Evolução Da TC
Evolução Da TC
Evolução Da TC
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.
RESUMO HISTRICO
Em Nov. de 1895: Descoberta dos Raios X, tambm conhecidos como Raios Rntgen; Em Dez de 1895: Primeiro grande comunicado sobre a descoberta dos Raios-X; Em Dez 1895: primeira radiografia realizada. Wilhelm Conrad Rntgen (Descobridor dos Raios X).
RESUMO HISTRICO
Observou que sais de Urnio emitiam radiao produzindo sombras de objetos metlicos em chapas fotogrficas, denominando este tipo de radiao de Natural.
Estudaram outros elementos qumicos que poderiam emitir radiao; Ernest Rutherford em 1897 observou que existiam trs tipos de radiao: Alfa, Beta e Gama. Descoberta da radiao Ionizante.
Pierre Curie e Mari Curie
TIPOS DE RADIAES
Radiao Ionizante toda radiao capaz de alterar os ons das molculas de um ser vivo; A Radiao ionizante normalmente dividida em dois grupos: Radiao Corpuscular Radiao e eletromagntica. Partculas subatmicas tais como eltrons, prtons, nutrons, quando possuem alta velocidade, formam um feixe; so chamados de radiao corpuscular. As radiaes eletromagnticas so a determinadas pela soma da energia transmitida em forma de movimento ondulatrio. Ex.: Ondas de rdio, luz visvel, Raios-X. Estas no possuem massa.
ALTERAES BIOFSICAS
Observou-se atravs de estudos que as fontes de radiao so em grande parte ionizantes, ou seja, alteram os ons dos tomos e molculas do corpo humano e que se no forem bem utilizadas
A PLANIGRAFIA
Exame radiogrfico de uma gerao anterior ao sistema tomogrfico, onde seu funcionamento consiste na obteno de planos de corte em incidncias de perfil ou antero-posterior, para avaliao complementar, principalmente, de leses sseas.
EXAMES DE PLANIGRAFIA
A DESCOBERTA DA TC
Dr. Godfrey Newbold Hounsfield (engenheiro britnico) e ao Dr. Allan Mcleod Cormack
(fsico nascido na frica do Sul), decobriram a TC em 1970; O prmio Nobel em 1979 os pesquisadores pela descoberta da TC; No ano de 1971, foi realizado o primeiro estudo de um crnio ( Londres); Em 1972, foi oficialmente introduzido o novo mtodo para a formao de imagens a partir de Raios-x; um mtodo altamente eficiente no diagnstico de doenas do crebro, abdmen, trax, coluna entre outras regies dificilmente avaliadas em exames clnicos ou outros mtodos de diagnsticos existentes (viso tridimensional); O desenvolvimento da tomografia computadorizada foi o maior passo dado na radiologia desde o descobrimento dos raios-X por Rntgen, em 1895.
SISTEMA TOMOGRFICO
Sistema Tomogrfico, resultado da unio do tubo de Raios-x, conjunto de detectores e sistema computacional.
Detectores.
A ESCALA HOUNSFIELD
Unidades Hounsfield (HU) /Tecido
Osso denso / cortical Osso normal Fgado Pncreas Parnquima cerebral Msculo gua Gordura Pulmo
TC : um mtodo que mede a radiao residual, alm de avaliar a densidade entre diferentes tecidos; Valores so atribudos aos tecidos a partir do valor zero (0) correspondente gua; Tecidos com densidade maior que a da gua assumem valores positivos e, os de densidade menor que a gua, valores negativos.
-1000
Ar
DOCUMENTAO TOMOGRFICA
O brilho e o contraste desejado so estabelecidos pelo nvel da imagem (window Level), representado pelo valor WL e (Window Width), representada por WW. So atravs desses fatores pr-estabelecidos que se obtm uma documentao tomogrfica adequada.
gerao: 1; 2; 3; 4 geraes, alm da gerao helicoidal ou espiral; helicoidal multislice com reconstruo digital, Tomografia por Emisso de Psitrons (PET) e, Tomografia por emisso de fton nico (SPECT).
TOMOGRAFIA DE 1 GERAO
O aparelho gira em torno do paciente,
que permanece deitado e imvel. O feixe de radiao era muito estreito, cerca de 3mm; Uso de um nico detector; O tempo de aquisio de um nico corte tomogrfico era de 05 (cinco) minutos; Um estudo completo de crnio freqentemente durava mais de uma hora.
mltiplas TC de 1
TOMOGRAFIA DE 2 GERAO
A aquisio de dados era feita atravs
de um conjunto de detectores; Reduo drstica do aquisio das imagens, 01(um) minuto; tempo menos de de
O feixe passou a ser em forma de leque, suficiente para cobrir o conjunto de detectores que podiam variar entre 20 e 40, dependendo do fabricante; Estes equipamentos foram proibidos de operar no mercado por apresentarem taxas de doses no compatveis com os nveis permissveis.
TOMOGRAFIA DE 3 GERAO
Nesses equipamentos, eliminou-se conhecemos por varredura linear; o que
Os tubos mudaram do procedimento de varredura a cada grau e passaram a fazer movimentos de rotao contnuos com a coleta simultnea dos dados; Um conjunto de detectores com aproximadamente 600 unidades, gira de forma sincrnica com o tubo de Raios-x; O tempo de aquisio dos cortes passou para algo em torno de 2 a 5 segundos por imagem e seu processamento entre 5 e 40 segundos.
OBS: As TC de 3 gerao ainda so utilizados em larga escala, embora estejam sendo substitudos pelas TC helicoidais multidetectores.
