Resumo do livro Tecnologias que Educam
Ensinar e Aprender com as tecnologias da informação e comunicação
Autores: Fábio Câmara Araújo de Carvalho e Gregório Bittar Ivanoff
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Tecnologias que Educam
1. Tecnologias que EducamTecnologias que Educam
Ensinar e Aprender com as tecnologias daEnsinar e Aprender com as tecnologias da
informação e comunicaçãoinformação e comunicação
Fábio Câmara Araújo de Carvalho
Gregório Bittar Ivanoff
2. Apresentação
Agir do professor envolve construção de significados
compartilhados
Desafio: ensina e aprender com TIC
Inspiraram-se nas mudanças corporativas
Integraram 03 práticas: uso de base de dados e
informações, comunicação e interação, construção de
conteúdos
É preciso estar aberto ao meio social e se antecipar
Ensinar e aprender com TIC deve submeter-se ao
que é relevante na produção do conhecimento
Educação é um conceito em movimento – um
processo. Analisar a educação obriga considerar isto.
3. Organização do livroOrganização do livro
Parte 1: diagnóstico do contexto, diretrizes para
explorar o contexto, propõe ferramentas para localizar
práticas de ensinar e aprender com TIC
Parte 2: Planos de Ensino
Parte 3: reflexões sobre as experiências
Preocupação: lógica do “agir profissional”
4. Parte 1Parte 1
Práticas de ensinar e aprender nasPráticas de ensinar e aprender nas
organizaçõesorganizações
Educar e qualificar: necessidades fundamentais
Baseia-se em documento publicado pelo Banco Mundial
acerca dos 04 pilares que fundamentam a economia do
conhecimento:
- Regime de incentivos econômicos e institucionais
- Infraestrutura de informação e comunicação
- Sistema de inovação
- Educação e Qualificação
5. Indicadores de qualificação e
educação do Banco Mundial
Taxa de alfabetização de adultos
Taxas de matrículas no ensino médio e superior
Integrar todas as dimensões
integração com os 04 pilares cria
círculo virtuoso
são circunstâncias presentes no
processo educativo
6. Novas práticas deNovas práticas de
navegaçãonavegação
Faz paralelo com as práticas de navegação criadas pela
Escola de Sagres
Práticas de navegação são mais que rotinas: são
circunstâncias presentes e vitais para negociar com o mundo
Estamos navegando em infinitos espaços: ciberespaço,
Internet, ambiente virtual
É preciso criar estratégias, processos e recursos: base de
dados, informações, comunicação e interação, construção de
conteúdos.
7. Ensinar e aprender com as TIC exige recursos
apropriados.
Por isso criaram um navegador:
- Utilização de base de dados e informação =
interação com as TIC = estratégias para ensinar
e aprender
- Comunicação e interação = interação com as
TIC = estratégias para ensinar e aprender
- Construção de Conteúdo = interação com as
TIC = estratégias para ensinar e aprender.
14. Práticas de informação e o
processo de ensinar
Recursos: quadros, retroprojetores,
imagens, computadores e datashow
15. Práticas de Comunicação e o processo dePráticas de Comunicação e o processo de
aprenderaprender = Dinâmicas de grupo, importantes
para integração de conhecimentos (regras,
diretrizes, rotinas)
Práticas de Comunicação e o processo de ensinarPráticas de Comunicação e o processo de ensinar
= laboratórios de informática, jogos e
simuladores
Práticas de Comunicação e interaçãoPráticas de Comunicação e interação = correios
eletrônicos, blogs, salas de bate-papo, fóruns,
listas de discussão, videoconferências, etc.
Dá instruções técnicas sobre spams,
organização da caixa de entrada de correios
eletrônicos
16. • Práticas de Construção de ConteúdosPráticas de Construção de Conteúdos =
explorar documentos, slides, planilhas
eletrônicas, construção colaborativa e
enciclopédias. prática relacionada ao
processo de ensinar com informação e
comunicação
17. Capítulo 2: Mudança organizacional e o
agir de professores e alunos
Conceito de “visão do conhecimento” (Von
Krough): desafio para os gestores da
economia do conhecimento = o que as
organizações precisam saber sobre o futuro.
