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Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e MBA

Economia Empresarial
Prof. André Paes
Março de 2014

Prof. André Paes

Economia Empresarial
Introdução a Economia Empresarial
Aplicar
Recursos

Captar
Recursos

Risco – Custo
Remuneração
dos
Empréstimos

Retorno
do Capital
Empregado

Geração de
Valor

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Compartilha Risco do Negócio
Aloca Capital

Investe

Emite Ações

Agente Superavitário

Agente Deficitário

Dividendos + Juros sobre Capital
Próprio + Ganhos de Capital

Ativos Tangíveis
Retorno

Não Compartilha Risco do Negócio
Aloca Capital

Investe

Emite Título /
Contrato de
Financiamento

Agente Superavitário

Agente Deficitário

Juros + Capital

Ativos Tangíveis
Retorno

3026 4950

sustentare

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Participantes do Mercado
Títulos / Ações

Títulos / Ações

Contratos
DEVEDOR
OU EMISSOR

Agente
Deficitário
(-$)

INTERMEDIÁRIO

INVESTIDOR

FINANCEIRO

$

• Instituições
Financeiras
• Corretores
• Outros

$

SPREAD

JUROS

Agente
Superavitário
(+$)

JUROS

COMISSÃO

DISTRIBUIÇÃO

LUCROS

DE LUCROS

CORRETAGEM

$
MBA em Finanças e Controladoria

$
Mercados Financeiros e de Capitais
2. Títulos Privados
CDB - Certificado de Depósito Bancário
 Características:É um título privado.
 O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de
investimento, bancos de desenvolvimento e bancos múltiplos,
com pelo menos uma destas carteiras descritas.
 CDB pode ser negociado ou resgatado antes do prazo final. No
caso de resgate antes do prazo final, devem ser respeitados os
prazos mínimos indicados acima.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CDI - Certificado de Depósito Interbancário
 O CDI é um instrumento que possibilita a troca de recursos entre as
instituições financeiras. Além disto, é também, um indexador utilizado
para remuneração de operações financeiras.
 Características (CDI como instrumento):






É um título privado.
As operações são escriturais e nominativas, sendo registradas na CETIP
Não há incidência de impostos nas operações de CDI
Prazo: a grande maioria das operações são fechadas por um prazo de 1
dia, podendo ser para prazos maiores, caso seja do interesse das partes.
As operações de CDI podem ser pré-fixadas ou com taxa flutuante. Os
CDI (instrumento de troca de recursos entre instituições financeiras)
podem ser:
 pós-fixados em TR ou TJLP respeitando-se o prazo mínimo de 1 mês;
 pós-fixados em TBF respeitando-se o prazo mínimo de 2 meses, ou em
índice de preços (por exemplo, IGPM) para prazo mínimo de 1 ano.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CCB – Cédula de Crédito Bancário
CCB
Devedor

Banco

R$

CCB

R$

Investidor

CCB : Rating
Com ou Sem Garantia
Mais rápido e barato que uma Debênture
Pode ser emitido por S/A fechada ou Ltda.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CPR – Cédula de Produtor Rural
CPR – Física : no vencimento da CPR, o emissor da CPR vai
liquidá-la não com a entrega de R$ e sim com a entrega de
uma quantidade de produto agrícola determinada na CPR.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CPR – Cédula de Produtor Rural
CPR
Produtor
Rural

Vendedor
Insumos

insumos

CPR

R$

CPR + swap CDI

Investidor

R$

Banco

CPR : Não existe o risco do preço do produto
(CDI)
MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Export Notes

 São contratos de crédito de exportação, em que o
exportador cede ao tomador, através de um título, os
direitos creditícios de uma operação a ser realizada no
futuro;

 Papel interessante para quem quer aplicar em dólar ou
deseja fazer hedge.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Títulos de Capitalização
São títulos com característica de jogo

 Possui liquidez limitada - carência para resgate;

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Debêntures
Objetivo: Captação de recursos de médio e longo prazos
para sociedades anônimas (S.A.) não financeiras de
capital aberto.
Obs: As sociedades de arrendamento mercantil e as
companhias hipotecárias estão também autorizadas a
emitir debêntures.
Uma oferta pública de debêntures é semelhante ao
processo de lançamento de ações, requerendo registro na
CVM conforme determina sua Instrução n° 13 que dispõe
sobre o aumento de capital.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Poupança:
 Uma das mais conservadoras.
 permite ao investidor aplicar pequenas somas com
rendimentos a cada 30 dias.
 Todas as aplicações estão garantidas até o limite de R$ 60
mil por CPF, assegurando a retirada dos
 A remuneração é composta pela TR (Taxa Referencial) +
0,5% ao mês.
 desempenho relacionado ao comportamento da taxa de
juros. As oscilações tendem a ser mais tênues do que as
apresentadas pelos fundos de renda fixa, por exemplo, por
ser a TR uma taxa média.
 recursos destinados ao financiamento da construção civil e
da compra de imóveis.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Fundo Garantidor de Crédito Resolução
3.204 de 24.10.02
 FGC: entidade sem fins lucrativos que visa proteger
aplicadores e depositantes (insolvência dos bancos).
 Associados: bancos de desenvolvimento, múltiplo, comercial
e de investimentos; CEF, crédito imobiliário, financeira,
associações de poupança e cias hipotecárias.
 Garantia: depósitos à vista e a prazo; poupança; letras de
câmbio, hipotecárias, imobiliárias e de crédito imobiliário.
 Valor Máximo: R$ 60 mil por CNPJ ou CPF.
 Se o cliente tiver mais do que este montante nestas
aplicações, somente vai poder receber o que tem direito após
a liquidação do banco e entra na fila com os demais
credores, e pode não reaver todo o seu dinheiro.
 Lembre-se que os fundos de investimento não são garantidos
por este seguro, porque são um condomínio de quotistas.
MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Agências de Rating
São empresas privadas que têm por finalidade avaliar qual é o risco
de investimento em determinado ativo.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Agências de Rating

Fitch Rating
www.fitchratings.com

Moody's Investors Service
www.moodys.com

Standard & Poor's
www.standardandpoors.com

AAA
AA+, AA, AAA+, A, ABBB+, BBB, BBBBB+, BB, BBB+, B, BCCC+, CCC, CCCCC
C
DDD
DD
D

Aaa
Aa1, Aa2, Aa3
A1, A2, A3
Baa1, Baa2, Baa3
Ba1, Ba2, Ba3
B1, B2, B3
Caa1, Caa2, Caa3
Ca
C
----

AAA
AA+, AA, AAA+, A, ABBB+, BBB, BBBBB+, BB, BBB+, B, BCCC+, CCC, CCCCC
C
D

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Mercado de Ações
Ações

Uma ação representa a menor parcela do capital social
de uma sociedade por ações.
- Ordinárias
- Preferenciais
Mercado Primário
Qdo as ações são emitidas diretamente ou através de
ofertas públicas. O objetivo é capitalização, fusão ou aquisição.
Mercado Secundário
Mercado em que as ações já emitidas são
comercializadas através de bolsas de valores

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
De que tamanho é essa parte?


