Industria Do Acucar e Do Alcool
Industria Do Acucar e Do Alcool
Industria Do Acucar e Do Alcool
açúcar e do
álcool
Luz glicose/frutose
clorofila
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_111_22122006154841.html
http://hotel.vilarejo. http://www.interural.com/interna.php?refe
http://qnint.sbq.org.br/qni/vis com/cachacaria/ rencia=revistas&materia=118
ualizarTema.php?idTema=23
PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR E ÁLCOOL –
BRASIL
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/alcool_acucar
_no_brasil_mapa_000fl6j9ex702wyiv80ispcrrqur3jqt.pdf
2.Consumo
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/alcool_acucar
_no_brasil_mapa_000fl6j9ex702wyiv80ispcrrqur3jqt.pdf
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/alcool_acucar
_no_brasil_mapa_000fl6j9ex702wyiv80ispcrrqur3jqt.pdf
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/alcool_acucar
_no_brasil_mapa_000fl6j9ex702wyiv80ispcrrqur3jqt.pdf
3. Fabricação do açúcar
3.1 Breve histórico
É difícil dizer quando o açúcar ficou conhecido pela humanidade, mas de
acordo com a literatura européia, a cana de açúcar é originária da Índia
Ocidental em ≈ 325 a.C..
http://pmgca.dbv.cca.ufscar.br/dow/Boletim%20Quato%20Nova%20Variedades%20RB.pdf
3.3 Colheita da cana
A colheita é realizada manualmente com facões ou
cortadeiras mecânicas.
http://www.editoravalete.com.br/site_alcoolbras/edicoes/ed_123/mc_1.html
RECEPÇÃO
LAVAGEM PREPARO EXTRAÇÃO GERAÇÃO DE
DO CALDO ENERGIA
FABRICAÇÃO
DE AÇÚCAR
TRATAMENTO
DO CALDO
FABRICAÇÃO
DE ÁLCOOL
3.4 Processo de fabricação do açúcar
Layout de uma usina de açúcar
3.4.1 Recepção da cana
Após o corte e a colheita da cana, a mesma deve ser o mais
rápido possível transportada e industrializada para evitar as
perdas de suas características.
3.4.1.1 Pesagem
Ao chegar a usina por um veículo de transporte, a cana é
descarregada e pesada.
Objetivos da pesagem:
controle agrícola;
controle industrial;
controle do pagamento do transporte;
controle do pagamento da matéria prima
controle do pagamento de fornecedores.
3.4.1 Recepção da cana
3.4.1.2 Amostragem
Objetivos: avaliar a qualidade da matéria-prima.
Equipamentos: sonda mecânica horizontal e sonda oblíqua.
3.4.1 Recepção da cana
3.4.1.3 Descarga e armazenamento
A descarga de cana na usina depende do tipo de caminhão e da cana
transportada (inteira ou picada), sendo ela totalmente mecanizada, podendo os
sistemas ser usados tanto para armazenamento, quanto para descarga direta
na mesa alimentadora da moenda.
http://
www.agencia.cnptia.e
mbrapa.br/gestor/
cana-de-acucar/
arvore/
CONTAG01_101_221 Fig. . Ponte rolante com
22006154841.html garras para cana inteira.
Fonte: Ripoli e Ripoli
(2005).
Fig. . Descarga lateral em mesa rebaixada.
Inclinada (elevadora)
Onde ocorre o preparo da cana (picadores e desfibradores).
Inclinação varia de 15 a 22º com a horizontal e o comprimento varia de 6
a 7m.
3.4.3. Preparo da cana para moagem
http://www.mazzer.com.br/ci.php?/ http://
products/acucar_e_alcool/55 www.brumazi.com.br/
espanhol/
area_atuacao_recepcao/aa-
sistema-recepcao-preparo-
moagem-desfibradores.php
http://www.brumazi.com.br/espanhol/area_atuacao_recepcao/aa-sistema-
recepcao-preparo-moagem-desfibradores.php
Saída do desfibrador
3.4.4 Moagem da cana
A cana é constituída basicamente de caldo e fibra e a sacarose está
dissolvida no caldo.
Após o preparo, as fibras da cana são esmagadas na moenda para a
remoção do caldo.
Moenda: Cj. (terno) de rolos ou cilindros que funcionam
simultaneamente e quanto mais cilindros, maior é a % de caldo
extraída.
Os cilindros apresentam ranhuras ou frisos para aumentar a área
superficial do bagaço.
http://www.ebah.com.br/content/
ABAAABeG8AK/rolo-entrada-saida-
pressao-pente-superior-inferior
CONDUTORES INTERMEDIÁRIOS
3.4.4 Moagem da cana
A adição de água ao bagaço promove o aumento do rendimento industrial no
processo de moagem da cana, sendo esta adição realizada pelo uso de
pulverizadores postos entre os diversos jogos de moenda.
