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1 - Aula - 3 08 AGO

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Rio Grande do Sul: evolução do

território, população e economia

Profa. Élida Pasini Tonetto


Características Gerais
 O Rio Grande do Sul está localizado no extremo meridional do Brasil, apresentando uma
população de 10.693.929 habitantes, aproximadamente 6% do total da população brasileira,
e uma área de 281.730,2 km2 (incluindo as áreas referente a Laguna dos Patos e Lagoa
Mirim).

 Apresenta um quadro diferenciado quanto aos indicadores sociais, no comparativo com os


demais estados da federação, destacando-se pelos baixos índices de mortalidade infantil
que já se aproxima do número de 10 óbitos por mil habitantes, uma das maiores
expectativas de vida - superior a 74 anos - e uma taxa de alfabetização superior a 95%.

 Em sua formação étnica destaca-se a presença de descendentes de povos indígenas, negros


e europeus.

 O relevo apresenta altitudes que variam até 1.398 m, o clima subtropical caracteriza-se
pelas baixas temperaturas e a vegetação é diversificada com importantes áreas
remanescentes da Mata Atlântica e a existência de campos, que caracterizam a
Campanha Gaúcha e as terras altas do Planalto Meridional.
Características Gerais
Ocupação do território

 A ocupação do território gaúcho ocorreu em várias etapas. As reduções


jesuíticas, fundadas a partir de 1626, foram os primeiros núcleos estáveis no
espaço rio-grandense. Por volta de 1640 os jesuítas abandonaram a área e
passaram para a outra margem do rio Uruguai.

 Cerca de 40 anos depois, começaram a retornar organizando a estrutura


comunitária dos Sete Povos das Missões. Estes se tornaram centros
econômicos importantes, dedicando-se à produção de erva-mate, à extração
de couro e à atividades criatórias.

 No século XVIII, a estratégia adotada pela Coroa Portuguesa para garantir a


posse e defesa das terras localizadas ao sul de sua colônia foi a instalação de
acampamentos militares e a construção de fortes e presídios, bem como a
distribuição de sesmarias a pessoas de prestígio e/ou militares.

 Até a metade do século XIX, desenvolveu-se no Rio Grande do Sul uma


pecuária voltada à produção de charque, ciclo responsável pela prosperidade
do sul e de suas cidades.
Ocupação do território

 1750: Tratado de Madri : a Colônia do Sacramento fica para a Espanha e os


Sete Povos das Missões para Portugal.

 1752 – 1754 : Guerra Guaranítica.

 Os açorianos vieram a partir de 1752, fixando-se em Rio Grande, Mostardas,


São José do Norte, Taquari, Santo Amaro (próximo a Rio Pardo), Porto Alegre,
Santo Antônio da Patrulha, Cachoeira do Sul e Conceição do Arroio (Osório).

 Receberam terras para desenvolver atividades agrícolas, principalmente a


produção de trigo, e dessa forma abastecer a Colônia.

 Essa ocupação originou "pequenas propriedades rurais", e também criou a base


para o surgimento de inúmeros núcleos urbanos nestes locais.
Ocupação do território
  Durante todo o século XIX o Rio Grande do Sul foi influenciado pelo
processo de assentamento da imigração europeia, inicialmente alemã (1824), e
posteriormente italiana (1875), localizadas principalmente na região nordeste
do Estado.

 Como resultado esta área tornou-se mais dinâmica, embora a pecuária


continuasse sendo um forte setor econômico e político.

 A diversificação industrial e a crescente urbanização do eixo Porto Alegre -


Caxias do Sul, tornou esta região diferente da área de agricultura diversificada
do norte do Rio Grande do Sul, tornando-a mais atrativa aos empreendedores.

 O norte do estado foi povoado basicamente através da expansão das áreas


coloniais alemãs e italianas, e da chegada de novos grupos étnicos.

 A produção diversificada das pequenas propriedades criou uma distribuição


de renda menos concentrada resultando uma rede urbana formada por
pequenos núcleos próximos entre si.
Configuração atual

A forma de ocupação
do território influencia
e explica em parte a
configuração atual dos
municípios.
Evolução Administrativa - 1809 a 2013
 A formação dos municípios no Rio Grande do Sul está
intimamente ligada à história da sua ocupação. A partir das
sesmarias e dos núcleos açorianos o Rio Grande do Sul iniciou
um processo de divisão territorial em áreas administrativas. A
primeira foi no ano de 1809, separando a então Província de São
Pedro em quatro grandes municípios: Porto Alegre, Rio Grande,
Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha. Desde então a divisão
foi se intensificando chegando aos atuais 497 municípios.

