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Modernismo - Movimento Do Orpheu - CONTEXTUALIZAÇÃO

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Contextualizaçã

o histórica e
literária

Fernando Pessoa
OBJETIVOS
• Conhecer o contexto histórico-literário, cultural e político de Fernando Pessoa.

• Enriquecer os seus conhecimentos sobre o Modernismo.

• Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais.

Proposta de trabalho
• Põe este PowerPoint em modo de apresentação e sintetizando a informação sobre o Modernismo
Português, e a vida e obra de Fernando Pessoa
Fernando
Pessoa

Poeta, ficcionista, dramaturgo,


filósofo, prosador, Fernando Pessoa é a
mais complexa personalidade literária
portuguesa e europeia do século XX.

Fernando Pessoa, 2007, Jef Aerosol,


Bairro Alto, Lisboa.

Contexto político Ortonímia e


Vida e obra Modernismo
de Portugal heteronímia
Vida e obra de Fernando Pessoa

1888 1894
No dia 13 de junho, nasce Morre o seu irmão Jorge. A
Fernando António Nogueira mãe conhece o seu segundo
Pessoa, no Largo de São marido, João Miguel Rosa.
Carlos, em Lisboa.

1893
O pai, Joaquim Seabra
Pessoa, morre vítima de
tuberculose.
Vida e obra de Fernando Pessoa

1895 1899
A mãe casa-se, por Ingressa na Durban High
procuração, com o School.
comandante João Miguel
Rosa, cônsul de Portugal em
Durban, África do Sul.

1896
Parte para Durban com a
mãe. Frequenta a
St. Joseph’s Convent School,
um colégio de freiras.
Vida e obra de Fernando Pessoa

1901 1903
Viaja com a família para Realiza um exame de admissão à
Lisboa. Universidade do Cabo. Ganha o
Prémio Rainha Vitória, de melhor
ensaio em Inglês, do exame.

1902
Em junho, a mãe, o padrasto e os
meios-irmãos partem para Durban,
mas Pessoa fica em Lisboa. Em
Setembro, embarca, sozinho, para ir
ter com a família.
Vida e obra de Fernando Pessoa

1904 1907
Matricula-se novamente na Abandona o Curso Superior de
Durban High School, onde Letras, na sequência de uma
faz o seu primeiro ano de greve de estudantes.
estudos universitários.

1905
Embarca para Portugal.
Começa a frequentar o Curso
Superior de Letras em
Lisboa. 
Vida e obra de Fernando Pessoa

1911 1913
Começa a traduzir obras Escreve o drama estático
inglesas e espanholas para O Marinheiro.
português, destinadas Conhece Almada Negreiros.
à Biblioteca Internacional de
Obras Célebres.

1912
O seu melhor amigo, Mário de
Sá-Carneiro, parte para Paris, o
que dá início a uma assídua
correspondência entre ambos. 
Contextualização histórica e literária
Fernando Pessoa – Poesia do ortónimo

Vida e obra de Fernando Pessoa

1914 1916 1917


Primeiros poemas datados Mário de Sá-Carneiro Revolução Russa
de Alberto Caeiro e de suicida-se em Paris, no
Ricardo Reis. Surge Álvaro dia 26 de abril.
de Campos, com a escrita da
«Ode Triunfal».

1915
Saem os dois primeiros
números da revista
Orpheu.
Vida e obra de Fernando Pessoa

1919 1929-1932
Pessoa conhece Ofélia Publica em revista onze
Queiroz, sua primeira e fragmentos da obra Livro do
única namorada. Desassossego, atribuído ao semi-
heterónimo Bernardo Soares.

1925
Morre a mãe, Maria Madalena
Pinheiro Nogueira.
Vida e obra de Fernando Pessoa

1934 1935
Sai Mensagem, único livro de poesia A 30 de novembro, morre devido a
em português publicado por cólica hepática, no Hospital de São
Pessoa, premiado pelo Secretariado Luís dos Franceses, sendo enterrado
de Propaganda Nacional, na no dia 2 de dezembro no Cemitério
categoria «Poema». dos Prazeres, em Lisboa.

1935
Em janeiro, escreve, para
Adolfo Casais Monteiro, a
famosa carta sobre a
génese dos heterónimos.
«I know not what tomorrow will bring».

«Não sei o que o amanhã trará»

Últimas palavras que Fernando Pessoa escreveu,


um dia antes de falecer no hospital.
Filósofo alemão Nietzsche Freud, criador da Psicanálise (em Viena) Einstein, criador da teoria da relatividade

Uma época marcada por


• Transição do século XIX para o XX: período de crises e ruturas na Europa
ruturas e novas ideias:
Filosofia, Psicanálise, • Progresso tecnológico e científico – promessas de um mundo de progresso
Ciências… • Mal-estar: guerras, revoluções, miséria

Põe em causa todos os fundamentos da Revela a complexidade da pessoa, Põe em causa o conhecimento
moral e da conduta humana ocidental a importância da sexualidade, os sonhos científico, revolucionando a ciência
Vida e obra de Fernando Pessoa

Enquanto foi vivo, Fernando Pessoa


publicou, em volume, apenas os seus poemas
ingleses e o poema épico Mensagem.
No entanto, o escritor deixou-nos uma
vasta bibliografia, cujo conhecimento se
encontra ainda em curso.

