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A Santa Missa

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A Santa

Missa
Parte por parte
Paróquia São Luiz Gonzaga
O que é Liturgia?
Liturgia é o culto público que o povo presta a Deus.

É um ato público, serviço prestado, que acontece como um


diálogo entre Deus e Seu povo.

“Na Liturgia, Deus fala ao Seu povo, e Cristo continua a


anunciar o Evangelho. Por outro lado, o povo responde a
Deus com o canto e a oração”. (SC n33)
O que é a Santa Missa?
A Santa Missa, também chamada de Eucaristia, é o memorial
perpétuo da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

A Santa Missa é a celebração do Mistério Pascal de Cristo, é o


próprio Jesus quem nos convida a vivenciarmos tão grande
mistério

Exige de nós uma verdadeira preparação para bem


participarmos dela!
Quais as origens da
Santa Missa?
Relato da celebração da Santa Missa, feito por
São Justino, Mártir, do século II (ano 155).
«No dia que chamam Dia do Sol, realiza-se a reunião
num mesmo lugar de todos os que habitam a cidade ou
o campo.

1. Leem-se as memórias dos Apóstolos e os escritos dos


Profetas, tanto quanto o tempo o permite.

2. Quando o leitor acabou, aquele que preside toma a


palavra para incitar e exortar à imitação dessas belas
coisas.
3. Em seguida, levantamo-nos todos juntamente e
fazemos orações por nós mesmos [...] e por todos os
outros, [...] onde quer que estejam, para que sejamos
encontrados justos por nossa vida e ações, e fiéis aos
mandamentos, e assim obtenhamos a salvação eterna.

4. Terminadas as orações, damo-nos um ósculo uns aos


outros.
Depois, apresenta-se àquele que preside aos irmãos
pão e uma taça de água e vinho misturados.
5. Ele toma-os e faz subir louvor e glória ao Pai
do universo, pelo nome do Filho e do Espírito
Santo, e dá graças (em
grego: eucharistian) longamente, por termos
sido julgados dignos destes dons.

6. Quando ele termina as orações e ações de


graças, todo o povo presente aclama: Amém.
7. Depois daquele que preside ter feito a ação
de graças e de o povo ter respondido, aqueles
a que entre nós chamamos diáconos
distribuem a todos os que estão presentes
pão, vinho e água "eucaristizados" e também
os levam aos ausentes».
ESTRUTURA DA SANTA MISSA
Ritos Iniciais
LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA EUCARÍSTICA
Ritos Finais
A estrutura da Santa Missa é construída sobre dois
grandes pilares:

1. LITURGIA DA PALAVRA, precedida dos ritos


iniciais,

2. LITURGIA EUCARÍSTICA, seguida dos ritos


finais.
RITOS INICIAIS
Os ritos iniciais, precedem a liturgia da
palavra e têm o caráter de exórdio, introdução
e preparação.

Sua finalidade é fazer com que os fiéis,


reunindo-se em assembleia, constituam uma
comunhão e se disponham para ouvir
atentamente a palavra de Deus e celebrar
dignamente a Eucaristia.
Divide-se em:
a) Comentário inicial;
b) Procissão e Canto de Entrada;
c) Saudação e Acolhida;
d) Ato Penitencial;
e) Hino de Louvor;
f) Oração do dia.
ENTRADA
A celebração começa com o canto de entrada,
cuja finalidade é inserir os fieis no mistério do
tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a
procissão do sacerdote e dos ministros.
Não havendo canto de
entrada, recita-se a
antífona proposta no
missal.
Chegando ao presbitério, o sacerdote, o diácono
e os ministros saúdam o altar com uma
inclinação profunda.

Em seguida, o sacerdote e o diácono beijam o


altar; e o sacerdote, se for oportuno, incensa a
cruz e o altar.
SAUDAÇÃO
Executado o canto de
entrada, o sacerdote junto
com toda a assembleia, faz
o sinal da cruz;

A seguir, pela saudação, o


padre expressa à
comunidade reunida a
presença do Senhor.
É motivado o Sinal-da-cruz,
sinal de nossa fé, por esse sinal
fomos batizados e nos
colocamos a serviço de Deus e
dos irmãos.
Pela Saudação o sacerdote
acolhe os fiéis com as palavras
dos apóstolos, que estão no
Novo Testamento, isso
congrega a Cristo desejando-os
a paz.
Pe.: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o
amor do pai e a comunhão do espírito santo
estejam convosco.

