O documento fornece estatísticas demográficas e educacionais no Brasil e em Sergipe, mostrando disparidades raciais. As taxas de analfabetismo e analfabetismo funcional são maiores entre pretos e pardos do que brancos; pretos e pardos também têm menos anos de estudo e estão subrepresentados no ensino superior. Um relatório sobre cotas raciais na UFS mostra que não cotistas têm taxas mais altas de abandono e reprovação, embora as notas sejam similares entre cotistas e não cotistas.
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2. Pessoas que se declaram brancas, pardas e negras: Fonte: IBGE 2010 1999 2009 Pessoas que se declaram Brancas 54% 48,2% Pessoas que se declaram Pardas 40% 44,2% Pessoas que se declaram Negras 5,4% 6,9%
3. Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça. No Brasil Em Sergipe Fonte: IBGE 2010 2009 Pessoas que se declaram Brancas 5,9% Pessoas que se declaram Pardas 13,4% Pessoas que se declaram Negras 13,3% 2009 Pessoas que se declaram Brancas 11,9% Pessoas que se declaram Pardas 18,1% Pessoas que se declaram Negras 17,8%
4. Taxa de analfabetismo funcional das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça. No Brasil Em Sergipe Fonte: IBGE 2010 2009 Pessoas que se declaram Brancas 15% Pessoas que se declaram Pardas 25,7% Pessoas que se declaram Negras 25,4% 2009 Pessoas que se declaram Brancas 23% Pessoas que se declaram Pardas 31% Pessoas que se declaram Negras 29,3%
5. Média de anos de estudo de pessoas com 15 anos ou mais de idade. No Brasil Em Sergipe Fonte: IBGE 2010 2009 Pessoas que se declaram Brancas 8,4 anos Pessoas que se declaram Pardas 6,7 anos Pessoas que se declaram Negras 6,7 anos 2009 Pessoas que se declaram Brancas 7,7 anos Pessoas que se declaram Pardas 6,5 anos Pessoas que se declaram Negras 6,3 anos
6. Distribuição dos estudantes de 18 a 24 anos de idade , segundo a cor ou raça e o nível de ensino frequentado no Brasil - 1999/2009 Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior (inclui graduação, mestrado e doutorado) Fonte: IBGE 2010 1999 2009 Pessoas que se declaram Brancas 17,8% 6,4% Pessoas que se declaram Pardas 41,2% 18,5% Pessoas que se declaram Negras 42,7% 18,2% 1999 2009 Pessoas que se declaram Brancas 42,5% 27,6% Pessoas que se declaram Pardas 46,7% 46,9% Pessoas que se declaram Negras 45,3% 50,1% 1999 2009 Pessoas que se declaram Brancas 33,4% 62,6% Pessoas que se declaram Pardas 8% 31,8% Pessoas que se declaram Negras 7,5% 28,2%
7. Proporção das pessoas de 25 anos ou mais de idade com ensino superior concluído , segundo cor ou raça no Brasil. Fonte: IBGE 2010 1999 2009 Pessoas que se declaram Brancas 9,8% 15% Pessoas que se declaram Pardas 2,3% 5,3% Pessoas que se declaram Negras 2,3% 4,7%
8. Distribuição das vagas nos principais cursos de graduação da UFS antes do sistema de cotas. Atualmente as vagas estão divididas em 50% para alunos cotistas e 50% para não cotistas. Curso Turno Escola Privada Pública Estadual Pública Municipal Pública Federal Odontologia D 97 % 3% Direito Bacharelado D 96% 4% Medicina D 95 % 2% 3% Direito Bacharelado N 94% 2% 2% 2% Arquitetura/Urbanismo D 88% 6% 6% Enfermagem Bacharelado D 88% 8% 2% 2% Engenharia Mecânica D 88% 6% 6% Engenharia Elétrica D 86% 2% 12% Engenharia Civil 85% 10% 5% Biologia Bacharelado D 84% 13% 3% Fisioterapia Bacharelado D 82% 8% 2% 8%
9. Primeiros resultados obtidos de uma série de análises sobre os reais impactos da adoção das cotas sobre a vida universitária. Fonte: Relatório do professor Dr. Paulo Neves, coordenador do Programa de Ações Afirmativas da UFS. 1 - Taxa de abandono dos alunos. Não cotistas, foram responsáveis por 54% dos abandonos de cursos. Hipóteses explicativas: Alunos não cotistas participaram em maior número de vestibulares concomitantes, alguns dos quais foram aprovados em outras universidades após a matrícula na UFS. Por terem maior poder aquisitivo, têm maior liberdade de ação para abandonar cursos que não correspondem às suas expectativas e se prepararem para novos concursos vestibulares.
10. Primeiros resultados obtidos de uma série de análises sobre os reais impactos da adoção das cotas sobre a vida universitária. Alunos não cotistas – Cerca de 56% do total de reprovações por falta na universidade. Fonte: Relatório do professor Dr. Paulo Neves, coordenador do Programa de Ações Afirmativas da UFS. 2 - Reprovações por falta .
11. Primeiros resultados obtidos de uma série de análises sobre os reais impactos da adoção das cotas sobre a vida universitária. Fonte: Relatório do professor Dr. Paulo Neves, coordenador do Programa de Ações Afirmativas da UFS. 3 - Notas obtidas entre cotistas e não cotistas (Média geral ponderada). Média Ponderada de todos os alunos que ingressaram em 2010 - 5,8. Alunos não cotistas – 5,9 Alunos das cotas B (oriundos de escolas públicas independente de origem racial) – 5,5 Alunos das cotas C (alunos afro-descendentes oriundos de escolas públicas) – 5,7 Alunos das cotas D (Deficientes) - 4,3
12. Primeiros resultados obtidos de uma série de análises sobre os reais impactos da adoção das cotas sobre a vida universitária. Fonte: Relatório do professor Dr. Paulo Neves, coordenador do Programa de Ações Afirmativas da UFS. 4 – Notas obtidas nos cursos de medicina e odontologia Medicina: Não cotistas – 8,2 Cotistas B – 8,1 Odontologia: Não cotistas – 6,5 Cotistas B – 7,2