Método de Custeio - Variável
Método de Custeio - Variável
Método de Custeio - Variável
Quando convertido em custos por unidade de produto o valor desses cursos torna-se estável ou fixo
pois redonda no mesmo custo unitário de 1000.
O termo gastos fixos designa os custos que, em valor absoluto são estáveis, isto é, não sofrem
oscilações proporcionais ao volume da produção, dentro de certos limites.
Quando convertido em custos por unidade de produto, o valor desses custos torna-se variável:
150.000 imputados a 100 U dão um custo de R$1500 por unidade, imputados a 200 U dão um custo
unitário de R$750.
São custos que sofrem uma diluição tanto maior quanto maiores forem as quantidades produzidas.
A DEFESA DO CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO
Os custos fixos, por sua própria natureza,
existem independentemente da fabricação
ou não de determinado produto ou do
aumento ou redução da quantidade produzida.
Os custos fixos podem ser encarados como
encargos necessários para que a empresa
tenha condições de produzir e não como
encargo de um produto específico; por não
estarem vinculados a nenhum produto
específico ou a 1 U de produção, ele sempre
são distribuídos aos produtos por meio de
critérios de rateio que contém, em maior ou
menor grau, a arbitrariedade.
A DEFESA DO CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO
Basta verificar que a simples modificação de critério de rateio pode fazer um produto não
rentável passar a ser rentável e, é claro isto não está correto; e, finalmente, o valor dos custos
fixos a ser distribuído a cada produto depende, além dos critérios de rateio, do volume de
produção.
Assim, qualquer decisão em base de custo deve levar em conta também o volume de
produção. Pior que isso, o custo de um produto pode variar em função da variação de
quantidade produzida de outro produto.
Todavia, tendo em vista que esse sistema não atende aos CPC’s e não é aceito pelas
autoridades fiscais, sua utilização limitada a contabilidade para efeitos internos da empresa.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO VARIÁVEL
CUSTEIO DIRETO X CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Para deixar claro o método de custeio direto, veja um exemplo em que os produtos são custeados
pelo custeio direto e por absorção. Suponhamos uma empresa que fabrica apenas um único produto
e que tenha o seguintes volumes de produção e de vendas:
A empresa utiliza o método PEPS para avaliar seus estoques e custos dos produtos vendidos. O custo
unitário do produto, pelo custeio por absorção seria então, assim apurado:
1.o período
Custo de produção
Gastos
Variáveis 3.000 x 50,00 150.000,00
Fixos 120.000,00
Total 270.000,00
Custo unitário 270.000/3.000 90,00/um
CPV
Custo do produto vendido 2.000 x 90,00 180.000,00
Estoque final 1.000 x 90,00 90.000,00
CUSTEIO DIRETO X CUSTEIO POR ABSORÇÃO
2.o período
Custo de produção
Gastos
Custo de produção
Gastos
Custo de produção
Gastos
Analisando o quadro, percebemos que na empresa, do segundo para o terceiro ano, as vendas sofreram uma redução de
17% (360.000 para 300.000) e o lucro aumentou 10% (74.000 para 82.420). A explicação para esse fato encontra-se na
diferença do volume de produção, que aumentou de 2.500 para 3500 U, fazendo o custo de unitário sofrer uma grande
redução.
No quarto período, há um acréscimo de 40% das vendas, porém, novamente, o lucro reagiu de
forma diferente, caindo cerca de 11%. Vendeu-se muito mais que em todos os anos e o lucro
foi o segundo menor.
CUSTEIO DIRETO X CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Vejamos, agora, como seria os resultados dos quatro períodos apurados pelo custeio direto variável.
Podemos notar que, aumentando-se as vendas, aumenta-se o lucro, que é o caso do segundo período. E,
inversamente, reduzindo-se as vendas, reduz-se o lucro, que é o caso do terceiro período