O documento descreve o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), que visa promover a inclusão digital de professores e escolas públicas brasileiras através da instalação de laboratórios de informática, formação de professores em TIC e disponibilização de conteúdos educacionais digitais. O curso apresentado tem como objetivo preparar professores para o uso pedagógico das TIC por meio de atividades integradas de aprendizado de conceitos, operação de ferramentas e reflexão sobre o impacto das tecnologias
1. ProInfo A Secretaria de Educação a Distância, em 2007, no contexto do Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, elaborou revisão do Programa Nacional de Informática na Educação. Essa nova versão do Programa, instituído pelo Decreto nº 6.300, de 12 de dezembro de 2007, intitula-se Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo e postula a integração e articulação de três componentes:
2. a instalação de ambientes tecnológicos nas escolas (laboratórios de informática com computadores, impressoras e outros equipamentos e acesso à Internet banda larga); a formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o uso pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC); a disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídia e digitais, soluções e sistemas de informação disponibilizados pela SEED/MEC nos próprios computadores, por meio do Portal do Professor, da TV/DVD Escola etc.
3. O objetivo central desse Programa (ProInfo)é a inserção de tecnologias da informação e comunicação (TIC) nas escolas públicas brasileiras, visando principalmente: promover a inclusão digital dos professores e gestores escolares das escolas de educação básica e comunidade escolar em geral; dinamizar e qualificar os processos de ensino e de aprendizagem com vistas à melhoria da qualidade da educação básica.
4. Introdução à Educação Digital Objetivo geral: Contribuir para a inclusão digital de profissionais da educação, buscando familiarizá-los, motivá-los e prepará-los para a utilização dos recursos e serviços mais usuais dos computadores (sistema operacional Linux Educacional e softwares livres) e da Internet, levando-os a refletir sobre o impacto do uso das tecnologias digitais nos diversos aspectos da vida, da sociedade e de sua prática pedagógica.
5. Objetivos específicos Conceituar tecnologias e mídias digitais, analisando e reconhecendo o impacto, o potencial e a complexidade da sua inserção na prática pedagógica e na vida privada e em sociedade: Identificar a escola como um espaço privilegiado na promoção da inclusão digital; Reconhecer que é preciso promover uma compreensão crítica para o uso da tecnologia digital; Reconhecer que a incorporação da tecnologia ao processo educativo cria uma oportunidade ímpar para a estruturação e implantação de novos cenários pedagógicos.
6. Adquirir competências básicas para o manejo dos recursos mais usuais dos computadores: Conceituar os componentes de um computador e do seu sistema operacional; Identificar o padrão de organização das interfaces gráficas e o uso dos principais dispositivos de entrada e saída (mouse, teclado e monitor); Conceituar e operar adequadamente os administradores de arquivos reconhecendo os principais dispositivos de armazenamento (HD, CD, pendrive); Operar as funções básicas dos principais aplicativos (editores de textos, de imagens, de apresentações, navegadores web e planilhas eletrônicas).
7. Tomar consciência do papel das redes digitais na promoção dos processos cooperativos de trabalho e aprendizagem: Compreender a estrutura do conteúdo web, habilitando-se assim a buscar e avaliar informações da WEB; Analisar a importância da cooperação no aprendizado e refletir sobre a importância das ferramentas de comunicação digital na prática pedagógica; Analisar o alcance social e econômico de algumas das principais ferramentas de produção e/ou veiculação de conteúdo digital (blogs, wikis, youtube, etc.); Conceituar as especificidades comunicativas, o potencial e papel pedagógicos dos seguintes serviços: batepapo, e-mail, fóruns e listas de discussão, redes sociais.
8. Posturas autônomas de aprendizado Buscou-se também, ao confeccionar as atividades deste curso, aprofundar a articulação e integração entre atividades de construção conceitual com aquelas de cunho mais operacional e de reflexão pedagógica . Acreditamos que esta integração promove o desenvolvimento de posturas autônomas de aprendizado. Entendemos que assim, mais rapidamente, se promove um senso de potência de aprendizado e se chega à construção de sentidos e de significados.
9. Funções do formador e dos cursitas Como formador, é preciso então que ele se organize para orientar, monitorar, participar e contribuir para o progresso dos cursistas, enquanto eles utilizam o material indicado nas atividades propostas. É preciso também que recepcione os cursistas, promova o desenvolvimento das atividades propostas, a contextualização, a orientação acadêmica, o acompanhamento, controle, registro e avaliação da experiência, além de cooperar no aperfeiçoamento da proposta pedagógica, dos materiais e procedimentos utilizados no curso. Da parte dos cursistas, é preciso que se organizem para estudar, que reconheçam suas próprias necessidades e dificuldades de aprendizagem e realizem ações adequadas para solucioná-las de modo efetivo, exercendo controle e imprimindo ritmo que lhes assegure aprender o que foi proposto no tempo acordado.
10. Organização do curso e metodologia Apresentamos a seguir, as decisões que nortearam a elaboração deste material. As atividades de aprendizagem buscam integração entre atividades de aprendizado de conceitos sobre a tecnologia, de operação das ferramentas, de reflexão pedagógica e de significação pessoal ; As tarefas devem atingir resultados perceptíveis e imediatos, levando rapidamente a construção dos sentidos e significados; O fio condutor da organização do material é o trabalho na perspectiva da pedagogia de projetos de aprendizagem . As unidades e atividades do curso foram definidas em integração com as etapas de realização de um projeto de aprendizagem: 1.Escolha do tema; 3.Pesquisa, Sistematização e Produção: 2.Problematização; 4.Divulgação dos resultados; Avaliação.
11. Unidades de Estudo e Prática Unidade 1: Tecnologias na sociedade e na escola. Unidade 2: Navegação, pesquisa na Internet e segurança na rede . Unidade 3: Blogs: O quê? Por quê? Como? Unidade 4: Elaboração e Edição de Textos. Unidade 5: Cooperação (ou interação?) na rede. Unidade 6: Cooperação pressupõe diálogo! Unidade 7: Apresentações de slides digitais na escola. Unidade 8: Resolução de problemas com a planilha eletrônica
12. Avaliação e certificação Para fins de avaliação visando a certificação serão considerados: A frequência de no mínimo sete encontros. O desempenho e a participação nas atividades. O cursita obterá em cada unidade um conceito : A = atende B = em parte C = não atende
13. Grade de horários A organização dos encontros semanais pode ser feita em duas modalidades: Opção 1: 4h presenciais (em um ou dois encontros semanais) Opção 2: 2h presenciais e 2h a distância Total de horas do curso: 40 horas Encontros: INICIAL – 1 – 2 – 3 – 4 – DP – 5 – 6 – 7 – 8 – Af
14. e-ProInfo O site do Participante – http://www.eproifo.mec.gov.br – permite que pessoas interessadas se inscrevam e participem dos cursos e diversas outras ações oferecidas por várias Entidades conveniadas. No Ambiente Colaborativo do e-ProInfo há um conjunto de recursos disponíveis para apoio às atividades dos participantes, entre eles, Tira-dúvidas, Notícias, Avisos, Agenda, Diário e Biblioteca. O site do Administrador – http://www.eproifo.mec.gov.br/adm – permite que pessoas credenciadas pelas Entidades conveniadas desenvolvam, ofereçam, administrem e ministrem cursos a distância e diversas outras ações de apoio a distância ao processo ensino aprendizagem, configurando e utilizando todos os recursos e ferramentas disponíveis no ambiente.
15. Sucesso para todos durante o desenvolvimento do curso e todos os dias em suas vidas. João Batista C. Santos Formador