 Inicialmente o sul do Estado, mais densamente ocupado,


apresentou um maior "retalhamento", isto é, seus municípios se
comparados aos situados na porção Norte apresentavam áreas
menores. Essa tendência se manteve até a segunda metade do
século XIX, quando o norte também começou a sofrer um
processo de fracionamento. A economia provincial, baseada na
pecuária, já se encontrava em processo de estagnação e a vinda de
imigrantes estrangeiros para povoar e colonizar as novas áreas já
era uma realidade.

 Os imigrantes estabeleceram-se em pequenas propriedades no


vale dos rios Taquari, Sinos e Caí. Dedicaram-se primeiramente à
agricultura de subsistência e através da comercialização do
excedente da produção geraram capital e, com isso,
proporcionaram o surgimento do comércio e da indústria. O
desenvolvimento destes setores fez surgir uma região bastante
dinâmica, onde ocorreu a formação de novos e inúmeros núcleos.
Evolução Administrativa - 1809 a 2013
 O crescimento populacional e o fracionamento excessivo das
colônias, somados à chegada de novos grupos étnicos, resultou na
expansão das áreas coloniais para o norte do estado.

 Em 1900 o Rio Grande do Sul possuía 65 municípios sendo que a


maioria ainda se localizava-se no sul do território.

 As emancipações foram se intensificando a cada ano chegando


em 1966 a 232 municípios, número que não se alterou por
força de lei federal até o início dos anos 80.

 Durante esta década surgiram mais 100 municípios, 11 em


1982, 29 em 1987 e 60 em 1988.

 Na década de 90, mais 164 municípios foram criados, 94 em 1992,


40 em 1995 e 30 em 1996, somando então, 497 municípios. Estes
30 novos municípios, no entanto, só foram instalados em 2001.

 A maioria destas novas sedes encontrava-se no norte do estado,


na região do Planalto, ficando o sul praticamente com mesma
configuração do início do século XX.

 Em 2003, através de liminar do Superior Tribunal Federal, o


município de Pinto Bandeira foi extinto e o Estado passou a
contar com 496 municípios. Em janeiro de 2013 devido a
reintegração do município de Pinto Bandeira o Estado passou
novamente a somar 497 municípios.
Ocupação do território
 A origem da ocupação do território rio-grandense explica, em parte, as
diferenças de distribuição da população no estado.

 No sul ela está predominantemente nas cidades de porte médio, refletindo a


atividade extensiva das grandes propriedades que criaram espaços
rarefeitos.

 Nas regiões de pequena propriedade, em especial no norte do estado, o


parcelamento da terra gerou uma estrutura político-administrativa mais
pulverizada.

 Esta distribuição fundiária resulta em maior densidade demográfica no


norte em contraposição ao sul.
Conselhos Regionais de Desenvolvimento - COREDEs
 Os Conselhos Regionais de Desenvolvimento - COREDEs, criados oficialmente pela Lei 10.283 de 17 de outubro de
1994, são um fórum de discussão para a promoção de políticas e ações que visam o desenvolvimento regional.

 Seus principais objetivos são a promoção do desenvolvimento regional harmônico e sustentável; a melhoria da eficiência da
aplicação dos recursos públicos e das ações dos governos para a melhoria da qualidade de vida da população e a distribuição
eqüitativa da riqueza produzida; o estímulo a permanência do homem na sua região; e a preservação e a recuperação do meio
ambiente.

 A divisão regional, inicialmente composta por 21


regiões, foi alterada em 1998 com a criação do
22° COREDE – Metropolitano Delta do Jacuí e,
em 2003, com a criação dos COREDEs Alto da
Serra do Botucaraí e Jacuí Centro. Em 2006
foram criados os COREDEs Campos de Cima da
Serra e Rio da Várzea. E, finalmente, em
2008, através do Decreto 45.436, foram criados
os COREDEs Vale do Jaguari e Celeiro.

 O estado conta, atualmente, com 28 Conselhos


Regionais de Desenvolvimento.
Regiões Funcionais de Planejamento
 Para fins de planejamento, os Conselhos Regionais de Desenvolvimento - COREDEs, são agregados
em 9 Regiões Funcionais de Planejamento.

