Confeitaria - Aula08
Confeitaria - Aula08
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Bolo de rolo
Tão famoso quanto o Souza Leão, porém mais
trabalhoso. É um bolo de camadas finíssimas de
massa, intercaladas por um recheio de goiaba,
no caso do delicioso doce pernambucano. As
massas, depois de assadas e pinceladas com a
goiaba, são enroladas. Para servir, são cortadas
em fatias tão finas quantos as camadas do bolo
BOLO PÉ DE MOLEQUE
O pé-de-moleque é um bolo típico do Nordeste brasileiro, feito à base de
mandioca, castanha de caju e açúcar mascavo, muitas vezes substituído
pela rapadura, que confere ao doce a cor mulata do moleque.
O nome do bolo encontra as suas origens no passado, quando as
crianças acompanhavam as mulheres no preparo dos doces e depois os
saboreavam com brincadeiras. Sobre "moleque", Câmara Cascudo
explica que:
“No Brasil, é denominação evocada da figura humana, inquieta, agressiva,
povoadora das ruas silenciosas, recriador de chalaças, zombando sisudezas
graves, riscador de rabos-de-arraia e de balões fogueiros na dinâmica
estonteante da capoeira”.
BOLO PÉ DE MOLEQUE
Seu nome, considerado vulgar pela alta sociedade colonial, remete às suas origens brasileiras e nunca foi de atrair a
simpatia lusitana, tampouco da fidalga classe dos governadores do Brasil Velho. No entanto, o mesmo historiador
revela que o doce logo conquistou o paladar do 8º Vice Rei do Brasil e 1º marquês de Lavradio, D. Antônio de
Almeida Soares Portugal, que tomou posse da administração na cidade de Salvador em 1760. Ele copiou sua forma
exata de preparação e a enviou para sua família em Portugal. Conta, Cascudo, que em 1947, mais de cento e oitenta
anos depois, provou o legítimo pé-de-moleque feito pela condessa d’Aurora, descendente do Vice Rei, na cidade do
Porto.
Acredita-se que sua receita seja uma derivação do bolo de amendoim, que aqui foi substituído pela castanha de
caju. Histórias à parte, o fato é que o bolo possui um sabor marcante e agradável, tornando-se indispensável na
mesa dos pernambucanos, sobretudo durante os festejos juninos.
BOLO PÉ DE MOLEQUE
Ingredientes:
4 ovos
6 xícaras de massa de mandioca
½ kg de açúcar
1 xícara de castanha de caju pisadas
1 coco
3 colheres de manteiga
Erva doce, cravo e sal.
Modo de Preparo:
Espreme-se a massa, passa-se numa peneira, depois junta-se o leite
de coco tirado com um pouco d’água. Em seguida, os ovos, a
manteiga e o açúcar, as castanhas pisadas, uma colherinha de sal e
outra de cravo e erva doce pisados. Leva-se ao forno numa fôrma
untada e põem-se em cima algumas castanhas de caju inteiras.
BOLO DE NOIVA
É uma releitura adaptada da recita tradicional trazida pelos
colonizadores ingleses, encontrada em Pernambuco, porém essa
receita não se espalhou pelo Brasil.
Com massa escura de frutas e vinho, bolo de noiva é típico de
Pernambuco. A adaptação do bolo britânico acabou, então,
ganhando vida própria. A receita reinventou-se no estado,
transformando-se em um bem da culinária pernambucana. Hoje,
parece não haver casamento que não reserve uma mesa especial
para o bolo por aqui. O doce é consumido até em outras festas,
como aniversários e batismos. Ainda há a tradição de guardar um
pedaço do bolo do casamento para comer um ano após a
celebração. Guardado no congelador, ele não estraga porque o
vinho contribui para sua conservação
PONTOS DE CALDA DE AÇÚCAR
AÇÚCAR
Observações gerais:
Para ser verificar/testar os pontos de calda
de açúcar é indicado o uso de um
termômetro de açúcar
Para caldas, os açúcares mais indicados
são o cristal, refinado e o orgânico, que é
um pouco menos refinado e de coloração
marrom clara
CONSERVAS
A história ancestral da conserva
Desde de que as tribos nômades se estabeleceram na terra para cultivá-
la, o homem sente a necessidade de garantir um estoque de alimento
para épocas ou locais menos favoráveis, ou para usar em épocas de
fome ou seca.
Napoleão Bonaparte, no início do século XIX. Com o objetivo de
alimentar os seus exércitos, prometeu um prêmio no valor de 12 mil
francos a quem inventasse um método de conservação prolongada de
alimentos sem desidrata-los. O vencedor do desafio foi o doceiro
parisiense Nicolas Appert. Ele apresentou uma técnica de conservação
de alimentos em potes de vidro hermeticamente fechados e submersos
em água fervente (técnica que havia sido apresentada alguns anos antes
pelo naturalista italiano Lazzaro Spallanzani)
GELEIA DE MAÇÃ COM
CANELA
Ingredientes para 3 potes de 200g
1kg maçã
500g açúcar refinado
1 und limão siciliano (suco)
1und pau de canela (pedaço)
Modo de preparo
Descasque as maçãs e retire o miolo.
Pique. Misture as maçãs, o suco de
limão, o açúcar e a canela. Ferva em
fogo baixo por 45 minutos, sem parar
de mexer.
Para verificar o ponto, pingue um
pouco de geleia em um pires
inclinado. Ele não deve escorrer tão
rápido; o ideal é que fique viscosa e
bem espessa. Retire a canela
(opcional)
QUANTIDADE DE FRUTA X
QUANTIDADE DE AÇÚCAR