É proporcional ao número de ações que a companhia
emitiu. Por exemplo, se ela emitiu cem ações é dono de
um centésimo da companhia.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Como Participar? Mercado Primário e Secundário

Expansão

Ações
Sócios Iniciais

Quotas

Novos Sócios
Empresa
Recursos

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Estudo para Abertura de Capital
IPO

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Razões para Abertura
Captação de recursos
para Investimentos

Imagem
Institucional
Novos
Relacionamentos
c/ Funcionários

Reestruturação
de passivos
ABERTURA
DE
CAPITAL

Venda de participação
(Mercado Secundário)

MBA em Finanças e Controladoria

Arranjos
Societários

Liquidez
Patrimonial

Mercados Financeiros e de Capitais
Abertura de Capital
• Companhia aberta é aquela que pode ter os seus valores
mobiliários, tais como ações, debentures e notas
promissórias negociadas de forma públicas.
• Distribuição Primária:
A empresa emite e vende novas ações ao mercado.
No caso o vendedor é a própria companhia e, assim os
recursos obtidos na distribuíção são canalizados para ela.
• Distribuição Secundária:
Quem vende as ações é o empreendedor e ou alguns
dos seus atuais sócios. Portanto são ações existentes que
estão sendo vendidas.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Razões para Abertura
Vantagens
Redução de risco e de custo de capital - os recursos do
sócios investidores, da mesma forma que o dinheiro que o
empresário colocou no empreendimento, não tem prazo
para amortização e resgate. Também, diferente do
empréstimo, não exigem rendimento definido: o retorno
dos investidores depende do desempenho da empresa.
Liquidez patrimonial para os investidores – A
possibilidade dos sócios transformarem suas ações em
dinheiro no mercado

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Razões para Abertura
Análise da Conveniência:
Benefícios X Custos da abertura de Capital
Necessário saber também se o perfil (cultura, tamanho,
bussines e etc..) da empresa é adequado (isto pode ser
conduzidos por profissionais da empresa ou por
consultoria externa).
É preciso avaliar se a entrada de novos acionistas tornará a
empresa maior e mais rentável e se a riqueza dos
empreendedores aumentará, mesmo tornando-se
proprietários de um pedaço menor

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Processo de Abertura de Capital

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Razões para Abertura
Análise da Conveniência:
Benefícios X Custos da abertura de Capital
Necessário saber também se o perfil (cultura, tamanho,
bussines e etc..) da empresa é adequado (isto pode ser
conduzidos por profissionais da empresa ou por
consultoria externa).
É preciso avaliar se a entrada de novos acionistas tornará a
empresa maior e mais rentável e se a riqueza dos
empreendedores aumentará, mesmo tornando-se
proprietários de um pedaço menor

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Custos de Abertura
Custos legais e institucionais - referentes a pagamentos
de taxas, anuidades, serviços e outras exigências legais;
• Custos de publicação e marketing - referentes à divulgação
da operação de abertura junto aos futuros e aos atuais
acionistas, custo este que inclui também a confecção do
prospecto;
• Custos de intermediação financeira - referentes a gastos
com os serviços prestados pelos intermediários
financeiros, com garantias e distribuição;
• Custos internos da empresa - referentes à estruturação
interna de pessoal para montagem e acompanhamento do
processo de abertura.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Custos de Abertura

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Governança Corporativa

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Bibliografia
Bibliografia
Finanças Corporativas – Teoria e Prática Empresarial no Brasil – Alexandre Galvão/Haroldo Vale Mota
Avaliação de Investimentos – Ferramentas e Técnicas para a Determinação do Valor de
Qualquer Ativo – Aswath Damodaran
Avaliação de Empresas “Valuation” – Calculando e Gerenciando o Valor das Empresas –
Tom Copeland, Tim Koller e Jack Murrin
A Estratégia e o Cenário dos Negócios – Panjak Ghemawat
Fontes de Consulta na Internet
Damodaran: http://pages.stern.nyu.edu/~adamodar
Copeland: http://www.onthefrontier.com/eng/bio_tcopeland.html
CFA Institute: http://www.cfainstitute.org
Ibbotson: http://www.ibbotson.com
Investopedia: http://www.investopedia.com
The Library of Economics and Liberty: http://www.econlib.org
US Department of Labor: http://www.bls.gov
National Bureau of Economic Research: http://www.nber.org

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Introdução aos Conceitos de Finanças
Corporativas

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
O Processo de Transformação das Finanças
•

A grande transformação no contexto das finanças começou na década de 50, com o
nascimento das Finanças Modernas. As Finanças Modernas surgiram com os princípios
de portfólio de Markowitz (1952) e conceitos que ainda hoje são utilizados para a
diversificação de investimentos, apresentando teorias matemáticas que não se deve
aplicar todos os seus recursos em um único Ativo.

•

Todo o processo evolutivo, com relação a lógica do mercado e precificação de ativos,
continuou ainda com Modigliani e Miller (1958), que questionaram todo os parâmetros
existentes sobre estrutura de capital. Na década de 60, foi desenvolvido o modelo
predominante até hoje para determinar o custo do capital das empresas, o Capital
Asset Pricing Model (CAPM) de Sharpe (1964), Lintner (1965) e Mossin (1966).

•

Fama (1970) introduziu um dos pilares das Finanças modernas, a teoria dos mercados
eficientes. Nos anos 70, tem-se a Teoria de Precificação de Opções de Black (1973),
Scholes (1973) e Merton (1973), utilizada ainda hoje para avaliação de opções, bem
como o nascimento da Teoria Comportamental de Finanças - a Behavioral Finance.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Introdução as Finanças Corporativas
•

As Funções da Área Financeira
– Elaborar o planejamento financeiro buscando o equilíbrio entre necessidade de
financiamento e investimento
– Gestão do Ativo – Buscar estratégias para obtenção do equilíbrio entre o risco e
retorno dos investimentos
– Gestão do Passivo – elaborar estratégias e controles para determinar a melhor
relação de estrutura de capital para a empresa;
– Gestão do Dividendos – Auxiliar aos gestores qual a estrutura ideal de
pagamento de dividendos dando os subsídios necessários para a prática da
política de conciliação entre stake holder e o share holder

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Introdução as Finanças Corporativas
Aplicar
Recursos

Captar
Recursos

Risco – Custo
Remuneração
dos
Empréstimos

Retorno
do Capital
Empregado

Geração de
Valor

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Introdução as Finanças Corporativas
• Decisão de Investimento
Toda decisão de investimento tem que ser baseada no custo de capital proprio
da empresa e se esse investimento representará aumento de valor para o
negócio da empresa, mesmo que não seja em seu core business. Vários
instrumentos são utilizados para mensurar se o investimento foi bem sucedido
ou não entre eles podemos destacar:
• ROE
• ROCE
• EVA (Economic Value Added)
• TIR (no caso de novos projetos)
• VPL (no caso de novos projetos)
O modelo mais utilizado atualmente para mensurar o custo de capital
próprio da empresa é o CAPM (Capital Asset Pricing Model).

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Introdução as Finanças Corporativas
•

Decisão de Financiamento

Atualmente os gestores utilizam amplamente a teoria desenvolvida por Modigliani
Miller a respeito da utilização de parâmetros para a decisão de alavancagem de uma
empresa. A metodologia de ponderação para a estrutura ótima de alavancagem
financeira é representada pelo cálculo do WACC (Weighted Average Cost of Capital ).
O gestor calcula pelo método do fluxo de caixa descontado calcula o valor de um
Investimento através do desconto de fluxos de caixa futuros que esse projeto.
O WACC é determinado pela média ponderada dos custos de capital próprio e de dívida
da empresa. Tais custos recebem um peso relativo à proporção de capital próprio e
dívida na estrutura de capital da empresa. A estrutura de capital desejada pela empresa
e está diretamente relacionado ao risco associado aos futuros fluxos de caixa.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Introdução as Finanças Corporativas
•

Onde WACC

WACC 

D
E
 Rd 
Re
DE
DE

Rd: Custo da Dívida;
Re: Retorno do Equity;
D: total da dívida.;
E: total do Equity;

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Introdução as Finanças Corporativas
•

A Política de Dividendos

A política de dividendos é essencial na decisão de investimentos de longo prazo e nas
políticas expansionistas de uma empresa. Alguns teóricos defendem que a política de
dividendos pouco ou em nada afeta o valor de uma empresa (M&M).
Essa teoria vem sendo amplamente combatida por teóricos mais modernos tais como
Brealey & Myers (1992) e Damodaran (1999) que defendem que a política de
dividendos de uma empresa está intrinsecamente correlacionada ao seu valor e a sua
capacidade de expansão e longevidade de forma competitiva.
A grande questão que se coloca é: qual o ponto de equilíbrio entre pagamento de
dividendos e a política de reinvestimento na empresa? A conclusão não é consensual
mas os principais executivos da atualidade defendem que o crescimento e o ganho de
capital são vitais para o crescimento e continuidade do negócio. Steve Jobs (2011) e
Mark Zuckerberg defendem essa teoria.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Introdução as Finanças Corporativas
•

Tendências na Área de Finanças

O grande desafio de um gestor é o de entender a necessidade de sua empresa para
crescer e ser rentável e conjugar com os interesses dos acionistas. As principais
perguntas que devem ser feitas para que um prognóstico correto seja feito são:
1 – De que forma as principais decisões financeiras serão tomadas;
2 – Quais são os fatores determinantes de risco e retorno de cada projeto e como
estabelecer projetos com VPLs positivos;
3 – Como desenvolver uma teoria de risco e rentabilidade alternativa a teoria do CAPM
de forma a trazer a teoria para parâmetros mais reais;
4 – As exceções contidas nas teorias dos mercados eficientes são relevantes para a
empresa?
5 – Qual a relevância que a estrutura de capital apresenta para o valor da empresa?
6 – Quanto custa “estar líquido”
7 – Qual a relevância da distribuição de dividendos para o valor de uma empresa?

