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FISSURAS

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FISSURAS

Linha de tubulões apoiados em aterro e em solo


natural: na sondagem não foi detectado o horizonte de
separação entre ao camadas.
Recalques das fundações em função do
desconfinamento do solo, pela construção de edifício
Atuação de força horizontal nos elementos da
fundações, pela instabilização de talude.
Ruptura de alvenaria de vedação: deslocamento na base da
parede estrutural, pela rotação de estaca não contraventada na
direção transversal da obra.
COMO EVITAR?
Enrijecimento da fundação com
vigas-baldrame e ou vigas-alavanca
Estaca mista aço / concreto: ruptura da fundação por
flambagem da parte metálica em trecho totalmente
desconfinado
Falta de verticalidade de estaca metálica e de estaca
pré-fabricada de concreto (com emenda), pela
presença de matacões no solo
Flexibilidade da estrutura de concreto armado: fissuras e
destacamentos na alvenaria pela flecha desenvolvida vida na
extremidade do balanço
Estrutura pilar-laje: logo no inicio do carregamento, flechas
nas extremidades dos balanços provocam fissurações das
alvenarias presentes nessas regiões
Estrutura pilar-laje: passado algum tempo do carregamento,
lajes apoiam-se nas paredes laterais; aumentam as flechas nos
centros dos vãos, provocando fissuração das alvenarias
presentes nessas regiões
Conjugação de laje “zero” e contraflecha: redução da altura
útil da laje na seção de maior momento positivo e aumento da
flecha no centro do vão
Alvenaria estrutural: Fissuras nos vértices de aberturas
e destacamentos nos encontros entre paredes
ancoradas com juntas a prumo
Alvenaria estrutural: Fissuras causadas por
concentração de tensões, decorrentes da proximidade
das aberturas de janelas
Foto Eng° Marcos Prado Aracaju

Alvenaria estrutural: Fissuras causadas por


concentração de tensões, decorrentes da proximidade
das aberturas de janelas
Alvenaria estrutural – fissuras horizontais decorrentes
de retração das lajes de concreto armado
Alvenaria estrutural: fissura horizontal na base da
parede, em função da flexibilidade da laje de concreto
armado
Ligação pilar x alvenaria com tela metálica, com cravação
errada do pino: a tela encurvada trabalha como “mola”, não
colaborando em nada para evitar fissuras na argamassa.
Esquema “alternativo” de ligação pilar x alvenaria
com tela de estuque: como conseqüência
destacamentos generalizados em quinas de prédios.
Contraverga em tramos pré-moldados: desempenho inferior
àqueles verificado para as contravergas continuas
Quadro de concreto armado no contorno do vão de
janela: fissuras transferidas dos vértices da janela para
os vértices do quadro
“Junta de controle” em alvenaria de blocos de
concreto celular, acabamento com argamassa rígida de
cimento, cal hidratada e areia
Barra de chapisco embutida na argamassa de
revestimento, ao invés de constituir barreira de
dissipação do fluxo de água
Pela proximidade das casas, as águas que fluem do
telhado atingem a parede da edificação vizinha
Danos no revestimento cerâmico da parede, pelo
desenvolvimento de flecha na extremidade do balanço
da viga
Janela faceando paramento da fachada
Drenagem da água incidente sobre janela de correr
diretamente para o interior da parede em alvenaria
aparente de blocos vazados
Acúmulo de água na travessa inferior da janela
basculante
Puxador da guilhotina pode prender e ferir o dedo do
usuário = DEFEITO NO CDC
Corrosão em frestas, geradas pelo projeto da folha de
porta e da veneziana
Furo de drenagem na parede, em função do caimento
invertido do piso
Solapamento do aterro ao lado da calçada lateral de
unidade térrea
Destacamento da platibanda pela dilatação térmica do piso,
sem a presença de juntas intermediárias ou junta de
dessolidarização no encontro piso / parede
Fissuração de azulejos na borda da piscina, pela
dilatação térmica do piso
Falhas ou incompatibilidades entre projetos, dificultando execução da
impermeabilização: canaletas muito estreitas; interferências com
instalações, com janelas e com juntas estruturais, fissuras em lajes e
planta muito recortada
Danos à camada de impermeabilização, em função de
recalques diferenciados entre corpo do edifício e
corpo das garagens
A

