Este documento apresenta três módulos sobre tecnologias digitais na sala de aula. O Módulo 1 discute o que são tecnologias e como elas evoluíram ao longo do tempo. O Módulo 2 aborda modos de utilização de tecnologias pedagógicas e desafios de integração na prática docente. O Módulo 3 trata de tecnologias da Web 2.0, softwares educacionais e o potencial pedagógico das tecnologias digitais.
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Tecnologias digitais para a sala de aula: introdução ao tema
1. Tecnologias Digitais para a
Sala de Aula
Rosemara Lopes
UFG Regional Jataí
rosemaralopes@gmail.com
Eloi Feitosa
UNESP Campus São José do Rio Preto
eloi@ibilce.unesp.br
Reprodução autorizada
somente mediante
citação de autoria
conforme ABNT ou outra
2. Página do GTDiF
https://ggtdif.wixsite.com/gtdif
Blog Educação Infantil
http://eduinfantilufgjatai.blogspot.com
Blog Ensino Fundamental (anos iniciais)
http://fundamentalufgjatai.blogspot.com
Produzido por Rosemara Lopes
3. Estrutura do Minicurso
Módulo 1 - Tecnologias
Módulo 2 – Modos de utilização
Módulo 3 – Potencial pedagógico
Produzido por Rosemara Lopes
4. MÓDULO 1
1. O que são tecnologias
2. Tecnologias ontem e hoje
Produzido por Rosemara Lopes
10. As tecnologias mais atuais são as
de base microeletrônica,
computacional e telecomunicações,
chamadas Novas Tecnologias de
Informação e Comunicação (NTIC)
(TEDESCO, 2004)
13. A Internet elimina fronteiras de
espaço e tempo, favorecendo o
surgimento de novos hábitos,
comportamentos e práticas.
(KENSKI, 1998)
14. A Internet não é apenas uma ferramenta de
comunicação e de busca, processamento e
transmissão de informações, mas um novo e
complexo espaço global para a ação social,
o aprendizado e a ação educacional.
(COLL; MONEREO, 2010)
15. Web 1.0 Web 2.0
Web 3.0 Web 4.0
Da web 1.0 à web 4.0
17. 3. Usos do computador na educação
4. Desafios para a integração de
tecnologias à prática pedagógica
MÓDULO 2
Produzido por Rosemara Lopes
18. Nada poderia ser mais absurdo do
que uma experiência na qual os
computadores são colocados numa
sala de aula onde nada mais é
modificado.
(PAPERT, 1994, p. 133)
19. Imagine que um cidadão estivesse
dormindo há um século e acordasse agora.
O mundo seria uma grande surpresa para
ele. Aviões, Celulares, Arranha-céus. Ao
entrar numa casa, ele não conseguiria
entender o que é uma televisão. Ou um
computador. Poderia se maravilhar com
uma barra de chocolate. Escandalizar-se
com os biquínis das moças. Perde-se num
shopping center. Mas, quando se deparasse
com uma escola, finalmente teria uma
sensação de tranquilidade. “Ah, isso eu
conheço!”, pensaria, ao ver um professor
com giz na mão à frente de vários alunos e
cadernos abertos. “É igualzinha à escola
que eu frequentei”.
(ÉPOCA, 2007, p. 90)
20. Tecnologias para ensino ou para a aprendizagem?
Cascão, ensinei o
Floquinho a
assobiar!
Assobia Floquinho!
…
Eu falei que havia
ensinado, NÃO
QUE ELE HAVIA
APLENDIDO!
21. A escolha de uma tecnologia e o modo de uso da mesma
indica filiação epistemológica:
a) quando o professor decide usá-las para ensinar,
geralmente concebe-as como meio didático, como antes
fazia com o retroprojetor, mantendo o aluno na condição
de alguém que ouve, observa e às vezes interage;
b) quando o professor decide criar e propor situações
práticas nas quais os alunos as utilizem para aprender,
dá ao aluno a oportunidade de ser ativo no processo.