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CUSTO DE CAPITAL E RETORNO MINIMO PARA
INVESTIMENTOS

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CUSTOS DE CAPITAL
Os acionistas ou investidores ao investir ou aplicar recursos
em um determinado projeto ou investimento, exigem uma
rentabilidade mínima a título de remuneração do seus
recursos ou capital.
Uma empresa, um projeto ou mesmo um investimento
financeiro pode contar com dois tipos de recursos em
relação a sua titularidade. Chama-se de recursos próprios
ou Capital Próprio os recursos de propriedade da empresa
(Patrimônio
Líquido
da
mesma),
ou
do
investidor/acionista, e de Capital de Terceiros , recursos
captados no mercado financeiro sob a forma de
investimento em títulos emitidos pela empresa
(debentures, ações) ou obtidos sob a forma de
empréstimos.
MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CUSTOS DE CAPITAL
Os recursos utilizados ou o capital total utilizado pela
empresa é representado pela soma do seu patrimônio
líquido e sua obrigações (dívidas e financiamentos) para
com terceiros.
A determinação do custo de capital para a empresa é
muito importante para balizar as tomadas de decisão que
envolvem investimentos de seus recursos de todas as
formas.
O custo de capital da empresa ou do investidor deve ser a
taxa mínima aceitável pelos mesmos para que
disponibilizem recursos para projetos ou investimentos.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
ESTRUTURA DE CAPITAL
A estrutura de capital é como a empresa se financia para
sua operação e investimento, contemplando uma
participação de capital próprio e de terceiros como
definimos anteriormente. A estrutura de capital é então
como se divide o capital próprio e de terceiros.
Por exemplo: uma empresa que tem um PL de R$1,4 Bi e
dividas de R$ 600 M, possuí então uma estrutura de
capital de 70% (1,4/2) de capital próprio e de 30% (0,6/2)
de terceiros.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL
O CMPC ou custo médio ponderado de capital é obtido
ponderando cada custo de cada fonte de capital por sua
participação no total da empresa, aí incluindo capital
próprio e de terceiros.
Ex: Uma empresa possuí um PL de R$ 2Bi e uma dívida de
R$ 1Bi, sabendo-se que a taxa de retorno exigida pelos
acionistas é de 15% e que o custo da dívida é de 9%,
calcule o CMPC da mesma.
CMPC = 2/3*15%+1/3*9%
CMPC = 13%
O CMPC também é amplamente conhecido como WACC,
weight avarage cost of capital
MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL
Para Damodaran (1997, p. 77), o Custo Médio Ponderado de
Capital – WACC pode ser intuitivamente definido como “a
média ponderada dos custos dos diversos componentes de
financiamento, incluindo dívida, patrimônio líquido e títulos
híbridos, utilizados por uma empresa para financiar suas
necessidades financeiras”.
Brealey e Myers (1984) afirmam que a idéia que está por trás da
fórmula do WACC é simples e intuitiva. Para esses autores, se
um novo projeto é lucrativo o suficiente para pagar os juros
sobre a dívida contraída para financiá-lo e, também, para gerar
uma taxa de retorno superior à esperada sobre o patrimônio
investido, deve-se considerá-lo como um bom projeto. Essa
taxa de retorno superior ao esperado nada mais é do que uma
extrapolação da taxa de retorno exigida pelos investidores da
companhia (acionistas).

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL
•

Conforme o exposto, o WACC é definido como a média ponderada
dos custos dos diversos componentes de financiamento utilizados por
uma empresa:

•
•
•
•
•

•
•

WACC = Ke[E / (E + D )] + Kd[D / (E + D )]

Onde:
Ke = custo do patrimônio líquido;
Kd = custo das dívidas
E / (E + D ) = proporção, em valor de mercado, do patrimônio líquido
em relação ao valor do mix de financiamento;
D / (E + D ) = proporção, em valor de mercado, da dívida em relação
ao valor do mix de financiamento;
Kd = Ki*(1-IR)

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO
O custo de capital próprio é o retorno mínimo exigido pelo
investidor para que ele corra o risco daquele projeto ou
investimento com seus recursos próprios.
Segundo Damodaran (1997, p. 59) “o custo do patrimônio
líquido é a taxa de retorno que os investidores exigem
para realizar um investimento patrimonial em uma
empresa”.
Atualmente existem 2 métodos aceitos para o cálculo do
custo do patrimônio líquido, o CAPM (capital asset price
model) e o modelo de crescimento de dividendos.
Estudaremos o CAPM que é amplamente utilizado pelo
mercado e pela literatura de finanças corporativa

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO
• O Modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model), é utilizado para
determinar a taxa de retorno teórica de um determinado ativo
em relação a uma carteira de mercado perfeitamente
diversificada. O modelo leva em consideração a sensibilidade
do ativo ao risco não-diversificável (também conhecido como
risco sistêmico ou risco de mercado), representado pela variável
conhecida como coeficiente beta (β), assim como o retorno
esperado do mercado e o retorno esperado de um ativo
teoricamente livre de riscos.
• O modelo foi criado por Jack Treynor, Willian Forsyth Sharpe,
John Lintner e Jan Mossin, independentemente, baseado no
trabalho de Harry Markowitz sobre diversificação e teoria
moderna de portfólio. Sharpe foi o vencedor do Prêmio Nobel
de Economia do ano de 1990, juntamente com Markowitz e
Merton Miller, por sua contribuição ao campo de finanças.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO

Ks = RF + (RM-RF) . B
• Onde:
• Ks = Custo de capital do ativo
• RF = Retorno do ativo sem risco (risk free)
• RM = Retorno do mercado
• B = beta do ativo
Para o mercado acionário americana usa-se como
agio de risco de mercado sobre os títulos soberanos
algo em torno de 7%.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO
• Para fins de cálculo do Custo de Capital Próprio (CCP),
utilizamos o CAPM -Capital Assets Price Model, muito utilizado
por profissionais de finanças no mundo todo.
• Sua fórmula é:
CAPM = RLR + β x (RM – RLR) - inflação/EUA + risco/BR
Podemos utilizar também a fórmula original em que
entraremos com os parâmetros relativos ao Ibovespa, ou seja
ao mercado acionário brasileiro.

Podemos simplesmente definirmos a taxa mínima de
remuneração do capital próprio entrando com a mesma na
fórmula inicial do WACC, obtendo então o custo de capital da
empresa ou do empreendimento.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Valuation de Empresas e Projetos

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Modelos Mais Utilizados pelo Mercado
Brasileiro para Avaliar um Ativo
No Brasil, a análise de ativos tem características bastante específicas e singulares, se
comparado à análise em mercados mais desenvolvidos, que são a origem e a base das
metodologias.
•

Características do Mercado Acionário Brasileiro:

•

Séries históricas curtas

•

Forte influência de mercados externos

•

Média liquidez

•

Ainda poucos players em cada setor

•

Percepção de risco do país é vinculada diretamente ao aspecto político brasileiro dificuldade da “correta” mensuração do valor do risco a ser incluído na avaliação.

•

Risco dos Elevados Gastos Públicos

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
FCD – Fluxo de Caixa Descontado
Calcula o valor intrínseco de um ativo a partir do estudo de suas características
particulares.
Utiliza as demonstrações financeiras divulgadas publicamente pela empresa ou as
informações disponíveis em cada projeto assim como as informações setoriais e macro
econômicas para fundamentar a recomendação de investimento ou não em um certo ativo
ou projeto. Possui como principal instrumento o FCD (Fluxo de Caixa Descontado) que
desconta o fluxo de caixa de empresa conseguindo assim “capturar” o valor do
investimento no tempo
Assim, ao realizar-se a avaliação pelo método do FCD, determina-se teoricamente um
“valor justo” ou “valor alvo” para o ativo.