TOMOGRAFIA DE 4 GERAO
Existncia de um conjunto de detectores distribudos pelos 360 graus do gantry (local onde fica a ampola de Raios-x e os detectores), ocupando assim todo o anel. A ausncia de cabos permitiu o giro contnuo dos tubos numa nica direo e tornou mais rpido o processo de aquisio e processamento das imagens (tecnologia slip-ring) . Houve uma melhora significativa na estabilidade dos detectores, mas o seu alto custo inviabilizou a sua produo. Representao da varredura para aquisio de imagens na TC de 4 gerao.
O SISTEMA HELICOIDAL
O tomgrafo helicoidal sucedeu o equipamento de quarta gerao, tendo associado tecnologia slip-ring, que permitiu a rotao contnua do tubo ao deslocamento simultneo da mesa; Os cortes tomogrficos so obtidos com a mesa em movimento, de forma que as fatias no so necessariamente planas e sim em forma espiral; Realizao de exames de crnio em menos de 20 segundos, quando, em um aparelho de terceira gerao o tempo mdio era de cerca de trs minutos;
Exemplificao da tcnica de varredura helicoidal
Novas tcnicas foram colocadas em prtica e, com isto, o potencial diagnstico do mtodo foi sensivelmente elevado.
O SISTEMA HELICOIDAL
varredura
do
exame
contnua,
possibilitando vrios cortes ao mesmo tempo, diminuindo o tempo de exposio do paciente Radiao.
No caso A podemos observar que a espessura de Corte bem mais fina do que no caso B. Pode-se afirmar, ento, que a riqueza de detalhes de um exame realizado com a espessura de corte do caso A maior que a do caso B.
A possibilidade de obteno de cortes com a espessura menor que 1 mm (tecnologia submilimeter) permite, no ps-processamento das imagens, a obteno de modelos tridimensionais e de reformataes vasculares com alto grau de resoluo.
implementada nos protocolos de estudo do corao. Com esta tcnica obtm-se imagens cardacas com alta resoluo anatmica e definio suficiente para anlise das artrias coronrias.
EXAMES DE TOMOGRAFIA
EXAME DE FACE EM CORTE AXIAL
EXAMES DE TOMOGRAFIA
Seios paranasais:
a) espessamento da mucosa na cavidade nasal; b) espessamento da mucosa dos seios etmoidais; c) espessamento mucoso nos seios maxilares.
EXAMES DE TOMOGRAFIA
EXAME DE CRNIO EM CORTE AXIAL
mdia
EXAMES DE TOMOGRAFIA
EXAME TRACO ABDOMINAL DE RECM - NATO
Visualizao de estruturas de coluna vertebral em sua poro crvico-dorsal, bem como estruturas do trax e abdome em visualizao lateral.
CORTE SAGITAL
EXAMES DE TOMOGRAFIA
visualizao
aps imagem.
vascular,
da
tratamento
A RECONSTRUO TRIDIMENSIONAL
A RECON 3 D, surge como uma nova tendncia no mercado justamente porque permite aplicaes volumtricas, ou seja, imagens tridimensionais. Isso possvel graas ao movimento em espiral da "cmera" (na verdade, um emissor de raios) em torno do corpo (a antiga TC s fazia imagens de "fatias").
Exame de TC em trs dimenses (3D) com reconstruo facial colorida: Visualizao de maxilar inferior com fratura evidenciada.
IMAGENS EM 3D DE TC
Imagem em 3D colorida do msculo cardaco (viso anterior): Visualizao das artrias coronrias.
Visualizao
em 3D em escala de
Visualizao
em 3D em escala de
digital da imagem.
IMAGENS EM 3D DE TC
Coluna
cervical em visualizao de
oblquas em reconstruo 3D. a) Formen intervertebral normal; b) ostefito reduzido amplitude de formen neural.
Como o crebro um rgo esttico, no se move como o corao ou pulmo, os Raios-X tem escasso valor para avaliao da funo;
O valor dos tomgrafos de PET e SPECT est relacionado ao estudo das funes cerebrais, das partes ativas ou no-ativas do crebro; Com esses exames possvel avaliar como as diferentes regies do crebro funcionam ao desenvolvermos as mais diversas atividades mentais, como por exemplo, pensar, lembrar, ouvir, ver, falar.
crebro;
Quando este psitron colide com o eltron ocorre liberao de raios gama, que so captados pelo aparelho de PET (Psitron Emission Tomography);
Quando a emisso no psitron, mas, sim fton (outra partcula do tomo), o mtodo se chamar SPECT.
Investigao
cognitivas,
como
informaes doenas
valiosas
sobre e
neurolgicas
Os tomgrafos, tanto de PET quanto de SPECT, mostram o grau de atividade na forma de uma escala com diversos tons de cor, como um arco ris;
As regies amarelas e vermelhas so as chamadas reas "mais quentes", ou seja, indica uma atividade celular maior;
Regies azuis e pretas mostram atividade menor ou ausente.
Avaliao de atividade cerebral: Fase de avaliao em descanso cerebral (imagem em PB); Fase de avaliao de intensa atividade cerebral (imagem colorida).
As
acelerado
e,
conseqentemente,
observamos
estenose
regio nfero-lateral do corao; Na imagem da direita observamos um aumento do metabolismo por hiper-captao traador. de elemento
Na
na
captao do traador.
Indicao de espasmos, oriundos de foco epiltico ativo.
CONCLUSO
A REVOLUO TECNOLGICA FOI O GRANDE DIVISOR DE GUAS ENTRE O EMPIRISMO DE AVALIAES DIAGNSTICAS ANTES APLICADAS E A
Dai-me, Senhor, a perseverana das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avano. (Ceclia Meireles)