 A regionalização foi definida pelo Estudo de Desenvolvimento Regional e Logística do RS - SCP.


Rumos 2015, com base em critérios de homogeneidade econômica, ambiental e social e na
adequação das variáveis correspondentes para identificação das polarizações, ou seja,  do emprego,
das viagens por tipo de transporte, da rede urbana, da saúde e da educação superior.

 A Regionalização dos COREDEs e das Regiões Funcionais de Planejamento são as escalas utilizadas
atualmente como referência para elaboração do Plano Plurianual e Orçamento do Estado.
Demografia - 1872 a 1980
 Segundo os dados estatísticos, a população total do Rio Grande do Sul em 1872 era de 434.813 habitantes. Isto
representava 4,3% da população total do Brasil.

 Os municípios mais populosos eram Porto Alegre com 43.998 , São Leopoldo com 30.860 e Cruz Alta com 30.662
habitantes.
 Uma característica deste Censo foi a de trazer um  registro oficial da população escrava nacional.

 Da população total do estado, 15% era de escravos e estavam predominantemente localizados em municípios do sul.

 Tal localização se explica pelas atividades das charqueadas ocorridas nesta área do estado.

 Em apenas vinte e oito anos, o estado praticamente triplicou sua população passando para 1.149.070 habitantes no
recenseamento de 1900.
Demografia - 1872 a 1980
A capital Porto Alegre já contava com mais de 73.674 habitantes, sendo a cidade
mais populosa do estado.
Em 1920, novamente em crescimento muito intenso, a população gaúcha dobrou
de tamanho passando para 2.182.713 habitantes.
Em 1950 a população já estava em 4.156.294  habitantes. A expansão das
áreas coloniais para o norte do estado, iniciada ainda no século XIX, fez
com que surgissem muitos núcleos e novas áreas foram se emancipando.
Além de Porto Alegre e de Pelotas no sul, os municípios mais populosos do
estado eram Erechim, Santa Rosa, Três Passos e Passo Fundo, todos com mais
de 100.000 habitantes.
Até 1980, embora em menor ritmo, a população total do estado voltou a crescer
somando 7.773.837 habitantes.
A distribuição no território porém aparece de forma diferenciada.
Influenciados pelos inúmeros processos emancipatórios e pela transferência
da população rural para as cidades, os municípios  mais populosos em 1980
estavam localizados próximos a capital e em centros urbanos já
consolidados no estado.
Redes Modais
 O Rio Grande do Sul conta com uma rede multimodal de
transportes relativamente bem estruturada e
complementar. Entretanto, a exemplo do Brasil, possui uma
matriz de transportes centrada principalmente no transporte
rodoviário. Considerando a relação volume de cargas
transportadas x distâncias1, as rodovias eram responsáveis, em
2000, por 85,3% do total transportado, quantidade bem superior
a brasileira que era de 68,6%.

 Assim, a movimentação de passageiros e de cargas é realizada


predominantemente por rodovias que interligam as várias
regiões do Estado aos outros estados brasileiros e aos países do
MERCOSUL. Devido à sua localização geográfica, passa pelo
Estado boa parte dos produtos comercializados entre o Brasil e
o bloco de países do MERCOSUL, principalmente a Argentina.
Com isso, rodovias como a BR116, BR101, BR386 e BR290,
entre outras, enfrentam um tráfego pesado de cargas.

 A tradição exportadora de grande parte da agricultura e


indústria gaúchas também contribui para definir a conformação
das redes modais e das principais estradas pavimentadas que
ligam as várias regiões produtoras do Estado à capital e ao
Porto de Rio Grande.
Redes Modais: Rodovias
 O sistema rodoviário é responsável pela maior parte da carga
transportada e pela quase totalidade do transporte de passageiros no Rio
Grande do Sul. O Estado conta com 17.147km de rodovias sob jurisdição
federal e estadual e também com uma extensa malha municipal. A malha
federal estrutura a rede de transporte do Estado com rodovias longitudinais,
diagonais, transversais e de ligação. A rede estadual articula-se a federal, sendo
mais densa e capilarizada nas regiões norte e nordeste do Estado em função do
maior número de municípios e de núcleos urbanos e da maior concentração da
população.

