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1 - Fuso Esférico Recisculante

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MX CNC

Fuso de Esfera Recirculante

Manutenção de Tornos CNC 1


Fuso de Esfera
O que é um fuso de esfera?
O Fuso de Esferas é um atuador linear
mecânico que converte o movimento de
rotação em movimento linear com
pouquíssimo atrito.
Isso é possível devido à sua haste, que é
um eixo com rosca que proporciona
uma pista helicoidal para as esferas
deslizarem e atuarem como um
parafuso com precisão e capaz de
suportar altas cargas axiais.

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Vantagem do fuso de esfera

Radial • Os fuso de esfera suportam varias cargas axiais.

• Considerado o maior benefício do fuso de esferas,


promover esse tipo de movimento linear para altas
cargas com a menor quantidade de atrito possível e
maior precisão é o diferencial que faz com que
muitos aparelhos precisem deste equipamento para
funcionamento completo.
Axial
• Alta resistência ao calor
• Boa temperabilidade
• Sem fragilidade por têmpera
• Plasticidade de deformação a frio
• Boa usinibilidade
• Resistência à tração ≥ 885MPa.

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Esfera
• Material em Aço carbono, norma SCM450
para o fuso;
• SCM415 para a castanha e SUJ2 para as
esferas;
• Certificação ISO 9001:2000;
• Baixo ruído e grande durabilidade;
• Alta Precisão e Rigidez;
• Rosca Direita e Opcional Rosca Esquerda
(somente para SFUL2505);
• Entre outros

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Fuso
• Disponíveis nos diâmetros de 8, 10, 12 ,16,20,25,32,40,50,63,80 e 100 mm;
• Castanhas Simples ou Duplas Flangeadas (Flange Padrão DIN 69.501);
• Passo do fuso comum: Padrão: 5 ou 10mm;
• Passo do fuso de múltiplas entradas (passo rápido): 10,16,20,25,32,40 e 50mm;
• Raspadores nas extremidades da castanha para proteção contra pó;
• Material do Fuso: Aço de Liga Carbono CrMo SCM450 (AISI SAE 4150);
• Material Castanha Fuso de Esferas: SCM420 (AISI SAE 4120);
• Material das esferas: Aço Rolamento SUJ2;
• Dureza Superficial: 58 a 62 HRc;
• Rosca padrão: Sentido Direito e opcional esquerda para diâmetros 16 e 25mm;
• Qualidade: Certificação ISO 9001:2000;
• Fusos Laminados e Retificados são fornecidos na Precisão C07: Máximo erro de Passo
0.05mm/315mm
• Fusos Retificados C05 – Máximo Erro de Passo: 0.018mm/315mm

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Componentes do fuso

1. Fuso
1 2. Castanha
3 3. Esferas
4. Flange
5
5. Raspadores

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Componentes
do fuso
• A imagem de ilustração mostra uma
castanha com recirculadores
externo.

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Componentes do
fuso
• A imagem de ilustração mostra os
raspadores que evitam a entrada de
sujeira na parte interna do
componente.

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Problemas em Fuso de Esfera Recirculante

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Problemas em fuso
• Dentre as mais comuns, podemos citar a perda de repetibilidade, ruído anormal, falta de sincronismo com fusos paralelos,
vibração, dentre outras.
• Podemos destacar a mais comum conhecida como brinelling, ou seja, quando há uma carga excessiva no fuso de esferas
ocasionada por um erro de dimensionamento. Nesse caso, a carga foi aumentada no equipamento, porém não houve a
preocupação da substituição do fuso para compensá-la.
• Outro tipo de falha é o Spalling, causado pela entrada de contaminantes externos ou a falta de lubrificação do circuito.

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Níveis de Reparo para Fuso de Esferas
• Quando um fuso chega à oficina, é inspecionado e avaliado segundo o nível de reparo necessário. Esse processo leva de
um a dois dias. Em geral, há quatro níveis de reparos de custo compensador, enquanto que cada nível subsequente torna-
se mais custoso:
• Nível I: Trata do problema mais comum de perda de “repetibilidade” devido ao desgaste. Novas esferas deverão substituir
as antigas. O segredo aqui é usar a regra para cada 0,076 mm de desgaste radial, use uma esfera 0,025 mm maior. O
desempenamento também é necessário para evitar excesso de movimento nesse trecho e futura falha da castanha.
• Segundo o engenheiro responsável por este setor na Kalatec Automação, Sergio Lacerda, formado em recuperação de
fusos pela empresa Thomson Industries, nos EUA, e tem mais de 30 anos de experiência neste ramo, “uma atenção
especial deve ser dada ao fornecedor das esferas empregadas na recuperação dos fusos, pois elas devem ter rigidamente
diâmetros muito próximos. Na prática, uma variação máxima de 0,00064 mm seria a tolerada pelo lote de reposição
(tolerância difícil de achar em fabricantes nacionais), o que nos força a importar tal produto”.

