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Critérios para Estruturas de RDR

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Mapa para escolha de estruturas da RDR

RDR Leve - 15ºC - com vento de 80 km/h

RDR Média – 100 km/h


Utilização Extraordinária de Condutores CA na RDR

Em locais com dificuldades ou impossibilidades de instalação de


estais (lavoura tratorável, impedimento pelo proprietário em
obra urgente, haras, presença de árvores de madeira de lei...) a
área da Cemig responsável pelo projeto pode autorizar a
execução do mesmo com condutores CA, nas bitolas 2 AWG, 1/0
AWG, 4/0 AWG ou 336,4 MCM.

Esta alternativa visa minimizar problemas com estais, já que


redes com condutores CAA envolvem muitos estais,
principalmente, nas estruturas de ancoragem.
Utilização Extraordinária de Condutores CA na RDR

No caso da utilização destes condutores CA, os vãos devem ter


no máximo 65 metros obrigatoriamente e o uso do “coxim de
borracha e do laço preformado” é obrigatório nas amarrações.

Postes de 1000 daN devem ser evitados. Quando os esforços


superarem 600 daN (cálculos conforme ND-3.1 e ND-2.1) pode
ser utilizado estai de âncora lateral ou longitudinal. Considerar
até 1.200 daN para um estai de âncora. A tração de projeto dos
condutores neutro com cabo/fio aluminizado será: 3N5, 240
daN; 1N2, 147 daN e 1N5 88 daN e a flecha deve acompanhar
os condutores fase.
Utilização Extraordinária de Condutores CA na RDR

Como os vãos terão comprimento máximo de 65 metros,


podemos ter muitos postes na área, por isso sempre se
justificará um estudo detalhado e discutido entre os envolvidos,
para sua utilização, levando-se em consideração os custos dos
materiais comparando-se a rede com condutores CAA e CA,
aspecto visual (sequência e distância entre os postes), condições
do terreno etc.

Nos vãos adjacentes as estruturas com equipamentos


(religadores e reguladores de tensão) também é permitido a
utilização de condutores do tipo CA.

Este critério é válido para toda a área de atuação da Cemig, ou


seja, redes leves e médias.
Estruturas – RDR (Notas Gerais)

Não devem ser utilizadas cruzetas metálicas para as montagens


desta ND, exceto em projetos piloto previamente acordados
entre as áreas envolvidas em testes.

Os isoladores de pino padronizados são os do tipo pilar de


porcelana para 15 e 36,2 kV. Os isoladores de pino e pinos de
cruzetas antigos, ainda estocados, podem ser utilizados até o
fim do estoque. As amarrações permanecerão inalteradas.
Estruturas – RDR (Notas Gerais)
O poste duplo T deve ser instalado com o lado de menor
resistência (parte cavada) voltado para a direção da rede,
quando não houver ângulo de deflexão. Quando houver ângulo
de deflexão menor que 60 graus, o poste deve ser instalado com
o lado de maior resistência voltado para a direção da bissetriz do
ângulo formado pelos condutores. Para ângulos entre 60 e 90
graus o poste duplo T deve ficar com o lado de maior resistência
voltado para o sentido do maior vão (ou maior esforço).
Estruturas – RDR (Notas Gerais)
Nas estruturas de fim de rede com poste duplo T, sem estais
longitudinais, o lado de maior resistência do poste deve ser
voltado para a direção da rede.

Nas estruturas de fim de rede trifásica com poste duplo T, com


estais longitudinais, o lado de maior resistência do poste deve
ser voltado para a direção da rede.

Nas estruturas de fim de rede monofásica com poste duplo T,


com estai longitudinal, o lado de menor resistência do poste
deve ser voltado para a direção da rede.
Estruturas – RDR (Notas Gerais)
Vãos contínuos sucessivos devem ser encabeçados em
estruturas de ancoragem a cada 1500 metros no máximo, para
circuitos monofásicos e trifásicos com condutores CAA 4 e 2
AWG e a cada 1000 metros para os circuitos monofásicos e
trifásicos para os demais condutores. Para condutores CA, o
limite para vãos contínuos será de 600 metros.

O número de estais será conforme apresentado nos gráficos de


utilização de estruturas constantes nesta norma.

Todos os estais devem ser interligados e conectados ao neutro a


ao cabo de aço de descida para aterramento (cabo terra),
quando existir.
Estruturas – RDR (Notas Gerais)

A utilização das estruturas tipo N3, N4, e TE é limitada para


condutores CAA até 1/0 AWG, tendo-se em vista a resistência
mecânica das cruzetas.