A principal ferramenta de decisão de investimento para o gestor é a Taxa Interna de
Retorno e o Valor Presente Líquido (VPL)

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Análise Fundamentalista por Múltiplos (ou
Mercadológica)
Usa como principal instrumento a análise dos múltiplos das empresas onde este tipo de
análise reflete os humores e percepções do mercado, uma vez que possui como
Parâmetro a cotação dos ativo no mercado em relação às perspectivas de resultados
(lucro, geração de caixa, etc.) das empresas estudadas.
É utilizado também como balizador entre os preços locais e internacionais.

A precificação (valor justo) é realizada com aplicação da média dos peers de mercado
(simples ou ponderada de acordo com as distorções específicas de cada setor) sobre os
índices escolhidos para empresa.

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Principais passos para se realizar uma avaliação
por Múltiplos
Escolha dos Índices corretos de Mercado e que tenham correlação com a atividade da
empresa;
Escolha de empresas (peers) que tenham a maior correlação setorial ou de atividade
com a empresa;

Retirada da amostragem, empresas que tenham um desvio muito grande a média
setorial – uma boa alternativa seria a utilização da mediana, mas em muitos casos as
distorções ocorrem não só nas “extremidades” da amostra;
Entendimento se os índices médios do setor estão muito “descolados” da realidade dos
outros setores, e se o estão quais os motivos que levaram a isso – se o setor está “caro”
ou “barato” em relação aos demais tem que haver uma razão;

MBA em Finanças e Controladoria

Mercados Financeiros e de Capitais
Modelo de Fluxos Constantes de Gordon
O modelo de crescimento de Gordon é um método de avaliação que serve apenas para
Empresas consideradas estáveis no mercado e que estejam com os dividendos crescendo
a uma taxa que se possa contar a longo prazo.
Quanto mais longe deste cenário ideal estivermos, mais difícil se tornará a avaliação por
este modelo e por modelos de fluxo de caixa descontado.

O modelo de crescimento de Gordon relaciona o valor de uma ação com seus dividendos
esperados no próximo período de tempo, com a taxa exigida de retorno da ação e com a
taxa de crescimento esperada dos dividendos.

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Como Estabelecer as Premissas para Análise
Análise Top Down – Pontos Principais
• Perspectivas de crescimento do País ou localidade onde a empresa está instalada;
• Perspectivas de crescimento do setor em que a empresa se encontra – determinação
dos limites de expansão do mercado;
• Competidores existentes e a capacidade da empresa de competir;
• Capacidade de Diferenciação entre as empresas do seu setor.
Análise Botton Up - Pontos Principais
• Governança Corporativa;
• Qual o Capex estimado para o Futuro? Ele será suficiente para atender a demanda
de crescimento? Determinação dos limites de expansão das plantas existentes;
• Qual a estrutura de capital que a empresa espera manter? Qual a relação D/(D+E)
que a empresa espera alcançar ou considera como alvo?
• Capacidade de Inovação ou manutenção de sua capacidade competitiva;
• Acompanhamento dos principais índices financeiros.

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Qual a Melhor Metodologia?
Considerando que o mercado brasileiro está muito distante de um mercado perfeito e
Que todos os tipos de análise apresentam deficiências, é bastante arriscado se ater a um
só tipo de análise. Conseqüentemente, o ideal seria utilizar um modelo que englobasse
os principais 3 tipos de métodos.
Tendo em vista a necessidade rapidez na tomada de decisões, é utópico afirmar que
poderíamos usar todos os métodos de avaliação para tomarmos uma decisão de
investimento.

Desta forma, analisando as características do mercado brasileiro, a maioria dos
Gestores de Empresas utilizam duas metodologias principais: Fundamentalista e
Mercadológica (Análise de Múltiplos)

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Índices Principais para Avaliar um Ativo
O EBITDA é uma representação da geração operacional de caixa da companhia. O quanto
a empresa gera de recursos apenas em sua atividade, sem levar em consideração os
efeitos financeiros e de impostos. É um importante indicador para avaliar a qualidade
operacional empresa.
EV (Enterprise Value) – é o valor da empresa após realizar o desconto do fluxo de caixa e
adicionar a dívida líquida da companhia. Ou seja, o quanto realmente está se pagando
pela empresa
Relação D/(D+E) – representa a participação de capital de terceiros na estrutura de
capital da empresa.

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Índices Principais para Avaliar um Ativo
1 – (D/(D+E) ) - representa a participação de capital próprio na estrutura de capital da
empresa.
Necessidade de Capital de Giro – o capital de giro é a diferença entre os Ativos e Passivos
Circulantes.
O volume das principais contas patrimoniais de curto prazo (estoques, contas
a receber e fornecedores) e o nível de investimento correspondentes nestas é
basicamente determinado em função dos prazos médios dessas contas.

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Método de Avaliação por Fluxo de Caixa
Descontado da Firma (FCFF)
Fluxo de caixa livre da empresa, ou Free Cash Flow to Firm, ou simplesmente FCFF é o
fluxo de caixa gerado pelas operações da companhia após os impostos e os investimentos
necessários para assegurar a manutenção da sua operação e/ou destinados ao
crescimento do negócio.
Em resumo, é o valor do fluxo de caixa disponível para remunerar os credores e
Acionistas, correspondendo ao Fluxo de Caixa da Firma (FCFF):

EBIT (1- t)
(+) Depreciação
(-) Desembolsos de Capital
(-) Necessidades de Capital de Giro
= Fluxo de Caixa da Empresa (FCFF)

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Método de Avaliação por Fluxo de Caixa
Descontado da Firma (FCFF)
Onde:
EBIT*(1-t) - Calculado a partir da Demonstração de Resultado de Exercício (DRE), onde “t”
corresponde à definição da alíquota efetiva. Uma boa alternativa (e mais precisa) é
checar no demonstrativo de resultados qual foi a alíquota efetiva (IR Pago/Lucro Antes do
IR) nos últimos anos;
Depreciação - projetado levando-se em consideração o histórico de depreciação da
empresa;
Investimentos - normalmente projetado a partir de informação obtida diretamente com a
empresa;
Necessidades no Capital de Giro - calculado pela diferença entre: Contas a Receber +
Estoque – Contas a Pagar;

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Método de Avaliação por Fluxo de Caixa
Descontado da Firma (FCFF)
FCFF
EBIT Ajustado
YoY
Alíquota de Imposto
NOPAT
YoY
Depreciação e Amortização
Desembolsos de Capital (investimentos)
Variação no Capital de Giro
Fluxo de Caixa Livre da Firma (FCFF)

2011
905
0%
905
97
-196
1,00

Taxa de Desconto do Fluxo de Caixa (WACC)
Fluxo de Caixa Descontado - Valor Presente
Somatório do Fluxo de Caixa Descontado
Taxa de Crescimento na Perpetuidade
Valor Presente da Perpetuidade
% do Valor da Firma na Perpetuidade
Disponibilidades
Dívida Bruta
Passivos fora do Balanço
Valor da Empresa

2012
1.043
15,3%
0%
1.043
15,3%
106
-195
-195
760
1,12
1

2013
1.186
13,7%
0%
1.186
13,7%
117
-191
-214
897
1,25
2

2014
1.336
12,7%
0%
1.336
12,7%
129
-185
-236
1.045
1,39
3

2015
1.476
10,5%
0%
1.476
10,5%
142
-175
-259
1.184
1,55
4

2016
1.608
8,9%
0%
1.608
8,9%
152
-158
-214
1.388
1,73
5

Perpertuidade
1.696
5,5%
30%
1.187
-26,2%
161
-177
-169
1.003
1,73

11,6%
680

720

751

762

801

578

3.715
5,5%
9.440
71,8%
1.845
4.737

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10.263

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Método de Avaliação (FCFF)
Passo a Passo no desconto FCFF: Após encontrar o Fluxo de Caixa da Firma, temos que
trazer estes fluxos a valor presente.
1 - WACC – Custo médio ponderado de capital – é a taxa que será utilizada para
descontar os fluxos;
2 - Perpetuidade – repete-se o último ano projetado para encontrarmos o valor da
perpetuidade. Aplicamos uma taxa de crescimento
no fluxo da perpetuidade e trazemos a valor presente pela diferença da WACC pela taxa
de crescimento.
3 - Dívida Líquida no ano base – é o valor da dívida total da empresa menos o caixa da
empresa no ano base;
4 - Valor da Empresa – é o somatório dos fluxos de caixa dos anos projetados, mais o
valor presente da perpetuidade, menos a dívida líquida da empresa.

