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riscos obstétricos 5

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RISCOS

OBSTÉTRICOS III
RISCOS OBSTÉTRICOS

GRAVIDEZ ECTÓPICA
RISCOS OBSTÉTRICOS

GRAVIDEZ ECTÓPICA

A gravidez ectópica é uma condição de risco para a mulher, pois


é uma gestação sem possibilidades de evolução e pode causar
complicações, como hemorragia interna. Esse tipo de gestação
pode ocorrer devido à alguma patologia, como endometriose ou
doença infamatória pélvica (DIP), entre outras causas.
O termo “ectópico” refere-se ao que está fora do lugar, em posição
anormal. Em ginecologia, esse termo é empregado para designar
aquilo que se desenvolve fora do útero. Portanto, isso vale para
a gravidez ectópica, que normalmente acontece na tuba uterina, e
para o tecido endometrial ectópico — mucosa que reveste a parede
do útero, mas que, nos casos de endometriose, também cresce em
outros órgãos pélvicos. Em raras situações, a gestação pode iniciar
dentro da cavidade abdominal, no colo do útero ou no ovário.
RISCOS OBSTÉTRICOS
GRAVIDEZ ECTÓPICA

Se houver algum problema tubário, como obstrução, dilatação ou estreitamento, o


embrião não consegue progredir até a cavidade uterina e se implanta na própria
tuba. A gravidez ectópica até evolui por algumas semanas, mas como não há
fornecimento adequado de sangue, oxigênio e nutrientes — assim como não há
espaço para o bebê crescer — o feto não sobrevive.
A ruptura do saco gestacional geralmente ocorre entre a 6ª e a 16ª semanas
de gravidez ectópica. Nessa ocasião, a mulher pode sentir dor forte e constante no
baixo abdômen, além de sangramento vaginal. Quanto mais tempo a gestação evolui
fora do útero, maior é o risco de ruptura com perda sanguínea abundante. Contudo,
se o problema for diagnosticado de forma precoce, é possível fazer o tratamento
para interromper a gravidez e evitar complicações.
A gravidez fora do útero ocorre em cerca de 1% a 2% das gestações espontâneas
ou de fertilização in vitro (FIV).
Esse tipo de gravidez não tem como chegar aos 9 meses, como uma gestação
normal.
Em alguns casos, quando o embrião se aloja na cavidade abdominal ou no ovário,
ele pode se desenvolver por um pouco mais tempo de gestação.
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GRAVIDEZ ECTÓPICA

Quais são os tipos de Gravidez Ectópica?


•Gravidez Tubária: Ocorre em 95% dos casos de gravidez
ectópica, quando o embrião se desenvolve em uma das trompas
de Falópio, dentro ou fora deste canal.
•Gravidez Ectópica Abdominal: Ocorre quando o embrião
começa a se desenvolver na cavidade abdominal ou se adere em
órgãos como intestino, bexiga, entre outros.
•Gravidez Ectópica Cervical: Ocorre quando o embrião se
implanta no colo do útero.
•Gravidez Ovariana: Ocorre quando o embrião se aloja no
ovário.
•Gravidez Heterotópica: É quando ocorre uma gestação normal
(intrauterina) simultaneamente a uma gestação fora do útero.
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GRAVIDEZ ECTÓPICA

Quais são os sintomas de Gravidez Ectópica?


Em geral, quando os sintomas começam a aparecer são os
mesmo sinais e sintomas iniciais habituais da gravidez:
menstruação atrasada, sensibilidade nos seios, enjoos, entre
outros.
Se você fizer um teste de gravidez, como o Beta HCG, o resultado
será positivo.
À medida que o óvulo fertilizado cresce no local impróprio, os
sinais e sintomas tornam-se mais perceptíveis. Neste caso, a
mulher observar e sentir:
• Sangramento vaginal;
• Dor pélvica;
• Cólicas abdominais agudas;
• Tontura;
• Fraqueza.
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GRAVIDEZ ECTÓPICA

Os fatores de risco para a gestação ectópica incluem:


• obstrução nas tubas uterinas, devido à endometriose ou
outras doenças tubárias;
• diagnóstico anterior de doença inflamatória pélvica — quadro
associado a infecções sexualmente transmissíveis, que envolve
várias inflamações simultâneas no aparelho reprodutor;
• histórico de cirurgia tubária, como laqueadura;
• uso de dispositivo intrauterino (DIU);
• Fumar;
• Tem mais de 35 anos;
• Ter uma infecção sexualmente transmissível (IST);
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GRAVIDEZ ECTÓPICA

Os fatores de risco para a gestação ectópica incluem:

• Use medicamentos para fertilidade;


• Ter tido uma gravidez ectópica anterior;
• Fez tratamentos de fertilidade, como fertilização in vitro (FIV).
• Tem antecedentes de endometriose;
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GRAVIDEZ ECTÓPICA
O que fazer diante do diagnóstico de gravidez ectópica?
O diagnóstico da gravidez ectópica é feito a partir de uma análise
de sangue para identificar os níveis do hormônio hCG, produzido
somente pelas estruturas embrionárias. O exame de USG transvaginal
também é necessário para verificar se a cavidade do útero está vazia e
o embrião está em uma das tubas ou ainda em outro local.
A conduta terapêutica depende do estágio da gravidez ectópica e
pode envolver uso de medicamentos ou cirurgia. O tratamento
medicamentoso fica indicado aos casos menos graves, cujo quadro
clínico é estável e os níveis de beta hCG são inferiores a 6500 mUI/ml.
A terapia é feita com metotrexato, um fármaco que faz a gravidez
ectópica involuir e findar sem riscos de ruptura tubária. A
intervenção cirúrgica é necessária principalmente em casos de
diagnósticos tardios.
O procedimento é feito por videolaparoscopia (minimamente
invasiva) ou laparotomia (cirurgia abdominal aberta). Se houver
ruptura e danificação da tuba, também pode ser preciso realizar uma
salpingectomia (operação para remoção da tuba uterina) no mesmo
momento da intervenção.

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