DESIDRATAÇÃO
DESIDRATAÇÃO
DESIDRATAÇÃO
E
HIDRATAÇÃO
• DESIDRATAÇÃO HIPERNATRÊMICA
• DESIDRATAÇÃO ISONATRÊMICA
• DESIDRATAÇÃO HIPONATRÊMICA
DESIDRATAÇÃO HIPERNATRÊMICA
• Tipo menos frequente de desidratação
• Dessa forma, em virtude da osmolaridade > 300 mOsm/kg (300 mmol/kg), ocorrerá
desvio da água do espaço IC para o espaço EC visando à manutenção do volume
intravascular.
• Existe depleção de Na+ e água porém com perda proporcional à concentração do fluido
extracelular
• Perda excessiva de Sódio em relação a água caracterizada por Na+ sérico <
135 mEq/L
Realizar no domicílio:
SRO padrão da OMS: sódio 90, potássio 20, cloreto 80, citrato 10 e glicose 111.
SRO com osmolaridade reduzida da OMS: sódio 75, potássio 20, cloreto 65, citrato 10 e glicose 75.
DESIDRATAÇÃO POR DOENÇA DIARREICA AGUDA
IR PARA O PLANO C
Obs: Se existir dúvida quanto à classificação do paciente entre PLANO B ou PLANO C, deve-se
considerar o pior cenário, estando indicado o PLANO C.
DESIDRATAÇÃO POR DOENÇA DIARREICA AGUDA
Plano C – Desidratação com sinais de gravidade
DESIDRATAÇÃO
E quais são as opções de cristalóides disponíveis para expansão volêmica?
• Soro Fisiológico 0,9% | Ringer | Ringer Lactato | Plasma lyte
DESIDRATAÇÃO
• Se não tratada pode evoluir para CHOQUE HIPOVOLÊMICO, caracterizado
por volume intravascular inadequado em relação ao espaço vascular.
Sinais de alerta:
• Esforço respiratório progressivo (estertores na ausculta)
• Hipoxemia sustentada
• Rebaixamento hepático
• Arritmia cardíaca
Após uma reparação hídrica adequada, em que a criança retomou seu estado neurológico habitual,
normalizou FC, PA, perfusão periférica e apresentou diurese clara, devemos avaliar se a criança possui
condições de manter boa hidratação oral ou se há necessidade de prescrever o soro de manutenção.
DESIDRATAÇÃO POR DOENÇA DIARREICA AGUDA
Obs: Na pratica não usamos a solução de manutenção desse protocolo. Utilizamos soro isotônico. (veremos a frente)
HIDRATAÇÃO VENOSA
Osmolalidade→ mede a concentração de solutos em um
fluido, observando o número de partículas por peso
(quilogramas) de fluido.
Osmolaridade→ avalia o número de partículas por volume
(litro) do fluido
Tonicidade → osmolalidade efetiva.
Osmolaridade plasmática = (2 x Na+) + Glicose/18 + Ureia
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Tonicidade do plasma → Sódio plasmático.
Soro fisiológico (NaCl 0,9% = 154 mEq/L).
HIDRATAÇÃO VENOSA
• Basta dividir a necessidade hídrica por 100 e teremos o peso calórico em kg/100kcal.
HIDRATAÇÃO VENOSA
Exemplos:
• Segundo Holliday e Segar, com base na excreção urinária de sódio, a necessidade diária de sódio e cloro seria de
aproximadamente 2-4 mEq/100mlH2O.
• A concentração sérica de sódio no plasma é de 135-145mEq/l e a do soro ficava entre 30-40mEq/l), levando à
hiponatremia, por vezes severa.
• Sendo assim, nos últimos anos tem sido consenso mundial ofertar o soro isotônico em pediatria, respeitando uma
concentração de sódio aproximada de 136mEq/L (135 -145) muito similar ao nível sérico, evitando-se a
hiponatremia.
Resumo da composição de algumas das principais soluções
disponíveis
Eletrólitos SF Ringer Ringer Plasma- SG5%/SF Holliday-
(mEq/L) (NaCl 0,9%) acetato lactato lyte Segar
Sódio 154 130 130 140 77 30
Potássio --- 5 4 5 --- 25
Cálcio --- 1 1,35 4,4 --- ---
Cloreto 154 112 109 98 77 55
Magnésio --- 1 --- 3 --- ---
Lactato --- --- 28 --- --- ---
Gluconato --- --- --- 23 --- ---
Acetato --- 27 --- 27 --- ---
Osmolaridade 308 276 274 294 154 110
(mOsm/L)
Glicose (g) --- --- --- --- 25 g ---
HIDRATAÇÃO VENOSA
• Soro de manutenção deve ser individualizado de acordo com o paciente: risco para
hiponatremia, a capacidade de concentração renal, as perdas de água livre e volemia
do paciente.
• A base de um soro isotônico deve conter uma concentração de: 136mEq/L de sódio + 25mEq/L de potássio
+ glicose.
• O soro glicosado a 5% (5g/100ml) costuma ser suficiente para manter uma boa velocidade de infusão de
glicose (VIG = 3- 5mg/kg/min) e prevenir hipoglicemia em crianças acima de 6 meses.
• Lactentes mais jovens podem precisar do soro glicosado a 10%, por sua maior demanda metabólica.
(Geralmente lactentes entre 2 – 6 meses).
• Com essa proporção é possível adaptar a prescrição do soro para vários pesos, apenas acrescentando o número de
etapas e vazão (são valores aproximados para facilitar o preparo da solução, ainda que os eletrólitos ultrapassem um
pouco o volume diário) .
Para pacientes com 5kg Para pacientes com 10kg Para pacientes com 45kg
(NHD 500 ml /5 kcal) (NHD 1.000ml /10kcal) (NHD 2.000ml /20kcal)