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Título do filme: Ameaça Terrorista
Título original: Unthinkable
Dirigido por: Gregor Jordan
Roteiro: Peter Woodward
Locais onde foi filmado: Los Angeles, California, EUA e Michigan, EUA
País de produção: EUA
Distribuidora: Imagem Filmes
Ano de produção: 2010
Fonte: http://www.imdb.com/title/tt0914863/
Sinopse:
“Não há mais diferença entre o certo e errado”
“Sob constante ameaça terrorista, os EUA não podem baixar a guarda. Neste
thriller psicológico, o país norte americano enfrentará um filho de sua própria
nação, Younger (Michael Sheen), que se converteu ao islamismo e armou três
bombas atômicas em diferentes cidades americanas. Apesar de Younger ser
facilmente localizado e preso, ele não dá as coordenadas de onde as bombas
estão. É quando entra em cena o investigador H (Samuel L. Jackson) e Helen
(Carrie-Anne Moss) uma agente do FBI, que terão que pressionar o terrorista para
descobrir a localização exata das bombas, numa corrida alucinante contra o tempo.
Um thriller que irá te surpreender e te fazer pensar no inimaginável.” Retirado de
http://www.imagemfilmes.com.br/imagemfilmes/principal/filme.aspx?
filme=103742&titulo=ameaca-terrorista
Análise do Filme:
O filme se mostra tendencioso e ideológico a partir do momento em que
mostra o terrorista Younger como um americano convertido ao islamismo,
generalizando que todos os islâmicos tendem a praticar atos de terror contra
os EUA. No inicio do filme, os agentes do FBI estão, no escritório
antiterrorismo, conversando sobre possíveis ameaças. Um dos agentes conta
sobre a denúncia de uma escola de pilotagem de um possível árabe que
queria fazer aulas de voo, considerando essa ação suspeita e, novamente,
generalizando que todos os árabes podem significar ameaça para o país.
Por que um americano não poderia praticar terrorismo contra o seu próprio
país?
O filme mostra a soberania e manipulação dos Estados Unidos. Na cena em
que Younger aparece, já na cela onde é constantemente torturado, gravando
um vídeo com as suas exigências, um dos agentes do FBI assume que o
discurso do terrorista seria editado se fosse para a TV, e que todas exigências
seriam negadas. É interessante citar que entre as condições que Younger
impõe para entregar a localização das três bombas que escondeu, ele pede
que os EUA pare de financiar, econômica e militarmente, regimes ditatoriais
em nações islâmicas, e que as tropas americanas sejam retiradas dessas
nações.
O filme também nos faz refletir sobre até que ponto as leis e os direitos
humanos devem ser seguidas. O filme contém cenas muito fortes e pesadas
de diversos tipos de tortura do Investigador H contra Younger “justificadas”
com a desculpa de que os direitos dele estavam sendo infringidos para a
preservação dos direitos de milhões de pessoas que poderiam ser afetadas
com a explosão das bombas em oposição com a agente Helen, que prefere
usar meios psicológicos e não-violentos para conseguir a localização das
bombas e sempre está lembrando dos valores da sociedade. Essa discussão
é relembrada com o desenrolar do filme, como na cena onde o Investigador H
mata a mulher de Younger, que também era uma cidadã americana
convertida ao islamismo, por ela não ter contribuído como esperavam com a
investigação; e é retomada no final onde H é impedido de torturar os filhos do
terrorista, que após entregar o endereço de três bombas, se mata. Mas a
preservação dessas duas vidas provavelmente causou a morte de milhões de
pessoas, pois existia uma quarta bomba não citada por Younger mas foi
cogitada por H, que foi considerado maníaco e impedido de agir com a frieza
que costumava.
O filme deixa a entender que após os agentes do FBI acharem que a
ameaça terminou, por terem encontrado e desarmado as três bombas, a
quarta bomba detonou e matou milhões de pessoas.

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Ameaça terrorista

  • 1. Título do filme: Ameaça Terrorista Título original: Unthinkable Dirigido por: Gregor Jordan Roteiro: Peter Woodward Locais onde foi filmado: Los Angeles, California, EUA e Michigan, EUA País de produção: EUA Distribuidora: Imagem Filmes Ano de produção: 2010 Fonte: http://www.imdb.com/title/tt0914863/ Sinopse: “Não há mais diferença entre o certo e errado” “Sob constante ameaça terrorista, os EUA não podem baixar a guarda. Neste thriller psicológico, o país norte americano enfrentará um filho de sua própria nação, Younger (Michael Sheen), que se converteu ao islamismo e armou três bombas atômicas em diferentes cidades americanas. Apesar de Younger ser facilmente localizado e preso, ele não dá as coordenadas de onde as bombas estão. É quando entra em cena o investigador H (Samuel L. Jackson) e Helen (Carrie-Anne Moss) uma agente do FBI, que terão que pressionar o terrorista para descobrir a localização exata das bombas, numa corrida alucinante contra o tempo. Um thriller que irá te surpreender e te fazer pensar no inimaginável.” Retirado de http://www.imagemfilmes.com.br/imagemfilmes/principal/filme.aspx? filme=103742&titulo=ameaca-terrorista
  • 2. Análise do Filme: O filme se mostra tendencioso e ideológico a partir do momento em que mostra o terrorista Younger como um americano convertido ao islamismo, generalizando que todos os islâmicos tendem a praticar atos de terror contra os EUA. No inicio do filme, os agentes do FBI estão, no escritório antiterrorismo, conversando sobre possíveis ameaças. Um dos agentes conta sobre a denúncia de uma escola de pilotagem de um possível árabe que queria fazer aulas de voo, considerando essa ação suspeita e, novamente, generalizando que todos os árabes podem significar ameaça para o país. Por que um americano não poderia praticar terrorismo contra o seu próprio país? O filme mostra a soberania e manipulação dos Estados Unidos. Na cena em que Younger aparece, já na cela onde é constantemente torturado, gravando um vídeo com as suas exigências, um dos agentes do FBI assume que o discurso do terrorista seria editado se fosse para a TV, e que todas exigências seriam negadas. É interessante citar que entre as condições que Younger impõe para entregar a localização das três bombas que escondeu, ele pede que os EUA pare de financiar, econômica e militarmente, regimes ditatoriais em nações islâmicas, e que as tropas americanas sejam retiradas dessas nações. O filme também nos faz refletir sobre até que ponto as leis e os direitos humanos devem ser seguidas. O filme contém cenas muito fortes e pesadas de diversos tipos de tortura do Investigador H contra Younger “justificadas” com a desculpa de que os direitos dele estavam sendo infringidos para a preservação dos direitos de milhões de pessoas que poderiam ser afetadas com a explosão das bombas em oposição com a agente Helen, que prefere usar meios psicológicos e não-violentos para conseguir a localização das bombas e sempre está lembrando dos valores da sociedade. Essa discussão é relembrada com o desenrolar do filme, como na cena onde o Investigador H mata a mulher de Younger, que também era uma cidadã americana convertida ao islamismo, por ela não ter contribuído como esperavam com a investigação; e é retomada no final onde H é impedido de torturar os filhos do terrorista, que após entregar o endereço de três bombas, se mata. Mas a preservação dessas duas vidas provavelmente causou a morte de milhões de pessoas, pois existia uma quarta bomba não citada por Younger mas foi cogitada por H, que foi considerado maníaco e impedido de agir com a frieza que costumava. O filme deixa a entender que após os agentes do FBI acharem que a ameaça terminou, por terem encontrado e desarmado as três bombas, a quarta bomba detonou e matou milhões de pessoas.