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Educação e Cibercultura

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Primeiras Palavras
Olá colega !!!
Neste espaço daremos continuidades aos nossos estudos
sobre novas tecnologias e educação. Fique atento(a) ao
cronograma de estudos, aos conteúdos postados para sua
aprendizagem.
A partir dos textos, vídeos e slides, faça suas próprias
anotações daqueles conceitos que você considerar mais
relevantes do conteúdo estudado.
Lembre que tens o blog como canal de comunicação. Caso
tenhas alguma dúvida ou queiras dar sua contribuição, estamos
aqui para lhe ajudar. Envie-me uma mensagem (whatsap,
twitter, hangouts, facebook) com seus questionamentos e
entraremos em contato com você.
O Que Vou Aprender ?
Fique Atento aos Sinais
Para esta disciplina preparamos vários ícones que conduzirão
você à novas oportunidades de ampliação de conhecimento.
Fique atento!! Eles aparecerão no texto.
Vídeos
Texto para estudo complementar
Site com informações complementares ao tema
- Vigotsky e seus estudos.
- A teoria de Vigotsky sobre a aprendizagem.
- Conceito de Cibercultura.
- A Cibercultura e a educação.
- A Cibercultura e a teoria histórico-cultural.
- O pensamento de Débora Duran sobre a
Cibercultura.
- A experiência educacional de Sugata Mitra e a
Cibercultura.

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.
Segundo esta teoria o processo de
aprendizagem estaria associado
indelevelmente às relações entre sujeito e
objeto, mediatizadas por um componente
social.
Por esta perspectiva de análise, a cultura e
as relações sociais seriam fatores
preponderantes para a aquisição do
conhecimento e formação do sujeito.
A teoria histórico-cultural tem suas origens nos estudos de
Lev Semenovich Vygotsky (1896-1934). Este pesquisador
desenvolveu estudos que procuraram demonstrar a importância
da mediação social no desenvolvimento das funções psicológicas
superiores.

4

Sob a influência dos resultados das pesquisas de Vygotsky desenvolveu-se
um novo modo de se perceber o ser humano, sua produção cultural e
processos educativos.
A nova abordagem postulou que o homem não pode ser estudado
separado das condições objetivas da história e das questões socioculturais em
que vive.
Esta nova vertente do conhecimento humano foi denominada de
Psicologia Social. As marcas da existência social não estão apenas nas coisas,
mas na mente do ser humano, que elabora conceitos a partir dos signos com os
quais se relaciona.

5

O termo Cibercultura indica um conjunto de valores,
tecnologias, técnicas, procedimentos e pensamentos que se
organizam e interagem concomitantemente ao crescimento do
chamado ciberespaço.
Também denominado de Rede, ciberespaço é o meio de
comunicação que surgiu através da interlocução mundial de
computadores.
Por este conjunto de novas tecnologias, as informações são
compartilhas e o conhecimento se vincula às experiências e
possibilidades culturais onde os próprios usuários nutrem e
mantém essa produção voluptuosa e constante de qualquer lugar
do mundo.

6

A cibercultura é o mais novo desafio para os
teóricos da educação e para aqueles que têm como
objetivo desvendar os processos mentais e sociais
através dos quais o ser humano aprende.
Sob a perspectiva da teoria histórico-cultural, as
novas tecnologias devem ser problematizadas a partir
da ideia de que as mesmas são meios de relação,
canais de comunicação, ponte de socialização.
Sendo assim, elas são meios de aprendizagem,
caminhos através dos quais os seres humanos
aprendem e se desenvolvem como sujeitos.
Cibercultura

7

A partir da perspectiva de que a
cibercultura é um novo modo de ser e de
se relacionar no mundo, as interações que
surge a partir das novas tecnologias
constituem-se em meios riquíssimo para o
estabelecimento e desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem
Segundo o pensamento de Débora Duran,
na atual conjuntura da cibercultura o letramento
digital é mais do que ensinar sobre o que fazer
com as novas tecnologias de informação.
Na verdade é oportunizar situações de
aprendizagem significativas nas quais o aluno é
parte fundamental neste processo.

