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Aula 2 - Ave

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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

ENFA. FERNANDA DE OLIVEIRA


ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
(AVE)
Refere-se ao desenvolvimento súbito e rápido de sinais clínicos de
distúrbios focais e/ou globais da função cerebral.

Com sintomas de duração igual ou superior a 24 horas.

De origem vascular, provocando alterações nos planos cognitivo e


sensório-motor, de acordo com a área e a extensão da lesão.

(BRASIL, 2013).
TIPOS DE A.V.E

• Ataque isquêmico transitório


• AVE isquêmico
• AVE hemorrágico
ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO (AIT)

É um déficit neurológico, geralmente com 1 a 2 horas de duração.

Manifesta-se por perda súbita das funções motora, sensorial ou


visual.

Sintomas Resultam da isquemia temporária (comprometimento do


fluxo sanguíneo) de uma região específica do encéfalo.

Quando são realizados exames de imagem do encéfalo, não há sinais


de isquemia.
AVC ISQUÊMICO

É o tipo de AVC mais comum, presente


em cerca de 80% dos casos.

Quando o fluxo sanguíneo para qualquer


região do cérebro é interrompida como
consequência de um trombo ou êmbolo.

Essa interrupção no fluxo sanguíneo


pode ser decorrente de: Uma obstrução
arterial: um trombo ou, mais
comumente, um êmbolo.
AVC ISQUÊMICO

Queda na pressão de perfusão


sanguínea, como nos estados de
choque;

Uma obstrução na drenagem do


sangue venoso, como na trombose
venosa, causando dificuldade de
entrada do sangue arterial no
cérebro.
FATORES DE RISCO

EMBOLIA -
É denomina a obstrução de um vaso pelo deslocamento de um trombo
até o local da obstrução.
• Tecido adiposo (embolia gordurosa),
• Ar (embolia gasosa),
• Corpo estranho.

TROMBOSE -
É a formação de um trombo no interior do coração ou de um vaso
sanguíneo num indivíduo vivo.
FATORES DE RISCO

• Hipertensão arterial
• Doenças cardíacas
• Doenças que interferem na coagulação do sangue
SINAIS E SINTOMAS

• Cefaléia;
• Vômito; convulsões;
• Perda sensitiva;
• Diminuição do nível de consciência;
• Miastenia;
• Dormência;
• Alterações visuais, principalmente diplopia;
• Disartria: dificuldade em articular de forma correta a palavra;
• Dislalia: dificuldade na pronuncia de alguns fonemas;
• Disfagia: dificuldade para deglutir; E Afasia;
• Parestesias; Hemiplegias.
DIAGNÓSTICO

• Exame físico;
• Exame laboratorial;
• História pregressa e familiar;
• TC, RM, USG de carótidas;
• Ecocardiografia;
• Angiografia;
• Escala de coma de glasgow.
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO

• Terapia anti-coagulante;
• Controle de HAS e DM;
• Endarterectomia;
• Suspensão do tabagismo;
• Uso de medicações:

 AAS (analgésica, antipiréticae anti-inflamatória e um


antiagregante plaquetário).
 Heparina (desfaz os microtrombos),
 Bloqueadores dos canais de cálcio ( Anlodipino).
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM com o trombolítico.

• A triagem dos pacientes deve ser oportuna no tempo,


• O cuidado de enfermagem deve estar voltado para as estratégias de
avaliação, monitorização e estabilização.
• A terapia trombolítica é efetiva quando aplicada de forma segura,
com os critérios de inclusão e o manejo clínico adequados.
• A assistência de enfermagem é elemento primordial no cuidado da
fase aguda desse agravo.

(NUNES et al., 2018)


CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Acomodar o paciente no leito;


• Orientar sobre o repouso;
• Avaliar e sinalizar sinais de piora do quadro inicial;
• Monitorizar o paciente;
• Realizar acesso venoso;
• Verificar sinais vitais;
• Avaliar nível de consciência usando a escala de Glasgow;
• Observar fáceis do paciente buscando desvios de comissura;
• Orientar pacientes e familiares acerca das possíveis alterações
• Administrar medicações conforme prescrição médica.
AVC HEMORRÁGICO

É menos comum presente em cerca de 20% dos casos.

Ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano.

O sangue em contato com o parênquima nervoso tem ação irritativa.


Além disso, a inflamação e o efeito de massa ou pressão exercida pelo
coágulo de sangue no tecido nervoso prejudica e degenera o cérebro e
a função cerebral.

Pode ser divido em dois tipos: sangramento subaracnóidea e


sangramento intraparênquimatoso.
AVC HEMORRÁGICO

• Primário: HAS
• Secundário: aneurisma, tumores.

Leva uma pressão intracraniana que diminuirá a perfusão cerebral


causando um edema cerebral.

Em volta a área do infarto tem a área de penumbra que ainda pode ser
recuperada se a ação medica for rápida.
SINAIS E SINTOMAS

• História e exame físico.


• Cefaleia intensa e que acontece de forma repentina;
• Edema cerebral;
• Dificuldade de falar e se expressar;
• Astenia; Parestesias, hemiplegias;
• Problemas na visão;
• Náuseas e vômitos;
• Crise convulsiva; Coma; Déficit neurológico;
• Desvios de comissura.
EXAMES DIAGNÓSTICOS

• TC, RM;
• Exames laboratoriais;
• Coleta de Liquor
• Glicemia;
• Ecocardiografia;
• Exame físico;
• Avaliação neurológica usando a escala de Glasgow;
• Avaliação com neurologista.
TRATAMENTO

• Terapia para a prevenção de formação de coágulos


• Uso de anti-hipertensivos
• Uso de anticonvulsivantes
• Repouso no leito Cirúrgico
• Analgésicos.
• Oxigênio, se necessário
• Controle da PIC
TRATAMENTO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Os mesmos do AVC isquêmico e acrescentar o preparo do paciente


para a realização do procedimento cirúrgico.
• Preparar material de intubação <8 ECG;
• Controle da PIC 15 a 20 mmmHg;
• Manter novel de consciência;
• Escala de sedação – RASS;
• Manter a PAM em 70 a 100 mmHg
• Cabeceira elevada 30 °C

OBS: A mortalidade do AVC hemorrágico é maior que a do AVC


isquêmico, pois ele aumenta o edema cerebral.
VÍDEO

Ciência SP | Medição não invasiva da pressão intracraniana:


https://www.youtube.com/watch?v=Ykrl-D5_Rg4

Pressão Intracraniana - PIC ( FSC, PPC, DVE ):


https://www.youtube.com/watch?v=FoQ5pOTxg10
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.


Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de
atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral.

Brasília: Ministério da Saúde, 2013a. BRASIL. Ministério da Saúde,


Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Especializada. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília:
Ministério da Saúde, 2013b

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