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Desafios E Possibilidades Da Educação No Contexto Do Pós Anps: Novos Marcos

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Desafios e Possibilidades da

Educação no Contexto do Pós


ANPs: Novos marcos
Regulatórios e Reflexões
necessárias

CEAD e PROEN/IFNMG
Há décadas em que nada acontece e há semanas em
que décadas acontecem.
Vladimir Lenin
O IFNMG está preparado para os novos tempos? Para receber os
jovens que não pensam e não trabalham de forma tradicional?
A inovação formativa é uma ação
intencional que visa melhorar a
aprendizagem dos estudantes de
forma sustentável. A evolução social e
tecnológica exige uma constante
adaptação do professor, a quem os
estudantes, os empregadores e ele
próprio colocam sucessivamente novos
desafios.
Para não dizer que
não falei de flores

Não podemos correr o risco de:

- transformar o que é provisório (em tempos de pandemia), em


permanente (desde os tempos de pandemia);
- o que é central (formação humana), em periférico;
- o que é atuação profissional (trabalho intelectual), em prestação
de serviço alienada (tecnicismo do ensino);
- o que é inalienável (dignidade humana), em mera mercadoria.

(CRUZ SOBRINHO; BONILHA, 2020, p. 200).


https://oglobo.globo.com/brasil/educacao/noticia/2022/06/matriculas-das-universidades-federais-caem-pela-primeira-vez-desde-
1990.ghtml?utm_source=globo.com&utm_medium=oglobo
Brasil pode ter déficit de 235 mil professores até 2040 - 29/09/2022 - Educação - Folha (uol.com.br)
Fonte: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/rodrigo-ratier/2022/05/23/seis-razoes-para-a-queda-de-60-nas-inscricoes-em-universidades-federais.htm
https://impa.br/noticias/impa-tem-primeira-defesa-de-tese-no-metaverso-do-brasil/
TERRITORIALIDADE E O PENSAR
E AGIR COMO REDE

É necessário pensar e agir como rede: uma rede de compartilhamento,


intercâmbios e mútuo fortalecimento para potencializar o trabalho de todos
os campi.

O pensar e agir em rede permite a circulação de ideias, com o refinamento


das análises, a submissão das produções a um crivo mais amplo de atores
com a consequente melhoria da qualidade em função do enriquecimento
possibilitado pelos novos olhares.
Inclusão de atividades não presenciais em cursos
de graduação presenciais
Portaria nº 2.117/2019
DESTACAMOS

➢Art. 7º e 8º… além dos critérios estabelecidos pela Portaria


Normativa MEC nº 20, de 21 de dezembro de 2017, está sujeita à
obtenção, pelo curso, de conceito igual ou superior a três em todos
os indicadores a seguir:

I - Metodologia;
II - Atividades de tutoria;
III - Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA; e
IV - Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC.
Regulamento para oferta de CH EAD nos cursos
presenciais de graduação e técnicos de nível
médio do IFNMG

➢ Comissão CEAD/PROEN;
➢ Capacitação CEAD/PROEN;
➢ Capacitação de Núcleos Pedagógicos;
➢ Capacitação de Coordenadores de Curso;
➢ Discussão da Minuta no COEN;
➢ Discussão da Minuta nos campi.
Institucionalização da
Formação de Servidores

O CEAD é o responsável por


apresentar políticas de atuação
na EaD e no uso de tecnologia,
além de assumir uma abordagem
de formação pelo Ensino,
Pesquisa e Extensão, em prol da
qualificação dos servidores e
demais profissionais.
Pós-Graduação em Design Instrucional
Pós-Graduação em Tecnologias Digitais
aplicadas à Educação

APERFEIÇOAMENTO
Pós-Graduação em Formação Docente para
Educação a Distância
Infraestrutura básica de
sala de aula híbrida
Infraestrutura básica de
sala de aula híbrida
Infraestrutura básica de
sala de aula híbrida
Infraestrutura básica de mini
estúdio e podcast
GLOBAL LOCAL

A internacionalização envolve um
aumento das parcerias e
convênios, criação de campi
internacionais, ofertas de
codiplomação, redes de pesquisa,
atividades extracurriculares,
diferentes métodos de ensino,
integração com bibliografia e
docentes de diferentes partes do
mundo.
METODOLOGIAS ATIVAS
Contexto histórico da
abordagem ativa

Final da década de 1920 Na década de 1930 Na década de 1960


Dewey (1976) propôs uma escola Ausebel (1982) defendia a
Decroly (1929) defendeu a ativa, nova, focada na aprendizagem significativa,
ideia da aprendizagem por experimentação, na valorização do a necessidade de
centros de interesse dos cotidiano dos sujeitos da engajamento para aprender
estudantes, foi precursor da aprendizagem, na qual educação e e que o conteúdo precisa
educação transdisciplinar e do vida não se separam; ser articulado com a vida
ensino globalizado. Kilpatrick (1975), também na dos estudantes.
perspectiva da escola nova, enfatizou Freire (1968) “Não é no
a necessidade do protagonismo silêncio que os homens se
estudantil e desenvolveu uma fazem, mas na palavra, no
proposta de aprendizagem por trabalho, na ação-reflexão”.
projetos e resolução de problemas
reais do cotidiano do aluno.
Pressupostos da Pedagogia A escola não é preparação para a
Ativa – Libâneo (1994) vida, é a própria vida.

O aluno é protagonista no processo


de aprendizagem.