B
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS
DE VEDAÇÃO

FISSURAS EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO


DEVIDO À EXCESSIVA DEFORMABILIDADE DE
VIGAS E LAJES: DIFERENTES
CONFIGURAÇÕES EM FUNÇÃO DA
MAGNITUDE DAS FLECHAS DESENVOLVIDAS
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
CASO 1 - Deformações idênticas dos
componentes estruturais superior e inferior
A parede é solicitada predominantemente ao cisalhamento,
desenvolvendo-se fissuras inclinadas nas proximidades dos cantos
inferiores
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
CASO 2 - flecha do suporte maior que a
flecha do componente superior
Ocorrem fissuras inclinadas nas proximidades do cantos superiores da
parede e fissura horizontal nas proximidades de sua base; quando o
comprimento da parede for superior à sua altura aparece o efeito de arco,
desviando-se a fissura horizontal na direção dos cantos inferiores da
parede
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
CASO 3 - flecha do suporte menor que a flecha do
componente superior.
A parede trabalha como viga alta, ocorrendo fissuras
características de flexão, ou seja, fissura vertical no
terço médio da parede (na sua base) e fissuras inclinadas
nos cantos superiores
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
COM ABERTURAS
• Em paredes de vedação com presença de aberturas, em
função sobretudo de sua localização, também poderão
ocorrer fissuras com diferentes formas, conforme o
desenho.
• Fissuras em alvenarias de vedação com presença de
aberturas devido à excessiva deformabilidade de vigas e
lajes.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
SOBRE ESTRUTURAS EM BALANÇO
• As flechas que se desenvolvem nas vigas ou lajes em balanço
podem provocar o aparecimento de fissuras inclinadas nas
alvenarias de vedação.
• Neste caso, a fissuração novamente é acompanhada por
destacamentos entre alvenaria e a estrutura, provocadas
pela flexão da viga em balanço.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
PROVOCADAS POR RECALQUES DE
FUNDAÇÃO
• Fissuras semelhantes àquelas que ocorrem nos balanços da
estrutura, motivadas em última instância por tensões de
cisalhamento ou tração diagonal, são também provocadas
por recalques diferenciais das fundações
• Neste caso, todas as paredes concorrentes no pilar
apresentam fissuras inclinadas na direção do pilar que
sofreu maior recalque.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
FISSURAS ESTACIONARIAS
• Destacamento provocado pela retração da
alvenaria e pelo encunhamento precoce da
parede
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
FISSURAS ESTACIONÁRIAS

• Fissura provocada pela retração da alvenaria,


em seção enfraquecida pela presença da
tubulação.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
FISSURAS ATIVAS (PULSANTES)

• Destacamentos entre alvenarias de vedação e


estrutura provocados por movimentações
higrotérmicas diferenciadas
• Movimentação higro-térmica da fachada
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
FISSURAS ATIVAS (PULSANTES)
• Fissura de cisalhamento nas alvenarias de
vedação provocada pela dilatação térmica da
estrutura.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
FISSURAS VERTICAIS NO CORPO DA ALVENARIA

• A resistência à tração do componente de alvenaria é


superior à resistência à tração da argamassa.
• Quais deveriam ser essas resistências em Mpa?
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
FISSURAS VERTICAIS NO CORPO DA ALVENARIA
• Caso B
• A resistência à tração do componente de alvenaria é
igual ou inferior a resistência à tração da argamassa.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO

• Fissuração vertical em trecho contínuo de


alvenaria, devido à atuação de carga vertical
uniformemente distribuída.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
• Em trechos com a presença de aberturas (vãos de portas e janelas)
haverá considerável concentração de tensões no contorno dos vãos,
pela perturbação causada no andamento das isostáticas. No caso da
inexistência ou subdimensionamento de vergas e contra-vergas, as
fissuras típicas desenvolver-se-ão a partir dos vértices das aberturas.
Exemplo com cargas uniformes:
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
• As fissuras horizontais nas alvenarias, causadas por sobrecarga
verticais atuando axialmente no plano da parede, não são
freqüentes; poderão ocorrer, entretanto, pelo esmagamento da
argamassa das juntas de assentamento ou pela ruptura localizada
de paredes externas de blocos vazados, assentados com os furos
dispostos horizontalmente. Tais fissuras, contudo, não são muito
raras em paredes submetidas à flexo-compressão, conforme
exemplo ao lado.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS ESTRUTURAIS