Cush-Cush
3.4.5 Tratamento do caldo
Os agentes químicos sob uma T, provocam a formação de precipitados, sendo
possível remover as impurezas sem afetar a concentração de sacarose.
Se o tratamento é deficiente: há incrustação ne etapa de evaporação e
formação de cristais de sacarose impuros.
Os agentes químicos normalmente empregados nesta etapa são:
Sulfito ( SO2 - sulfitação)
Leite de cal (Ca(OH)2 – caleação ou defecação) – adição de cal contínua
até pH alcançar 7,2 a 8,2 para formar substâncias insolúveis e flocular.
Adição de Fosfato (H3PO4) para clarificar adequadamente, baixos teores
de fósforo acarretam caldos escuros, pequeno volume de borras, baixa
remoção de Ca, borras não compactas.
Após a adição de leite de cal, a mistura é aquecida com vapor de água a alta P,
e as impurezas no caldo formam um borra que é separada dele através de
decantadores.
3.4.5 Tratamento do caldo
Flufograma alternativo ao tratamento do caldo
FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DE CALDO
CALDO SECUNDÁRIO
POLÍMERO
HIDRO-EJETOR
ENTRADA DE SO2
CALDO FILTRADO
CALDO MISTO BALÃO CONTROLE AUTOMÁTICO
DE FLASH DE RETIRADA DE LODO
(OPCIONAL)
DECANTADOR
S/ BANDEJA
AQUECEDORES
MEDIDOR
DE VAZÃO
MEDIDOR
DE VAZÃO
ÁCIDO LEITE
FOSFÓRICO DE CAL
TANQUE
PULMÃO
CALDO
CLARIFICADO
TANQUE DE TANQUE DE
CALDO CALDO
SULFITADO CALEADO
INVERSOR DE
FREQUÊNCIA
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAOccAB/curso-tratamento-caldo
3.4.5.1 Sulfitação
Principal processo de clarificação do caldo de cana empregado nas usinas brasileiras
que produzem açúcar cristal branco.
Consiste na adição de SO2 ao caldo misto, pré-aquecido a 60°C, até atingir o valor de
pH entre 3,8 e 4,2 (utiliza-se 150 a 300 g de S por tonelada de cana) e posterior
alcalinização com leite de cal até pH 7,0-7,2.
A neutralização do caldo sulfitado, conduz a formação do precipitado pouco solúvel,
sulfito de cálcio (CaSO3), que atua na adsorção dos compostos coloridos e outras
impurezas.
A sulfitação pode ser conduzida de ≠ maneiras em função da combinação entre os
seguintes fatores (Chen e Chou, 1993):
- Seqüência da adição de cal e SO2: 1° calagem, 1°sulfitação, adição
simultânea de cal e gás, procedimento fracionado.
- T: sulfitação a quente ou a frio, aquecimento gradativo.
- Adição dos reagentes: batelada, contínua, com controle manual, com
controle automático.
3.4.5.1 Sulfitação
Além do SO2 provocar o rompimento da estabilidade coloidal do caldo
e conseqüente precipitação dos colóides, ele têm propriedades
descorante, em razão do seu caráter redutor: preservativo, evitando o
desenvolvimento de microorganismos prejudiciais ao processo, e
também reduz a viscosidade, por precipitar certos colóides, melhorando a
decantação e a qualidade do caldo para evaporação e cozimento,
produzindo dessa forma méis mais esgotados (PAYNE, 1989).
3.4.5.1 Sulfitação
Coluna de sulfitação
A sulfitação é realizada usualmente em uma coluna
de absorção que possui em seu interior pratos
perfurados.
O caldo é bombeado na parte superior da coluna e
desce por gravidade através dos pratos em
contracorrente com o SO2 gasoso, aspirado por um
exaustor ou ejetor instalado no topo da coluna.
Os pratos têm a função de turbilhonar o caldo,
produzindo uma maior interação do mesmo com o
gás.
Devido a grande solubilidade do SO 2 na água, pode-
se obter uma absorção de ate 99,5% com este
equipamento.
A altura da coluna varia de 7 a 13 m, o diâmetro, de
0,6 a 1.5 m.
