O documento discute questões éticas sobre como as pessoas tomam decisões morais e como a ética é influenciada pela sociedade e cultura. Aborda tópicos como a diferença entre ética e moral, fundamentos para valores universais versus relativos, e como a educação e socialização influenciam a consciência moral.
O documento discute questões éticas sobre como as pessoas tomam decisões morais e como a ética é influenciada pela sociedade e cultura. Aborda tópicos como a diferença entre ética e moral, fundamentos para valores universais versus relativos, e como a educação e socialização influenciam a consciência moral.
O documento discute questões éticas sobre como as pessoas tomam decisões morais e como a ética é influenciada pela sociedade e cultura. Aborda tópicos como a diferença entre ética e moral, fundamentos para valores universais versus relativos, e como a educação e socialização influenciam a consciência moral.
O documento discute questões éticas sobre como as pessoas tomam decisões morais e como a ética é influenciada pela sociedade e cultura. Aborda tópicos como a diferença entre ética e moral, fundamentos para valores universais versus relativos, e como a educação e socialização influenciam a consciência moral.
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NG5 - Convicção e Firmeza Ética
NG5 - Convicção e Firmeza Ética
Dilema do trólei https://www.youtube.com/watch?v=yg16u_bzjPE&t=1s NG5 - Convicção e Firmeza Ética Muitas vezes, no decorrer da nossa vida quotidiana, deparamos com situações que exigem que optemos por uma determinada acção entre muitas outras. Nestes casos é frequente colocarmo-nos as seguintes questões:
1. Devo escolher apenas considerando o resultado imediato das minhas
acções? Ou devo ter também em conta as consequências futuras? 2. Qual será a melhor escolha? A que me proporciona um prazer imediato, ou a que me dará um benefício mais duradouro?
Sempre que tivermos o cuidado de pensar antes de agir, mais
hipóteses teremos de agir correctamente. NG5 - Convicção e Firmeza Ética O agir humano não está programado pelo instinto. Podemos sempre escolher por entre as diferentes opções que a vida nos oferece. Nisto se manifesta a nossa liberdade e é aqui que se encontram as raízes da dimensão ética do agir: não nos basta escolher, devemos sempre escolher o melhor para nós e para os outros, para agir bem, para agir moralmente. NG5 - Convicção e Firmeza Ética A ética é a reflexão sobre a conduta moral e os valores morais. Tem a ver com a forma como o Homem se relaciona globalmente com o mundo e se situa perante ele. Assume como objetivo elaborar uma reflexão sobre: 1. Os problemas fundamentais da moral; 2. A finalidade e sentido da vida humana; 3. Os fundamentos da obrigação e do dever; 4. A natureza do bem e do mal; 5. O valor da consciência moral, etc. NG5 - Convicção e Firmeza Ética A moral tem sobretudo como finalidade a construção de um conjunto de prescrições ou leis destinadas a assegurar uma vida em comum justa e harmoniosa. Por isso, os códigos morais prescrevem deveres, estabelecem leis, ditam normas, que os membros de uma determinada sociedade estão obrigados a observar, sob pena de exclusão social. Logo, será mais correto falar-se de princípios éticos e de condutas morais. NG5 - Convicção e Firmeza Ética ÉTICA – disciplina filosófica, de carácter geral, que pondera e reflete sobre a vida moral do Homem, estudando os fundamentos das normas e leis morais que regulam a consciência moral e a vida em sociedade. Procura princípios e fundamentos gerais para a conduta humana.
Ex: “É absolutamente necessário Intenções ou
respeitarmo-nos mutuamente”; princípios éticos “Devemos agir de modo a querermos teóricos e o melhor para os outros, tal como o universais para queremos para nós.” todos os homens NG5 - Convicção e Firmeza Ética MORAL – sistema ou conjunto de regras derivadas dos princípios éticos que regulam a consciência moral de cada um de nós e estabelece normas sociais.