Capa da primeira edição da


Mensagem, impressa em
outubro de 1934 e lançada a
público no dia 1 de dezembro
do mesmo ano.
A Lisboa de Fernando Pessoa
Estátua de Fernando Pessoa em frente
ao café «A Brasileira» (2005), Chiado, Lisboa.
Na Baixa de Lisboa Casa Fernando Pessoa
Rua Coelho da Rocha, 16-18
Campo de Ourique
Almada Negreiros, Retrato de Fernando Pessoa, 1964.
Coleção CAM, FCG, Lisboa
Vida e obra de Fernando Pessoa

O seu espólio literário (que se encontra na mítica


arca onde ia guardando os seus escritos ao longo dos
anos) é extenso e variado: contém mais de 25 mil
folhas com poesia, peças de teatro, contos, filosofia,
crítica literária, traduções, teoria linguística, textos
políticos, horóscopos e outros textos sortidos, tanto
dactilografados como escritos ou rabiscados
ilegivelmente à mão, em português, inglês e francês.
Entre os papéis dispersos, estão os fragmentos
que, compilados, dão origem ao famoso Livro do
Desassossego, do semi-heterónimo Bernardo Soares.
Contextualização histórica e literária
Contexto político em Portugal

O General Carmona é
eleito Presidente da
Sidónio Pais é
Entrada de República. Formação
eleito Presidente
Regicídio de D. Carlos I. Portugal na da República, de um novo governo,
Primeira Guerra sendo assassinado com Salazar à frente
Subida ao trono de Mundial. no ano a seguir. das Finanças.
Manuel II.

1890 1908 1910 1916 1917 1926 1928 1933

Proclamação da Início do Estado Novo,


República, a 5 de regime ditatorial
outubro. Golpe militar de 28 de conduzido por Salazar.
Ultimato inglês maio, pelo General
Gomes da Costa que
dá início ao período
da Ditadura Militar.
Contextualização histórica e literária
Contexto político em Portugal

 grande agitação política e social,


na busca da democracia
Temas de reflexão para os
 crença no progresso com base artistas, que buscam novas
nos avanços científicos, técnicos e formas de expressão
industriais

 descrença nos sistema políticos,


sociais e filosóficos
Aparecimento de novas
correntes estéticas que
 clima de incerteza criado pela
procuram uma rutura com
guerra
o passado
Contextualização histórica e literária

Algumas tendências literárias e


estéticas do início do século XX

Decadentismo Parnasianismo Simbolismo

valoriza a palavra, os
defende a “arte pela
efeitos musicais e cria o
exprime o cansaço, o arte” contra a
indescritível, sugerindo
tédio, a busca de novas subjetividade e excessos
os elementos da
sensações de imaginação
construção de novos
românticas
objetos

base do Modernismo
Contextualização histórica e literária

O Modernismo

Conceito que abrange um conjunto de movimentos artísticos e literários de


Amadeo de Souza-Cardoso, vanguarda que surgem no final do século XIX e início do século XX: Futurismo,
Título desconhecido – Entrada (c. 1917), Museu Dadaísmo, Surrealismo, Cubismo, Expressionismo, Intersecionismo, Paulismo,
Calouste Gulbenkian, Lisboa Sensacionismo, etc.

 Representa a inquietude da época e aparece numa clara reação contra o


gosto estabelecido e contra os valores políticos, sociais e filosóficos então em
vigor.

 Caracteriza-se pela liberdade de experimentação de novas técnicas e


criações artísticas e pelo desejo do artista de transformar a sociedade através
da sua arte. Distinguiu-se pela criatividade nas artes plásticas e na literatura.
Cubismo

Violino e castiçal (Violon et chandelier), óleo sobre


tela,1910, Georges Braque 
Les Demoiselles d'Avignon, óleo sobre
tela, 1907, Pablo Picasso 
Futurismo

Filippo Marinetti,
autor do Manifesto
futurista (1909).

Filippo Marinetti
Marcel Duchamp, Guilherme Santa Rita-Pintor. c. 1910,
Nu descendo uma escada (1912). óleo sobre tela, 65,3 x 46,5 cm
Dadaísmo

Marcel Duchamp, A fonte (1917).


