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Contenção Mecânica: Ambientação Profissional Enf : Rosangela O. Rodrigues

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CONTENÇÃO

MECÂNICA

AMBIENTAÇÃO PROFISSIONAL
ENFª: ROSANGELA O. RODRIGUES
CONTENÇÃO MECÂNICA

FINALIDADES

Prevenir a descontinuidade do tratamento;

Evitar danos ao ambiente;

Proteger o cliente e outras pessoas de ferimentos;

Diminuir a quantidade de estímulos ao cliente;

Atender a solicitação do cliente que não consegue se


controlar.
TIPOS CONTENÇÃO

CONTENÇÃO FÍSICA: se caracteriza pela imobilização do


paciente por várias pessoas da equipe que o seguram
firmemente no solo.

CONTENÇÃO MECÂNICA: se caracteriza pelo uso de


faixas de couro ou tecido, em quatro ou cinco pontos,
que fixam o paciente ao leito.
CAUSAS MÉDICAS GERAIS MAIS
COMUMENTE ASSOCIADAS A ESTADOS
AGUDOS DE AGITAÇÃO PSICOMOTORA:
 hipoglicemia • acidente vascular
 hipóxia cerebral

 traumatismo • hemorragia subaracnoide


cranioencefálico • tumores cerebrais,
 hiper e hipotermia • doenças tireoidianas
 meningite • Hiperparatireoidismo
 sepse • Pacientes com síndrome de
abstinência de drogas
UTILIZAÇÃO DA CONTENÇÃO

• A técnica de restrição deve ser como um dos últimos recursos


para controlar condutas violentas, ameaçadoras e de alto risco
para o cliente e para a equipe de enfermagem;
• Deverá ser prescrita e aplicada de acordo com o protocolo
elaborado pela instituição;
• A exposição a estímulos ambientais deve ser reduzida ao
máximo e pessoas desestabilizadoras para o paciente;
• Informar imediatamente médico e ao enfermeiro assistente ou
de plantão quando verificada a necessidade da restrição, e
aguardar sua avaliação, antes de proceder, sempre que
possível;
UTILIZAÇÃO DA CONTENÇÃO

• Em situações de emergência, pode-se realizar o procedimento,


mas deve-se avisar imediatamente o enfermeiro assistente ou
de plantão da realização da contenção;
• Deve ser realizada na presença de outro profissional;
• E, ser rigorosamente registrada;
• Cuidados em relação à segurança do cliente e da equipe;
• Coleta de dados clínicos, histórico anterior de doença
psiquiátrica, doenças atuais, suspeitas, etc;
• Uso de drogas lícitas (medicamentos.. efeitos colaterais), e
ilícitas.
IMPLICAÇÕES DO USO

• O emprego de isolamento e restrições físicas ou mecânicas


são práticas ainda comuns, mas ainda não encontram clara
sustentação em evidências científicas e estão associadas à
ocorrência de efeitos colaterais graves e mesmo óbito;
• São complicações clínicas graves:
• desidratação, redução da perfusão em extremidades,
fraturas, depressão respiratória e até mesmo morte súbita;
• Alerta ao cuidado emocional do cliente, de seus familiares
e mesmo da equipe do hospital ou pronto socorro;
A RESTRIÇÃO PODE SER
CLASSIFICA EM:
• Restrição física: É aquela em que há o envolvimento de um
ou mais membros da equipe de saúde em contato direto ou
indireto com o paciente.
• Restrição mecânica: Procedimento que são usados
dispositivos , como pulseira de couro, luvas, coletes,
camisolas restritivas, pulseiras almofadadas (incluindo-se o
uso de ataduras de crepe e algodão).
• Restrição psicológica: Refere-se a intimidação ou a ameaça
verbal durante o atendimento.
• O isolamento: é o confinamento involuntário de uma pessoa
sozinha num quarto ou habitação para impedir sua saída.
A RESTRIÇÃO PODE SER
CLASSIFICA EM:
• Restrição química: Medida terapêutica na qual são
usadas medicamentos para controlar o comportamento
ou restringir o movimento.
RECURSOS NECESSÁRIOS

• Procedimentos:
• 1. Avaliar a necessidade de restrição mecânica e utilizá-la
apenas quando o risco de seu uso for menor que os riscos a
saúde do próprio paciente ou aos demais; 2. Orientar paciente
e/ou familiar sobre o procedimento, salientando o motivo, a
duração prevista e as possíveis complicações;
• 3. Reunir o material necessário;
• 4. Avaliar o ambiente onde será aplicado (leito, objetos
próximos, condições das grades);
• 5. Higienizar as mãos;
• 6. Calçar luvas de procedimento;
RECURSOS NECESSÁRIOS

• Procedimentos:
• 7. Lavar e secar a área a ser restrita, aplicando hidratante ou
AGE em caso de pele ressecada ou fragilidade tissular;
• 8. Restringir primeiro os membros superiores e, caso seja
necessário, restringir os membros inferiores, utilizando
compressas sob a restrição;
• 9. Observar o paciente constantemente, quanto a condição
neurológica, condição da pele do membro contido, a fim de
evitar eventos adversos da contenção mecânica;
RECURSOS NECESSÁRIOS

• Procedimentos:
• 10. Não realizar a fixação da contenção nas grades das camas, e sim
na cama, a fim de evitar acidentes em caso de urgência /emergência;
• 11. Evitar contenções de tórax, sempre que possível, quando
necessário utilizar lençóis, que são fixados na cabeceira da cama.
Neste caso protege-se as axilas dos pacientes com compressas;
• 12. Registrar detalhadamente a necessidade de restrição mecânica
na evolução de enfermagem do paciente, bem como nas anotações
complementares (motivo, horário, área restrita, reação do paciente)
assinar e carimbar.
RECURSOS NECESSÁRIOS

• Procedimentos:
• 13. Acrescentar cuidados com restrição mecânica à prescrição
de enfermagem; 14. Reavaliar o paciente a cada duas horas,
considerando a necessidade ou não de manutenção da
restrição e a associação com outras medidas terapêuticas; 15.
Fazer o registro diário na evolução de enfermagem referente a
aceitação, evolução e intercorrências da restrição mecânica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• 1. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução


427/2012. Disponível: http://www.cofen.gov.br/resoluo-
cofen-n-4272012_9146.html 2. SALLES, Carmen Lígia
Sanches de. Pedreira, Mavilde L. G. CONSELHO REGIONAL
DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Restrição de Pacientes,
2009.

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