 No que diz respeito à frota de veículos automotores, pode-se observar,


principalmente nesta última década, o acentuado aumento do número de
registros de veículos em circulação no Rio Grande do Sul, exigindo
investimentos crescentes em infra-estrutura de estradas e melhor planejamento
na área de mobilidade urbana. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito
DETRAN, atualmente o Estado conta com uma frota de 5.818.542 veículos
automotores.
Redes Modais: Ferrovias
 O Sistema Ferroviário Brasileiro totaliza aproximadamente 30.000 km de extensão, distribuído basicamente pelas regiões
Sul, Sudeste e Nordeste e opera por concessão cuja fiscalização é realizada pela  Agência Nacional de Transportes Terrestres
- ANTT. Seu principal concorrente é o transporte rodoviário, embora seja indicado para a movimentação de grandes volumes
de carga e de passageiros em longas distâncias por ser seguro, econômico e pouco poluente. Esta concorrência levou a sua
subutilização no Brasil e no Rio Grande do Sul.

 A malha ferroviária gaúcha, controlada por longo período pela Rede Ferroviária Federal - RFFSA, foi concedida para a
iniciativa privada em 1997, quando passou a ser operada pela Ferrovia Sul Atlântico S.A., mais tarde denominada América
Latina Logística do Brasil S.A. - ALL Logística.  Esta operadora, com contrato para o período de 1997 a 2027, é atualmente
responsável pela operação da malha ferroviária das regiões Sul e Sudeste,  além de possuir áreas de concessão na Argentina
que permitem a integração ferroviária entre os São Paulo e Buenos Aires.

 O Rio Grande do Sul possui hoje uma malha de 3.259 km de linhas


e ramais ferroviários, utilizada somente para o transporte de
cargas. A maior parte apresenta bitola de 1 metro, sendo que
apenas 5 km apresentam bitola mista (1,435 m), com objetivo de
realizar a integração com as malhas argentinas e uruguaias.

 Atualmente alguns trechos das ferrovias estão sem operação


regular e os terminais ferroviários que apresentam maior
concentração de cargas localizam-se nas proximidades da Região
Metropolitana de Porto Alegre e em Passo Fundo, Cruz Alta e
Uruguaiana. O terminal de Cacequi possui uma estrutura logística
de integração rodo-ferroviário onde os principais produtos
transportados são combustíveis, adubos e soja.
Redes Modais: hidrovias, portos e aeroportos
 O Rio Grande do Sul apresenta uma importante malha hidroviária,
concentrada no leste do Estado, nas bacias hidrográficas do Guaíba
e Litorânea. Nestas bacias estão os principais rios navegáveis:
Jacuí, Taquari e Sinos, além do Lago Guaíba e da Laguna dos
Patos, utilizados para o transporte de cargas. O transporte de
passageiros por hidrovia no Lago Guaíba foi retomado em 2011
pela empresa Catsul, depois de 50 anos de interrupção¹, ligando o
trecho Porto Alegre-Guaíba. Já a navegação pela bacia do Rio
Uruguai e Ibicuí, seu afluente, está restrita basicamente a 27 pontos
de travessia de passageiros e de veículos por sistema de balsas ou
outras embarcações menores. 

 A principal rota hidroviária do Estado encontra-se entre Porto


Alegre e Rio Grande, que apresenta um calado de 5,2 metros. As
cargas mais significativas transportadas em direção ao Porto de Rio
Grande são os produtos petroquímicos, farelo e óleo de soja
e celulose. Em direção ao Porto de Porto Alegre destacam-se os
fertilizantes, sal,e bobinas de papel.

 O Porto de Rio Grande conta com um calado de 40 pés e um cais


público chamado de Porto Novo com 31 pés e 2km de extensão
que oferece excelente disponibilidade de atracação. É referência
para os países do MERCOSUL e também o principal ponto de
multimodalidade do Estado, fazendo com que parte do sistema
rodoviário e ferroviário gaúcho tenha a região como ponto de
entrocamento.
Redes Modais: hidrovias, portos e aeroportos
 A multimodalidade do Porto do Rio Grande é um importante fator
na redução de custos e no aumento da eficiência logística, segundo
a SUPRG - Superintendência do Porto de Rio Grande. Rio Grande
está consolidado como o segundo maior porto brasileiro em
movimentação de contêineres e o terceiro em movimentação de
cargas, com volume geral que, em 2013, chegou a 33,2 milhões de
toneladas. A soja em grão é o principal produto embarcado em
toneladas, atingindo 24% do total da movimentação do Porto.

