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Perã Odo Regencial

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PERÍODO REGENCIAL

HISTÓRIA – 8º ANO
REGÊNCIAS UM PERÍODO MOVIMENTADO

O período posterior à abdicação de


Dom Pedro I é chamado de
Regência porque nele o país foi
regido por figuras políticas em nome
do imperador até a maioridade
antecipada deste, em 1840. A
princípio os regentes eram três,
passando a ser apenas um, a partir
de 1834.

O período regencial foi um dos mais


agitados da história política do país
e também um dos mais importantes.
Naqueles anos, esteve em jogo a
unidade territorial do Brasil, o
debate político foi dominado pelos
temas de:centralização e
descentralização, autonomia das
províncias e organização das
Forças Armadas.
GRUPOS POLÍTICOS DA
REGÊNCIA

NOME E APELIDO DO O QUE DEFENDIAM LÍDERES


GRUPO POLÍTICO

RESTAURADORES OU A volta de D. Pedro I ao Vicente Ferreira de Paula


CARAMURUS poder. Eram contrários a
reformas sociais.

MODERADOS OU A manutenção dos privilégios Padre Diogo Antônio Feijó e


CHIMANGOS das elites provinciais e a Bernardo Pereira de
Monarquia Constitucional. Vasconcelos

EXALTADOS OU Defendiam o federalismo (a Cipriano Barata e Borges da


FARROUPILHAS garantia de autonomia política Fonseca
e econômica para as
províncias); parte deles era
favorável à República
ATO ADICIONAL DE 1834

O Ato Adicional fez adições na


Constituição de 1824,e determinou
que:
• o Poder Moderador não poderia ser
exercido durante a Regência;
• Os presidentes de província
continuaram a ser designados pelo
governo central, mas criaram-se
Assembleias Provinciais;
• Substituía a Regência Trina pela
Regência Una;
• Transformava o Rio de Janeiro em
município neutro, capital do
Império;
• As províncias teriam mais
autonomia, tendo o direito de ter
uma Assembleia legislativa e
orçamento próprio.
GUARDA NACIONAL

Uma lei de agosto de 1831


criou a Guarda Nacional.
Essa nova instituição ficou
incumbida de manter a
ordem no município onde
fosse formada. Foi chamada,
em casos especiais, a
enfrentar rebeliões fora do
município e a proteger as
fronteiras do país.
Compunham
obrigatoriamente a Guarda
Nacional: todos os cidadãos
com direito de voto nas
eleições primárias que
tivessem entre 21 a 60 anos.
AS REBELIÕES REGENCIAIS

As revoltas no período regencial não se enquadram em uma


moldura única. Elas tinham a ver com as dificuldades da vida
cotidiana e as incertezas da organização política, mas cada uma
delas resultou de realidades específicas, provinciais ou locais. As
manifestações nas províncias, por sua vez tinham relação com o
alto custo de vida, ao escravismo e ao autoritarismo dos
regentes.
CABANAGEM- GRÃO-PARÁ (1835-1840)

O nome dessa revolta, que começou em 1835, faz referência às


habitações em que a população mais pobre do Grão-Pará vivia, às
margens dos numerosos rios: “Cabanas”. Os moradores das cabanas
eram, sobretudo, indígenas, negros e mestiços.

A revolta foi iniciada por grupos mais enriquecidos da província, que


queriam eleger seu próprio presidente.

A divisão entre os líderes enfraqueceu o movimento.

Os combates no interior duraram até 1840, quando as tropas imperiais


derrotaram os revoltosos. Calcula-se que quase 30% da população da
província do Grão-Pará morreu nesse conflito.
GUERRA DOS FARRAPOS- RIO GRANDE DO SUL E SANTA
CATARINA (1835-1845)

O Rio Grande do Sul era um caso especial entre as regiões


brasileiras, desde os tempos da Colônia. Por sua posição geográfica,
formação econômica e vínculos sociais, os gaúchos tinham muitas
relações com o mundo platino, em especial com o Uruguai.

Por outro lado, a economia rio-grandense do ponto de vista da


destinação de seus produtos, estava tradicionalmente ligada ao
mercado interno brasileiro.
Os fazendeiros gaúchos reclamavam dos altos impostos
cobrados pela entrada de seus produtos nas outras províncias
brasileiras e também da concorrência “desleal” dos charques
uruguaio e argentino. Outra reclamação dos rio-grandenses era
que os presidentes de província nomeados pelo governo central
não atendiam a seus interesses.

Em 20 de setembro de 1835, rio-grandenses, conhecidos como


farroupilhas, revoltaram-se contra o governo comandados por
Bento Gonçalves. No ano seguinte, os farroupilhas proclamaram
a República Rio Grandense.

As lutas se prolongaram por três anos até que o futuro Duque


de Caxias que estava comandando soldados do Império,
negociou com os rebeldes, e em 1845, as partes assinaram o
Tratado de Ponche Verde, que pôs fim a guerra.
Por esse acordo:
• Os rio-grandense podiam
escolher o presidente da
província;
• O charque estrangeiro
passava a pagar 25% a mais
de impostos nos portos
brasileiros;
• Os comandantes farroupilhas
passavam para o Exército
brasileiro;
• O governo libertava os
escravos que lutaram nas
tropas farroupilhas.

Em troca dessas vantagens,


os rebeldes mantiveram o Sul
integrado ao Império.
REVOLTA DOS MALÊS- BAHIA (1835)

Em 25 de janeiro de 1835, explodiu a mais importante revolta


escrava já ocorrida numa província brasileira. Ficou conhecida como
revolta dos Malês, porque seus principais lideres, seguiam o culto
malê, uma religião mista, composta de elementos africanos e
muçulmanos.
SABINADA- BAHIA (1837-1838)

A Sabinada deriva da designação de seu principal líder, Sabino


Barroso. A Bahia vinha sendo cenário de várias revoltas urbanas desde
a Independência, entre as quais rebeliões de escravos ou com sua
participação. A Sabinada reuniu uma base ampla de apoio, incluindo
pessoas da classe média e do comércio de Salvador, em torno de ideais
federalistas e republicanas.

Havia opiniões diferentes entre os líderes. Após a euforia dos


primeiros momentos, os rebeldes tornaram-se mais cuidadosos e
decidiram que ficariam no poder só até a maioridade do futuro
imperador Dom Pedro, que completaria 18 anos em 1843.

As forças do governo promoveram um verdadeiro massacre em


Salvador em 1838 os sabinos foram despedaçados.
BALAIADA – MARANHÃO E PIAUÍ (1838-1841)

Ocorrida em 1838, nas províncias do Maranhão e do Piauí, a


Balaiada foi a revolta que mais envolveu diferentes grupos sociais.
Teve início com uma disputa entre os grupos políticos conservadores,
que estavam no poder e os liberais.
O envolvimento de escravos e libertos na revolta mudou os
rumos da Balaiada (temor de uma insurreição escrava).

Motivos:
• Altos impostos cobrados pelo governo regencial;
• A luta por autonomia em relação ao império;
• A luta entre os grupos políticos liberais e conservadores para controlar
a província;
• Crise econômica vivida pelos habitantes da região e suas
consequências para a população pobre.

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