Setor de Tratamento do Caldo
Multijato
Caldo das
Moendas
Aquecedores
Sulfitação
do caldo Vapor
Saída de
Saída de água
água Gases
Entrada
Água de
Entrada de de água Condensado
Enxofre água Balão
sólido resfriamento 200°C
Flash
Entrada
250°C
de AR
Entrada Decantador
Nível do caldo
Polímero rápido
Entrada
de AR Leite
de cal Polímero
Caldo
filtrado
LC
Para
Medidor caixa de Caldo para
de vazão Lodo Evaporação
3.4.5.2 Fosfatação
O processo de fosfatação associa-se à calagem quando os caldos são deficientes
de fosfato.
Consiste na adição de ácido fosfórico (H 3PO4) aos caldos.
H3PO4+ Ca(OH)2 → Ca3(PO4)2 - um sal que se insolubiliza em pH neutro e precipita
na decantação.
Quantidades que variam entre 50 e 200 ppm, expresso em pentóxido de fosfato
(P2O5), são adicionadas dependendo do conteúdo de fosfato presente no caldo.
Geralmente, a fosfatação ocorre antes da calagem para que o ácido precipite parte
dos colóides, e, a cal neutraliza o meio e permite a formação dos flocos de fosfato de
cálcio, os quais agregam as impurezas coloidais e adsorvem os compostos
coloridos.
Vantagens:
O caldo apresenta um aspecto mais “brilhante”;
Diminui a quantidade de “lama” nos filtros;
Há a separação dos colóides de N (80%);
Eliminação de 70% das ceras.
3.4.5.3 Caleação
A FRIO
Caldo chega com pH próximo de 5,5 e é adicionado CaO até pH 7,2 – 8,3.
Caldo é levemente aquecido e fica em repouso por 1 – 2 horas.
A QUENTE
Caldo é aquecido após a caleação (pH 7,8).
3.4.5.4 Aquecimento do caldo
Na sequência, o caldo caleado é aquecido a 90-105°C (ver figura a seguir), caleação a quente: com
os objetivos de:
acelerar e facilitar a coagulação e floculação de colóides e não-açúcares protéicos
emulsificar graxas e ceras
acelerar o processo químico
aumentando a eficiência da decantação
possibilitar a degasagem do caldo.
Proporciona degradação das proteínas, ocasionando menor formação de espuma nas dornas durante a
fermentação.
Esse precipitado adsorve e arrasta grande parte do material suspenso no caldo, sendo posteriormente
separado por decantação (HUGOT, 1977).
3.4.5.4 Aquecimento do caldo
Verificou-se anteriormente que após a caleação, o caldo é aquecido
até 100-105°C com várias finalidades.
O aquecimento é realizado normalmente em trocadores de calor.
3.4.5.5 Adição de polímeros
Este processo é deficiente quanto à remoção dos polissacarídeos e
compostos coloridos.
Para melhorar a eficiência deste tratamento, podem ser adicionados
polieletrólitos, copolímeros de acrilamida e acrilato de sódio com
longas cadeias, parcialmente hidrolisadas (25 a 30%) e alta massa
molecular (> 15 milhões) que agrupam os coágulos em flocos maiores
favorecendo a decantação no decantador (SOUZA, 1988).
3.4.5.6 Decantação
A sedimentação das impurezas floculadas nos tratamentos anteriores é realizada de
forma contínua em um clarificador ou decantador, que possui vários compartimentos
(bandejas), com a finalidade de aumentar a superfície de decantação.
3.4.5.6 Decantação
Série de bandejas cônicas sobrepostas, circunscritas em um cilindro, possuindo a tampa
e o fundo também cônicos.
As bandejas são cones invertidos abertos na parte central, por onde descem as borras.
Caldo decantado é retirado da parte superior de cada compartimento e enviado ao setor
de evaporação para concentração.
As impurezas sedimentadas, com uma concentração de sólidos de aproximadamente 10º
Bé, constituem o lodo que é retirado do decantador pelo fundo e enviado ao setor de
filtração para recuperação do açúcar nele contido.
3 a 5 bandejas com inclinação de 16º.
Câmara de coagulação ou floculação : parte superior por onde o caldo entra no aparelho
Câmara de sedimentação: localizada intermediariamente no aparelho, é por onde se retira
o caldo decantado.
Câmara de lodo: parte mais inferior, retirada de caldo decantado e do lodo.
3.4.5.6 Decantação
O tempo de residência do caldo no decantador, dependendo do tipo de
equipamento empregado, varia de 15 minutos a 4 horas.
Quantidade de lodo retirada representa de 15% a 20% do peso do caldo que
entra no decantador.
Quantidade de caldo arrastada com o lodo é de, 5% do caldo total.
Velocidade do caldo:
3 a 6 m/h – escoamento laminar perfeito
6 a 12 m/h – escoamento regular, excelente decantação
12 a 15 m/h – início de irregularidades, mas decantação ainda possível
Maior que 15 m/h – escoamento turbulento, impossível decantação.