Adaptado de Lopes (2013)
22. O professor que usa tecnologias para ensinar geralmente o faz
fundamentado na abordagem instrucionista, mantendo o papel
de transmissor do conhecimento.
O professor que ensina com tecnologias segundo a abordagem
construcionista privilegia o aluno e a aprendizagem.
Permite aos alunos usarem tecnologias para aprender,
assumindo o papel de facilitador da aprendizagem, papel que
não diminui a importância do professor no processo educativo,
ao contrário, o coloca em evidência, pois ensinar com
tecnologias nessa perspectiva não é uma tarefa simples
Adaptado de Lopes (2013)
23. O giz é uma velha tecnologia; velha, mas ainda utilizada;
velha por pertencer à determinada época. No passado,
quando foi criado, era inovação.
O giz não tem função em si mesmo, assim como qualquer
outra tecnologia. Quem atribui função a ele é o usuário, no
caso, o professor.
Giz e lousa podem auxiliar o professor em sala de aula,
porém de modo limitado. Sua contribuição é permitir o
registro do conteúdo de ensino.
Adaptado de Lopes (2013)
24. Cabe ao professor, que tem uma visão crítica e reflexiva sobre
a sua prática pedagógica, questionar por que continuar
utilizando somente giz e lousa quando dispõe de tantos outros
recursos que há tempos atrás não existiam.
Giz e lousa pressupõem determinada metodologia, cabe
considerar se essa metodologia é a mais adequada para usar
com alunos da geração digital.
Manter o “paradigma giz e lousa” apenas porque faz parte da
trajetória escolar do professor (foi ensinado com eles, por isso
utiliza-os para ensinar) é retirar dos alunos a possibilidade de
aprender por outros meios.
Adaptado de Lopes (2013)
25. PowerPoint é simples, mas pouco eficaz, do ponto de
vista de seu potencial para a aprendizagem, quando
utilizado somente pelo professor para aula expositiva.
Softwares do tipo tutoriais, que apenas testam
conhecimentos, não propiciam a construção dos mesmos
pelo aluno.
A Internet pode ser usada somente para busca e seleção
de material ou fonte de informação.
Adaptado de Lopes (2013)
26. Tecnologias interativas, quando usadas na perspectiva
da construção do conhecimento pelo aluno, podem
propiciar situações de aprendizagem que, de outro
modo, não se teria.
Apesar de suas limitações, as tecnologias expositivas
podem representar um ganho, quando comparadas à
aula em que o professor se limita a reproduzir o
conteúdo do livro didático, oralmente ou na lousa, para
os alunos copiarem de modo mecânico.
Adaptado de Lopes (2013)
28. Mantenha o foco no papel das
tecnologias
Tecnologia não é recreação.
Não faça da sala de Informática o parquinho da
escola.
O uso pedagógico das tecnologias atuais requer
competência, dedicação e, acima de tudo,
compromisso com a aprendizagem do aluno e sua
formação para a vida na sociedade contemporânea.
30. Falta de formação
(SHULMAN, 1986)
Falta de apoio da gestão
Por que ensinar com tecnologia, se tanto faz ensinar com ou sem ela?
Ambiente institucional (cultura)
(MARCOLLA, 2004, 2008)
Concepções da comunidade escolar
(CHAIB, 2002; VALENTE, 1993)
31. 3. Tecnologias da Web 2.0
4. Softwares educacionais
MÓDULO 3
Produzido por Rosemara Lopes
39. Não há um manual, um guia a
seguir, cada pessoa tem sua
maneira de fazer uma
WebQuest, entretanto, ela tem
uma estrutura própria.
41. Em uma WQ nunca diremos aos alunos e às
alunas: “Procure com o Google...”.
Primeiramente buscamos, encontramos e
selecionamos as páginas onde queremos
que nossos alunos obtenham as
informações.
Assim, garantimos que encontrem o que
buscam, sabendo que o conteúdo será lido,
já que uma WQ é uma busca guiada.
42. Cinco regras (ou princípios) são apontadas
por Dodge como aquelas que colaboram para
criar uma WQ qualitativamente superior (“a
great WebQuest”).