• Fissuras verticais no
corpo de paredes
muito longas
provocadas pela
retração de secagem
da alvenaria.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS ESTRUTURAIS

• Fissuras horizontais
em fachada
provocadas pela
retração de secagem
das lajes de concreto
armado.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS ESTRUTURAIS

• Fissuras de
cisalhamento na
alvenaria provocadas
pela dilatação
térmica da laje de
cobertura: próximo
ao perímetro da laje,
as fissuras serão mais
pronunciadas
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS ESTRUTURAIS

• Fundação contínua
solicitada por
carregamento
desbalanceado: sob a
abertura surgem
fissuras de flexão
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS ESTRUTURAIS

• Fissuração vertical
da alvenaria no canto
da obra provocada
por movimentações
higroscópicas.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS ESTRUTURAIS

• Fissura horizontal na
base da alvenaria por
movimentações
higroscópicas
diferenciadas: as fiadas
inferiores, mais sujeitas
à umidade, apresentam
maior expansão em
relação às fiadas
superiores.
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS ESTRUTURAIS

• Fissuras inclinadas
no edifício menor por
recalques
diferenciados das
fundações
(interferência da
fundação vizinha)
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS DE
ESTRUTURAIS

• Fissuração de
paredes estruturais
pela atuação de
cargas concentradas
TODA TRINCA A 45 GRAUS É
DE RECALQUE?
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS ESTRUTURAIS

• Fissuras inclinadas
provocadas por
recalques diferenciados
das fundações (falha de
homogeneidade do solo)
• TODAS AS TRINCAS
INCLINADAS
CORRESPONDEM A
RECALQUES DE
FUNDAÇÃO?
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS
ESTRUTURAIS

Neste caso as fissuras


inclinadas têm que
origem?
FISSURAÇÃO EM ALVENARIAS
ESTRUTURAIS

Neste caso
TÍPICO as
fissuras
inclinadas só
aparecem no
lado interno.
Qual a origem?
• Fundações apoiadas
simultaneamente em aterro e corte
Escavações nas proximidades
provocam rebaixamento do lençol
freático
COMO SÃO AS
MANIFESTAÇÕES
NAS
ARGAMASSAS?
A maioria é de origem exógena
• Higroscópicas
• Térmicas
• Higro-térmicas
A MAIOR PARTE DAS FISSURAS
É DE ORIGEM EXÓGENA Á
ALVENARIA
DEFORMAÇÃO DE OUTRAS
PARTES DA ESTRUTURA

• LAJE DE COBERTURA DOS EDIFÍCIOS


– Deformação da “estrutura externa” da estrutura
– Fissuras horizontais nas paredes paralelas às
fachadas
– Fissuras horizontais e inclinadas nas paredes
perpendiculares às fachadas
CASO DA MADRUGADA
(TABOÃO DA SERRA)
Encunhamento da alvenaria com
argamassa expansiva de má
qualidade
Alvenaria de vedação parecendo
trabalhar como alvenaria
estrutural
Deformação de vigas e lajes
CASO DA MADRUGADA 2

Descolamento de piso com


estrondo
TRATAMENTO DE FISSURAS
COMO CORRIGIR?
REPARO
• Manter a trinca como referência central e
rasgar o emboço e reboco até encontrar a
alvenaria
• Abrir a trinca em forma de “V” com largura
de 1cm e profundidade de 0,5cm
• Remover toda a poeira aderente à parede
• Aplicar o primer do selante ( PA2 da
Avibrás) sobre a superfície limpa e seca
• Aplicar o selante elástico à base de
poliuretano (Nitoseal PU30, da Fosroc) até
preencher toda a zona em “V” cortada
• Aguardar de 24 a48h para a cura do selante
(mastique)
• Cobrir a trinca e a massa elástica com fita
crepe observando uma largura de 3 a 4cm
sempre a mais que a largura da massa
elástica
Colar a tela de poliester Vinitrinca, da
Ernetex sobre o selante com cola de base
acrílica (Rheomix 104, da MbT) e aguardar
o tempo de secagem da cola
• Restaurar a superfície com argamassa de
traço 1:2:8 ou 1:4, com adição de fibras de
polypropileno (Polymassa Antitrinca, da
Fitesa – 2 pacotes para cada 100kg de
cimento)
Recompor o reboco antigo para
propiciar o acabamento final

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