Contextualização histórica e literária

Futurismo

O final do século XIX e os primeiros anos Sob a influência dos avanços técnicos e
do século XX foram marcados por um científicos, surgiu um movimento cultural
grande progresso técnico, em que se que se denominou «Futurismo» e que fazia
verificou o surgimento de novas máquinas a exaltação dos principais elementos da
e tecnologias que modificaram a vida das civilização industrial:
sociedades mais industrializadas. • a máquina;
• o movimento;
• a velocidade.
Contextualização histórica e literária

Marcas do Modernismo

 liberdade criadora  impressionismo descritivo

 sentido aristocrático da arte, contra  renovação vocabular e dos recursos


a vulgaridade expressivos

 perfeição formal  simplificação da sintaxe

 aproveitamento das imagens visuais


 cosmopolitismo
e dos vocábulos musicais
 correspondência entre as várias
 versificação irregular e verso livre
artes
 gosto pelo exótico, pelo clássico e
 liberdade estrófica
pelo pitoresco
Contextualização histórica e literária

O Orpheu

O marco inicial do Modernismo em Portugal foi a publicação da revista


Orpheu, que mudará para sempre o panorama cultural e literário do país.
Primeiro número de Orpheu —
Revista trimestral de literatura,
janeiro-março de 1915.
Contextualização histórica e literária

O Orpheu

 Projeto fundado em 1915, por um grupo de artistas plásticos e escritores, entre eles Fernando Pessoa, Mário de Sá-
Carneiro e Almada Negreiros, que tinham o objetivo de explorar novas formas de expressão.

 Por apresentar práticas de escrita e correntes artísticas vanguardistas, provocou grande escândalo na sociedade
conservadora da época.
 Metáfora de uma geração de homens que não olham para trás, que querem esquecer o passado e centrar as suas
atenções no futuro.
 Devido a falta de financiamento e às duras críticas de que foi alvo, a revista teve apenas dois números publicados, um em
abril e outro em julho.

Fernando Pessoa Mário de Sá-Carneiro Almada Negreiros Santa-Rita Pintor


José de Almada-Negreiros, Poetas do Orpheu, 1954.
Contextualização histórica e literária

O Orpheu

«No espaço de quatro meses, em 1915, Orpheu revirou a literatura portuguesa, que nunca

mais seria a mesma. A relativa exiguidade do espaço cultural português e o seu maior

conservadorismo foram decisivos para que Orpheu causasse tamanha perturbação, semelhante a

um novo terramoto que, desta vez, sacudiu a própria mentalidade levando à queda de valores

estéticos consagrados (…). Contudo, não devemos subestimar a potência e a originalidade da

Richard Zenith, «Orpheu, ou o triunfo do fingimento», in Os caminhos de Orpheu, Lisboa, Biblioteca

dupla força impulsionadora deste movimento: Fernando Pessoa eNacional


Mário de Sá-Carneiro.»
de Portugal / Babel, 2015, p. 12 (texto adaptado)
O Modernismo
(Finais do século XIX a meados dos século XX)

 Em Portugal, a maturação do Modernismo dá-se com a


relevância cultural assumida por algumas revistas e pelos autores
que nelas colaboram:

Orpheu Athena

Centauro A Águia

Exílio Contemporânea

Portugal
Presença
Futurista
O Notícias Ilustrado, 1929.
Algumas temáticas modernistas

• Euforia do moderno e da tecnologia • Exploração da mente humana

• Relação poeto-dramática da heteronímia • Fragmentação, despersonalização

• Tédio, dissolução do sujeito, morte • Sinceridade

• Crise existencial
• Fingimento artístico
(a máscara; o retrato; o espelho)
Consulte a nota explicativa sobre o
Manifesto Anti-Dantas, em anexo.
Contextualização histórica e literária

Fernando
Pessoa

tradicional modernista

Os textos iniciam o processo de rutura,


As composições seguem na que se concretiza nos heterónimos ou
continuidade do lirismo português, nas experiências modernistas que vão
com marcas do Saudosismo. desde o Simbolismo ao Paulismo e
Intersecionismo, no Pessoa ortónimo.
Contextualização histórica e literária
CURIOSIDADE:

Fernando Pessoa Fernando


«Não sei
criou mais de Pessoa quantas almas
100 heterónimos
tenho…»
Ortónimo Heterónimos

Várias individualidades criadas por Pessoa,


Personalidade poética que mantém o com a própria biografia, personalidade,
nome de Fernando Pessoa estilo e visão do mundo, das quais se
destacam:

Álvaro de
Alberto Caeiro
Ricardo Reis Campos
«O que Fernando Pessoa escreve pertence a duas categorias de
obras, a que poderemos chamar ortónimas e heterónimas. Não se
poderá dizer que são anónimas e pseudónimas, porque deveras o não
são. A obra pseudónima é do autor em sua pessoa, salvo no nome
que assina; a heterónima é do autor fora de sua pessoa, é de uma
individualidade completa fabricada por ele, como seriam os dizeres
de qualquer personagem de qualquer drama seu.»
Tábua bibliográfica
(Presença, nº 17, Coimbra, dez. 1928)
ORTÓNIMO
— Do grego «orthónymos».
— Significa «nome verdadeiro, real».