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Qual a Importância para o Gestor?
Utilizando como base estas duas metodologias o gestor possui as seguintes ferramentas
para tomar suas decisões de Investimento:
• Rapidez na análise do ativo e investimento e na comparação se ele está “caro” ou
“barato” em relação aos seus peers – auxilio no timing da decisão da alocação dos
recursos;

•

Possibilidade de comparação com os múltiplos de ativos do mesmo setor em outros
países – avaliação de qual o “desconto” ou “apreciação” do ativo ou setor em relação
aos outros países;

•

Determinação de um valor intrínseco “justo” para o ativo de acordo com as premissas
adotadas – no momento da compra busca de um potencial de valor para
apresentação de resultado para o Share Holders, tendo a fundamentação que a
empresa possui um valor específico.

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Qual a Importância dos Key Performance
Indicators para Tomadas de Decisão
Os Key Performance Indicators (KPI's), ou Indicadores Chave de Desempenho, são
indicadores de gestão financeiros e não financeiros. São utilizados na análise aos Fatores
Chave de Sucesso da empresa, com o objetivo de avaliar o nível de desempenho
alcançado por um determinado processo/atividade.
Os KPI’s medem o sucesso dos processos nas empresas. Estes devem de alguma forma
determinar resultados e apoiar diagnósticos, desta forma, a sua combinação pode
resultar na definição de um objetivo estratégico orientando para o sucesso.

A seleção dos Key performance Indicators a utilizar deve ser orientada por aqueles que
combinam a visão e os objetivos estratégicos da empresa. O método mais utilizado para
fazer esta seleção é através da Balanced Scorecard.