O professor deve colocar o aluno em


condições propícias e deve estimular
o interesse do educando na busca
pelo conhecimento.
Ganham espaço nessa discussão as
Diretrizes Curriculares metodologias ativas de aprendizagem,
Nacionais - que consideram o estudante como
Embasamento centro do processo de ensino e
aprendizagem, aproximando as
formações acadêmica e profissional.
Para construir o desenho dos cursos é
importante valorizar não só a
Diretrizes Curriculares participação, mas o protagonismo dos
Nacionais estudantes, propiciando que
desenvolvam sua própria opinião e
pensamento crítico sobre as temáticas
propostas.
É importante compreender as teorias e
pressupostos basilares na sistematização
Diretrizes Curriculares de duas metodologias ativas de
Nacionais aprendizagem que vem ganhando força
no cenário das IES nacionais: PBL
(Problem Based Learning) e PLE (Project
Led Education).
Trabalhar com projetos,
por quê?

Interdisciplinaridade

Aprendizagem
Integralidade
significativa
PROJETO

Funcionalidad
Complementaridade e
Social
CURRICULARIZAÇÃO DA
EXTENSÃO
GESTÃO DE SALA DE AULA

Outra dinâmica de
sala de aula
Ressignificando o papel
do professor

Embora ainda assuma papel de especialista expositor, deve atuar, na


maior parte das vezes, como orientador das atividades, consultor,
facilitador, planejador, e dinamizador de situações de aprendizagem,
trabalhando em equipe com o aluno e buscando os mesmos objetivos.
Em resumo: ele vai desenvolver o papel de mediador pedagógico.
(MORAN, MASETTO; BEHRENS, 2013, p. 142).
TECNOLOGIA

a) Tecnologia como conteúdo


O papel da tecnologia curricular.
na educação se mostra
complexo e plural,
agregando diferentes b) Tecnologia como ferramenta
dimensões, tais como: de aprendizagem.

c) Humanização e reflexão
crítica sobre o papel da
tecnologia.
TECNOLOGIA

● O uso das NTDIC’s possibilita que o servidor se concentre em atividades pedagogicamente


mais significativas, tais como apoio a atividades laboratoriais, apoio tutorial, orientação,
monitoria e curadoria.
● Colocar os professores onde eles são mais importantes.
● É importante definir o que vamos pensar em atividade formativa a distância e como atividade
formativa presencial.
● Potencializar o espaço para trabalhos em rede, utilizar expertise de profissionais de diversas
instituições.
Professor Luís Maria Fernandes do IPP
VERTICALIZAÇÃO

O que é?

Política para planejamento e desenvolvimento


de projetos pedagógicos de cursos de
educação profissional técnica de nível médio
articulados com cursos de educação
profissional tecnológica de graduação,
mediante aproveitamento de estudos, com
base em itinerários formativos profissionais, a
ser conduzido pelo IFSP, conforme parceria
celebrada com a Setec/MEC, por meio do
Termo de Execução Descentralizada - TED - nº
10.740/2021.
ARAÚJO, Ulisses F. Temas transversais, pedagogia de projetos e mudança na educação. São Paulo: Summus Editorial, 2014.

AUSUBEL, David P. A aprendizagem significativa. São Paulo: Moraes, 1982.

AZEVEDO, Nair Rios; NASCIMENTO, Ana Teresa. Modelo de tutoria: construção dialógica de sentido(s). IN: Interações, n°. 7, pp. 97-115. SANTARÉM, PT: ESES, 2007.
Acesso em: https://repositorio.ipsantarem.pt/handle/10400.15/275. 12 de julho de 2019.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Educacional Anísio Teixeira (INEP). Censo da Educação Superior. Brasília, DF, c2022. Disponível em: . Acesso em: 11 fev.
2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CES nº 116/2014, aprovado em 3 de abril de 2014 - Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CES nº 1/2019, aprovado em 23 de janeiro de 2019 - Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CES nº 438/2020, aprovado em 13 de outubro de 2021 - Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Administração.

BRASIL. Ministério da Educação.Resolução nº 02/2019, aprovado em 20 de dezembro de 2019 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores
para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).

DECROLY, O. Problemas de psicologia y pedagogia. Madri: Francisco Beltran, 1929.

DEWEY, John. Experiência e educação. São Paulo: Nacional, 1976EVERTSON, Carolyn M.; WEINSTEIN, Carol S. Handbook of classroom management: Research, practice,
HERNADEZ, F. & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre:Artes Médicas, 1998.

KILPATRICK, W. H. Educação para uma civilização em mudança. São Paulo: Melhoramentos, 1975.

LIBÂNEO, José C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda A. Novas Tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2013.

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento - um processo sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997.

PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza- Saberes e competências em uma profissão complexa. Trad. Cláudia Schilling. Porto
Alegre: Artmed, 2001.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas.SCHLICHTINGi, Thaís de Souza; HEINZLEII, Márcia Regina
Selpa. Metodologias Ativas de Aprendizagem na Educação Superior: aspectos históricos, Princípio e Propostas de Implementação. In: Revista e-Curriculum, São
Paulo, v.18, n.1, p. 10-39 jan./mar. 2020. São Paulo: Paulo: Programa de Pós Graduação em Currículo – PUC – São Paulo.

SILVA, Fabio Luiz da; MUZARDO, Fabiane Tais. Gestão da sala de aula: contribuições para A construção de um conceito. IN: Trilhas Pedagógicas. v. 7, n. 7.
Ago/17. SÃO PAULO: FATECE, 2017, p. 263-278.

ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998.
Obrigado!

Ricardo Magalhães Dias Cardozo


PROEN/IFNMG

ricardo.cardozo@ifnmg.edu.br

(38) 99981-5091
/ricardo.cardozo
Ric.cardozo

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