 Quanto a malha aeroviária, o Aeroporto Internacional Salgado


Filho, localizado em Porto Alegre, é o principal do Estado. A
movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional Salgado
Filho é da ordem de 8 milhões/ano, envolvendo cerca de 64 mil
acessos de aeronaves/ano. Já a movimentação de cargas atinge 22
milhões de kg/ano. O novo terminal de passageiros, concluído em
setembro de 2001, tem capacidade para atender uma demanda de
até 4 milhões de passageiros/ano, podendo receber até 28
aeronaves de grande porte, simultaneamente.

 A travessia por barcas acabou sendo desativada no início da década


de 1960 com o estabelecimento da ligação por ponte entre as duas
cidades e o crescimento do foco no transporte rodoviário.
Geração e Transmissão de Energia
 No Rio Grande do sul são três grandes empresas que contribuem
com as maiores parcelas na geração de energia elétrica: Tractebel
Energia S/A , Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE-GT
e Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE.
Existem ainda empresas de médio porte como a AES Uruguaiana e
outras de menor porte.

 A capacidade instalada de geração de energia elétrica no RS


ampliou-se muito, principalmente nos últimos 12 anos, passando
de 1.893,8MW em 1998 para 9.111,8MW em 2013; um
crescimento de 481%. O acréscimo registrado permitiu a
ampliação dos níveis de consumo não só no RS como também no
país, através da operação do sistema interligado de geração e
distribuição.

 Da atual capacidade de geração energética 71,4% corresponde a


hidreletricidade (7 usinas hidrelétricas -UHE, 48 pequenas centrais
hidrelétricas - PCH e 47 centrais geradoras - CGH), 22,6% a
termeletricidade (58 usinas termelétricas - UTE), 6,0% a energia
eólica (20 usinas eólicas -EOL) e um pequeno percentual de
energia solar (2 usinas fotovoltaicas).
Geração e Transmissão de Energia
 A tendência a diversificação, além da expansão da energia
eólica, inclui projetos de aproveitamento de energia solar e
ampliação da utilização de gás natural e de biomassa como
fonte de energia, assegurando assim melhorias na relação entre
produção, importação e consumo no Estado.

 O sistema de transmissão de energia elétrica do Estado faz


parte do Sistema Interligado Brasileiro (SIN), estando também
conectado ao sistema argentino, através das estações
conversoras de Garabí e Uruguaiana e ao sistema uruguaio,
através da estação de Rivera-Santana do Livramento.

 A operação da rede básica de transmissão de energia elétrica no


Rio Grande do Sul com tensões superiores 138kV é realizada na
sua maior parte pela Companhia Estadual de Energia Elétrica
(CEEE). No total o estado conta com mais de 100 subestações de
transmissão.
Emprego e Renda
 No Rio Grande do Sul, grande parte do pessoal ocupado está concentrado na Região Metropolitana
de Porto Alegre e no entorno de Caxias do Sul, destacando-se também alguns centros regionais,
como Lajeado, Erechim, Passo Fundo, Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Pelotas e Rio Grande.

 Em relação à renda per capita média mensal, pode-se observar a concentração de valores maiores ao
longo do eixo expandido Porto Alegre-Caxias do Sul, em direção à Passo Fundo e nas proximidades
de Santa Maria, Ijuí e Não-Me-Toque.
Participação do PIB Estadual
 O Rio Grande do Sul é atualmente a quarta
economia do Brasil pelo tamanho do Produto
Interno Bruto - PIB, chegando a R$ 277,7
bilhões¹.  Participa com 6,3% do PIB nacional, sendo
superado apenas pelos estados de São Paulo (32,1%),
Rio de Janeiro (11,5%) e Minas Gerais (9,2%)². No
que se refere ao PIB per capita, o Rio Grande do Sul
também se mantém em uma posição privilegiada,
com um valor de R$ 25.779, bem acima da média
nacional, que é de R$ 22.645 reais.

 A economia gaúcha possui uma estreita relação com


os mercados nacional e internacional que é superior a
média brasileira. Por isso a participação da economia
gaúcha tem oscilado conforme a evolução da
economia brasileira e também de acordo com a
dinâmica das exportações.

 A forte participação do Setor de Serviços, que


apresentou grande crescimento durante as duas
últimas décadas, pode-se dizer que a economia
gaúcha é impulsionada por dois setores hegemônicos:
a agropecuária e a indústria de transformação.
REFERÊNCIA

http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br/default.asp

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