T: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor


de Cristo.
ATO
PENITENCIAL
O Ato Penitencial não tem caráter de
sacramento de penitência e reconciliação, ou
seja, não absolve os pecados.

É um convite diante da misericórdia de Deus


ao arrependimento, que perdoa pecados de
caráter venial.
Pecado é toda ofensa a Deus, uma falta contra a
razão, a verdade, a reta consciência, uma falta
ao amor verdadeiro para com Deus, a si e ao
próximo, são desejos contrários a leis eternas.

Fere a natureza humana e ofende a


solidariedade.
É realizado por toda a assembleia, por meio de
uma confissão geral, e concluído pela
absolvição do sacerdote (que não alcança
pecados graves).

Aos domingos, particularmente, no tempo


pascal, pode-se optar pela bênção e aspersão
da água em recordação do batismo.
Se não foi incluído no ato penitencial, o
'Senhor, tende piedade’ (Kyrie eleison) é
rezado/cantado
por todos, para implorar
a misericórdia de Deus.
T: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito) por minha
culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e
a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.

PE: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados


e nos conduza à vida eterna. T: Amém!

PE: Senhor, tende piedade de nós.


T: Senhor, tende piedade de nós.
PE: Cristo, tende piedade de nós.
T: Cristo, tende piedade de nós.
PE: Senhor, tende piedade de nós.
T: Senhor, tende piedade de nós.
GLÓRIA
O Glória não é um hino trinitário, é
CRISTOLÓGICO e muito menos se refere ao ato
penitencial. É um louvor antiquíssimo da Igreja, que
tem origem na Igreja do Oriente, cantado ou rezado
nas solenidades, festas e domingos.

Hoje é cantado em todos os domingos, com


exceção no tempo da Quaresma e no Advento.
O texto deste hino (remonta ao século II) não pode ser
substituído por outro.

Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou


o grupo de cantores, é cantado por toda a assembleia.

Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou


por dois coros dialogando entre si.
ORAÇÃO DA
COLETA
Ao convite do sacerdote
(Oremos), este diz a oração
que se costuma chamar
“coleta”, pela qual se
exprime a índole da
celebração.

Esta oração costuma ser


dirigida à Trindade Santa.
FESTA DE SÃO FILIPE E SÃO
TIAGO
Senhor nosso Deus, que todos os anos
nos alegrais com a festa dos santos
apóstolos Filipe e Tiago, concedei-nos,
por sua intercessão,
que sejamos associados à paixão e
ressurreição do vosso Filho, para
chegarmos à contemplação da vossa
glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, que é Deus e convosco
vive e reina, na unidade do Espírito
Santo, por todos os séculos dos séculos.
Reúne numa só oração todas as orações e
intenções dos fiéis e insere no mistério da
celebração do dia.
A pausa colocada depois que o sacerdote
diz ‘oremos’ convida a assembleia a
colocar suas orações: louvores e súplicas.
Em seguida, de braços erguidos, o
sacerdote eleva a Deus as nossas orações.
O AMÉM É NOSSO SIM, ASSIM SEJA
FEITO.
LITURGIA
DA
PALAVRA
Na liturgia da palavra a parte principal é constituída
pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos cantos
que ocorrem entre elas;

A LITURGIA DA PALAVRA DEVE SER CELEBRADA DE


TAL MODO QUE FAVOREÇA A MEDITAÇÃO.
Integram-na também
breves momentos de
silêncio, pelos quais,
sob a ação do Espírito
Santo, se acolhe no
coração a Palavra de
Deus.
Convém que tais
momentos de silêncio
sejam observados, por
exemplo, antes de se
iniciar a própria liturgia
da palavra, após a
primeira e a segunda
leitura, como também
após o término da
homilia.
A liturgia da palavra divide-se em:
a) Primeira Leitura;
b) Salmo responsorial;
c) Segunda Leitura;
d) Aclamação do Evangelho;
e) Evangelho;
f) Homilia;
g) Profissão da fé (Símbolo – somente aos domingos, festas e
solenidades);
h) Oração dos fiéis (ou da comunidade ou universal)
LEITURAS
BÍBLICAS
As leituras conservam a unidade dos dois
Testamentos e da história da salvação.