Implicação: conhecimento como valor
econômico.
18. Competências para a mudança organizacional, com
base na teoria do agir organizacional aplicou-se a
alunos e professores
valor do conhecimento como premissa do projeto:
atividade de formação: Na lógica do “agir” todos
projetam e agem
trabalha com o conceito de “conhecimento comum”
(Grant):
* Eficiência - é maximizada quando não se precisa
ensinar algo a outro e uma interação que permite
compartilhamento de conhecimentos complexos.
19. Tipos diferentes de conhecimentos desempenham papéis
diferentes na integração de conhecimentos
Linguagem comum é fundamental quando a
integração se realiza por meio de regras e diretivas, pela
resolução de problemas e tomada de decisões =
coordenação de conhecimentos
outras formas de comunicação simbólica:
familiaridade, conhecimento e destreza no uso de
programas computacionais
20. •Aspectos comuns de conhecimento especializado: considera
um paradoxo – benefício da interação de conhecimentos
está em articular os diferentes conhecimentos
especializados.
•Construção de significados compartilhados: a convivência
entre alunos e professores e o compartilhamento de
esquemas de cognição, uso de metáforas etc, atribuir
sentidos a ensinamentos.
•Reconhecimento de domínios individuais de conhecimento:
compreensão compartilhada favorece o agir compartilhado
– ex: jogo de futebol.
21. Mediadores de conflitos e ativistas do conhecimento:
importante na integração de conhecimentos (bullying,
conflito entre professores e alunos). Habilidade de
resolver é tão necessária como a aprendizagem de
qualquer componente curricular
* Resolução de conflitos requer de qualquer
organização:
- cooperação
- comunicação
- respeito e aceitação da diferença
- expressão positiva das emoções
- resolução de conflitos
22. Teoria do Agir Profissional (Von Krogh): professores
e alunos devem projetar e agir, promover e integrar
novos ativistas do conhecimentos.
Ativistas do conhecimento: responsáveis pela
promoção da cultura, da linguagem, de valores e de
espaços educativos.
23. para que a cultura do conhecimento se dissemine é
importante que os objetivos do ativismo sejam claros:
-deflagrar e concentrar a criação do conhecimento
-reduzir custos e prazos necessários à criação do
conhecimento
-promover iniciativas de criação de conhecimento
-melhorar as condições dos participantes
-preparar os participantes para novas tarefas
-incluir iniciativas de microcomunidades
24. Capítulo 3 – Navegando por programas
educacionais, sistemas e organizações
criar uma rota de navegação: declaração de
intenção e projetos
projetando programas educacionais:
desempenho dos alunos, conteúdo e categoria
em que se enquadra (curso, estudo de caso,
etc)
28. Parte 2
Práticas de ensinar e aprender: casos
e experimentos
1ª utilização de base de dados e informações
2ª comunicação e interação
3ª Construção de conteúdos
29. Capítulo 04 – Utilização de base
de dados e informações
E-mails (correios eletrônicos)
Ferramentas de busca (Google, por exemplo)
“Localizar”
Imagens, mapas e vídeos (Flickr, Google Maps, Youtube)
Armazenamento em “nuvem” (www.mandamais.com.br)
Dicionários e tradutores virtuais (http://michaelis.uol.com.br
/moderno/ingles/index.php ou www.academia.org.br )
Bibliotecas virtuais (Domínio Público, Scielo, Universia,
www.bvirtual.com.br)
30. Capítulo 5
Comunicação e Interação
Correio eletrônico
Mensagens instantâneas (MSN, Facebook, Orkut, ICQ)
Chats (bate-papo)
Grupos e Comunidades virtuais
Fóruns de discussão
Reuniões e videoconferências
Redes de relacionamento
Blogs
TV pela internet (http://tvonlinemega.tv/,
UNIVESPTV)
31. Internet
Surgiu em 1969 – militar
World Wide Web – 1991 (Brasil
popularizada em 1995)
Antes da Internet: BBS (Bulletin Board
System): comunicação, via telefone, a uma
aplicação que permitia compartilhar
notícias, dados, arquivos, jogos on line) –
filme “Jogos de Guerra”
32. Netqueta
-Assunto: breve e objetivo
- evite mensagens longas
- evitar caixa alta
- formalidade
- evitar anexos grandes
- cuidado no compartilhamento de mensagens e documentos
comprometedores
- português correto – sem abreviações
33. Mensagens instantâneas: MSN, Google Talk, Skipe, ICQ
(1997), Chats, mIRC (1996/20000)
Comunidades virtuais. Geocities (1996 - conceito adaptado
do Yahoo). Yahoo! Grupos, Googles Grupos
Reuniões e vídeoconferências: Skype, Windows Live
Messenger
Fóruns de Discussão
Redes de relacionamento: Linkedin, MySpace. Maiores
acessos: Canadá e Brasil.