8

O uso das tecnologias como meio de comunicação e
conhecimento, está alinhado com as necessidades da
educação, na integração das experiências e da autonomia.
As mídias/tecnologias podem servir de suporte ao
processo ensino-aprendizagem. Para que isto ocorra o
educador deve possuir conhecimentos sobre as mesmas e
assumir o papel de mediador dos processos de Aprendizagem.
O uso das novas tecnologias na educação deve ser vista
como ação educativa que se harmoniza com a realidade
contemporânea. Essas mídias alcançam conteúdos com maior
dinamismo e constrói o conhecimento de modo interdisciplinar.
Lévy (1999, p. 28) entende que a cibercultura é
dependente da inteligência coletiva, e esta última favorece a
aprendizagem cooperativa por meio de dispositivos
informatizados que auxiliam a colaboração e a coordenação
descentralizada.
A ação do educador deve acontecer de forma desafiadora
e autônoma, sem medo de inovar, contribuindo para a criação
do pensamento crítico e criativo.
Lévy e Cibercultura
Pierre Lévy

9

Este pensamento crítico e criativo, segundo Sugata Mitra,
pode surgir na medida em que o professor estimule seus alunos a
aprenderem a apender sem a presença constante de um docente.
Em seu projeto chamado “School in the Clood” (Escola na
Nuvem), Mitra buscou identificar se as crianças com defasagens de
estudo conseguiriam interagir com um computador, se elas seriam
capazes de usá-lo mesmo sem saber falar inglês.
Segundo seus estudos, as crianças conseguem usar
dispositivos tecnológicos e aos poucos podem se habilitar para
navegarem por sites na internet com facilidade e ensinarem a
outras crianças.
Sugata Mitra
Furo na Parede

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Grupo 4 – Turbulências
Kerster
Genilson Ferreira
Lionora Francisca
Jebberson Moura
Israel Serique
Ilter Junio Bispo

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REFERÊNCIAS
LEVY, P. Cibercultura. Tradução por Carlos Irineu da Costa, 2ª ed., São Paulo: Editora
34, 2000.
CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques. Scientiae Zudia, 2004.
DURAN, Débora. Educação na cibercultura: os desafios do letramento digital. Postado
em em: https://eventos.fe.ufg.br/up/248/o/D__bora_Duran.pdf. Acessado em 14 de out
de 2016.