Ex: “Não matarás Normas morais
“Não roubarás” práticas e relativas, “Não faltarás ao respeito variáveis de ao teu semelhante” comunidade para “Não cometerás incesto” comunidade e de “Não cometerás adultério” caso para caso NG5 - Convicção e Firmeza Ética
O estudo das sociedades humanas mostra que existem diferentes opiniões
sobre o que são ações boas ou más, ações certas ou erradas. As culturas humanas não são homogéneas. Dentro da mesma sociedade existem pessoas com diferentes conceções morais. Uma ação pode ser considerada moralmente certa numa sociedade mas moralmente errada noutra: o infanticídio, o adultério, o aborto ou o sexo antes do casamento são ações que são avaliadas de maneira muito diferente consoante se viva em Portugal, no Irão ou na Roma Antiga. Será que o bem e o mal, o certo e o errado, dependem APENAS do ponto de vista de cada sociedade? Ou são noções universais, intemporais? NG5 - Convicção e Firmeza Ética
Alguns filósofos rejeitaram qualquer destas hipóteses, preferindo uma terceira.
Agir moralmente não é proceder de acordo com o que pensa a maioria das pessoas em cada sociedade; nem é fazer o que mais agrada ao gosto e sensibilidade de cada um. Agir moralmente é cumprir com a vontade de Deus. O bem e o mal é um assunto demasiado sério para que sejam os gostos de cada um ou as decisões da maioria a ditar as leis. Assim, uma ação é boa quando é desejada por Deus. E é má quando contraria a vontade de Deus. NG5 - Convicção e Firmeza Ética Mas a ideia de que uma ação é boa quando desejada por Deus tem uma desvantagem. Não faz sentido agir em nome de Deus sem primeiramente nos assegurarmos de que Deus existe. Em vez de darmos resposta a um problema ético difícil, ficamos a braços com um problema de filosofia da religião não menos difícil. Mudámos de assunto mas continuamos sem uma resposta. Será possível fundamentar a tese de que há valores morais universais sem recorrer a Deus? NG5 - Convicção e Firmeza Ética
Kant, um filósofo alemão que viveu no século
XVIII, argumentou que é possível justificar a existência de regras morais universais apelando à sua origem racional. Se quisermos defender a universalidade das regras de conduta moral, precisamos de as fundamentar em algo que todos os seres humanos tenham em comum, algo que vá além de cada cultura ou sensibilidade. Esse algo, pensava Kant, é a razão (racionalidade). NG5 - Convicção e Firmeza Ética
O facto de os seres humanos serem
racionais e de a moral depender da razão não implica que não possamos discordar sobre o que é uma boa ou uma má ação. A questão é que não somos apenas seres racionais: estamos sujeitos a preconceitos e a ideias feitas que nos retiram lucidez. A razão dá-nos um instrumento poderoso para quando há desacordo sobre uma ação ser boa ou má decidirmos onde está a verdade ou o preconceito. NG5 - Convicção e Firmeza Ética Ética, Sociedade e Cultura Viver em Sociedade implica assimilar valores, normas, princípios. E a forma como avaliamos as ações reflete o meio cultural em que nos inserimos. Isto explica a diferença na forma como certas práticas ou costumes são encarados: touradas, aborto, eutanásia, divórcio, casamento infantil, etc… NG5 - Convicção e Firmeza Ética Ética, Sociedade e Cultura Numa sociedade global, com elevada circulação e miscigenação de culturas, pode ser um desafio garantir a tolerância entre as pessoas e os costumes e convicções apresentados. NG5 - Convicção e Firmeza Ética Ética, Sociedade e Cultura A forma como julgamos moralmente os atos dos outros depende da nossa consciência moral: juízo prático pelo qual nós podemos distinguir o bem e o mal, apreciando moralmente os nossos atos e os atos dos outros (“a voz da consciência diz-me para não fazer isto”). NG5 - Convicção e Firmeza Ética Ética, Sociedade e Cultura O saber estar, conviver, falar, pensar e ser, são condicionados pela socialização a que todo o ser humano está sujeito desde que nasce. Assim, a nossa consciência moral reflete a marca da educação recebida, bem como dos valores transmitidos. Optar por isto ou por aquilo não é nunca uma decisão só nossa, embora o pareça, mas também uma decisão social e cultural. https://pt.euronews.com/2015/02/13/aprender-com-as-diferen cas