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Ci Ncia Pol Tica - Aula 4 - 2024

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CIÊNCIA

POLÍTICA
E TEORIA DO E
STADO
Prof. Me. Thiago Passos Tavares
SUMÁRIO – AULA 4
 1. A FORMAÇÃO DO ESTADO­-NAÇÃO

 1.3 REVOLUÇÕES SOCIAIS QUE CONFRONTARAM A ESTRUTURA DO ESTADO-NAÇÃO


+ O ESTADO MODERNO E
SUA CONFIGURAÇÃO A
PARTIR DE VESTEFÁLIA
• Medievalidade (poder fragmentado) -> modernidade (poder concentrado).
• Poder temporal (do Imperador) X poder Eclesiástico (do Papa).
• No período medieval não temos essa centralidade no exercício do poder.
Com efeito, durante a Idade Média, essa fragmentação de poder é
acentuada. A quem o indivíduo deve obedecer? ao rei? À Igreja? ao senhor
feudal? às corporações de ofício? Eram muitas as fontes normativas, sem
que houvesse uma organização centralizada entre elas. (LIMA; GÓES, 2015,
p. 63)
• Surgimento do Estado Absolutista e a única fonte soberana do poder
político – o poder eclesiástico vai sucumbindo.
• Unicidade da ordem jurídica.
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/294774738101426420/
ESTADO MODERNO
• A primeira característica do Estado Moderno é essa
autonomia, essa plena soberania do Estado, a qual não
permite que sua autoridade dependa nenhuma outra
autoridade. A segunda é a distinção entre o Estado e a
sociedade civil, que vai evidenciar-se no séc. XVII,
principalmente na Inglaterra, com a ascensão da
burguesia. O Estado se torna uma organização distinta
da sociedade civil, embora seja a expressão desta. Uma
terceira característica diferencia o Estado em relação
àquele da Idade Média. O Estado medieval é
propriedade do senhor, é um Estado patrimonial. O
senhor é dono do território e de tudo o que nele se
encontra (homens e bens). No Estado Moderno, pelo
contrário, existe uma identificação absoluta entre o
estado e o monarca, o qual representa a soberania
estatal. Mais tarde, em fins de 1600, o rei francês
afirmava “L’etat c’est moi”, no sentido de que ele
detinha o poder absoluto, mas também de que ele se
identificava completamente no Estado (STRECK;
MORAIS, 2014, p. 29).
UM NOVO ESTADO
MODERNO
• Em 1789, uma nova fase do Estado
Moderno.
• Os propósitos da burguesia no
nascedouro do capitalismo.
• Busca pelo poder político.
• “Como bem lembra Bonavides, a
monarquia absolutista não foi jamais
a burguesia politicamente no poder”.
• O Constitucionalismo.

(STRECK; MORAIS, 2014, p. 36).


1. A FORMAÇÃO DO ESTADO­
-NAÇÃO
 1.3 REVOLUÇÕES SOCIAIS QUE CONFRONTARAM A ESTRUTURA DO
ESTADO-NAÇÃO

• Revolução: ruptura social e política, com potencial transformador em


relação à sociedade em que ocorre.
5.1.1 O CONSTITUCIONALISMO GARANTISTA E O
ESTADO LIBERAL DE DIREITO
 Inglaterra - Revolução Inglesa (1640-1688)

 Século XVII marcado por revoluções sociais – burguesia x aristocracia.

 Sub-representação da burguesia na estrutura da monarquia aristocrata inglesa e o “primeiro”


regicídio moderno.

 O surgimento do constitucionalismo liberal como reação ao Estado absolutista.

 Conceito de Constitucionalismo: teoria (ou ideologia) que ergue o princípio do governo limitado
indispensável à garantia dos direitos em dimensão estruturante da organização político social
de uma comunidade. Neste sentido, o constitucionalismo moderno representará uma técnica
específica de limitação do poder com fins garantísticos. (CANOTILHO, 2003, p. 51)
5.1.1 O CONSTITUCIONALISMO GARANTISTA E O
ESTADO LIBERAL DE DIREITO

 Inglaterra - Revolução Inglesa (1640-1688)

 República ditatorial de Oliver Cromwell.

 Retorno da monarquia, agora sob uma feição constitucional, repartindo


poder com o “povo”, a partir da Revolução Gloriosa, em 1688.

 Dinastia dos Stuart.


5.1.1 O CONSTITUCIONALISMO GARANTISTA E O
ESTADO LIBERAL DE DIREITO
 INDEPENDÊNCIA DOS
ESTADOS UNIDOS (1776)
 “Diante da recusa do
parlamento inglês em atender
às reivindicações das colônias,
os representantes coloniais
reuniram-se novamente em
1776, quando Thomas
Jefferson (1743-1826) redigiu a
Declaração de Independência
dos EUA. Começou, então, um
ciclo de conflitos que se
arrastaria até 1783, mostrando
ao mundo o caso inédito de
colônias que confrontaram a
autoridade de sua metrópole e
venceram”
(Sala de aula virtual, Tema 2,
Módulo 3)

 Constituição Americana - 1787


5.1.1 O CONSTITUCIONALISMO GARANTISTA E O
ESTADO LIBERAL DE DIREITO

 Revolução Francesa (1789)

 Rebelião da Burguesia

 Liberdade, Igualdade, Fraternidade

 Influência na Revolução do Haiti


REFERÊNCIAS
• BOBBIO, Norberto et al. Dicionário de Política. 12 ed. Brasília: UnB, 2002.
2V.
• BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10ª edição (revista, atualizada) 9a
tiragem. São Paulo: Malheiros, 2000.
• FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves Ferreira Filho. Curso de Direito
Constitucional. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
• HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado
eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza
da Silva. Disponível em:
http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/marcos/hdh_thomas_hobbes_leviata
n.pdf.
• LIMA, Marcelo Machado; GÓES, Guilherme Sandoval. Ciência política. Rio
de Janeiro : SESES, 2015.

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