Não é permitido trocá-las por outros textos não bíblicos.

Devem ser proclamadas diretamente da mesa da palavra,


no Lecionário, livro próprio da missa.
De forma geral, a Primeira Leitura é tirada do AT e a
Segunda Leitura do NT, com exceção no Tempo
Pascal e algumas solenidades, onde ambas as
leituras são tiradas do NT.

Após cada leitura, quem a leu profere a aclamação,


respondida pelos demais.
Palavra do Senhor/ da Salvação....
Geralmente a Segunda Leitura é composta pelas
cartas de São Paulo, cartas apostólicas ou o livro do
Apocalipse, no Tempo Pascal. Durante a semana é
omitida.

A Segunda Leitura nos domingos e solenidades


mostra a experiência da Igreja Primitiva, a doutrina
cristã e orientações práticas da vida de comunidade,
favorecendo a viver na fé.
SALMO
RESPONSORIAL
O salmo responsorial deve responder a
primeira leitura e será cantado ou proclamado
do lecionário.
De preferência, será
cantado, ao menos no que
se refere ao refrão.

Se não puder ser cantado,


seja recitado do modo mais
apto para favorecer a
meditação da Palavra de
Deus.
ACLAMAÇÃO AO
EVANGELHO
Após a leitura que antecede o Evangelho, canta-se o
Aleluia, conforme exigir o tempo litúrgico.

Tal aclamação constitui um rito ou ação por si


mesma, por meio do qual os fieis acolhem o
Senhor que lhes vai falar no Evangelho.
É um momento de louvor a Jesus que vai falar.
Tal aclamação constitui um rito próprio,
geralmente com estrofes da Palavra de Deus
encontrados no próprio Lecionário com o
refrão de aleluias, exceto na Quaresma.
R.: Aleluia, Aleluia, Aleluia!
V.: Jesus Cristo salvador destruiu
o mal e a morte; fez brilhar pelo
Evangelho a luz e a vida
imperecíveis!
Na Quaresma, no
R.: Glória a Cristo, lugar do Aleluia,
palavra eterna do Pai, canta-se o versículo
que é amor! antes do Evangelho
V.: Oxalá ouvísseis hoje proposto no
a sua voz. Não fecheis lecionário.
os corações como em
Meriba!
PROCLAMAÇÃO
DO EVANGELHO
É O PONTO ALTO DA
LITURGIA DA PALAVRA.
A própria liturgia ensina que se
lhe deve manifestar a maior
veneração, de honra especial.

O Evangelho é lido pelo


diácono ou pelo sacerdote.
É o momento de ouvirmos o
próprio Cristo falar.
Em sinal de acolhida fazemos três sinais
da cruz:
Na fronte, pois ouviremos a Palavra e
guardaremos na mente;
Na boca, para proclamar a mensagem
ouvida;
No coração, sinal de amor a Palavra
que vamos vivê-la.

NÃO SE FAZ O SINAL-DA-CRUZ


DEPOIS DISSO.
HOMILIA
É um momento de
reflexão,
interpretação e
atualização da
Palavra de Deus.
É a ocasião de
meditarmos e
refletirmos a Palavra
hoje e ver na pessoa
do sacerdote o
próprio Cristo que
nos ensina.
É proferida pelo próprio sacerdote celebrante, ou um sacerdote
concelebrante ou, ocasionalmente, a um diácono, NUNCA,
PORÉM, A UM LEIGO.

Em casos especiais e por motivo razoável a homilia também pode


ser feita pelo Bispo ou presbítero que participa da celebração
sem que possa concelebrar.

É obrigatória aos domingos e festas de preceito, não podendo ser


omitida, salvo por motivo grave.

Após a homilia convém observar um breve tempo de silêncio.


