1) O documento discute os fundamentos da filosofia da ciência contemporânea e da física moderna, incluindo a dualidade onda-partícula e a mecânica quântica.
2) Apresenta os pilares da ciência como objetividade, determinismo causal, localidade e materialismo, e discute como a física quântica desafia esses pilares.
3) Explica experimentos históricos que levaram ao desenvolvimento da física quântica, como a radiação do corpo negro e o efeito f
12. 5. Princípio do Epifenomenalismo
“A mente é um “secreção” do cérebro”
13. Objeto Quântico
Pode estar em dois lugares ao mesmo tempo
Não tem existência no espaço-tempo até ser
medido
Não segue uma trajetória contínua
Sempre fica correlacionado com outro objeto com
qual interagiu
15. Em 1770
J. Wedgwood
(ceramista inglês),
descobriu que
temperatura,
um forno não
dependia:
nem da forma,
material ou
combustível
do forno, mas apenas
da cor da chama.
16. A emissão de radiação (luz) é proporcional a cor da luz
17. Se uma pedra for colocada
ao sol,
começará a esquentar,
até atingir uma determinada
temperatura.
Mas em um dado ponto,
as mudanças param
e ocorre um equilíbrio
entre matéria e radiação.
Toda radiação que incide
agora, é refletida
e a temperatura
não aumenta mais.
18. Ao final do século XIX
os físicos estavam
empenhados
em descobrir
uma equação matemática
que fornecesse
a quantidade de energia
emitida
por um corpo aquecido.
Os valores desses energias
eram conhecidos
experimentalmente,
e produziam o gráfico
a seguir.
20. Para ajustar uma equação matemática aos dados
desse gráfico, usava-se a Física clássica.
Este ajuste resultou na equação de Rayleigh-Jeans,
que se ajustava bem a cores como o vermelho,
mas divergia para cores azul e violeta,
o que ficou conhecido como
“catástrofe dos ultravioletas”.
4
8)( −
= λπλ kTU
39. Múltiplo de 10 Potência Prefixo Símbolo
1.000.000.000.000 1012
tera T
1.000.000.000 109
giga G
1.000.000 106
mega
M
1.000 103
quilo
k
100 102
hecto
Prefixos de Potências de 10 (Sistema Internacional)
40. Múltiplo de 10 Potência Prefixo Símbolo
0,1 10-1
deci d
0,01 10-2
centi c
0,001 10-3
mili m
0,000.001 10-6
micro µ
0,000.000.001 10-9
nano n
0,000.000.000.001 10-12
pico p
Prefixos de Potências de 10 (Sistema Internacional)
44. 400 450 500 550 600 650
até até até até até até
450 500 550 600 650 700
nm nm nm nm nm nm
1 nm = 1 bilionésimo do metro
1 nm = 10-9
m = 1/1.000.000.000 m
67. Acreditava-se que os átomos, absorviam energia
paulatinamente, ampliando suas oscilações.
Modelo clássico
de absorção
de radiação
68. Absorver energia seria com encher um balde com água
Modelo clássico
de absorção
de radiação
69. Usando as leis Clássicas, foi obtida
a lei de Rayleigh-Jeans
4
8)( −
= λπλ kTU
70. Paradoxo da quantidade
Em 1897 J. J. Thomson enunciava o
“paradoxo da quantidade”:
Ao dirigir um pulso de raios X a um grupo de moléculas,
apenas algumas delas eram ionizadas.
O esperado era que todas se ionizassem,
já que o Raio X era um pulso ondulatório.
71. Paradoxo da quantidade
Em 1906 W.H. Bragg também
formula o mesmo paradoxo:
Como a frente de onda do pulso
de Raio X,
se estende por uma área grande,
então apenas uma pequena
parcela da energia,
deveria ser absorvida
por cada molécula do gás
irradiado.
Como é possível então,
que toda a energia do pulso
seja absorvida
por uma única molécula do gás.
76. Planck postulou que interação entre
matéria e energia, em vez de ser
contínua,
era discreta,
realizadas por unidades energéticas
chamadas quantum,
que são a mínima divisão da energia.
Não existe meio quantum ou um
quantum e meio, existem apenas
múltiplos inteiros de um quantum.
78. Com essa idéia ele obteve uma
equação que se ajustou perfeitamente
aos dados já existentes,
e ficou conhecida como
lei de Planck.
Lhe valeu um prêmio Nobel.
79. A lei de Planck – trocas discretas
h = 6,63⋅10-34
Js Constante de Planck
80. A lei de Planck tem sucesso em explicar o
espectro da radiação do corpo negro,
ajuste perfeito aos dados
84. O Efeito Fotoelétrico – problemas
1.O problema da intensidade da
luz incidente.
2. O problema da freqüência da luz
incidente.
3. O problema do retardo da
emissão dos elétrons.
85. 1. O problema da
intensidade da luz
incidente:
Acreditava-se que a
intensidade era ligada a
energia.