Poesia do ortónimo — conjunto de poemas cuja autoria é identificada com


o nome real, verdadeiro, do autor: Fernando Pessoa.

HETERÓNIMO
— Do grego «héteros», «outro; diferente» + «ónyma», por «ónoma», «nome».
— Significa «nome diferente».
— Refere-se a uma personalidade criada por um autor, com qualidades
e tendências próprias, claramente distintas das desse autor.

Poesia dos heterónimos — conjunto de poemas cuja autoria é atribuída às


personalidades criadas por Fernando Pessoa.
Contextualização histórica e literária

Fernando
Pessoa

Ortónimo

Principais linhas temáticas:

Fingimento Sonho e Nostalgia da


Dor de pensar
poético realidade infância
Temas da poesia de Fernando Pessoa ortónimo

Teoria Razão
do fingimento e emoção —
artístico dor de pensar

Sonho
Infância
e realidade

45
Teoria do fingimento artístico

O poeta finge
(imagina Se o poeta é
Segundo a teoria artisticamente) o criador, fingindo
apresentada por as emoções as emoções que
Pessoa em apresentadas o poema
poemas como no poema. apresenta, o leitor
«Autopsicografia»,  é
o poeta não expõe o responsável
diretamente as Distancia-se
pela interpretação.
suas emoções — a daquilo que sentiu
sua «dor», que efetivamente. 
«deveras sente» —  Ele experiencia
na obra. emoções que
POESIA
o poema
≠ desencadeou.
SINCERIDADE

46
Razão e emoção — dor de pensar

A consciência Contradição
Uma vez que profunda:
Nos poemas torna-se um
a consciência o eu deseja ser
de Pessoa problema quando
traz inconsciente,
ortónimo, se converte na
infelicidade,
surge o tema omnipresença mas só é
o eu vai
da da razão: o eu verdadeirament
aspirar à
consciência passa a refletir e feliz tendo
inconsciência
da existência. constantemente consciência
de seres
sobre toda dessa
 como o
a realidade e
«gato» ou felicidade —
Os que têm acerca das suas
a «ceifeira». e a consciência
esta próprias emoções.
consciência  anula

são Acredita a felicidade.
superiores Intelectualizando 
poder
aos demais. as emoções,
libertar-se Não existe
o poeta deixa
assim da dor solução para
de conseguir sentir
de pensar. a dor de
verdadeiramente.
pensar.

47
Infância

Nos poemas A infância torna-se


do ortónimo, existe um símbolo.
uma perspetiva 
profundamente Evocar a infância
negativa acerca Representa: não é solução para
do presente — — a identidade não os problemas
associado fragmentada; do presente.
à infelicidade, — a inconsciência; 
à fragmentação,
— a existência não A infância idealizada
à deceção e à
contaminada pela não existiu, tendo
ausência de sentido
omnipresença resultado de uma
para a existência.
da razão; tentativa ilusória
 de reconstruir
— a possibilidade
A infância surge de alcançar o passado.
como período a felicidade.
evocado
e idealizado.

48
Sonho e realidade

O sonho representa Consciência


a possibilidade dolorosa
de encontrar da realidade
a felicidade 
Oposições que
 O poeta, dominado
surgem na poesia
do ortónimo: — negar o vazio pela reflexão
e o tédio; incessante, admite
— sonho vs. sono; que a existência
— encontrar
— ideal vs. real; sonhada traz um
a plenitude;
— desejo vs. estado de perfeição
— recuperar um ilusório: o sonho
realidade.
bem perdido; não resolve
— ser aquilo que insatisfações e não
não se é no é sinónimo de
presente. felicidade.

49
Fernando Pessoa
ortónimo

 O Pessoa ortónimo diverge muito de Caeiro e Reis, porque não apresenta uma norma de
comportamento.

 O seu discurso poético organiza-se em torno de vocábulos que remetem


para desencanto, estranheza de si próprio, solidão, melancolia.

 Insatisfeito com o presente e incapaz de o viver em plenitude, Pessoa anseia por vivências,
estados de ilusão, sonhos que possibilitem «coisas impossíveis».

 O desejo de viajar, de ser o que não é, reflete a sua insatisfação permanente.
Contextualização histórica e literária
Para saberes mais sobre Fernando Pessoa, podes visualizar o documentário dos Grandes
Portugueses, apresentado por Clara Ferreira Alves.
Referências
• Power-Points de editoras: ASA, Santillana, Texto Editora.

• Dicionário de Fernando Pessoa

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