Para RDR construídas com condutores CAA 4/0 AWG ou 336,4


MCM, as estruturas de encabeçamento devem ser apenas do tipo
HT e HTE, respectivamente, sendo a resistência nominal mínima
do poste igual a 300 daN. Para estruturas de fim de rede o poste
mínimo deverá ser de 600 daN.

O vão regulador entre os trechos ancorados deverá ser calculado


pela equação a seguir:

)
Estruturas – RDR (Notas Gerais)

Calcular o vão regulador:

V1 = 100m V2= 200m V3= 300m

Vão médio = (100+200+300)/3 = 200 metros

Vr = 244,94 metros

VR = 267, 67 metros
Estruturas – RDR (Notas Gerais)

Os padrões de entrada de energia, para todos os


transformadores, devem ser montados e ou construídos fora dos
postes da Cemig e fora da faixa de servidão. Em um poste no
final de rede de MT onde já estiver instalado um transformador
e padrão, e se for seguir com a RDR deste ponto, o padrão de
entrada do cliente e sua rede interna devem, se possível, ser
retirados do poste da Cemig. O poste com medição incorporada
não é mais padronizado.

O condutor neutro, em redes trifásicas e monofásicas, deve ficar


no mínimo a 1,45 metros de distância dos condutores fase
(distância entre a fixação da fase central e a fixação do neutro),
para todos os vãos acima de 300 metros, exceto nas estruturas
tipo TE, HT e HTT.
Estruturas – RDR - Derivações (Notas Gerais)
Para definição da altura do poste na derivação, devem ser
consideradas as distâncias dos condutores ao solo nos vãos do
tronco adjacentes à estrutura e no vão da derivação.

Toda estrutura de derivação com tração de RDR deve possuir


estai contrário à derivação. Quando não for possível, deve ser
utilizado o condutor CA com tração de RDU, desde que o vão não
ultrapasse 80 metros. Nesse caso o poste deve ser dimensionado
para resistir aos esforços atuantes, sem estai, quando da
ocorrência de vento máximo.

Para definição dos esforços resultantes, resistência do poste e do


número de estais, utilizar preferencialmente o programa
computacional de cálculo de estruturas de derivação “DERIVA”.
Caso contrário, devem ser considerados os critérios utilizados
para fim de rede.
Estruturas – RDR - Derivações (Notas Gerais)

São permitidas apenas duas derivações por poste, uma para cada
lado da rede. Pode ser instalada na estrutura de derivação,
apenas chave(s) para uma das derivações, mesmo que a
estrutura possua mais de um poste (HT, HTE).

Existindo duas derivações, apenas a(s) chave(s) de uma pode


ficar nesta estrutura, a(s) outra(s) chave(s) deve ser instalada
numa distância de até 80 metros da estrutura de derivação
obrigatoriamente. Se este ramal tiver até 80 metros e apenas um
poste, a(s) chave(s) pode ficar diretamente no transformador.
Estruturas – RDR - Derivações (Notas Gerais)

Pode-se optar em projetar a(s) chave(s) do novo ramal no poste


da derivação (tronco) e remover a(s) chave(s) existente para o
transformador ou primeiro poste do ramal, desde que mantenha
os mesmos critérios da Nota 4, além de observar as condições
operacionais (acesso ao poste), de segurança e os custos. A
chave deslocada pode ficar a até 500 metros do transformador,
desde que o mesmo seja visto deste local. Em transformadores
monofásicos pode-se utilizar chave fusível repetidora deslocada.
Estruturas – RDR - Derivações (Notas Gerais)

Na colocação do elo fusível no cartucho a sobra ou ponta da


cordoalha não pode ser recolocada para dentro do cartucho, sob
risco de explosão desse durante sua operação. A ligação da
chave
fusível à rede pode ser feita com o próprio cabo. A bitola máxima
do condutor de ligação da chave fusível à rede deve ser 1/0 AWG
ou 50 mm².

Não é permitido em nenhuma hipótese, o rebaixamento da


fixação dos estais longitudinais em postes DT para qualquer
montagem.
Estruturas – RDR - Derivações (Notas Gerais)

Todas as derivações trifásicas devem ser obrigatoriamente em


estruturas índice 3 (tipo “N3”), mesmo com cabos “CA”. Finais de
rede trifásica com cabo 2 CA, também deve ser estrutura N3.