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Níveis de Reparo para Fuso de Esferas
• Lacerda observa que caso um reparo seja feito com esferas normais encontradas no mercado, apenas as esferas maiores
carregariam toda a carga a ser transportada, o que levaria a uma falha muito rápida do conjunto, e acrescenta: “Temos
clientes que fizeram o reparo em ‘supostas empresas especializadas’ e se admiraram com a pouca durabilidade do serviço,
e esta é a causa principal. Infelizmente, eles terão que arcar com mais horas de máquina parada, além de todo o trabalho
de desmontagem do equipamento”.
• Nível II: Deve-se acrescer ao Nível I, o retrabalho das pistas da castanha. A castanha é o componente do fuso que desgasta
primeiro, por ser sujeito a mais contatos das esferas.
• Nível III: Normalmente, neste nível são repetidos os procedimentos do Nível I, e acrescentado o retrabalho das pistas do
fuso e das pontas de eixo.
• Nível IV: Neste nível, são retrabalhados a castanha e o fuso, e as esferas são trocadas. O serviço é quase completo, mas o
fuso fica com as características de um novo. O problema é que este processo pode chegar a custar entre 80 e 90% do valor
de um fuso novo, o que nos deve fazer refletir a respeito de seu custo-benefício.

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Descamamento
• Quando os fusos de esferas recirculantes alcançam sua vida útil, partículas metálicas começam a se separar da superfície
das pistas e das esferas. Esse fenômeno é chamado de "escamamento”.
• Em alguns casos, os fusos de esferas recirculantes sofrem de escamamento prematuro ou danos anormais que podem
levar à falha da máquina. A causa do problema inclui manuseio inadequado, desalinhamento excessivo, lubrificação
insuficiente e contaminação.
• Em algumas situações, a causa pode ser uma combinação destes. É possível evitar a recorrência do mesmo problema,
fazendo uma investigação completa de um produto que falhou prematuramente: sua maneira de manusear, instalação,
histórico de manutenção e qualquer histórico que o usuário pode se lembrar sobre problema.

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Descamamento

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Descamamento
Causas possíveis
• Vida natural do fuso de esferas
• Montagem inadequada (desalinhamento)
• Lubrificação insuficiente ou lubrificante inadequado
• Desenvolvido a partir de entalhes ou poços de corrosão
• Intrusão de contaminação e/ou água

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Descamamento
Contra medidas
• Se a vida útil da fadiga de rolamento for menor do que o esperado, revise o tamanho do fuso de esferas
• Melhore a precisão da montagem
• Melhorar a forma de lubrificação
• Selecione um lubrificante adequado
• Evite carga de impacto no fuso de esferas
• Melhorar a capacidade de vedação do fuso de esferas

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Descamamento
• Descamação 2
• Peça : Porca esférica
Sintoma : A superfície da esfera descasca
como escamas
Causa : Carga de deslocamento excessiva para
uma porca esférica iniciada por eixo do
parafuso esférico desalinhado

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Desgaste Causas possíveis

Revise o lubrificante e o método


Condição de Dano de lubrificação
Melhorar a capacidade de
A fricção severa resultou em vedação
desgaste sério na superfície de Tome medidas contra o
contato rolante das pistas. desalinhamento

Causas possíveis

Lubrificação insuficiente
Intrusão de contaminação
Precisão de montagem ruim
(desalinhamento)

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Desgaste
Veste 2
Peça : Eixo parafuso
Sintoma : Desgaste grave devido ao atrito
intenso
Causa : Desgaste anormal causado por
contaminação de ferro fino

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• Corrosão por contato : https://www.nsk.com.br/desgaste-parafusos-esfericos-206.htm
• Entalhes: https://www.nsk.com.br/identacoes-parafusos-esfericos-207.htm
• Quebra de peças esféricas recircularizadas: https://www.nsk.com.br/quebra-de-pecas-de-recirculacao-de-bolas-208.htm
• Quebra da extremidade do eixo: https://www.nsk.com.br/quebra-extremidade-do-eixo-209.htm

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REPARO DE FUSO DE ESFERAS
• A maneira mais segura de saber quando um fuso de esferas precisa de reparos, é medindo suas folgas. Esse método foi
estabelecido pela empresa norte-americana Thomson Industries, uma das mais renomadas fabricantes desse
equipamento no mundo. Para isso, é necessário um kit especial de aferição, além de ferramentas dedicadas, o que
inviabiliza sua prática nas indústrias.
• A folga radial (diametral backlash) é a medida que pode ser facilmente obtida na planta com o fuso de esferas ainda
montado ou na oficina de reparo, e essa medida passará a ser o nosso termômetro para a definição do nível de reparo
necessário no conjunto.
• Caso o conjunto fuso/castanha tenha sido desmontado, ele é apoiado em blocos V retificados, e a castanha começa a ser
levantada por calços calibrados (que fazem parte do kit mencionado).
• Para uma folga radial de 0,0127 mm, o que indica um fator de desgaste de 50%, podemos dizer que um reparo Nível I seria
suficiente para repará-lo e devolvê-lo à máquina.

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• Uma folga radial de 0,0889 mm representa 80% de desgaste e indica um nível crítico de recuperação (Nível IV) ou a
necessidade de troca do equipamento.
• Existem outros casos onde a substituição do conjunto é obrigatória e qualquer paliativo pode colocar em risco a
funcionalidade do equipamento:
• Danos físicos ao equipamento causado por batidas ou manuseio impróprio;
• A camada de dureza superficial restante não é suficiente para um novo retrabalho na pista;
• A troca das esferas acarretaria esferas de uma dimensão superior aos recirculadores;
• Fusos flexionados que não retornam à sua posição correta por terem sofrido processos de fabricação que
endureceram a raiz do fuso.

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