CREDO
Também chamado de Símbolo Apostólico, pois o
recebemos dos Apóstolos, é a ocasião mais bela da
Liturgia da Palavra. É quando a assembleia cristã
levanta e reza ou canta a sua fé.

Essa atitude quer expressar a fé na Palavra


proclamada e meditada, estando prontificados a pô-la
em prática.
EXISTEM DUAS FÓRMULAS:
O Símbolo Apostólico, no qual mais usamos e é resumido:

Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, e


em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi
concebido pelo poder do Espírito Santo. Nasceu da Virgem
Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e
sepultado. Desceu à mansão dos mortos. Ressuscitou ao terceiro
dia. Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai Todo-
Poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no
Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos
Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na
vida eterna. Amém.
O Niceno-constantinopolitano, mais bem elaborado:
Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, / de todas as coisas visíveis e
invisíveis. / Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, / nascido do Pai antes
de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, / Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, / gerado,
não criado, consubstancial ao Pai. / Por ele todas as coisas foram feitas. / E por nós, homens, e
para nossa salvação, desceu dos céus:
(aqui todos se ajoelhem)
e se encarnou pelo Espírito Santo, / no seio da Virgem Maria, e se fez homem.
(aqui todos se levantem)
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; / padeceu e foi sepultado. / Ressuscitou ao
terceiro dia, / conforme as Escrituras, / e subiu aos céus, / onde está sentado à direita do Pai. / E
de novo há de vir, / em sua glória, / para julgar os vivos e os mortos; / e o seu reino não terá fim. /
Creio no Espírito Santo, / Senhor que dá a vida, / e procede do Pai e do Filho; / e com o Pai e o
Filho é adorado e glorificado: / ele que falou pelos profetas. / Creio na Igreja, una, santa, católica
e apostólica. / Professo um só batismo para remissão dos pecados. / E espero a ressurreição dos
mortos / e a vida do mundo que há de vir. - Amém.
Ao rezar o Credo, os fieis respondem à Palavra de
Deus anunciada da Sagrada Escritura e explicada pela
homilia, bem como, proclamando a regra da fé
através de fórmula aprovada para o uso litúrgico,
recordar e professar os grandes mistérios da fé.
O SÍMBOLO É REZADO
SOMENTE EM DOMINGOS,
FESTAS E SOLENIDADES!
ORAÇÃO
UNIVERSAL
Encerra a Liturgia da Palavra, sendo um momento
em que a Assembleia suplica a Deus pelas suas
necessidades de maneira universal.

Cabe ao sacerdote dirigir a oração.

Ele a introduz com breve exortação, convidando os


fiéis a rezarem e depois a conclui.
AS INTENÇÕES SÃO:
1. pelas necessidades da Igreja;
2. pelos poderes públicos;
3. pela salvação de todo o mundo;
4. pelos que sofrem;
5. e pela comunidade local.
Outras preces podem ser agregadas de acordo
com a ocasião (matrimônio, exéquias, festa de
padroeiro, etc.).

As intenções são proferidas sempre do ambão


pelo diácono ou pelo leitor.
LITURGIA
EUCARÍSTICA
Na LITURGIA EUCARÍSTICA existe um
vínculo muito estreito entre a LITURGIA DA
PALAVRA e ambas formam uma unidade.

O CRISTO PALAVRA FAZ-SE


EUCARISTIA!
A LITURGIA EUCARÍSTICA é a parte central
da Missa.

Traz presente a última ceia, quando Cristo instituiu


o sacramento eucarístico.
A Igreja dispôs toda a
celebração eucarística de
modo a corresponder às
palavras e gestos de Cristo;

Na preparação dos dons


levam-se ao altar o pão e o
vinho com água, enquanto
os demais fieis fazem as
ofertas materiais.
Na ORAÇÃO EUCARÍSTICA, rendem-se graças a Deus
por toda a obra da salvação e as oferendas tornam-
se Corpo e Sangue de Cristo;

Pela fração do pão e pela comunhão os fieis


recebem o Corpo e o Sangue do Senhor de um só
pão e de um só cálice, do mesmo modo como os
apóstolos, receberam das mãos do próprio Cristo.
A LITURGIA EUCARÍSTICA SE DIVIDE EM:

1. Preparação das Oferendas;

2. Oração Eucarística;

3. Rito da Comunhão.
PREPARAÇÃO
DAS OFERTAS
É o momento em que os fieis
apresentam diante do altar os
dons do pão e do vinho, que
irão se tornar o corpo e o
sangue de Cristo.

