de crescimento, para não entrarmos logo em stress
O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU FILHO?

Comportamentos próprios da idade


12 – 18 meses
• “Não!”
• Berra à mínima frustração
• Asneiras
• Bate, morde, atira as coisas ao chão
O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU FILHO?

Comportamentos próprios da idade


18 – 24 meses
• “Eu é que sei”
• “Sim, mas…”
• “Aquilo é meu”
• Percebe que as regras podem ser infringidas
• Tem medo do novo
• Não quer dormir
• Não ouve quando chamam
• Recusa-se a comer
• Tudo é chichi, coco, chuchu
O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU FILHO?

Comportamentos próprios da idade


24 – 36 meses
• “Eu faço!”
• Não sabe o que quer
• Amua
• Dá muitos beijinhos e diz que nos adora
• Diz que somos feios e maus
O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU FILHO?

Comportamentos próprios da idade


3 - 4 anos
• Não quer
• Não respeita as regras
• Argumenta
• Faz asneiras mas diz que não foi ele
• Descobre o poder do imaginário e inventa
• Fica tímido
• Faz perguntas e é curioso
O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU FILHO?

Comportamentos próprios da idade


4, 5 – 6 anos anos
• Tem dores de barriga (imaginárias)
• Tem vergonha
• Demora muito tempo a fazer as coisas
• “Porquê?”
O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU FILHO?

O cérebro e o feitio do meu filho…


O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU FILHO?

O cérebro e o feitio do meu filho…

ANDAR DE BAIXO
Cérebro primitivo
Sede das emoções
Conteúdos emocionais das nossas memorias e respostas automáticas

ANDAR DE CIMA
Localização do juízo e de todos os componentes do cérebro racional
Funciona como filtro das emoções
O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU FILHO?

O cérebro e o feitio do meu filho…

• Quando queremos corrigir comportamentos, devemos

lembrarmo-nos de olhar para eles e não a criança.

• Não é a criança que é má!

• O que está desadequado é o seu comportamento e é ele que

deve ser corrigido.

• Quando o nosso foco é o comportamento, a criança vai

percebendo que é ela que tem o seu controlo e vai

compreender que é parte ativa do processo.


O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU FILHO?

A birra do andar de baixo…

• O cérebro primitivo entra em ebulição.

• O “andar de cima” ainda não está crescido…

• Pedir não chega. É fundamental que lhe diga de que forma

pode fazê-lo

• Questionar a criança, fazê-la falar, coloca-a em ação –

ajudámo-la na aprendizagem dos comportamentos que serão

mais positivos e benéficos.


O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU FILHO?

A birra do andar de baixo…

FRASES QUE NÃO AJUDAM

• “És sempre o mesmo”

• “Nunca mudas”

• “É o vira disco e toca o mesmo”

• “Eu falo, falo e repito e tu nuca ouves”

Frases como estas bloqueiam qualquer oportunidade ou fé da criança em

mudar e empreender comportamentos mais adequados.

Ao utilizar estas frases, estamos a dizer ao nosso filho que não

acreditamos na sua mudança.


O QUE SE PASSA NA CABEÇA DO MEU FILHO?

Conectar os dois pisos do cérebro do nosso filho…

• Ajude a acalmar-se e a respirar fundo

• Depois de calmo, falar sobre a situação

• Diga-lhe o que viu, converse sobre alternativas, coloque

questões – ativar o cérebro e coloca-lo em acao

• Numa próxima situação, ajude a acontecer e não “Já

conversamos sobre o assunto” ou “Eu bem te avisei”

• Reconhecer os seus sentimentos


O MUNDO SOB A
PERSPECTIVA DA CRIANÇA
QUANDO ME TORNO MÃE OU PAI…
ESTUDAR?

HUMANIZAÇÃO…
VIDEO…
É POSSIVEL QUE ESTÁ CRIANÇA ESTEJA
FINGINDO OU MANIPULANDO?
NA NOSSA CULTURA É NORMAL DESRESPEITAR
AS CRIANÇAS…

O caso do Igor
Adultos que só cumprimentam adultos
“NÃO PODE” ARRANCANDO O OBJECTO…
LUGARES EM QUE NÃO SÃO BEM VINDOS…
AULA PREFERIDA NA ESCOLA E O TOQUE…
OBRIGADOS A DORMIR NA ESCOLA…
BEBÉ ATIRANDO OBJECTO PARA O CHÃO…
“TU NÃO TENS QUE QUERER…"
APRENDER O O.B.D.C…
AS CRIANÇAS POSSUEM EMPATIA…

O amigo inglês no jantar


NÃO FAÇA AO OUTRO O QUE GOSTARIA QUE
FIZESSEM A VOCÊ…
NÓS PLANTAMOS NA INFÂNCIA PARA COLHER
EM ADULTO

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