Experimentalmente:
Certas intensidades
por mais intensas que fossem,
não arrancavam elétrons.
86. 2. O problema da freqüência da luz
incidente:
Acreditava-se que a freqüência não interferia no
fenômeno,
contudo, havia cores, que não arrancavam elétrons.
87. 3. O problema do retardo da emissão
dos elétrons:
Acreditava-se que os elétrons deveriam gastar um tempo
para absorver a energia necessária
e saltar fora do metal
97. O quantum (pacote de energia)
Cada energia corresponde a uma cor
e esta possui:
Uma freqüência f, definida
Um comprimento de onda, λ definido
Uma energia E, definida
Vermelho:
f – menor
E – menor
λ - maior
Azul:
f – maior
E – maior
λ - menor
98. Modelo corpuscular de absorção
da radiação
Agora a absorção de energia seria como
derramar bolas em um balde
cada bola ⇒ quantum = pacote de energia
105. Átomos da folha de ouro
Ouro - 79 prótons e 118 neutrons ⇒ massa de 197 partículas
Partícula alfa - 2 prótons e 2 neutrons ⇒ massa de 4 partículas
O núcleo de ouro é ± 50 vezes mais pesado que a partícula alfa
107. Rutherford deduziu
que o raio do núcleo
era 100.000 vezes
menor
que o raio do átomo.
Se um núcleo tivesse 1cm o
elétron ficaria a uma distância
de 1km
111. Espectro de um elemento químico
No início do século XX usava muito
um resultado experimental,
que identificava os elementos
químicos pela emissão ou absorção
da luz por eles.
120. O modelo de átomo de Bohr,
funcionou, perfeitamente quando foi
aplicado ao átomo de Hidrogênio.
Mas não funcionou, quando foi
aplicado ao átomo de Hélio
e aos demais.
121. Dualidade onda-partícula
Agora a energia (luz) exibia
um comportamento dual
Onda - porque interferia e difratava
Partícula - porque produzia o salto
quântico (fóton)
123. Se a onda se comporta
como partícula
será que
a partícula se comporta
como onda?
124. Comprimento de onda de de Broglie:
λ= h/mv
Para a luz verde o comprimento de onda
de é:
λ = 5⋅10-7
m
Para uma pessoa com 53 kg andando a
5 km/h, o comprimento de onda é:
λ = 2,5⋅10-37
m
126. Agora a matéria também exibe
um comportamento dual
ONDA ⇒ difrata e interfere
PARTÍCULA ⇒ localizada no espaço
Onda (Radiação) ⇒ Partícula
Partícula (Matéria) ⇒ Onda
127. Em 1996, os físicos americanos David Wineland e
Chris Monroe, do Instituto Nacional de Padrões e
Tecnologia, em Boulder, Colorado (EUA),
conseguiram fazer um átomo permanecer em dois
pontos diferentes do espaço no mesmo e exato
instante.
Dez anos antes, só se conseguia a proeza com
partículas subatômicas. Wineland e Monroe
fizeram isso com um átomo 100.000 vezes maior do
que qualquer subpartícula, dilatando a fronteira
entre fenômenos microscópicos e macroscópicos. O
próximo passo é passar do átomo para a molécula.
Depois, pode ser a vez dos animais. Quem sabe até
racionais.
128. Foi então que surgiu uma
formulação que conseguiu o
sucesso.
A formulação Quântica.
129. Formulação da Física Quântica
Equação
de
Schrödinger
(1926)
Mecânica Matricial
de
Heisenberg
(1927)
145. 1. Objetividade forte
“Mente separada da matéria” (separação sujeito-objeto)
Ao escolhermos o tipo de dispositivo
que vai medir o objeto quântico (OQ)
(fóton/elétron),
decidimos como ele vai se comportar
onda/partícula.
Portanto, somos nós que determinamos como
esse OQ vai se manifestar.
Então, não pode haver separação
sujeito-objeto.
146. 2. Determinismo Causal
“Sabendo as causas sabemos os efeitos”
O comportamento dos OQs é probabilístico
e probabilidade gera indeterminação.
Não pode haver determinismo.
147. 3. Localidade
“Nenhuma informação pode propagar-se a uma
velocidade maior que a da luz no vácuo”
Os OQs também são ondas,
e estas não são localizadas no espaço.
Verifica-se que podem existir
interações não locais
(veremos na parte B )
148. 4. Monismo Materialista e
5. Princípio do Epifenomenalismo
“Tudo é constituído de matéria”
“A mente é um “secreção” do cérebro”
Se o cérebro é constituído de matéria, e gera a mente,
como a mente pode decidir, como o cérebro se comportará,
se é este que a gera?
Se somos nós que decidimos, o tipo de experimento
que será montado,
definimos assim, como o OQ irá se comportar:
Se montarmos um exp. de Young
o fóton irá se comportar como onda
Se montarmos um exp. de efeito fotoelétrico
o fóton irá se comportar como partícula