O gesto de oferecer expressa


a entrega da própria vida,
para que, unida à de Cristo
transforme-se em oferenda
agradável a Deus;
Após a apresentação das
oferendas o padre lava as
mãos como forma de estar
totalmente purificado
antes de iniciar a oração
eucarística;
O sacerdote prepara o altar colocando nele o
corporal, o purificatório, o missal e o cálice, a não
ser que se prepare na credência.

A seguir, trazem-se as oferendas, que podem ser


levadas pelos fieis, até o sacerdote.

O canto do ofertório acompanha a procissão das


oferendas e se prolonga pelo menos até que os
dons tenham sido colocados sobre o altar.
O pão e o vinho são depositados
sobre o altar pelo sacerdote,
proferindo as fórmulas
estabelecidas;

O sacerdote pode incensar as


oferendas colocadas sobre o altar
e, em seguida, a cruz e o próprio
altar.

Em seguida, o sacerdote lava as


mãos, ao lado do altar, como rito
de purificação.
ORAÇÃO SOBRE AS
OFERTAS
Depositadas as oferendas sobre o altar e
terminados os ritos que as acompanham,
conclui-se a preparação dos dons e prepara-se
a Oração Eucarística com o convite aos fieis a
rezarem com o sacerdote, e com a oração
sobre as oferendas.
Orai, Irmãos, para que o
nosso sacrifício seja aceito
por Deus Pai Todo-
Poderoso.
Ass.: Receba O SENHOR
por tuas mãos este sacrifício,
para glória do Seu Nome,
para nosso bem e de toda a
santa Igreja.
ORAÇÃO
EUCARÍSTICA
É O CENTRO E PONTO CULMINANTE DE
TODA A CELEBRAÇÃO!

O sacerdote convida o povo a elevar os corações


ao Senhor na oração e ação de graças e o associa
à prece que dirige a Deus Pai, por Cristo, no
Espírito Santo.

A ORAÇÃO EUCARÍSTICA exige que todos a ouçam


respeitosamente e em silêncio.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
PREFÁCIO
Pe: O Senhor esteja convosco.
T: Ele está no meio de nós.
Pe: Corações ao alto.
T: O nosso coração está em Deus.
Pe: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T: É nosso dever e nossa salvação.
Ação de graças - o
sacerdote, em nome de
todo o povo santo,
glorifica a Deus e lhe
rende graças por toda a
obra da salvação ou por
um dos seus aspectos, de
acordo com o dia, a
festividade ou o tempo.
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-
vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus
eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele é a vossa
palavra viva, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso salvador e
redentor, verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e
nascido da Virgem Maria. Ele, para cumprir a vossa vontade e
reunir um povo santo em vosso louvor, estendeu os braços na
hora da sua paixão a fim de vencer a morte e manifestar a
ressurreição. Por ele os anjos celebram vossa grandeza e os
santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós
associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:
Santo - aclamação
pela qual toda a
assembleia, unindo-se
aos anjos, louva a
Deus.
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do
universo! O céu e a terra proclamam a
vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito
o que vem em nome do Senhor! Hosana
nas alturas!
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do
universo! O céu e a terra proclamam a
vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito
o que vem em nome do Senhor! Hosana
nas alturas!
Pós-Sanctus - Depois de falar da
criação e de sua queda, passa à
história da aliança com o povo de
Israel, mediante a instrução por
meio dos profetas. Dessa memória
feliz passa à anamnese do Novo
Testamento, com a rica cristologia
histórica, da encarnação a
Pentecostes. Como se vê, o Pós-
Sanctus prolonga o louvor do
Santo, enfatizando também a
santidade de Deus
Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte
de toda santidade.
Epiclese - a Igreja implora
por meio de invocações
especiais a força do Espírito
Santo para que os dons
oferecidos pelo ser humano
sejam consagrados e que a
hóstia imaculada se torne a
salvação daqueles que vão
recebê-la em comunhão.
Santificai, pois, estas oferendas,
derramando sobre elas o vosso Espírito, a
fim de que se tornem para nós o Corpo e †
o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e
Senhor nosso.
Consagração - pelas palavras
e ações de Cristo, se realiza o
sacrifício que Ele instituiu na
última Ceia, ao oferecer o
seu Corpo e Sangue sob as
espécies de pão e vinho, e
entregá-los aos apóstolos
como comida e bebida,
dando-lhes a ordem de
perpetuar este mistério.
Estando para ser entregue e
abraçando livremente a
paixão, ele tomou o pão,
deu graças e o partiu e deu
a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E
COMEI: ISTO É O MEU
CORPO, QUE SERÁ
ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele
tomou o cálice em suas mãos, deu
graças novamente o deu a seus
discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI:


