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Etica - Aula Vi

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ÉTICA

PROFISSIONAL
BIOÉTICA
• Se deu no começo da década de 1970, com a publicação de duas obras muito
importantes de um pesquisador e professor norte-americano da área de
oncologia, Van Potter – preocupado com a dimensão que os avanços da
ciência, principalmente no âmbito da biotecnologia, estavam adquirindo.

• Propôs um novo ramo do conhecimento que ajudasse as pessoas a pensar


nas possíveis implicações (positivas ou negativas) dos avanços da
ciência sobre a vida (humana ou, de maneira mais ampla, de todos os
seres vivos).

• Ponte entre duas culturas, a científica e a humanística, guiado pela seguinte


frase: “Nem tudo que é cientificamente possível é eticamente aceitável”.

- ÉTICA PROFISSIONAL - Rodrigo C. Ribeiro CRP 16-


BIOÉTICA
• Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) - ciência “que
tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção
do homem sobre a vida, identificar os valores de referência
racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis
aplicações” (LEONE; PRIVITERA; CUNHA, 2001).

• Para isso, a Bioética, como área de pesquisa, necessita ser estudada por
meio de uma metodologia interdisciplinar. Isso significa que
profissionais de diversas áreas (profissionais da educação, do direito, da
sociologia, da economia, da teologia, da psicologia, da medicina etc.)
devem participar das discussões sobre os temas que envolvem o impacto
da tecnologia sobre a vida.

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BIOÉTICA – contexto histórico
• Etimologicamente:

BIOS - é vida humana em grego,


ETHIKÉ - caráter, hábito.
BIOTÓS - vida boa, que vale a pena viver.

Com a explosão de um bios tecnocientífico, atrelado a um ethós liberal,


ressurgem novamente os debates sobre o que é ou não eticamente viável
para a dignidade da vida humana.

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BIOÉTICA
• Por exemplo, se um economista do governo propõe um novo
plano econômico que afeta (negativamente) a vida das
pessoas, haverá aspectos bioéticos a serem considerados. Por
essa razão, os próximos itens tratarão de um resgate de
conceitos das ciências humanas que são fundamentais para o
enfrentamento de questões éticas que surgem em razão do
progresso da ciência nas áreas da saúde.

• O progresso científico não é um mal, mas a “verdade


científica” NÃO pode substituir a ética.

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BIOÉTICA – contexto histórico
• Um aspecto bastante importante a ser considerado para que
possamos construir a reflexão bioética de maneira adequada é
compreender a influência histórica exercida desde a época
de Hipócrates.

• Hipócrates (séc. IV a.C.) é considerado o “Pai da Medicina”.


Sua importância é tão reconhecida que os profissionais da
saúde, no dia da formatura, fazem o “Juramento de
Hipócrates”. Segundo esse juramento, os profissionais
devem se comprometer a sempre fazer o bem ao paciente.

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BIOÉTICA – contexto histórico
• Entretanto, devemos retomar alguns conceitos históricos para
compreender melhor a influência dessa época. No século IV a.C., a
sociedade era formada por diversas castas (camadas sociais bem
definidas e separadas entre si) que faziam com que ela fosse “piramidal”.
Mas o que isso significa?
• Isso quer dizer que, na base da pirâmide (escravos e os prisioneiros de
guerra), que nem mesmo eram considerados “pessoas”. Eles eram
tratados como objetos e não tinham nenhum direito.
• Acima deles, numa camada intermediária (cidadãos) - eram os
soldados, os artesãos, os agricultores, e estes tinham direitos e deveres.
• No topo da pirâmide (portanto, um número bastante reduzido de
pessoas) estavam os governantes, os sacerdotes e os MÉDICOS.

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BIOÉTICA – contexto histórico
• Os médicos, naquela época, eram considerados semideuses, e estavam
encarregados de curar as pessoas “segundo seu poder e entendimento”
(como consta no juramento de Hipócrates.

• A importância desse resgate histórico é ressaltar que os médicos


daquela época estavam em uma posição hierárquica superior à das
outras pessoas, e essa diferença de posição também se manifestava em
um “desnivelamento de dignidades”.

• Isso significa que os médicos (semideuses), ainda que tivessem a


intenção de curar os doentes, eram pessoas superiores, melhores que as
outras (tinham mais valor que as outras).