CALDO SECUNDÁRIO
POLÍMERO
HIDRO-EJETOR
ENTRADA DE SO2
CALDO FILTRADO
CALDO MISTO BALÃO CONTROLE AUTOMÁTICO
DE FLASH DE RETIRADA DE LODO
(OPCIONAL)
DECANTADOR
S/ BANDEJA
AQUECEDORES
MEDIDOR
DE VAZÃO
MEDIDOR
DE VAZÃO
ÁCIDO LEITE
FOSFÓRICO DE CAL
TANQUE
PULMÃO
CALDO
CLARIFICADO
TANQUE DE TANQUE DE
CALDO CALDO
SULFITADO CALEADO
INVERSOR DE
FREQUÊNCIA
3.4.5.7 Filtração
A decantação separa o caldo tratado em duas partes:
Caldo claro – caldo sobrenadante.
Lodo – parte espessa do fundo do decantador.
Misturador de lodo
O lodo separado no decantador se mostra gelatinoso e não pode ser submetido
diretamente à filtração, sendo necessário adicionar uma certa quantidade de
bagacilho (4 – 12 kg/ ton) a ele.
Assim, o lodo que sai do decantador vai para o tanque misturador de lodo com
bagacilho, visando melhorar as características de porosidade da torta formada.
O misturador é composto por um agitador e uma serpentina de aquecimento.
Depois a mistura lodo+ bagacilho segue para o filtro rotativo a vácuo.
3.4.5.7 Filtração
O filtro a vácuo é o filtro de maior utilização nas usinas brasileiras.
É constituído por um tambor giratório horizontal cuja parte externa é composta
por tela perfurada, permanecendo com uma parte submersa no lodo a ser filtrado.
Essa parte externa está dividida em seções independentes, as quais se ligam a
tubulações com diferentes intensidades de vácuo.
3.4.5.7 Filtração
Funcionamento
O líquido é aspirado e filtrado, formando uma torta na superfície do tambor.
Água quente (75-80ºC) sobre a torta e secagem.
Antes de entrar novamente em contato com o líquido, um raspador retira a
torta que ficou impregnada na superfície.
Produtos da filtração:
Caldo turvo: tanque de calagem
Torta de filtração uso como fertilizante
http://www.e-machine.com.br/
paginas/controle.aspx? http://www.fivesgroup.com/Fivescail/br/ http://www.texas.com.br/servicos/
ref=produto_det&id_prod=8240 Especialidade/Equipamentos/ centrifugas-de-acucar/centrifugas-de-
Centrifugacao/Pages/ acucar/
3.4.6.2 Centrifugação
O processo se completa pela lavagem do açúcar com água e
vapor, ainda no interior do cesto.
O mel removido é coletado em um tanque e retorna aos
cozedores para recuperação do açúcar dissolvido ainda
presente, até que se atinja um maior esgotamento do mesmo.
A partir deste ponto, o mel passa a ser denominado mel final ou
melaço e é enviado para a fabricação de álcool.
O açúcar descarregado das centrífugas apresenta alto teor de
umidade (0,5 a 2%) bem como temperatura elevada (65 - 85°C)
devido à lavagem com vapor.
3.4.6.3 Secagem
O resfriamento e a secagem do açúcar são realizados em um secador,
um tambor metálico através do qual passa, em contracorrente, um
fluxo de ar succionado por um exaustor.
http://www.google.com.br/imgres?q=secador+de+a
%C3%A7%C3%BAcar&hl=pt-
BR&biw=1441&bih=607&tbm=isch&tbnid=MrN1SpzU-
zUhGM:&imgrefurl=http://www.projetadesigner.com.br/
http://www.fivesgroup.com/Fivescail/br/Especialidade/ Industria.html&docid=r4P5rZWvhgpEiM&imgurl=http://
Equipamentos/Secagemeresfriamentodeacucar/Pages/ www.projetadesigner.com.br/images/Industria/SECADOR%252520DE
Secadorresfriadordemultitubos.aspx %252520A%2525C3%252587UCAR.jpg&w=808&h=540&ei=2w-
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145&hovh=183&hovw=275&tx=151&ty=77&sig=101610627445689484
560&page=1&tbnh=122&tbnw=163&start=0&ndsp=21&ved=1t:429,r:4,
s:0,i:72
3.4.6.4 Ensaque, pesagem e
armazenamento do açúcar
Do secador, o açúcar é recolhido a uma moega com fundo afunilado,
que o despeja de forma descontínua, diretamente no saco localizado
em cima de uma balança, realizando, portanto, a operação de ensaque
e pesagem.