Cantigas de Escárnio e Maldizer
Cantigas de Escárnio e Maldizer
Cantigas de Escárnio e Maldizer
Maldizer
Trabalho realizado por: Alice Rocha e Maria João Dias
Índice
01 Introdução 03 Conteúdo das cantigas
Contextualização histórica
Temas recorrentes
Definição das cantigas
Uso de linguagem figurada
Características das
02 04 Conclusão
cantigas
Diferença entre Escárnio e
Maldizer
Forma e estrutura
01
Introdução
Contextualização histórica
As cantigas de escárnio e mal-dizer surgiram nos séculos XII e XIII, na Península Ibérica,
durante a Idade Média.
Esse período foi marcado:
• Pela reconquista;
• Pela convivência de diversas culturas;
• Por uma sociedade hierárquica com uma nobreza influente;
• Pelo crescimento da cultura trovadoresca
Em suma, as cantigas oferecem uma visão única das dinâmicas sociais e culturais da época
medieval na Península Ibérica.
Definição das cantigas
As cantigas de Escárnio e Maldizer constituem um dos três grandes géneros em que se divide
a lírica galego-portuguesa.
Sextilha
creceu a erva, cevada, neno ferrar; A
e per cabo si paceu, mais, cabo dum lamaçal B
e já se leva! creceu a erva, C
e paceu, e arriç’ar, A
Seu dono non lhi buscou e já se leva! C
cevada neno ferrou:
mai-lo bon tempo tornou,
creceu a erva,
1 2 3 4 5 6 7 Versos heptassilábicos
03
Conteúdo
das Cantigas
Temas recorrentes
• Vida da corte (“Diz ua cantiga de vilão”)
• Questões políticas;
• Crítica de costumes;
• Vida dissoluta do clero e das religiosidades (“Eu convidei um prelado
a jantar, se bem me venha”)
• Vida dos jograis;
• Exageros do amor cortês (“Ai, dona fea, foste-vos queixar”);
• Cobardia e traição de certos cavaleiros;
• Questões de ordem social.
Uso de linguagem figurada
• Rica e variada, explorando equívocos, polissemia, jogos de palavras;