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BIOÉTICA – contexto histórico
• Ao longo da história, a estrutura da sociedade deixou de ser piramidal,
mas essa postura “paternalista”, na qual os profissionais da saúde são
considerados “pais”, ou melhores que os seus pacientes, ainda hoje é
percebida com frequência.
• Os profissionais da saúde detêm um conhecimento técnico superior ao
dos pacientes, mas não são mais dignos que seus pacientes, não têm
mais valor que eles (como pessoas). Quando o profissional se considera
superior (em dignidade) a seu paciente, também temos uma postura
paternalista. Os profissionais que se baseiam nessa postura
paternalista são aqueles que não respeitam a autonomia de seus
pacientes, não permitem que o paciente manifeste suas vontades.
Por outro lado, também alguns pacientes não percebem que podem
questionar o profissional e aceitam tudo o que ele propõe, pois
consideram que “o doutor é quem sabe”.
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BIOÉTICA – contexto histórico
• A bioética é um lugar de confronto de interesses e também
de idéias. O que mais você irá ver nessa aula é a palavra
dilema.

• Dilema da eutanásia, aborto, consentimento informado,


desmatamento das florestas, cultivo e comercialização de
desmatamento das florestas, cultivo e comercialização de
alimentos transgênicos, aborto, aquecimento global X
desaquecimento da economia, dilema da produção de armas x
produção de alimentos, tráfico de órgãos ou seres humanos,
etc.”.
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DILEMAS BIOÉTICOS
1. Distanásia
• Termo médico utilizado para descrever uma abordagem
médica relacionada com o óbito do paciente e que
corresponde ao prolongamento desnecessário da vida por
meio do uso de remédios que pode trazer sofrimento para a
pessoa.
• Dessa forma, como promove o prolongamento da dor e do
sofrimento, a distanásia é considerada uma má prática
médica, pois, embora alivie os sintomas, não traz melhora
da qualidade de vida para a pessoa, tornando a morte mais
lenta e dolorosa.
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DILEMAS BIOÉTICOS
2. Eutanásia
• Ato de abreviar a vida de uma pessoa, ou seja, tem como
princípio acabar com o sofrimento da pessoa que possui uma
doença grave e incurável, quando não existem mais
tratamentos que possam ser realizados para melhorar o
quadro clínico da pessoa.
• A eutanásia é ilegal na maioria dos países, já que envolve a
vida humana. Os profissionais contra esta prática afirmam que
a vida humana é inviolável, e ninguém tem o direto de abreviá-
la, e, além disto, é muito difícil definir quais pessoas ainda
podem ter o sofrimento aliviado sem que seja necessário
antecipar a sua morte.
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DILEMAS BIOÉTICOS
2. Eutanásia
• É importante lembrar que existe uma forma diferente de
eutanásia chamada de eutanásia passiva, caracterizada
pela suspensão ou término dos tratamentos médicos que
mantêm a vida do paciente, sem oferecer nenhum
medicamento para a sua abreviação. Este termo não é muito
utilizado, pois considera-se que, neste caso, não se causa a
morte da pessoa, mas permite que o paciente morra
naturalmente, podendo ser enquadrada na prática de
ortotanásia.

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DILEMAS BIOÉTICOS
3. Ortotanásia
• Prática médica em que há promoção de uma morte natural, sem que
sejam realizados tratamentos pouco úteis, invasivos ou artificiais para
manter a pessoa viva e prolongar a morte, como a respiração por aparelhos,
por exemplo.
• São cuidados paliativos, que é uma abordagem que procura manter a
qualidade de vida do paciente, e da sua família, em casos de doenças
graves e incuráveis, ajudando no controle de sintomas físicos,
psicológicos e sociais.
• Na ortotanásia a morte é vista como algo natural pelo qual todo ser
humano irá passar, buscando-se o objetivo que não é abreviar e nem adiar
a morte, mas sim buscar a melhor maneira de passar por ela, mantendo
a dignidade da pessoa que está doente (qualidade de morte) .

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BIOÉTICA – A pessoa Humana
• Para trilhar um caminho correto diante dos diversos dilemas éticos que
podemos encontrar na nossa atividade profissional, precisamos de uma
“base sólida”, de um fundamento, que nos oriente nos momentos de
decisão.

• Esse fundamento é: A PESSOA HUMANA.

