Modelo Slides-Institucionais 2023

NUTRIÇÃO
TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL

12 DE JUNHO DE 2024
Terapia Nutricional Parenteral
Josué Moreira de Souza

Maria Eduarda Costa Santiago
Marrone Delfino Evangelista
Michaela Cariüs Ferreira
Milena Fernandes
Introdução
• Método de alimentação, em que os nutrientes são administradas

diretamente na corrente sanguínea (RASSLAN; 1983).
• O objetivo da nutrição parenteral é assegurar um aporte
hidroeletrolítico e calórico-proteico cotidiano, suficiente para
manutenção do paciente por tanto tempo quanto seja necessário
(SOLASSOL & JOYEUX, 1980).
• A nutrição parenteral não é fisiológica, pois não existe nem na fase
cerebral e nem na fase intestinal da digestão, sendo administrada
diretamente na veia uma fórmula que contém carboidratos, lipídeos,
proteínas, vitaminas e oligoelementos (RASSLAN; 1983).
TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL 12 DE JUNHO DE 2024

Introdução
• Tipos de Terapias Nutricional Parenteral

• Hiperalimentação Parenteral: Fornece ao paciente uma solução
constituída basicamente de glicose à 50%, aminoácidos e vitaminas,
sódio, potássio, magnésio e cálcio.
• Nutrição Parenteral Total: cronologicamente mais antiga que a
anterior, porém só recentemente ganhou repercussão mundial.
• Nutrição Parenteral Incompleta: utiliza aminoácidos isoladamente,
como método de economizar proteínas do paciente, durante fases
curtas de carência nutricional.
(DICKSTEIN, J; 1979).

Introdução
• A terapia nutricional parenteral (TNP) é indicada a pacientes quando

as vias oral ou enteral estão impossibilitadas para a nutrição. A
correta indicação, prescrição, administração e monitorização,
realizada pela Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional, gera
benefícios ao paciente e reduz o risco de complicações.
• Contra-indicações: pacientes que há instabilidade circulatória,
prejudicando o transporte dos elementos infundidos até a periferia
dos tecidos; nesta situação, o acúmulo excessivo desses elementos na
circulação, pode gerar os mais variados problemas metabólicos.
(PRADO; FRANÇA, LIMA & CARDOZO; 2021).

Introdução
• Nutrição Parenteral Domiciliar

• Como ampliação da nutrição parenteral, tradicionalmente hospitalar
a nível de Brasil, temos a sua utilização domiciliar ou ambulatorial, a
exemplos de casos descritos por outros países, como o Canadá, EUA e
França (SOLASSOL & JOYEUX, 1978).
• Indicações:
1. Distúrbios gastro intestinais e doença intestinal crônica
2. Oncologia;
3. Uremia crônica;
4. Certos casos de hepatopatias e outras.
(SILVA, OLM & LACERDA; 1987).
Metodologia
• Pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa;

• Artigos publicados com referencial teórico;
• Selecionados artigos com até no máximo 50 anos de publicação;
• Foram utilizados os seguintes descritores:
1. Nutrição Parenteral;
2. Suporte nutricional intravenoso;
3. Alimentação parenteral;
4. Nutrição parenteral total;
5. Complicações da nutrição parenteral.

Discussão
Cuidados de enfermagem na Terapia Nutricional Parenteral
• No cateter venoso periférico, deve ser administrado em veias

calibrosas, no braço ou antebraço e a via deve ser exclusiva para
infusão da nutrição;
• No cateter venoso central, o acesso é administrado por curta
permanência, semi-implantável ou por cateter central de inserção
periférica;
• A instalação da nutrição parenteral deve ser feita por um enfermeiro.
• Deve solicitar 2 horas antes e verificar a bolsa de dieta;
• Todas as reações adversas e intercorrências devem ser comunicadas a
equipe médica e farmacêutica.
(Rana et al, 2022).
Discussão
• As complicações por uso de NP podem ser classificadas em infecciosas,

gastrointestinais, mecânicas e metabólicas. Entre as complicações infecciosas,
a contaminação do cateter de via central, a manipulação inapropriada das
soluções de NP e a falta de uso de técnicas assépticas são as principais causas.
As complicações gastrointestinais estão relacionadas à atrofia da mucosa
gastrointestinal, gastrites e úlceras, e disfunções hepáticas, como esteatose.
As complicações mecânicas são decorrentes de falhas no procedimento de
punção e cateterismo venoso, longo tempo de permanência do cateter,
osmolaridade e pH inadequados da solução. Finalmente as complicações
metabólicas podem ser decorrentes de desordens no metabolismo da glicose,
lipídios e eletrólitos10.
(RAMIM; 2016).

Referências
1. PRADO, A.; FRANÇA, V.; LIMA, G. Act. Elaboração De Um Protocolo Para Manejo Da Terapia Nutricional Parenteral Em
Um Hospital Público No Sudoeste Da Bahia. Rev. Acta Elit Salutis - AES. ISSN online 2675-1208. Disponível em:
<https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33838/1/Artigo%20-%20Terapia%20Nutricional%20Parenteral.pdf>. Acesso
em: 09 jun. 2024.
2. MARIA DA SILVA, C. et al. NUTRIÇÃO PARENTERAL: PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA. Bras. de Enf, v. 40, n.
4, 1987.
3. DICKSTEIN, J. et alii. Nutrição parenteral, Jornal Brasileiro de Medicina , Rio de Janeiro, Publicações Científicas.
1979.(Separata).
4. SOLASSOL, C. & JOYEUX, H. A nutrição parenteral simplificada. In: FAINTUCH, J. et alii Alimentação parenteral
prolongada , São Paulo, Manole, 1980, p.133-41.
5. RASSLAN, S. et alli. Nutrição parenteral domiciliar. Revista Paulista de Medicina , São Paulo, 101(6): 222-27, 1983.
6. MATSUBA, C. S. T. et al. Diretriz BRASPEN de Enfermagem em Terapia Nutricional Oral, Enteral e Parenteral.
Suplemento Diretrizes, v. Supl3, p. 2–62, 24 set. 2021. Disponível em:
https://braspenjournal.org/article/10.37111/braspenj.diretrizENF2021/pdf/braspen-36-3%2C+Supl+3-
6537d56ba953950a50771815.pdf. Acesso em: 10 jun 2024.
7. RANA, T. C. et al. Métodos de infusão e cuidados de enfermagem em terapia de nutrição parenteral (TNP). [s.l.]
Atheneu, 2022. Disponível em: https://observatorio.fm.usp.br/handle/OPI/46831. Acesso em: 10 jun. 2024.
8. CYNTHIA MARIA DA SILVA; ISABEL CRISTINA KOWAL OLM; RÚBIA APARECIDA LACERDA. Nutrição parenteral: programa
de assistência domiciliária. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 40, n. 4, p. 222–226, 1 jan. 1987.

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