ESTE É O CÁLICE DO MEU
SANGUE, O SANGUE DA NOVA
E ETERNA ALIANÇA, QUE
SERÁ DERRAMADO POR VÓS
E POR TODOS,
PARA A REMISSÃO DOS
PECADOS. FAZEI ISTO EM
Anamnese - a Igreja faz a
memória do próprio Cristo,
relembrando
principalmente a sua bem-
aventurada paixão, a
gloriosa ressurreição e a
ascensão aos céus.
EIS O MISTÉRIO DA FÉ!

T: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e


proclamamos a vossa ressurreição. Vinde,
Senhor Jesus!
Oblação - a Igreja, em
particular a assembleia
atualmente reunida,
realizando esta memória,
oferece ao Pai, no
Espírito Santo, a hóstia
imaculada.
Celebrando, pois, a memória da morte e
ressurreição do vosso Filho, nós vos
oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice
da salvação; e vos agradecemos porque
nos tornastes dignos de estar aqui na vossa
presença e vos servir.
Epiclese sobre o povo -
o Espírito Santo é
invocado sobre a
assembléia reunida, para
que todos os fiéis ao
comungar se tornem um
só corpo.
E nós vos suplicamos que, participando do
Corpo e Sangue de Cristo, sejamos
reunidos pelo Espírito Santo num só
corpo.
Intercessões - pelas quais se
exprime que a Eucaristia é
celebrada em comunhão com
toda a Igreja, tanto celeste como
terrestre, que a oblação é feita
por ela e por todos os seus
membros vivos e defuntos, que
foram chamados a participar da
redenção e da salvação obtidas
pelo Corpo e Sangue de Cristo.
Súplica pela Igreja

Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se


faz presente pelo mundo inteiro: que ela
cresça na caridade com o papa N., com o
nosso bispo N. e todos os ministros do
vosso povo.
Súplica pelos mortos
(Nas missas pelos defuntos: corpo presente, sétimo dia… pode
acrescentar)

Lembrai-vos do vosso filho (da vossa filha) N.,


que (hoje) chamastes deste mundo à vossa
presença. Concedei-lhe que, tendo participado da
morte de Cristo pelo batismo, participe igualmente
da sua ressurreição.
Súplica pelos mortos
Lembrai-vos também dos (outros) nossos irmãos e
irmãs que morreram na esperança da ressurreição e
de todos os que partiram desta vida: acolhei-os
junto a vós na luz da vossa face.
Súplica pelos vivos e comemoração dos
Santos

Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos


nós e dai-nos participar da vida eterna, com a
Virgem Maria, mãe de Deus, São José, seu esposo
com os santos Apóstolos e todos os que neste
mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e
glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Doxologia final - rezada
somente pelo sacerdote, é
confirmada pela assembleia,
com um solene “amém”.

O padre eleva o pão e o vinho


consagrados, por quem sobe
ao Pai, na unidade do espirito
santo, o louvor de todo o
universo celeste e terrestre.
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a
vós, Deus Pai todo poderoso, na
unidade do Espírito Santo, toda a honra
e toda a glória, agora e para sempre.

T: Amém!
Você sabia?
Amém é um termo
em hebraico, utilizado para
afirmar ou aderir a alguma
coisa.