• Definir o que é a pessoa pode ser uma tarefa difícil (e que os filósofos
costumam estudar arduamente), porém entender o que é a pessoa é algo
que fazemos todo dia quando nos olhamos no espelho. Nós
conhecemos a “pessoa humana” porque somos “pessoas
humanas”.

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BIOÉTICA – A pessoa Humana
1. A pessoa é única. Isso significa que as pessoas são diferentes (mesmo
os gêmeos idênticos são diferentes), têm suas características, seus
anseios, suas necessidades, e esse patrimônio, essa identidade,
merece ser respeitado (para que as pessoas não sejam tratadas como
números).
2. A pessoa humana é provida de uma “dignidade”. Isso significa que a
pessoa tem valor pelo simples fato de ser pessoa.
3. A pessoa é composta de diversas dimensões: dimensão biológica
(que as ciências da saúde, medicina, enfermagem, odontologia,
fisioterapia e outras estão acostumadas a estudar), dimensão
psicológica (que os psicólogos estudam detalhadamente), dimensão
social ou moral (estudada pelas ciências sociais) e dimensão espiritual
(estudada pelas teologias).
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BIOÉTICA – Vida Humana
• Outro conceito importante para construirmos a nossa
reflexão ética/bioética é o de vida humana.

• Para a Bioética, é fundamental o respeito à vida


humana. Mas o que designamos vida humana?
Segundo os principais livros de Embriologia, a vida
humana inicia-se no exato momento da fecundação,
quando o gameta masculino e o gameta feminino se
juntam para formar um novo código genético.
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BIOÉTICA – Vida Humana
• Além disso, a vida é um processo que pode ser: Contínuo –
Coordenado – Progressivo.

• VALORIZAÇÃO DA VIDA - Por exemplo: os escravos no Brasil (até a


Abolição da Escravatura, em 1888), com consequente (e ainda frequente)
discriminação dos afrodescendentes; os prisioneiros nos campos de
concentração na 2ª Guerra Mundial; os pacientes com necessidades
especiais (como os portadores do vírus HIV em diversas situações); as
mulheres e os pobres em diversas sociedades (inclusive na nossa),
dentre tantos outros exemplos.

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PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
• Após a compreensão desse fundamento (o respeito pela pessoa
humana), podemos utilizar “ferramentas” para facilitar o nosso
processo de estudo e de decisão sobre os diversos temas de
Bioética.

• A essas ferramentas chamamos princípios. Esses princípios


foram propostos primeiro no Relatório Belmont (1978) para
orientar as pesquisas com seres humanos e, em 1979,
Beauchamps e Childress, em sua obra Principles of biomedical
ethics, estenderam a utilização deles para a prática médica, ou
seja, para todos aqueles que se ocupam da saúde das pessoas.

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PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
1 - Beneficência/não maleficência
• O benefício (e o não malefício) do paciente (e da sociedade) sempre foi a
principal razão do exercício das profissões que envolvem a saúde das
pessoas (física ou psicológica).

• Beneficência significa “fazer o bem”, e não maleficência significa


“evitar o mal”. Desse modo, sempre que o profissional propuser um
tratamento a um paciente, ele deverá reconhecer a dignidade do
paciente e considerá-lo em sua totalidade (todas as dimensões do
ser humano devem ser consideradas: física, psicológica, social,
espiritual), visando oferecer o melhor tratamento ao seu paciente, tanto
no que diz respeito à técnica quanto no que se refere ao reconhecimento
das necessidades físicas, psicológicas ou sociais do paciente.

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PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
2 - Autonomia
• De acordo com esse princípio, as pessoas têm “liberdade de decisão”
sobre sua vida. A autonomia é a capacidade de autodeterminação de
uma pessoa, ou seja, o quanto ela pode gerenciar sua própria vontade,
livre da influência de outras pessoas.

• A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) - manifesta logo no


seu início que as pessoas são livres.

• Nos casos de atendimento clínico de pacientes, podemos mencionar o


Código de Defesa do Consumidor, o qual, em alguns de seus artigos,
garante proteção às pessoas que buscam serviços de saúde, por
exemplo, no que diz respeito ao direito de ser suficientemente informada
sobre o procedimento que o profissional vai adotar.

