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Universidade federal de Roraima

Centro de Ciências da Saúde


Curso de Medicina

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS NO ADULTO

Professora: Sara Oliveira


SINAIS VITAIS

 Os sinais vitais são importantes indicadores do estado de saúde e da


garantia das funções circulatórias, respiratória, neural e endócrina do
corpo.

 Os sinais vitais são um modo eficiente e rápido de monitorar a


condição do cliente ou de identificar problemas e avaliar a resposta
do cliente a uma intervenção.

 Para obtenção dos sinais vitais, deve-se aferir no mínimo: frequência


cardíaca ou pulso, frequência respiratória, temperatura e pressão
arterial
SINAIS VITAIS
MATERIAIS NECESSÁRIOS

1. Bandeja;
2. Relógio que contenham demonstrador de segundos;
3. Caneta;
4. Folha de registro e prontuário do paciente;
5. Equipamentos de proteção individual;
6. Esfigmomanômetro;
7. Termômetro digital;
8. Escala de dor conforme situação do paciente;
9. Gaze ou algodão;
10. Desinfetante (álcool).
DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
NORMAS GERAIS

✓ Higienizar as mãos antes e após o termino do procedimento;


✓ Realizar a colocação sequencial dos EPIs, conforme o caso;
✓ Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
✓ Posicionar o paciente de forma confortável;
✓ Certificar-se que esteja em repouso;
✓ Higienizar bandeja, materiais e equipamentos antes e após o uso;
✓ Imediatamente após a aferição, registrar os dados na Folha de registro
✓ Registrar no prontuário do paciente, contemplando data e hora do
procedimento: dados aferidos; queixas; estado geral do paciente; intercorrências
e providências adotadas; nome completo e registro profissional do responsável
pelo procedimento.
TEMPERATURA CORPÓREA

 A temperatura corpórea é a diferença entre a quantidade de calor produzido


por processos do corpo e a quantidade de calor perdido para o ambiente
externo.

Calor produzido – Calor perdido = Temperatura corpórea


TEMPERATURA CORPÓREA

 PRODUÇÃO DE CALOR

 Movimentos voluntários, tais como atividade muscular durante o exercício,


requerem energia adicional;
 Tremor;
 A termogênese sem tremor ocorre primariamente em recém-nascido.
TEMPERATURA CORPÓREA
 PERDA DE CALOR
 Radiação é a transferência de calor da superfície de um objeto para a superfície
de outro sem o contato direto entre ambas;
 Condução é a transferência de calor de um objeto para outro, onde há contato
direto entre ambos;
 Convecção é a transferência de calor para outro lugar pela circulação de ar;
 Evaporação Quando a temperatura corpórea aumenta, o hipotálamo anterior
sinaliza a liberação de suor pelas glândulas sudorípara. O suor evapora resultando
em perda de calor;
 Diaforese é a transpiração visível.
TEMPERATURA CORPÓREA

 Pode-se obter essa medida através da


verificação timpânica, axilar, oral ou retal.
 Aferição da Temperatura Axilar:
✓ Secar a axila do paciente, se necessário;
✓ Posicionar o termômetro na região axilar
com o bulbo em contato direto na pele do
paciente;
✓ Retirar o termômetro após o aviso
sonoro e realizar a leitura.
TEMPERATURA CORPÓREA
FEBRE

A febre ocorre devido à incapacidade dos mecanismos de perda de calor de


acompanhar o ritmo de uma produção excessiva de calor, resultando em um
aumento anormal da temperatura corporal. Geralmente uma febre não é
perigosa se permanece abaixo de 39°C.

Pirógenos, tais como bactérias e vírus, elevam a temperatura corporal e atuam


como antígenos, desencadeando respostas do sistema imune. O hipotálamo
reage para aumentar o ponto de ajuste da temperatura, e o corpo responde
produzindo e conservando calor.
FREQUÊNCIA CARDÍACA (pulso)

 A frequência cardíaca é determinada pelo número de batimentos cardíacos por


minuto (bpm). É verificada por meio da palpação do pulso ou ausculta cardíaca
no período de 1 minuto. O pulso é um indicador indireto do estado circulatório.

 Você pode avaliar qualquer artéria para a frequência de pulso, mas normalmente
usa-se a artéria radial, porque ela é fácil de palpar. Quando a condição de um
paciente piora de repente, recomenda-se localizar o sítio da carótida para avaliar
o pulso rapidamente.
Aferição da Frequência Cardíaca:
✓ Colocar as pontas dos dedos indicador e médio sobre a artéria escolhida, fazendo
uma leve pressão, porém esta pressão não deve ser muito forte, pois pode
interromper o fluxo sanguíneo interferindo na verificação, principalmente se for um
pulso filiforme. Observar ritmo e volume do pulso;
✓ Palpar a artéria indicada;
✓ Após essa etapa controlar pelo relógio, iniciando a contagem da frequência;
✓ Se o pulso tiver rítmico, conte a frequência por 30 segundos e multiplique por 2;
✓ Se o pulso estiver arrítmico, conte a frequência por 60 segundos.
FREQUÊNCIA CARDÍACA

IDADE BATIMENTOS
CARDÍACOS POR MINUTO
Lactente 120 - 160 bpm
Até 2 anos de idade 90 - 140 bpm
Pré-escolar 80 - 110 bpm
Criança em idade escolar 75 - 100 bpm
Adolescente 60 - 90 bpm
Adulto 60 – 100 bpm
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

 A respiração é o mecanismo que o organismo utiliza para a troca de gases


entre a atmosfera e o sangue e o sangue e as células. A respiração envolve a
ventilação (o movimento de gases para dentro e para fora dos pulmões), a
difusão (o movimento de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e os
eritrócitos) e a perfusão (a distribuição de eritrócitos para e a partir dos
capilares pulmonares).
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

 A frequência respiratória é determinada pelo número de movimentos


respiratórios por minuto.