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Educação e cibercultura 2

  • 2. Primeiras Palavras Olá colega !!! Neste espaço daremos continuidades aos nossos estudos sobre novas tecnologias e educação. Fique atento(a) ao cronograma de estudos, aos conteúdos postados para sua aprendizagem. A partir dos textos, vídeos e slides, faça suas próprias anotações daqueles conceitos que você considerar mais relevantes do conteúdo estudado. Lembre que tens o blog como canal de comunicação. Caso tenhas alguma dúvida ou queiras dar sua contribuição, estamos aqui para lhe ajudar. Envie-me uma mensagem (whatsap, twitter, hangouts, facebook) com seus questionamentos e entraremos em contato com você. O Que Vou Aprender ? Fique Atento aos Sinais Para esta disciplina preparamos vários ícones que conduzirão você à novas oportunidades de ampliação de conhecimento. Fique atento!! Eles aparecerão no texto. Vídeos Texto para estudo complementar Site com informações complementares ao tema - Vigotsky e seus estudos. - A teoria de Vigotsky sobre a aprendizagem. - Conceito de Cibercultura. - A Cibercultura e a educação. - A Cibercultura e a teoria histórico-cultural. - O pensamento de Débora Duran sobre a Cibercultura. - A experiência educacional de Sugata Mitra e a Cibercultura.
  • 3. . Segundo esta teoria o processo de aprendizagem estaria associado indelevelmente às relações entre sujeito e objeto, mediatizadas por um componente social. Por esta perspectiva de análise, a cultura e as relações sociais seriam fatores preponderantes para a aquisição do conhecimento e formação do sujeito. A teoria histórico-cultural tem suas origens nos estudos de Lev Semenovich Vygotsky (1896-1934). Este pesquisador desenvolveu estudos que procuraram demonstrar a importância da mediação social no desenvolvimento das funções psicológicas superiores.
  • 4. Sob a influência dos resultados das pesquisas de Vygotsky desenvolveu-se um novo modo de se perceber o ser humano, sua produção cultural e processos educativos. A nova abordagem postulou que o homem não pode ser estudado separado das condições objetivas da história e das questões socioculturais em que vive. Esta nova vertente do conhecimento humano foi denominada de Psicologia Social. As marcas da existência social não estão apenas nas coisas, mas na mente do ser humano, que elabora conceitos a partir dos signos com os quais se relaciona.
  • 5. O termo Cibercultura indica um conjunto de valores, tecnologias, técnicas, procedimentos e pensamentos que se organizam e interagem concomitantemente ao crescimento do chamado ciberespaço. Também denominado de Rede, ciberespaço é o meio de comunicação que surgiu através da interlocução mundial de computadores. Por este conjunto de novas tecnologias, as informações são compartilhas e o conhecimento se vincula às experiências e possibilidades culturais onde os próprios usuários nutrem e mantém essa produção voluptuosa e constante de qualquer lugar do mundo.
  • 6. A cibercultura é o mais novo desafio para os teóricos da educação e para aqueles que têm como objetivo desvendar os processos mentais e sociais através dos quais o ser humano aprende. Sob a perspectiva da teoria histórico-cultural, as novas tecnologias devem ser problematizadas a partir da ideia de que as mesmas são meios de relação, canais de comunicação, ponte de socialização. Sendo assim, elas são meios de aprendizagem, caminhos através dos quais os seres humanos aprendem e se desenvolvem como sujeitos. Cibercultura
  • 7. A partir da perspectiva de que a cibercultura é um novo modo de ser e de se relacionar no mundo, as interações que surge a partir das novas tecnologias constituem-se em meios riquíssimo para o estabelecimento e desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem Segundo o pensamento de Débora Duran, na atual conjuntura da cibercultura o letramento digital é mais do que ensinar sobre o que fazer com as novas tecnologias de informação. Na verdade é oportunizar situações de aprendizagem significativas nas quais o aluno é parte fundamental neste processo.
  • 8. O uso das tecnologias como meio de comunicação e conhecimento, está alinhado com as necessidades da educação, na integração das experiências e da autonomia. As mídias/tecnologias podem servir de suporte ao processo ensino-aprendizagem. Para que isto ocorra o educador deve possuir conhecimentos sobre as mesmas e assumir o papel de mediador dos processos de Aprendizagem. O uso das novas tecnologias na educação deve ser vista como ação educativa que se harmoniza com a realidade contemporânea. Essas mídias alcançam conteúdos com maior dinamismo e constrói o conhecimento de modo interdisciplinar. Lévy (1999, p. 28) entende que a cibercultura é dependente da inteligência coletiva, e esta última favorece a aprendizagem cooperativa por meio de dispositivos informatizados que auxiliam a colaboração e a coordenação descentralizada. A ação do educador deve acontecer de forma desafiadora e autônoma, sem medo de inovar, contribuindo para a criação do pensamento crítico e criativo. Lévy e Cibercultura Pierre Lévy
  • 9. Este pensamento crítico e criativo, segundo Sugata Mitra, pode surgir na medida em que o professor estimule seus alunos a aprenderem a apender sem a presença constante de um docente. Em seu projeto chamado “School in the Clood” (Escola na Nuvem), Mitra buscou identificar se as crianças com defasagens de estudo conseguiriam interagir com um computador, se elas seriam capazes de usá-lo mesmo sem saber falar inglês. Segundo seus estudos, as crianças conseguem usar dispositivos tecnológicos e aos poucos podem se habilitar para navegarem por sites na internet com facilidade e ensinarem a outras crianças. Sugata Mitra Furo na Parede
  • 10. Grupo 4 – Turbulências Kerster Genilson Ferreira Lionora Francisca Jebberson Moura Israel Serique Ilter Junio Bispo
  • 11. REFERÊNCIAS LEVY, P. Cibercultura. Tradução por Carlos Irineu da Costa, 2ª ed., São Paulo: Editora 34, 2000. CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques. Scientiae Zudia, 2004. DURAN, Débora. Educação na cibercultura: os desafios do letramento digital. Postado em em: https://eventos.fe.ufg.br/up/248/o/D__bora_Duran.pdf. Acessado em 14 de out de 2016.