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PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
2 - Autonomia
• Para que o respeito pela autonomia das pessoas seja possível, duas
condições são fundamentais: a liberdade e a informação. Isso significa
que, em um primeiro momento, a pessoa deve ser livre para decidir. Para
isso, ela deve estar livre de pressões externas, pois qualquer tipo de
pressão ou subordinação dificulta a expressão da autonomia.
• Vejamos o exemplo das crianças. Em razão de seu desenvolvimento
psicomotor, a criança terá dificuldade de decidir o que é melhor para a
saúde dela. Ela terá, ao contrário, uma tendência em fugir de todo
tratamento que julgar desconfortável. Por essa razão, caberá aos
responsáveis pela criança decidir o que deverá ser feito, qual tratamento
será mais adequado, porque o responsável deseja que a saúde da
criança se restabeleça e que o melhor tratamento seja feito.

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PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
2 - Autonomia
• Exemplo : Pacientes atendidos em clínicas de Instituições de
Ensino podem manifestar essa limitação de seu poder de
decisão, principalmente quando existe fila de espera para o
atendimento. Afinal, ele poderá pensar que perderá a vaga
(que ele demorou tanto para conseguir) se ele reclamar de
alguma coisa.

• A correta informação das pessoas é que possibilita o


estabelecimento de uma relação terapêutica ou a realização de
uma pesquisa.

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PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
2 - Autonomia
• Para permitir o respeito da autonomia das pessoas, o profissional
deverá explicar qual será a proposta de tratamento.

• Mas atenção! Essa explicação não se esgota na primeira consulta! Em


todas as consultas o profissional deverá renovar as informações sobre o
tratamento. Além disso, é preciso ter certeza de que o paciente entendeu
as informações que recebeu.

• Por isso, consideramos que a informação não se encerra com as


explicações do profissional, mas com a compreensão, com a
assimilação das informações pelos pacientes, desde que essas
informações sejam retomadas ao longo do tratamento.

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PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
2 - Autonomia
• Nem sempre o paciente tem condições de avaliar qual o melhor
tratamento para ele (afinal ele é leigo, não tem o conhecimento técnico
necessário para isso).
• Exemplo: paciente que tem uma doença que exige a prescrição de
medicamentos. Poderá ocorrer de ele se recusar a tomar os remédios.
Contudo, nesse caso, o profissional não pode alegar que “o paciente é
adulto, sua autonomia deve ser respeitada e por isso ele faz o que ele
quiser”.
• Ao contrário, o profissional (por ter o conhecimento técnico que diz que
aquele medicamento é necessário) deverá se esforçar ao máximo para
explicar ao paciente a importância do medicamento, afinal o princípio da
beneficência (e não o da autonomia) deve ser respeitado em primeiro
lugar.
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PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
2 - Autonomia
• Em algumas situações, a liberdade (autonomia) de algumas pessoas não
é respeitada para que se respeite o benefício de outras.
• Por exemplo, a proibição de fumar em ambientes fechados. Se
pensarmos no respeito pela autonomia daqueles que desejam fumar, não
seria ético proibir, mas se pensarmos no benefício (ou não malefício)
daqueles que não desejam fumar, a proibição se justifica.
• Outro exemplo é a interdição de restaurantes ou clínicas pela vigilância
sanitária quando estes não apresentam condições satisfatórias para
atender o público. O fechamento desses locais fere a autonomia do dono
da clínica ou do restaurante em benefício da sociedade que os frequenta.
Precisamos nos preparar (estudar e exercitar o que aprendemos) para
nos comportarmos de maneira ética.

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PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
3 - Justiça

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PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
3 - Justiça
• Se baseia na justiça distributiva e na equidade. Ele defende que a
distribuição dos serviços de saúde deve ser feita de forma justa e que
deve haver igualdade de tratamento para todos os indivíduos. Tal
igualdade não consiste em dar o mesmo para todos, mas sim em dar a
cada um, o que cada um precisa.
• Exemplo de bioética na aplicação do princípio da justiça: um caso
real que exemplifica o princípio da justiça, aconteceu em Oregon, nos
Estados Unidos. Com o objetivo de proporcionar um atendimento básico
de saúde a um maior número de pessoas, o governo local reduziu os
atendimentos de saúde que imputavam custos altos. Dessa forma, foi
possível realizar uma distribuição mais alargada dos recursos disponíveis
de forma a ajudar solucionar os problemas de uma parcela maior da
população.

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