Amém é uma interjeição


que significa "certamente",
"verdadeiramente" e "assim
seja".
PAI NOSSO
A Oração do Pai-
Nosso resume os
anseios mais
profundos do homem,
tanto em sua dimensão
espiritual como
material;
Obedientes à palavra do Salvador e
formados por seu divino ensinamento,
ousamos dizer:

Pai-Nosso...
O sacerdote profere o
convite, todos os fiéis
recitam a oração com o
sacerdote, e o sacerdote
acrescenta sozinho o
embolismo, que o povo
encerra com o: “Vosso é
o Reino, o poder e a
glória para Sempre”.
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos
hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa
misericórdia, sejamos sempre livres do
pecado e protegidos de todos os perigos,
enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a
vinda de Cristo salvador.

T: Vosso é o Reino, o poder e a glória para


sempre!
RITO
DA PAZ
Oração dita SOMENTE PELO SACERDOTE, por meio
da qual a Igreja implora a paz e a unidade para si
mesma e para toda a família humana.

É somente aqui que se diz o “Amém”.


Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos
apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a
minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas
a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo
o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que
sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

T: AMÉM!
Então o Padre diz:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T: O amor de Cristo nos uniu.
PE: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

A saudação entre os fieis há de ser sóbria e


apenas aos que lhe estão mais próximos.
FRAÇÃO DO PÃO
O padre reproduz a ação
de Cristo na última ceia.
Este gesto significa que
nós, sendo muitos, pela
comunhão do único pão
da vida, que é Cristo,
formamos um único
corpo;
O sacerdote parte o
pão eucarístico,
ajudado, se for o
caso, pelo diácono
ou um concelebrante.
O sacerdote coloca uma
parte da hóstia no cálice,
para significar a unidade
do Corpo e do Sangue do
Senhor.

Enquanto isso entoa-se, o


Cordeiro de Deus,
respondido pelos fieis.
Trata-se de um momento
em que toda a comunidade
pede que o Cristo, conceda
o perdão e a paz antes de
todos receberem a
comunhão;
COMUNHÃO
O sacerdote prepara-se
por uma oração em
silêncio para receber
frutuosamente o Corpo
e Sangue de Cristo.

Os fiéis fazem o mesmo,


rezando em silêncio.
A seguir, o sacerdote mostra
aos fiéis o pão eucarístico
sobre a patena ou sobre o
cálice e convida-os ao
banquete de Cristo;

e, unindo-se aos fiéis, faz um


ato de humildade, usando as
palavras prescritas do
Evangelho.
"Senhor eu não sou
digno(a) que entreis em
minha morada, mas dizei
uma palavra e serei
salvo(a)"
Enquanto o sacerdote
recebe o sacramento,
entoa-se o canto da
comunhão que se
estenderá à comunhão
dos fieis.
Para encerrar todo o
rito da Comunhão, o
sacerdote profere a
oração depois da
comunhão, em que
implora os frutos do
mistério celebrado.
RITOS FINAIS
Nos ritos de encerramento
temos breves comunicações,
se forem necessárias;

Saudação e bênção do
sacerdote, que em certos
dias e ocasiões é enriquecida
e expressa pela oração sobre
o povo, ou por outra fórmula
mais solene;
A fórmula dessa bênção
pode ser simples ou solene
de acordo com a festa
celebrada.

Ressalta a bênção de Deus


pela ação celebrada, que
por si só é uma bênção a
celebração.
“ITE MISSA EST” , é a antiga
despedida na missa em latim, que
significa “Vos sois enviados” ou
“É o envio”.

O “Ide em paz e o Senhor vos


acompanhe” remete o envio a
missão, porque tudo aquilo que
ouvimos, meditamos e
celebramos devem ser agora
vividos.
A Missa termina e começa
a Missão. Relembramos
que desse modo não
podemos sair da Igreja
antes de sermos enviados.
Despedida do povo pelo
diácono ou pelo sacerdote,
para que cada qual retorne
às suas boas obras,
louvando e bendizendo a
Deus;
O beijo ao altar pelo
sacerdote e o diácono e,
em seguida, a inclinação
profunda ao altar pelo
sacerdote, o diácono e os
outros ministros.

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