O ramal de derivação deve formar um ângulo mínimo de 30° com


a RDR existente, em todas as situações, para evitar batimento
entre os condutores.

Não é permitido derivar, com redes monofásicas ou trifásicas, em


estruturas equipadas com chaves fusíveis ou facas na rede
tronco. Exemplo: N4 com chaves faca, U4 com chave fusível.
Estruturas – RDR - Derivações (Notas Gerais)
Em estruturas U2-U3 (com isoladores tipo pilar) se for instalar
suporte L para topo de poste, para chave ou para-raios, o mesmo
deve ser instalado imediatamente abaixo da fixação dos suportes
para isoladores pilar. Caso não seja possível por causa da
distancia cabo/solo, substituir o poste ou montar estrutura U4-
U3.

Todas as derivações trifásicas, devem ser feitas em postes


mínimo de 11-300 daN, independente do Deriva permitir poste
de menor capacidade.
Estruturas – RDR - Derivações (Notas Gerais)

Em estruturas tipo N4 e que for projetada N3 no segundo nível, a


linha tronco não pode ter ângulo maior que 10°. Os estais
longitudinais não podem ser rebaixados, devem permanecer há
200 mm de fixação das cruzetas do primeiro nível. A N3 deve sair
a 90° da linha tronco. Nesta N3 não podem ser instaladas chaves
facas e nem chaves fusíveis repetidoras. Se forem instaladas
chaves fusíveis, as mesmas devem ficar do mesmo lado dos
condutores.
RDR - Derivação Monofásica com Chave Fusível

Ver ND-2.2 página 7-3


GRÁFICOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – RDR (Notas Gerais)

Os gráficos, apresentados nesta Norma, aplicam-se, igualmente,


para postes de madeira ou concreto, devendo-se observar,
entretanto, as limitações relativas a aplicação dos postes duplo T
quanto a assimetria na distribuição dos esforços.

Para a confecção dos gráficos observaram-se os seguintes


aspectos:

- Resistência do solo, poste, ferragens, isoladores e cabo de aço;


- Tração de projeto dos condutores;
- O vão máximo devido ao balanço dos condutores;
- Ação do vento sobre a superfície dos condutores e postes;
- A velocidade de vento, para efeito de projeto, foi calculada
considerando-se um período de ocorrência de 50 anos, sendo
adotado desta forma o valor médio de 100 km/h para RDR
média.
GRÁFICOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – RDR (Notas Gerais)

Na montagem dos gráficos de escolha de estruturas com redução


do número de estais laterais, foram considerados postes de
resistência nominal de 300 daN, com engastamento resistindo a
300 daN e postes de 600 daN, com engastamento para 600 daN.

O estai com chapa para âncora e haste-olhal têm capacidade


nominal de 1200 daN. Se for utilizada a tora de um metro, a
capacidade nominal é 1600 daN.

O vão indicado no gráfico de utilização de estruturas refere-se a


vão médio, ou seja, a média aritmética dos vãos adjacentes a
estrutura. Para as situações onde tivermos vãos maiores que 300
metros, com os condutores 4, 2, 1/0 AWG, a estrutura deve ser
do tipo TE.
GRÁFICOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – RDR (Notas Gerais)

Na utilização do gráfico de estruturas sem estais laterais, quando


forem utilizadas as montagens com resistência de engastamento
de 300 daN e 600 daN , o poste a ser adotado deve ter
um metro a mais, que aquele exigido pelo projeto normal com
estruturas estaiadas.

Os gráficos, alternativos com redução do número de estais,


devem ser utilizados nos locais de difícil instalação dos estais ou
onde os mesmos possam oferecer algum risco, como, por
exemplo, em terrenos de cultura com trânsito de máquinas
agrícolas.
GRÁFICOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – REDES LEVES
Sistema Monofásico – Cabo CAA # 4 (1N5) AWG

Estruturas estaiadas
GRÁFICOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – REDES LEVES
Sistema Monofásico – Cabo CAA # 4 (1N5) AWG

Estruturas sem estais laterais


GRÁFICOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – REDES MÉDIAS
Sistema Trifásico – Cabo CAA # 336,4 MCM (3N5) AWG
Estruturas sem estais laterais
Obrigado!
CÁLCULOS MECÂNICOS
Vão regulador – sem utilização do PRORDR

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