Orkut – Facebook
Blogs
38. Capítulo 06 – Construção de conteúdos
criar documentos eletrônicos: Word, OpenOffice
Writer, GoogleDocs
Planilhas eletrônicas: OpenOffice Calc, Excel
Apresentações e slides
Enciclopédias virtuais
Conteúdos em hipertexto – formato digital e
interconectado (forma e estrutura): páginas na
Web
39. construção coletiva de conteúdos: Twiki –
software de gestão de conteúdos em
hipertexto, integrando páginas da web e
vários documentos.
enciclopédias virtuais: Wikipédia (2000)
40. Parte 3 – O processo de ação na
prática
Compartilhar conhecimentos, estratégias e
ferramentas de ensino significa considerar os
diferentes contextos (cultura, valores e linguagens)
para ensinar e aprender.
preocupação dos autores: traçar redes de conexões
entre os fatores contextuais (estrutura) e
ações/interações (processo) – Strauss e Corbin
41. os diferentes contextos se estabelecem a partir dos valores
da educação, da informação e da comunicação.
estes campos se estabelecem entre professores, alunos e
agentes educativos no centro de processos de ação e
decisão.
organização é uma riqueza (Toro) que converte indivíduos
em atores sociais e faz convergir interesses
saberes, capacidades, atitudes e modos de ver não são
transmitidos, mas compartilhados
42. Capítulo 07 – Explorando o ambiente
educacional: desafios e oportunidades
buscar a melhor forma de alinhar motivação dos alunos e
agentes educacionais com os objetivos da aprendizagem.
tecnologias cada vez mais disponíveis, alunos se apropriam
delas e criam oportunidades ao professor – este é o desafio.
um novo currículo por competências e habilidades.
destaca que o processo de ensinar e aprender não se limita
ao espaço da sala de aula.
Desafio: transdisciplinaridade e as tecnologias da internet:
ensinar e aprender deve considerar o desejo de ligar as
partes ao todo – a base da web é transdisciplinar
43. Dimensões do ambiente
educacional
Não se limita à sala de aula: pode ser virtual, social,
mental.
* dimensão virtual: telefonia, TV, correspondência, rádio,
Internet.
* dimensão mental: quando processamos ideias fazemos
relações e combinações: meditar, refletir.
* dimensão física: estudo do meio, por exemplo
* dimensão social: interações sociais
44. Construção de conteúdo
Imagem de livro aberto = várias janelas
abertas no computador e a busca da
congruência entre elas.
Estude a Netqueta: Twittequeta: saiba
regras de boas maneiras na nova febre na
Internet
45. Capítulo 08 – Aula Aberta
ferramentas eletrônicas e baseadas na
Internet permite compartilhamento são
usadas por seus aspectos sociais e
econômicos.
quanto mais jovem a geração mais
intensivo é o uso (diversão, aprendizagem
formal/informal) – perfil multitarefa
46. programas educacionais com TIC: usa planos de
ensino aula a aula – cabe ao professor avaliar e
certificar o desempenho dos alunos e se uma dada
tecnologia poderá ser usada na avaliação.
produtividade no uso de tecnologias: produtividade
é uma correlação entre resultado e os recursos
utilizados para este fim (uso de e-mail para atender
alunos, por exemplo)
47. Casos reais em programas educacionais
integrando processos de ensinar e aprender nos
diferentes quadrantes do navegador
* Master Business Information System (MBIS)
da PUCSP – programa lato sensu que integra
áreas de negócios e tecnologia, criado em 1999.
