Doença de Coats Mactel 1: Dr. Victor Amaral Ando - Fellow Retina ISA Dra. Cleide Machado
Doença de Coats Mactel 1: Dr. Victor Amaral Ando - Fellow Retina ISA Dra. Cleide Machado
Doença de Coats Mactel 1: Dr. Victor Amaral Ando - Fellow Retina ISA Dra. Cleide Machado
MACTEL 1
◦ Se houver acometimento bilateral: pesquisar Coats-Like (RP, Pars Planitis, FEVR, FSHD)
◦ RNM: Informações sobre estrutura e composição dos tecidos, não é ideal para analisar calcificações
◦ Punção de Fluído Subretiniano (não é rotina, porém é padrão-ouro): presença de cristais de colesterol +
macrófagos carregados de pigmentos
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
◦ Retinoblastoma: ambos apresentam leucocoria, porém o diagnóstico de retinoblastoma muda
totalmente o prognóstico de VIDA do paciente
Coats RB
Idade 5 1-2
Sexo H H=F
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
FEVR = Familial Exsudative Vitreo Retinopathy
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
◦ FSHD
◦ Distrofia Fascioescapulohumeral
◦ Distrofia Muscular
◦ Surdez
◦ Coats-Like
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
◦ Doença de Norrie
◦ Recessiva ligada ao X
◦ Gene NDP
◦ Problemas na formação vascular da retina
TRATAMENTO – terapias ablativas
◦ LASER
◦ Em casos mais leves
◦ Guiado por AGF
◦ Laser direto nas lesões em sessões a cada 3 meses
◦ Complicações: inflamação, DC, MER, DRR, hemorragia
◦ Crioterapia
◦ Útil quando laser não é efetivo (DR, exsudação sub)
◦ Fazer <2 quadrantes por sessão , evitar corpo ciliar
◦ Complicações: catarata, PVR, DR total
TRATAMENTO - farmacológico
◦ CORTICÓIDE
◦ Triancinolona
◦ Ozurdex
◦ Anti-VEGF
◦ Largamente utilizado, porém há relatos de fibrose vítrea, causando DRT
TRATAMENTO - cirúrgico
◦ VITRECTOMIA
◦ DRENAGEM INTERNA – fluido sub
◦ DRENAGEM EXTERNA – fluido sub
PROGNÓSTICO
◦ TELANGIECTASIAS = EM 10 MESES 47% RESOLUÇÃO TOTAL / 53% RESOLUÇÃO PARCIAL
◦ ACUIDADE VISUAL = 45% TEM VISÃO MM a SPL EXSUDAÇÃO FOVEAL CRÔNICA + DR DESTRUIÇÃO DA
FUNÇÃO MACULAR
◦ FATORES: NÃO CAUCASIANOS / LOCALIZAÇÃO PÓS-EQUATORIAL / FALHA NA RESOLUÇÃO DO LSR / PRESENÇA DE
MACROCISTOS
◦ 20% EVOLUEM PARA ENUCLEAÇÃO (GNV E OLHO CEGO DOLOROSO)
MACTEL TIPO 1 (“COATS DO ADULTO”
OU “COATS MAIS LEVE”)
◦ GASS 1993 ◦ YANUZZI 2006
◦ GRUPO 1 ◦ TIPO 1 = ANEURISMÁTICA
◦ HOMENS
◦ HOMENS
◦ UNILATERAL
◦ TELANGIECTASIA VISÍVEL ◦ 40 ANOS
◦ EDEMA MACULAR ◦ ORIGEM CONGÊNITA
◦ EXSUDATOS DUROS
◦ BAV = EDEMA + EXSUDATOS
◦ SEM ALT SISTÊMICAS
◦ GRUPO 1 A = 40 ANOS COM > 2H DE
RELÓGIO ◦ TTO: ANTI-VEGF / CORTICÓIDE / LASER
◦ GRUPO 1 B = 40 ANOS COM < 2H DE
RELÓGIO
GLAUCOMA CONGÊNITO
◦ Desde a vida intrauterina (40% dos casos) Glaucoma Congênito Primário “Verdadeiro”
◦ Nestes casos o paciente já nasce com os achados clássicos da doença. Portanto, é um paciente que tem a doença
mais grave, o trabeculado é mais afetado, ao ponto da doença se manifestar já nos primeiros momentos da vida.
◦ Após os 3 anos de idade Glaucoma congênito “infantil” (Mais comum, 55% dos casos)
◦ Doença mais branda que Glaucoma Congênito Primário Verdadeiro Trabeculado não tão afetado.
◦ A partir dos 4 anos de idade (Menos comum, 5% dos casos) Glaucoma Juvenil
◦ Diferente do Glaucoma Congênito Primário Genetica diferente, clínica diferente
◦ Autossômica Dominante
◦ Clínica igual ao Glaucoma Primário de Ângulo Aberto, porém paciente é jovem. Porém, o tratamento clínico é
mais difícil, responde menos. Trabeculoplastia é menos eficaz.
GLAUCOMA CONGÊNITO PRIMÁRIO
◦ Acometimento no Locus GLC3A, onde encontramos o gene CYP1B1 (mnemônico: C laridade + “YP1fora” +
B1efaroespasmo”
◦ 10% dos casos Padrão de transmissão autossômica recessiva (principalmente se houver pais consanguíneos)
◦ Valores
◦ > 12 mmHg (RN)
◦ > 14 mmHg (8 anos)
◦ Assimetrias de PIO
PROPEDÊUTICA
◦ Gonioscopia
◦ Ângulo pouco pigmentado, íris com inserção mais
elevada
FOXENFELD!!!
Mi mi mi mi mi
(“piti”)
SÍNDROME DE AXENFELD - RIEGER
◦ Genética
◦ Genes envolvidos
◦ FOXC1
◦ PITX2
◦ PAX6
◦ Ocular + sistêmico
◦ 1) Embriotoxon posterior
◦ 2) Aderências irianas / alterações angulares
◦ 3) Alterações irianas
◦ 4) Alterações sistêmicas
QUADRO CLÍNICO
◦ 1) Embriotoxon posterior
◦ - Linha de Schwalbe mais espessada e anteriorizada
QUADRO CLÍNICO
◦ 2) Aderências irianas / Alterações angulares
◦ - Sinéquias em direção à linha de Schwalbe / embriotoxon posterior
◦ - Áreas de ângulo aberto, mas esporão escleral geralmente não é visível
QUADRO CLÍNICO
◦ 3) Alterações irianas
◦ - Atrofia de íris
◦ - Pseudopolicoria
◦ - Ectrópio uveal
QUADRO CLÍNICO
◦ 4) Alterações sistêmicas
◦ - Hipodontia
◦ -Microdontia
◦ - Hipoplasia maxilar
◦ - Prognatismo
◦ - Ponte nasal larga
◦ - Hipertelorismo
◦ - Prega na região umbilical
QUADRO CLÍNICO
◦ Anomalia de Axenfeld
◦ Embriotoxo Posterior
◦ Traves de íris aderidas à linha de Schwalbe
◦ Anomalia de Rieger
◦ Anomalia de Axenfeld
◦ + atrofia iriana, corectopia, discoria e pseudopolicoria
◦ A) HLA-B27 e FOXC1
◦ B) RPE65 e BEST 1
◦ C) FOXC1 e PITX2
◦ D) BEST1 e HLAB27
Questões
◦ 7) Qual destes pacientes é mais provável de apresentar quadro de Síndrome de Axenfeld-
Rieger (achados oculares)?
◦ A) C)
◦ B) D)
OBRIGADO
REFERÊNCIAS