Aferição da Frequência Respiratória:


✓ Contar o pulso, depois a frequência respiratória;
✓ Colocar os dedos na artéria radial, como se fosse contar o pulso, a fim de
distrair a atenção do paciente, para que não haja mudança do ritmo
respiratório;
✓ Observar os movimentos respiratórios por 30 seg., se for rítmico e
multiplicar por 2;
✓ Contar por 1 minuto, se a respiração for arrítmica;
✓ Ocorrendo dificuldade respiratória, verificar se há algum objeto obstruindo
as vias aéreas e imediatamente tentar desobstruir as mesmas;
✓ Verificar além da frequência a profundidade e ritmo da respiração;
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Valores de referência de acordo com a faixa etária:
IDADE Movimentos Respiratórios por
Minuto (MRM)
Criança 20 - 30 mrm
Adolescente 16 – 20 mrm
Adulto 12 – 20 mrm

Classificação da respiração
CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Normopneia ou eupneia Normal
Bradpneia <12 mrm
Taquipneia >20 mrm
Dispneia Aumento do esforço inspiratório e expiratório
Apneia Interrupção persistente de movimentos
respiratórios
PRESSÃO ARTERIAL
 A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue
pulsando sob pressão a partir do coração. O pico de pressão máxima quando a
ejeção ocorre é a pressão sistólica. Quando os ventrículos relaxam, o sangue
restante nas artérias exerce uma pressão mínima ou pressão diastólica.
 A pressão arterial é a inter-relação entre o débito cardíaco, a resistência vascular
periférica, o volume sanguíneo, a viscosidade do sangue e elasticidade da artéria.
Aferição da Pressão Arterial

Preparo do paciente:
✓ Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos
em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição.
Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento.
✓ Certificar-se de que o paciente NÃO: - Está com a bexiga cheia; - Praticou
exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; - Ingeriu bebidas alcoólicas, café
ou alimentos; - Fumou nos 30 minutos anteriores.
✓ Posicionamento: Quando possível, o paciente deve estar sentado, com
pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e
relaxado; - O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da
mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro.
Procedimento

1. Palpe a artéria braquial (braço). Com o manguito totalmente esvaziado, coloque


a bexiga do manguito acima da artéria centralizando as setas marcadas no
manguito sobre a artéria. Posicione o manguito 2,5 cm acima do local da
pulsação. Enrole o manguito uniforme e confortavelmente em torno de
extremidade.
Procedimento

2. Posicione o manômetro na vertical ao nível dos olhos e não mais que a 1 m de


distância;
3. Localize novamente o pulso braquial. Palpe a artéria distal ao manguito com as
pontas dos dedos da mão não dominante enquanto infla o manguito rapidamente,
para pressionar 30 mmHg acima do ponto em que o pulso desaparece;
4. Posicione as olivas auriculares do estetoscópio nos ouvidos e tenha certeza de
que os sons são claros, não abafados;
5. Localize novamente a artéria braquial e coloque a campânula ou peça torácica do
diafragma do estetoscópio sobre ela;
Procedimento

6. Feche a válvula de bulbo de pressão no sentido horário até ficar firme;


7. Infle rapidamente o manguito a 30 mmHg além da pressão sistólica normal do
paciente;
8. Solte lentamente a válvula do bulbo de pressão e permita que a agulha do
manômetro caia a uma velocidade de 2 a 3 mmHg/s;
9. Observe o ponto no manômetro quando você ouvir o primeiro som claro;
10. Continue a desinflar o manguito, observando o ponto no qual aparecem sons
abafados ou amortecidos;
11. Enquanto se esvazia gradualmente o manguito, observe o ponto em que o som
desaparece em adultos. Ouça por 10 a 20 mmHg após o último som e permita que
o ar restante escape rapidamente;
12. Remova o manguito de extremidade.
Classificação de Pressão Arterial para Adultos a partir de 18 Anos
de Idade

CATEGORIA SISTÓLICA (mmHg) DIASTÓLICA (mmHg)

Normal < 120 <80

Pré-Hipertensão 120 - 139 80 - 89

Hipertensão Estágio 1 > igual a 140 > Igual a 90

Hipertensão Estágio 2 > igual a 160 > igual a 90


REFERÊNCIA BÁSICA

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 9ª ed. Rio de Janeiro: GEN.


Editora Guanabara Koogan, 2021.
Obrigada!
E-mail: sara.suerda@ufrr.br

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