Possui cinco módulos: gestão, tecnologia,
tecnologia e processo decisório, palestras,
conferências e pesquisas e orientação à
monografia.
48. Sistemas de Gestão de Aprendizagem ou
Learning Manegement Systems (LMS)
Aula Aberta – www.aulaaberta.com.br
Moodle – www.moodle.org
WebAula – www.webaula.com.br
Soluções HP: www.hp.com/education
TelEduc: www.teleduc.org.br
54. TelEduc
Estrutura do Ambiente
Dinâmica do Curso
Agenda
Avaliações
Atividades
Material de Apoio
Leituras
Perguntas frequentes
Enquetes
Parada obrigatória
Mural
Fóruns de Discussão
Bate-papo
Correio
Grupos
Perfil
Diário de Bordo
Portfólio
Acessos
Busca
56. TelEduc – recursos para formadores
Intermap
Administração
Suporte
Atividades
Autenticação de Acesso
* TelEduc é um software
livre. Pode-se redistribuí-lo
ou modificá-lo sob os
termos da GNU – General
Public License versão 2,
como publicada pela Free
Software Foundation
59. Capítulo 09 – Inspirando novos
conhecimentos
Estratégias: garantir que a alocação de
recursos e capacidades seja efetiva
Ensinar e aprender transformam recursos e
capacidades: para promover pensamento e
ação para identificar a situação, estabelecer
objetivos, identificar desafios,
oportunidades e planejar ações
Para elaborar mapas mentais, testamos e
vamos aprimorando
60. Caminhos para obter resultados com a Web 2.0
(empresa de consultoria MCKinsey)
transformação da cultura de baixo para cima precisa
de ajuda a partir do topo.
os melhores usos vêm de usuários que avançam se
recebem apoio.
o que já está em trabalho é o que é utilizado.
além dos recursos, recorrer à autodeterminação e às
necessidades dos participantes.
a solução adequada vem dos participantes
adequados.
equilibrar ações de cima para baixo com a
autogestão de risco
62. Perspectivas para representar e comunicar
estratégias (dinâmica de atividades encadeadas de
professores em suas organizações)
perspectiva de avaliações
perspectiva de processos e experiências
perspectiva de aprendizagem e crescimento
processos e experiências não são lineares, não seguem
estratégias previamente estabelecidas – considerar que
cooperação, competição e conflito sempre estão
presentes e em conjunto (Ogburn e Nimkoff)
programas educacionais são guias
63. ensinar e aprender a partir da sala de aula onde ocorrem
as duas principais ações do professor: aulas e avaliações.
– O registro no diário de classe relaciona-se a um
programa educacional pré-estabelecido em um
currículo.
– Vários fatores estão envolvidos (didática, TICs...)
– O que acontece na sala de aula impacta outros
ambientes
– Salas de aula variam como estratégias de ensino e os
caminhos para atingir os objetivos pedagógicos
– Programa Educação: Currículo, PUCSP, 2003,
introduziu duas disciplinas à distância: baixo índice
de desistência, autonomia discente, horizontalização
da relação professor-aluno, interapredizagem,
melhoria na qualidade das interações e das
produções.
64. conhecimento não é cumulativo – é dinâmico
desaprender é tão importante quanto aprender – novos
percursos trazidos pelas TIC (Zygmunt Bauman)
professor deve: conhecer o ambiente tecnológico atual e
futuro, conhecer as tecnologias e suas finalidades, adaptar
sconceitos e conteúdos às TICs, ensinar e aprender com as
TICs, conviver e desenvolver identidades com os alunos,
liderar para ensinar e aprender com as TICs