O documento discute biossegurança no ambiente hospitalar. Ele define biossegurança e descreve os riscos biológicos, químicos e físicos presentes no hospital. Além disso, explica métodos importantes de higienização como a lavagem correta das mãos e o uso adequado de equipamentos de proteção individual.
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Objetivo da aula
Após o termino da aula o aluno deverá ser
capaz de:
Definir biossegurança;
Conhecer os riscos de contaminação
hospitalar;
Métodos de higienização;
Conhecer os EPIs, utilizados no hospital
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Biossegurança
Ciência surgida no século XX,
voltada para o controle e a
minimização de risco advindos da
prática de diferentes tecnologias.
(ComissãoTécnica Nacional de
Biossegurança – CTNBio).
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Biossegurança na Saúde
Significa um conjunto de normas
relativas à segurança do trabalhador
de saúde, submetido ao risco
potencial de acidente com material ou
instrumentos contaminados com
material biológico.
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Atividade de risco são as capazes de
proporcionar dano, doença ou morte.
RISCO e PERIGO
RISCO é o perigo mediado pelo
conhecimento que se tem da
situação. É o que temos como
prevenir.
PERIGO existe enquanto não se
conhece a situação. É o
desconhecido ou mal conhecido.
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Biossegurança
No ambiente hospitalar há RISCOS
FÍSICOS , QUÍMICOS e BIOLÓGICOS
e para cada um deles há NORMAS
específicas disponíveis visando
proteger a CLIENTELA dos
estabelecimentos a saber: o paciente,
o trabalhador de saúde, o
acompanhante e a preservação do
meio ambiente.
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Riscos Físicos (formas de energia como
ruídos, vibrações, pressões anormais,
radiações ionizantes ou não, ultra e infra-som
(NR-09 e NR-15).
Riscos Biológicos: bactérias, fungos,
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc
(NR- 09)
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Riscos Químicos (substâncias,
compostos ou produtos que podem
penetrar no organismo por via
respiratória, absorvidos pela pele ou por
ingestão, na forma de gases, vapores,
neblinas, poeiras ou fumos (NR-09, NR-
15 e NR-32).
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Mais procedimentos nos paciente
Mais tempo com o ambiente
Maior equipe dos servidores de saúde
Equipe de enfermagem: maior nº de
Exposição entre os profissionais
EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
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EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
Os odontólogos também são uma
categoria profissional com grande risco
de exposição a material biológico.
Os estudos mostram que a maioria dos
dentistas (quase 85%) tem pelo menos
uma exposição percutânea a cada
período de cinco anos.
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EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
Médicos = varia com as especialidades.
Médicos de enfermarias clínicas:
Exposições percutâneas = 0,5 a 3,0 ao ano;
Exposições mucocutâneas = 0,5 a 7,0 ao ano
Médicos cirurgiões:
São estimados 80 a 135 contatos com sangue por
ano, sendo 8 a 15 exposições percutâneas.
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COMO NOS PROTEGER DURANTE
O TRABALHO EM SAÚDE - Cuidados
PRECAUÇÕES PADRÃO
Lavagem das Mãos
Manipulação de Instrumentos e Materiais
Manipulação de Materiais Cortantes e de
Punção
Ambiente e Equipamentos
Roupas e Campos de Uso no Paciente
Vacinação
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Manipulação de Instrumentos e
Materiais Cortantes e de Punção
Instrumentos pérfuro-cortantes
devem ser descartados em caixas
apropriadas, rígidas e impermeáveis
que devem ser colocadas próximo a
área em que os materiais são
usados.
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Manipulação de Instrumentos e
Materiais Cortantes e de Punção
Nunca deve-se reencapar agulhas após o uso.
Não remover com as mãos agulhas usadas das
seringas descartáveis e não as quebrar ou
entortar.
Para a reutilização de seringa anestésica
descartável reencapar a agulha introduzindo-a
no interior da tampa e pressionando a tampa ao
encontro da parede da bandeja clínica de forma
a nunca utilizar a mão
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Como e quando usar luvas?