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  • 5. 2. Títulos Privados CDB - Certificado de Depósito Bancário  Características:É um título privado.  O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento e bancos múltiplos, com pelo menos uma destas carteiras descritas.  CDB pode ser negociado ou resgatado antes do prazo final. No caso de resgate antes do prazo final, devem ser respeitados os prazos mínimos indicados acima. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
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  • 9. CPR – Cédula de Produtor Rural CPR Produtor Rural Vendedor Insumos insumos CPR R$ CPR + swap CDI Investidor R$ Banco CPR : Não existe o risco do preço do produto (CDI) MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
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  • 12. Debêntures Objetivo: Captação de recursos de médio e longo prazos para sociedades anônimas (S.A.) não financeiras de capital aberto. Obs: As sociedades de arrendamento mercantil e as companhias hipotecárias estão também autorizadas a emitir debêntures. Uma oferta pública de debêntures é semelhante ao processo de lançamento de ações, requerendo registro na CVM conforme determina sua Instrução n° 13 que dispõe sobre o aumento de capital. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 13. Poupança:  Uma das mais conservadoras.  permite ao investidor aplicar pequenas somas com rendimentos a cada 30 dias.  Todas as aplicações estão garantidas até o limite de R$ 60 mil por CPF, assegurando a retirada dos  A remuneração é composta pela TR (Taxa Referencial) + 0,5% ao mês.  desempenho relacionado ao comportamento da taxa de juros. As oscilações tendem a ser mais tênues do que as apresentadas pelos fundos de renda fixa, por exemplo, por ser a TR uma taxa média.  recursos destinados ao financiamento da construção civil e da compra de imóveis. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 14. Fundo Garantidor de Crédito Resolução 3.204 de 24.10.02  FGC: entidade sem fins lucrativos que visa proteger aplicadores e depositantes (insolvência dos bancos).  Associados: bancos de desenvolvimento, múltiplo, comercial e de investimentos; CEF, crédito imobiliário, financeira, associações de poupança e cias hipotecárias.  Garantia: depósitos à vista e a prazo; poupança; letras de câmbio, hipotecárias, imobiliárias e de crédito imobiliário.  Valor Máximo: R$ 60 mil por CNPJ ou CPF.  Se o cliente tiver mais do que este montante nestas aplicações, somente vai poder receber o que tem direito após a liquidação do banco e entra na fila com os demais credores, e pode não reaver todo o seu dinheiro.  Lembre-se que os fundos de investimento não são garantidos por este seguro, porque são um condomínio de quotistas. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 15. Agências de Rating São empresas privadas que têm por finalidade avaliar qual é o risco de investimento em determinado ativo. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 16. Agências de Rating Fitch Rating www.fitchratings.com Moody's Investors Service www.moodys.com Standard & Poor's www.standardandpoors.com AAA AA+, AA, AAA+, A, ABBB+, BBB, BBBBB+, BB, BBB+, B, BCCC+, CCC, CCCCC C DDD DD D Aaa Aa1, Aa2, Aa3 A1, A2, A3 Baa1, Baa2, Baa3 Ba1, Ba2, Ba3 B1, B2, B3 Caa1, Caa2, Caa3 Ca C ---- AAA AA+, AA, AAA+, A, ABBB+, BBB, BBBBB+, BB, BBB+, B, BCCC+, CCC, CCCCC C D MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 17. Mercado de Ações Ações Uma ação representa a menor parcela do capital social de uma sociedade por ações. - Ordinárias - Preferenciais Mercado Primário Qdo as ações são emitidas diretamente ou através de ofertas públicas. O objetivo é capitalização, fusão ou aquisição. Mercado Secundário Mercado em que as ações já emitidas são comercializadas através de bolsas de valores MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 18. De que tamanho é essa parte?  É proporcional ao número de ações que a companhia emitiu. Por exemplo, se ela emitiu cem ações é dono de um centésimo da companhia. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 19. Como Participar? Mercado Primário e Secundário Expansão Ações Sócios Iniciais Quotas Novos Sócios Empresa Recursos MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 20. Estudo para Abertura de Capital IPO MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 21. Razões para Abertura Captação de recursos para Investimentos Imagem Institucional Novos Relacionamentos c/ Funcionários Reestruturação de passivos ABERTURA DE CAPITAL Venda de participação (Mercado Secundário) MBA em Finanças e Controladoria Arranjos Societários Liquidez Patrimonial Mercados Financeiros e de Capitais
  • 22. Abertura de Capital • Companhia aberta é aquela que pode ter os seus valores mobiliários, tais como ações, debentures e notas promissórias negociadas de forma públicas. • Distribuição Primária: A empresa emite e vende novas ações ao mercado. No caso o vendedor é a própria companhia e, assim os recursos obtidos na distribuíção são canalizados para ela. • Distribuição Secundária: Quem vende as ações é o empreendedor e ou alguns dos seus atuais sócios. Portanto são ações existentes que estão sendo vendidas. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 23. Razões para Abertura Vantagens Redução de risco e de custo de capital - os recursos do sócios investidores, da mesma forma que o dinheiro que o empresário colocou no empreendimento, não tem prazo para amortização e resgate. Também, diferente do empréstimo, não exigem rendimento definido: o retorno dos investidores depende do desempenho da empresa. Liquidez patrimonial para os investidores – A possibilidade dos sócios transformarem suas ações em dinheiro no mercado MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 24. Razões para Abertura Análise da Conveniência: Benefícios X Custos da abertura de Capital Necessário saber também se o perfil (cultura, tamanho, bussines e etc..) da empresa é adequado (isto pode ser conduzidos por profissionais da empresa ou por consultoria externa). É preciso avaliar se a entrada de novos acionistas tornará a empresa maior e mais rentável e se a riqueza dos empreendedores aumentará, mesmo tornando-se proprietários de um pedaço menor MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 25. Processo de Abertura de Capital MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 26. Razões para Abertura Análise da Conveniência: Benefícios X Custos da abertura de Capital Necessário saber também se o perfil (cultura, tamanho, bussines e etc..) da empresa é adequado (isto pode ser conduzidos por profissionais da empresa ou por consultoria externa). É preciso avaliar se a entrada de novos acionistas tornará a empresa maior e mais rentável e se a riqueza dos empreendedores aumentará, mesmo tornando-se proprietários de um pedaço menor MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 27. Custos de Abertura Custos legais e institucionais - referentes a pagamentos de taxas, anuidades, serviços e outras exigências legais; • Custos de publicação e marketing - referentes à divulgação da operação de abertura junto aos futuros e aos atuais acionistas, custo este que inclui também a confecção do prospecto; • Custos de intermediação financeira - referentes a gastos com os serviços prestados pelos intermediários financeiros, com garantias e distribuição; • Custos internos da empresa - referentes à estruturação interna de pessoal para montagem e acompanhamento do processo de abertura. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 28. Custos de Abertura MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 29. Governança Corporativa MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 30. Bibliografia Bibliografia Finanças Corporativas – Teoria e Prática Empresarial no Brasil – Alexandre Galvão/Haroldo Vale Mota Avaliação de Investimentos – Ferramentas e Técnicas para a Determinação do Valor de Qualquer Ativo – Aswath Damodaran Avaliação de Empresas “Valuation” – Calculando e Gerenciando o Valor das Empresas – Tom Copeland, Tim Koller e Jack Murrin A Estratégia e o Cenário dos Negócios – Panjak Ghemawat Fontes de Consulta na Internet Damodaran: http://pages.stern.nyu.edu/~adamodar Copeland: http://www.onthefrontier.com/eng/bio_tcopeland.html CFA Institute: http://www.cfainstitute.org Ibbotson: http://www.ibbotson.com Investopedia: http://www.investopedia.com The Library of Economics and Liberty: http://www.econlib.org US Department of Labor: http://www.bls.gov National Bureau of Economic Research: http://www.nber.org MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 31. Introdução aos Conceitos de Finanças Corporativas MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 32. O Processo de Transformação das Finanças • A grande transformação no contexto das finanças começou na década de 50, com o nascimento das Finanças Modernas. As Finanças Modernas surgiram com os princípios de portfólio de Markowitz (1952) e conceitos que ainda hoje são utilizados para a diversificação de investimentos, apresentando teorias matemáticas que não se deve aplicar todos os seus recursos em um único Ativo. • Todo o processo evolutivo, com relação a lógica do mercado e precificação de ativos, continuou ainda com Modigliani e Miller (1958), que questionaram todo os parâmetros existentes sobre estrutura de capital. Na década de 60, foi desenvolvido o modelo predominante até hoje para determinar o custo do capital das empresas, o Capital Asset Pricing Model (CAPM) de Sharpe (1964), Lintner (1965) e Mossin (1966). • Fama (1970) introduziu um dos pilares das Finanças modernas, a teoria dos mercados eficientes. Nos anos 70, tem-se a Teoria de Precificação de Opções de Black (1973), Scholes (1973) e Merton (1973), utilizada ainda hoje para avaliação de opções, bem como o nascimento da Teoria Comportamental de Finanças - a Behavioral Finance. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 33. Introdução as Finanças Corporativas • As Funções da Área Financeira – Elaborar o planejamento financeiro buscando o equilíbrio entre necessidade de financiamento e investimento – Gestão do Ativo – Buscar estratégias para obtenção do equilíbrio entre o risco e retorno dos investimentos – Gestão do Passivo – elaborar estratégias e controles para determinar a melhor relação de estrutura de capital para a empresa; – Gestão do Dividendos – Auxiliar aos gestores qual a estrutura ideal de pagamento de dividendos dando os subsídios necessários para a prática da política de conciliação entre stake holder e o share holder MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 34. Introdução as Finanças Corporativas Aplicar Recursos Captar Recursos Risco – Custo Remuneração dos Empréstimos Retorno do Capital Empregado Geração de Valor MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 35. Introdução as Finanças Corporativas • Decisão de Investimento Toda decisão de investimento tem que ser baseada no custo de capital proprio da empresa e se esse investimento representará aumento de valor para o negócio da empresa, mesmo que não seja em seu core business. Vários instrumentos são utilizados para mensurar se o investimento foi bem sucedido ou não entre eles podemos destacar: • ROE • ROCE • EVA (Economic Value Added) • TIR (no caso de novos projetos) • VPL (no caso de novos projetos) O modelo mais utilizado atualmente para mensurar o custo de capital próprio da empresa é o CAPM (Capital Asset Pricing Model). MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 36. Introdução as Finanças Corporativas • Decisão de Financiamento Atualmente os gestores utilizam amplamente a teoria desenvolvida por Modigliani Miller a respeito da utilização de parâmetros para a decisão de alavancagem de uma empresa. A metodologia de ponderação para a estrutura ótima de alavancagem financeira é representada pelo cálculo do WACC (Weighted Average Cost of Capital ). O gestor calcula pelo método do fluxo de caixa descontado calcula o valor de um Investimento através do desconto de fluxos de caixa futuros que esse projeto. O WACC é determinado pela média ponderada dos custos de capital próprio e de dívida da empresa. Tais custos recebem um peso relativo à proporção de capital próprio e dívida na estrutura de capital da empresa. A estrutura de capital desejada pela empresa e está diretamente relacionado ao risco associado aos futuros fluxos de caixa. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 37. Introdução as Finanças Corporativas • Onde WACC WACC  D E  Rd  Re DE DE Rd: Custo da Dívida; Re: Retorno do Equity; D: total da dívida.; E: total do Equity; MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 38. Introdução as Finanças Corporativas • A Política de Dividendos A política de dividendos é essencial na decisão de investimentos de longo prazo e nas políticas expansionistas de uma empresa. Alguns teóricos defendem que a política de dividendos pouco ou em nada afeta o valor de uma empresa (M&M). Essa teoria vem sendo amplamente combatida por teóricos mais modernos tais como Brealey & Myers (1992) e Damodaran (1999) que defendem que a política de dividendos de uma empresa está intrinsecamente correlacionada ao seu valor e a sua capacidade de expansão e longevidade de forma competitiva. A grande questão que se coloca é: qual o ponto de equilíbrio entre pagamento de dividendos e a política de reinvestimento na empresa? A conclusão não é consensual mas os principais executivos da atualidade defendem que o crescimento e o ganho de capital são vitais para o crescimento e continuidade do negócio. Steve Jobs (2011) e Mark Zuckerberg defendem essa teoria. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 39. Introdução as Finanças Corporativas • Tendências na Área de Finanças O grande desafio de um gestor é o de entender a necessidade de sua empresa para crescer e ser rentável e conjugar com os interesses dos acionistas. As principais perguntas que devem ser feitas para que um prognóstico correto seja feito são: 1 – De que forma as principais decisões financeiras serão tomadas; 2 – Quais são os fatores determinantes de risco e retorno de cada projeto e como estabelecer projetos com VPLs positivos; 3 – Como desenvolver uma teoria de risco e rentabilidade alternativa a teoria do CAPM de forma a trazer a teoria para parâmetros mais reais; 4 – As exceções contidas nas teorias dos mercados eficientes são relevantes para a empresa? 5 – Qual a relevância que a estrutura de capital apresenta para o valor da empresa? 6 – Quanto custa “estar líquido” 7 – Qual a relevância da distribuição de dividendos para o valor de uma empresa? MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 40. CUSTO DE CAPITAL E RETORNO MINIMO PARA INVESTIMENTOS MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 41. CUSTOS DE CAPITAL Os acionistas ou investidores ao investir ou aplicar recursos em um determinado projeto ou investimento, exigem uma rentabilidade mínima a título de remuneração do seus recursos ou capital. Uma empresa, um projeto ou mesmo um investimento financeiro pode contar com dois tipos de recursos em relação a sua titularidade. Chama-se de recursos próprios ou Capital Próprio os recursos de propriedade da empresa (Patrimônio Líquido da mesma), ou do investidor/acionista, e de Capital de Terceiros , recursos captados no mercado financeiro sob a forma de investimento em títulos emitidos pela empresa (debentures, ações) ou obtidos sob a forma de empréstimos. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 42. CUSTOS DE CAPITAL Os recursos utilizados ou o capital total utilizado pela empresa é representado pela soma do seu patrimônio líquido e sua obrigações (dívidas e financiamentos) para com terceiros. A determinação do custo de capital para a empresa é muito importante para balizar as tomadas de decisão que envolvem investimentos de seus recursos de todas as formas. O custo de capital da empresa ou do investidor deve ser a taxa mínima aceitável pelos mesmos para que disponibilizem recursos para projetos ou investimentos. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 43. ESTRUTURA DE CAPITAL A estrutura de capital é como a empresa se financia para sua operação e investimento, contemplando uma participação de capital próprio e de terceiros como definimos anteriormente. A estrutura de capital é então como se divide o capital próprio e de terceiros. Por exemplo: uma empresa que tem um PL de R$1,4 Bi e dividas de R$ 600 M, possuí então uma estrutura de capital de 70% (1,4/2) de capital próprio e de 30% (0,6/2) de terceiros. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 44. CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL O CMPC ou custo médio ponderado de capital é obtido ponderando cada custo de cada fonte de capital por sua participação no total da empresa, aí incluindo capital próprio e de terceiros. Ex: Uma empresa possuí um PL de R$ 2Bi e uma dívida de R$ 1Bi, sabendo-se que a taxa de retorno exigida pelos acionistas é de 15% e que o custo da dívida é de 9%, calcule o CMPC da mesma. CMPC = 2/3*15%+1/3*9% CMPC = 13% O CMPC também é amplamente conhecido como WACC, weight avarage cost of capital MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 45. CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL Para Damodaran (1997, p. 77), o Custo Médio Ponderado de Capital – WACC pode ser intuitivamente definido como “a média ponderada dos custos dos diversos componentes de financiamento, incluindo dívida, patrimônio líquido e títulos híbridos, utilizados por uma empresa para financiar suas necessidades financeiras”. Brealey e Myers (1984) afirmam que a idéia que está por trás da fórmula do WACC é simples e intuitiva. Para esses autores, se um novo projeto é lucrativo o suficiente para pagar os juros sobre a dívida contraída para financiá-lo e, também, para gerar uma taxa de retorno superior à esperada sobre o patrimônio investido, deve-se considerá-lo como um bom projeto. Essa taxa de retorno superior ao esperado nada mais é do que uma extrapolação da taxa de retorno exigida pelos investidores da companhia (acionistas). MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 46. CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL • Conforme o exposto, o WACC é definido como a média ponderada dos custos dos diversos componentes de financiamento utilizados por uma empresa: • • • • • • • WACC = Ke[E / (E + D )] + Kd[D / (E + D )] Onde: Ke = custo do patrimônio líquido; Kd = custo das dívidas E / (E + D ) = proporção, em valor de mercado, do patrimônio líquido em relação ao valor do mix de financiamento; D / (E + D ) = proporção, em valor de mercado, da dívida em relação ao valor do mix de financiamento; Kd = Ki*(1-IR) MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 47. CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO O custo de capital próprio é o retorno mínimo exigido pelo investidor para que ele corra o risco daquele projeto ou investimento com seus recursos próprios. Segundo Damodaran (1997, p. 59) “o custo do patrimônio líquido é a taxa de retorno que os investidores exigem para realizar um investimento patrimonial em uma empresa”. Atualmente existem 2 métodos aceitos para o cálculo do custo do patrimônio líquido, o CAPM (capital asset price model) e o modelo de crescimento de dividendos. Estudaremos o CAPM que é amplamente utilizado pelo mercado e pela literatura de finanças corporativa MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 48. CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO • O Modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model), é utilizado para determinar a taxa de retorno teórica de um determinado ativo em relação a uma carteira de mercado perfeitamente diversificada. O modelo leva em consideração a sensibilidade do ativo ao risco não-diversificável (também conhecido como risco sistêmico ou risco de mercado), representado pela variável conhecida como coeficiente beta (β), assim como o retorno esperado do mercado e o retorno esperado de um ativo teoricamente livre de riscos. • O modelo foi criado por Jack Treynor, Willian Forsyth Sharpe, John Lintner e Jan Mossin, independentemente, baseado no trabalho de Harry Markowitz sobre diversificação e teoria moderna de portfólio. Sharpe foi o vencedor do Prêmio Nobel de Economia do ano de 1990, juntamente com Markowitz e Merton Miller, por sua contribuição ao campo de finanças. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 49. CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO Ks = RF + (RM-RF) . B • Onde: • Ks = Custo de capital do ativo • RF = Retorno do ativo sem risco (risk free) • RM = Retorno do mercado • B = beta do ativo Para o mercado acionário americana usa-se como agio de risco de mercado sobre os títulos soberanos algo em torno de 7%. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 50. CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO • Para fins de cálculo do Custo de Capital Próprio (CCP), utilizamos o CAPM -Capital Assets Price Model, muito utilizado por profissionais de finanças no mundo todo. • Sua fórmula é: CAPM = RLR + β x (RM – RLR) - inflação/EUA + risco/BR Podemos utilizar também a fórmula original em que entraremos com os parâmetros relativos ao Ibovespa, ou seja ao mercado acionário brasileiro. Podemos simplesmente definirmos a taxa mínima de remuneração do capital próprio entrando com a mesma na fórmula inicial do WACC, obtendo então o custo de capital da empresa ou do empreendimento. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 51. Valuation de Empresas e Projetos MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 52. Modelos Mais Utilizados pelo Mercado Brasileiro para Avaliar um Ativo No Brasil, a análise de ativos tem características bastante específicas e singulares, se comparado à análise em mercados mais desenvolvidos, que são a origem e a base das metodologias. • Características do Mercado Acionário Brasileiro: • Séries históricas curtas • Forte influência de mercados externos • Média liquidez • Ainda poucos players em cada setor • Percepção de risco do país é vinculada diretamente ao aspecto político brasileiro dificuldade da “correta” mensuração do valor do risco a ser incluído na avaliação. • Risco dos Elevados Gastos Públicos MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 53. FCD – Fluxo de Caixa Descontado Calcula o valor intrínseco de um ativo a partir do estudo de suas características particulares. Utiliza as demonstrações financeiras divulgadas publicamente pela empresa ou as informações disponíveis em cada projeto assim como as informações setoriais e macro econômicas para fundamentar a recomendação de investimento ou não em um certo ativo ou projeto. Possui como principal instrumento o FCD (Fluxo de Caixa Descontado) que desconta o fluxo de caixa de empresa conseguindo assim “capturar” o valor do investimento no tempo Assim, ao realizar-se a avaliação pelo método do FCD, determina-se teoricamente um “valor justo” ou “valor alvo” para o ativo. A principal ferramenta de decisão de investimento para o gestor é a Taxa Interna de Retorno e o Valor Presente Líquido (VPL) MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 54. Análise Fundamentalista por Múltiplos (ou Mercadológica) Usa como principal instrumento a análise dos múltiplos das empresas onde este tipo de análise reflete os humores e percepções do mercado, uma vez que possui como Parâmetro a cotação dos ativo no mercado em relação às perspectivas de resultados (lucro, geração de caixa, etc.) das empresas estudadas. É utilizado também como balizador entre os preços locais e internacionais. A precificação (valor justo) é realizada com aplicação da média dos peers de mercado (simples ou ponderada de acordo com as distorções específicas de cada setor) sobre os índices escolhidos para empresa. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 55. Principais passos para se realizar uma avaliação por Múltiplos Escolha dos Índices corretos de Mercado e que tenham correlação com a atividade da empresa; Escolha de empresas (peers) que tenham a maior correlação setorial ou de atividade com a empresa; Retirada da amostragem, empresas que tenham um desvio muito grande a média setorial – uma boa alternativa seria a utilização da mediana, mas em muitos casos as distorções ocorrem não só nas “extremidades” da amostra; Entendimento se os índices médios do setor estão muito “descolados” da realidade dos outros setores, e se o estão quais os motivos que levaram a isso – se o setor está “caro” ou “barato” em relação aos demais tem que haver uma razão; MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 56. Modelo de Fluxos Constantes de Gordon O modelo de crescimento de Gordon é um método de avaliação que serve apenas para Empresas consideradas estáveis no mercado e que estejam com os dividendos crescendo a uma taxa que se possa contar a longo prazo. Quanto mais longe deste cenário ideal estivermos, mais difícil se tornará a avaliação por este modelo e por modelos de fluxo de caixa descontado. O modelo de crescimento de Gordon relaciona o valor de uma ação com seus dividendos esperados no próximo período de tempo, com a taxa exigida de retorno da ação e com a taxa de crescimento esperada dos dividendos. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 57. Como Estabelecer as Premissas para Análise Análise Top Down – Pontos Principais • Perspectivas de crescimento do País ou localidade onde a empresa está instalada; • Perspectivas de crescimento do setor em que a empresa se encontra – determinação dos limites de expansão do mercado; • Competidores existentes e a capacidade da empresa de competir; • Capacidade de Diferenciação entre as empresas do seu setor. Análise Botton Up - Pontos Principais • Governança Corporativa; • Qual o Capex estimado para o Futuro? Ele será suficiente para atender a demanda de crescimento? Determinação dos limites de expansão das plantas existentes; • Qual a estrutura de capital que a empresa espera manter? Qual a relação D/(D+E) que a empresa espera alcançar ou considera como alvo? • Capacidade de Inovação ou manutenção de sua capacidade competitiva; • Acompanhamento dos principais índices financeiros. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 58. Qual a Melhor Metodologia? Considerando que o mercado brasileiro está muito distante de um mercado perfeito e Que todos os tipos de análise apresentam deficiências, é bastante arriscado se ater a um só tipo de análise. Conseqüentemente, o ideal seria utilizar um modelo que englobasse os principais 3 tipos de métodos. Tendo em vista a necessidade rapidez na tomada de decisões, é utópico afirmar que poderíamos usar todos os métodos de avaliação para tomarmos uma decisão de investimento. Desta forma, analisando as características do mercado brasileiro, a maioria dos Gestores de Empresas utilizam duas metodologias principais: Fundamentalista e Mercadológica (Análise de Múltiplos) MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 59. Índices Principais para Avaliar um Ativo O EBITDA é uma representação da geração operacional de caixa da companhia. O quanto a empresa gera de recursos apenas em sua atividade, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. É um importante indicador para avaliar a qualidade operacional empresa. EV (Enterprise Value) – é o valor da empresa após realizar o desconto do fluxo de caixa e adicionar a dívida líquida da companhia. Ou seja, o quanto realmente está se pagando pela empresa Relação D/(D+E) – representa a participação de capital de terceiros na estrutura de capital da empresa. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 60. Índices Principais para Avaliar um Ativo 1 – (D/(D+E) ) - representa a participação de capital próprio na estrutura de capital da empresa. Necessidade de Capital de Giro – o capital de giro é a diferença entre os Ativos e Passivos Circulantes. O volume das principais contas patrimoniais de curto prazo (estoques, contas a receber e fornecedores) e o nível de investimento correspondentes nestas é basicamente determinado em função dos prazos médios dessas contas. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 61. Método de Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado da Firma (FCFF) Fluxo de caixa livre da empresa, ou Free Cash Flow to Firm, ou simplesmente FCFF é o fluxo de caixa gerado pelas operações da companhia após os impostos e os investimentos necessários para assegurar a manutenção da sua operação e/ou destinados ao crescimento do negócio. Em resumo, é o valor do fluxo de caixa disponível para remunerar os credores e Acionistas, correspondendo ao Fluxo de Caixa da Firma (FCFF): EBIT (1- t) (+) Depreciação (-) Desembolsos de Capital (-) Necessidades de Capital de Giro = Fluxo de Caixa da Empresa (FCFF) MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 62. Método de Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado da Firma (FCFF) Onde: EBIT*(1-t) - Calculado a partir da Demonstração de Resultado de Exercício (DRE), onde “t” corresponde à definição da alíquota efetiva. Uma boa alternativa (e mais precisa) é checar no demonstrativo de resultados qual foi a alíquota efetiva (IR Pago/Lucro Antes do IR) nos últimos anos; Depreciação - projetado levando-se em consideração o histórico de depreciação da empresa; Investimentos - normalmente projetado a partir de informação obtida diretamente com a empresa; Necessidades no Capital de Giro - calculado pela diferença entre: Contas a Receber + Estoque – Contas a Pagar; MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 63. Método de Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado da Firma (FCFF) FCFF EBIT Ajustado YoY Alíquota de Imposto NOPAT YoY Depreciação e Amortização Desembolsos de Capital (investimentos) Variação no Capital de Giro Fluxo de Caixa Livre da Firma (FCFF) 2011 905 0% 905 97 -196 1,00 Taxa de Desconto do Fluxo de Caixa (WACC) Fluxo de Caixa Descontado - Valor Presente Somatório do Fluxo de Caixa Descontado Taxa de Crescimento na Perpetuidade Valor Presente da Perpetuidade % do Valor da Firma na Perpetuidade Disponibilidades Dívida Bruta Passivos fora do Balanço Valor da Empresa 2012 1.043 15,3% 0% 1.043 15,3% 106 -195 -195 760 1,12 1 2013 1.186 13,7% 0% 1.186 13,7% 117 -191 -214 897 1,25 2 2014 1.336 12,7% 0% 1.336 12,7% 129 -185 -236 1.045 1,39 3 2015 1.476 10,5% 0% 1.476 10,5% 142 -175 -259 1.184 1,55 4 2016 1.608 8,9% 0% 1.608 8,9% 152 -158 -214 1.388 1,73 5 Perpertuidade 1.696 5,5% 30% 1.187 -26,2% 161 -177 -169 1.003 1,73 11,6% 680 720 751 762 801 578 3.715 5,5% 9.440 71,8% 1.845 4.737 MBA em Finanças e Controladoria 10.263 Mercados Financeiros e de Capitais
  • 64. Método de Avaliação (FCFF) Passo a Passo no desconto FCFF: Após encontrar o Fluxo de Caixa da Firma, temos que trazer estes fluxos a valor presente. 1 - WACC – Custo médio ponderado de capital – é a taxa que será utilizada para descontar os fluxos; 2 - Perpetuidade – repete-se o último ano projetado para encontrarmos o valor da perpetuidade. Aplicamos uma taxa de crescimento no fluxo da perpetuidade e trazemos a valor presente pela diferença da WACC pela taxa de crescimento. 3 - Dívida Líquida no ano base – é o valor da dívida total da empresa menos o caixa da empresa no ano base; 4 - Valor da Empresa – é o somatório dos fluxos de caixa dos anos projetados, mais o valor presente da perpetuidade, menos a dívida líquida da empresa. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 65. Qual a Importância para o Gestor? Utilizando como base estas duas metodologias o gestor possui as seguintes ferramentas para tomar suas decisões de Investimento: • Rapidez na análise do ativo e investimento e na comparação se ele está “caro” ou “barato” em relação aos seus peers – auxilio no timing da decisão da alocação dos recursos; • Possibilidade de comparação com os múltiplos de ativos do mesmo setor em outros países – avaliação de qual o “desconto” ou “apreciação” do ativo ou setor em relação aos outros países; • Determinação de um valor intrínseco “justo” para o ativo de acordo com as premissas adotadas – no momento da compra busca de um potencial de valor para apresentação de resultado para o Share Holders, tendo a fundamentação que a empresa possui um valor específico. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais
  • 66. Qual a Importância dos Key Performance Indicators para Tomadas de Decisão Os Key Performance Indicators (KPI's), ou Indicadores Chave de Desempenho, são indicadores de gestão financeiros e não financeiros. São utilizados na análise aos Fatores Chave de Sucesso da empresa, com o objetivo de avaliar o nível de desempenho alcançado por um determinado processo/atividade. Os KPI’s medem o sucesso dos processos nas empresas. Estes devem de alguma forma determinar resultados e apoiar diagnósticos, desta forma, a sua combinação pode resultar na definição de um objetivo estratégico orientando para o sucesso. A seleção dos Key performance Indicators a utilizar deve ser orientada por aqueles que combinam a visão e os objetivos estratégicos da empresa. O método mais utilizado para fazer esta seleção é através da Balanced Scorecard. MBA em Finanças e Controladoria Mercados Financeiros e de Capitais