- Encontrar bons sítios
- Organizar bem tanto os recursos, como os alunos
- Desafiar os alunos a pensar
- Usar o meio (Web)
- Construir um “andaime” que permita alcançar altas
expectativas
45. O blog foi a ferramenta impulsionadora para introduzir o
sentimento de colaboração, partilha e entreajuda nos alunos,
quer entre os pares do grupo, quer entre os grupos e destes
com a professora.
Permitiu ainda cativar os alunos para o uso das TIC, em geral,
e das TIC na educação, em particular.
(PATRÍCIO, 2009, p. 115)
51. Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE)
Por etapa escolar (Infantil, Fundamental e Médio)
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br
Portal Domínio Público
http://www.dominiopublico.gov.br/
Rede Internacional Virtual de Educação (RIVED)
http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php
52. 1. Celular (uso de aplicativos on-line e off-line)
2. Redes sociais (Internet)
3. Plataformas virtuais (Internet)
Edmodo
https://www.edmodo.com/?language=pt-br
55. ABAR, C. A. A. P.; BARBOSA, L. M. WebQuest: um desafio para o professor! São Paulo:
Avercamp, 2008.
BARATO, J. N. A alma das webquests. In: BARBA, C.; CAPELLA, S. (Orgs.). Computadores
em sala de aula: métodos e usos. Porto Alegre: Penso, 2012, p. 103-116.
CHAIB, M. Frankstein na sala de aula: as representações sociais docentes sobre
informática. Nuances, n. 8, p.47-64, set. 2002.
COLL, C.; MONEREO, C. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as
tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre: Armed, 2010.
DODGE, B. Prefácio. In: BARBA, C.; CAPELLA, S. (Orgs.). Computadores em sala de aula:
métodos e usos. Porto Alegre: Penso, 2012, p. 11-13.
KENSKI, V. M. As tecnologias invadem nosso cotidiano. In: ALMEIDA, M. E. B.; MORAN, J.
M (Orgs.). Integração das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da Educação/SEED,
2005, p. 92-94.
KENSKI, V. M. Novas tecnologias - o redimensionamento do espaço e do tempo e os
impactos no trabalho docente. Revista Brasileira de Educação, n. 8, p. 58-71, mai./jun./jul./
ago. 1998.
LOPES, R. P. Ensino de Matemática com tecnologias digitais: questões colocadas por
alunos de Licenciatura em Matemática. Slideshare. 2013. Disponível em:
http://pt.slideshare.net/rosemaralopes_sjrp/ensino-de-matemtica-com-tecnologias-
digitais-17210384. Acessado em: 28 mar. 2014.
Referências
56. MARCOLLA, V. A inserção das tecnologias de informação e comunicação no espaço de formação
docente na Universidade Federal de Pelotas. 2004. Dissertação (Mestrado em Educação)
Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, 2004.
MARCOLLA, V. Como professores e alunos percebem as tecnologias de informação e
comunicação nos cursos de licenciatura. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 31, 2008, Caxambu. Anais... Caxambu:
ANPEd, 2008, p. 1-13.
MUÑOZ, I. B. Las WebQuests en el Espacio Europeo de Educación Superior (EEES): desarrollo e
evaluación de competencias con Tecnologías de la Información y la Comunicación (TICs) en la
universidad. 2008. Tese (Doutorado) Universitat Jaume I, Facultat de Ciènces Humanes i Socials,
Castelló de la Plana, 2008.
PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1994.
PATRÍCIO, M. R. V. Tecnologias Web 2.0 na formação inicial de professores. 2009. 162 f.
Dissertação (Mestrado em Multimédia) Universidade do Porto, Portugal, 2009.
SHULMAN, L. S. Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher,
v. 15, n. 2, p. 4-14, 1986.
TEDESCO, J. C. (Org.). Educação e novas tecnologias. São Paulo: Cortez; Buenos Aires: Instituto
Internacional de Planejamento de la Educación; Brasília: UNESCO, 2004.
VALENTE, J. A. (Org.). Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas:
UNICAMP, 1993.
VALENTE, J. A. (Org.). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: UNICAMP, 1999.
Referências