Usar luvas de procedimento, não estéril, quando
houver possibilidade de tocar em sangue, fluídos
corporais, membranas mucosas, pele não
íntegra e qualquer item contaminado, de todos
os clientes;
Lavar as mãos imediatamente após a retirada
das luvas;
Trocar as luvas entre um procedimento e outro;
Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado
a ser executado, evitando contaminação prévia
das mesmas;
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Estando de luvas, não manipule objetos fora do
campo de trabalho;
Retirar as luvas imediatamente após o término
da atividade;
Removê-las sem tocar na parte externa das
mesmas;
Usar luvas adequadas para cada procedimento.
- Luvas cirúrgicas estéreis;
- Luvas de procedimentos não estéreis.
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O QUE É HIGIENIZAÇÃO DAS
MÃOS?
É a medida individual mais simples e
menos dispendiosa para prevenir a
propagação das infecções
relacionadas à assistência à saúde.
Higienização das mãos = lavagem das
mãos
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Indicação da lavagem das mãos
após tocar fluidos, secreções e itens
contaminados;
após a retirada das luvas;
antes de procedimentos no paciente;
entre contatos com pacientes;
entre procedimentos num mesmo
paciente;
antes e depois de atos fisiológicos;
antes do preparo de soros e medicações.
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As técnicas de higienização das mãos podem
variar, dependendo do objetivo ao qual se
destinam. Podem ser divididas em:
Higienização simples das mãos.
Higienização anti-séptica das mãos.
Fricção de anti-séptico nas mãos.
Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-
operatório
A eficácia da higienização das mãos depende
da duração e da técnica empregada.
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Antes de iniciar qualquer uma dessas
técnicas, é necessário retirar jóias (anéis,
pulseiras, relógio), pois sob tais objetos
podem acumular microrganismos.
(Exigência da NR-32)
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Higienização Simples das Mãos
Finalidade
Remover os microrganismos que
colonizam as camadas superficiais da
pele, assim como o suor, a oleosidade e
as células mortas, retirando a sujidade
que propícia à permanência e à
proliferação de microrganismos.
Duração do procedimento: 40 a 60 seg.
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Lavagem das mãos
Na lavagem rotineira das mão o uso de
sabão neutro é o suficiente para a
remoção da sujeira, da flora transitória e
parte da flora residente.
Maior concentração bacteriana: pontas
dos dedos, meio dos dedos e polegares.
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Higienização Anti-séptica das Mãos
Finalidade
Promover a remoção de sujidades e de
microrganismos, reduzindo a carga
microbiana das mãos, com auxílio de um
anti-séptico.
Duração do procedimento: 40 a 60
segundos
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Técnica
A técnica de higienização anti-séptica é
igual àquela utilizada para higienização
simples das mãos, substituindo-se o
sabão por um anti-séptico.
Exemplo: anti-séptico degermante.
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Fricção anti-séptica das mãos
(com preparações alcoólicas)
Álcool Gel ou álcool glicerinado
Finalidade
Reduzir a carga microbiana das mãos (não há
remoção de sujidades). A utilização de gel
alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70%
com 1-3% de glicerina pode substituir a
higienização com água e sabão quando as mãos
não estiverem visivelmente sujas.
Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.
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Anti-sepsia das mãos
A anti-sepsia é a utilização de um anti-
séptico com ação bactericida ou
bacteriostática que irá agir na flora
residente da pele.
Os anti-sépticos são indicados para a anti-
sepsia das mãos dos profissionais e para
pele ou mucosa do paciente em áreas
onde serão realizados procedimentos
invasivos ou cirúrgicos.
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Agentes anti-sépticos
São substâncias aplicadas à pele para
reduzir o número de agentes da
microbiota transitória e residente.
Entre os principais anti-sépticos utilizados
para a higienização das mãos, destacam-
se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de
iodo, Iodóforos e Triclosan.